O namoro muitas vezes confunde uma relação física com amor
Davi (*) e Helena (*) não queriam “ficar” logo no primeiro encontro. Davi não tem “só uma coisa na cabeça”, e Helena não é “aquele tipo de garota”. Apenas aconteceu... Eles foram a um show juntos, e depois assistiram um filme na casa de Helena. Durante o filme, Helena fez uma brincadeira sobre como Davi tinha ficado tentando dançar no show. Ele começou a tocar de leve nela, meio brincando, como se estivesse fazendo cócegas. Essa briguinha de brincadeira acabou quando eles perceberam que estavam olhando profundamente nos olhos um do outro, e Davi inclinado sobre ela no chão da sala. Eles se beijaram. Parecia uma coisa tirada de um filme. Parecia tão correto...
Pode ter parecido correto, mas a entrada precoce da afeição física no relacionamento criou confusões. Davi e Helena ainda não se conheciam bem, mas de repente se sentiram próximos. Enquanto o relacionamento ia progredindo, eles iam encontrando dificuldade de ser objetivos. Sempre que tentavam avaliar o relacionamento, imediatamente colocavam acima de tudo a intimidade e a paixão de seu relacionamento físico. “É tão óbvio que nos amamos”, pensava Helena. Mas será que se amavam mesmo? Só porque lábios se tocam não significa que os corações estão unidos. E só porque dois corpos se dão um com o outro não significa que é a pessoa certa um para o outro. Uma relação física não é a mesma coisa que amor.
Quando consideramos que a nossa cultura, como um todo, estabelece uma relação de proximidade entre as palavras “amor” e “sexo”, não nos surpreendemos que em muitos namoros os dois confundam atração física e intimidade sexual com o amor verdadeiro. Infelizmente, muitos namoros cristãos refletem essa falsa mentalidade.
Quando estudamos o desenrolar de muitos relacionamentos, podemos ver claramente como namorar, hoje em dia, encoraja essa confusão entre amor e intimidade corporal. Primeiro, como já dissemos, o namoro nem sempre leva a um compromisso para a vida toda. Por essa razão, muitos namoros começam com a atração física; a atitude que está por trás disso é que os valores primordiais se originam no visual ou na performance da pessoa no namoro. Mesmo antes que um beijo tenha sido dado, o aspecto físico, sensual (sensorial) do relacionamento já assume lugar de prioridade.
Em segundo lugar, o relacionamento muitas vezes progride em direção à intimidade. Por não exigir um compromisso, as duas pessoas envolvidas permitem que as paixões do momento tomem lugar central. Os dois não olham um para o outro como possíveis parceiros de vida toda, ou com vistas ao casamento. Na verdade, o foco está nas demandas do presente. E, com essa mentalidade, a parte física do relacionamento facilmente ganha o centro das atenções.
E se um rapaz e uma garota pulam a etapa inicial da amizade em um relacionamento, facilmente o desejo físico se torna o interesse comum que faz os dois estarem juntos. Como resultado disso, eles medem a seriedade do relacionamento pelo nível de envolvimento físico. Duas pessoas que namoram querem sentir que são especiais um para o outro, e eles podem expressar isso concretamente por meio da intimidade física. Eles começam a distinguir seu “relacionamento especial” através de ações como segurar na mão, beijar, e tudo mais que se segue. Por essa razão, a maioria das pessoas acredita que sair com alguém significa ter envolvimento físico.
Focar no físico é claramente problemático. Deus deseja a pureza sexual. E Ele deseja isso para o nosso próprio bem. O envolvimento físico pode distorcer as perspectivas que um tem do outro, e levar a escolhas insensatas. Deus também sabe que carregaremos conosco para o casamento a memória de nossos envolvimentos físicos passados. Ele não quer que convivamos com a culpa e o arrependimento.
O envolvimento físico pode fazer duas pessoas se sentirem próximas. Mas se as pessoas que namoram examinassem realmente qual o foco de seus relacionamentos, a maioria provavelmente descobriria que a única coisa que possuem em comum é o desejo físico (luxúria).
Pode ter parecido correto, mas a entrada precoce da afeição física no relacionamento criou confusões. Davi e Helena ainda não se conheciam bem, mas de repente se sentiram próximos. Enquanto o relacionamento ia progredindo, eles iam encontrando dificuldade de ser objetivos. Sempre que tentavam avaliar o relacionamento, imediatamente colocavam acima de tudo a intimidade e a paixão de seu relacionamento físico. “É tão óbvio que nos amamos”, pensava Helena. Mas será que se amavam mesmo? Só porque lábios se tocam não significa que os corações estão unidos. E só porque dois corpos se dão um com o outro não significa que é a pessoa certa um para o outro. Uma relação física não é a mesma coisa que amor.
Quando consideramos que a nossa cultura, como um todo, estabelece uma relação de proximidade entre as palavras “amor” e “sexo”, não nos surpreendemos que em muitos namoros os dois confundam atração física e intimidade sexual com o amor verdadeiro. Infelizmente, muitos namoros cristãos refletem essa falsa mentalidade.
Quando estudamos o desenrolar de muitos relacionamentos, podemos ver claramente como namorar, hoje em dia, encoraja essa confusão entre amor e intimidade corporal. Primeiro, como já dissemos, o namoro nem sempre leva a um compromisso para a vida toda. Por essa razão, muitos namoros começam com a atração física; a atitude que está por trás disso é que os valores primordiais se originam no visual ou na performance da pessoa no namoro. Mesmo antes que um beijo tenha sido dado, o aspecto físico, sensual (sensorial) do relacionamento já assume lugar de prioridade.
Em segundo lugar, o relacionamento muitas vezes progride em direção à intimidade. Por não exigir um compromisso, as duas pessoas envolvidas permitem que as paixões do momento tomem lugar central. Os dois não olham um para o outro como possíveis parceiros de vida toda, ou com vistas ao casamento. Na verdade, o foco está nas demandas do presente. E, com essa mentalidade, a parte física do relacionamento facilmente ganha o centro das atenções.
E se um rapaz e uma garota pulam a etapa inicial da amizade em um relacionamento, facilmente o desejo físico se torna o interesse comum que faz os dois estarem juntos. Como resultado disso, eles medem a seriedade do relacionamento pelo nível de envolvimento físico. Duas pessoas que namoram querem sentir que são especiais um para o outro, e eles podem expressar isso concretamente por meio da intimidade física. Eles começam a distinguir seu “relacionamento especial” através de ações como segurar na mão, beijar, e tudo mais que se segue. Por essa razão, a maioria das pessoas acredita que sair com alguém significa ter envolvimento físico.
Focar no físico é claramente problemático. Deus deseja a pureza sexual. E Ele deseja isso para o nosso próprio bem. O envolvimento físico pode distorcer as perspectivas que um tem do outro, e levar a escolhas insensatas. Deus também sabe que carregaremos conosco para o casamento a memória de nossos envolvimentos físicos passados. Ele não quer que convivamos com a culpa e o arrependimento.
O envolvimento físico pode fazer duas pessoas se sentirem próximas. Mas se as pessoas que namoram examinassem realmente qual o foco de seus relacionamentos, a maioria provavelmente descobriria que a única coisa que possuem em comum é o desejo físico (luxúria).
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(*) Os nomes próprios originais em inglês foram substituídos por nomes fictícios em português, para maior facilidade de leitura.
Tradução de trecho do artigo "Seven Habits of Highly Defective Dating", de Joshua Harris, disponível no site: Catholic Education Resource Center
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