segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Vídeo: "Uma droga chamada pornografia"

O vício em pornografia é um problema que a cultura ocidental está apenas começando a reconhecer. Esse vídeo é a parte final de um programa que desmistifica todas as falsas concepções de que a pornografia seria inofensiva. O vídeo é baseado em evidências científicas. Entrevistas com sociologistas, psicólogos, cientistas e agentes do Direito detalham os efeitos colaterais negativos do consumo de pornografia. Esse programa pode ajudar pessoas próximas a você a tomar o primeiro passo no sentido de compreender, discutir e lidar com esse problema "secreto" do vício em pornografia.



Link para assistir no You Tube: http://www.youtube.com/watch?v=Ll-Taw-zi9k

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Tentei, mas não era possível

Por D. Tihamer Toth

O acabrunhamento e o desânimo vêm muitas vezes de não saberem os jovens distinguir entre esforço perseverante e simples desejo. Queixam-se facilmente, dizendo: “Quantas vezes tentei livrar-me desse defeito! Quantas vezes experimentei tornar-me melhor! Quantas vezes quis fazer isto ou aquilo!... Mas não era possível!”

Pois bem, esses jovens nem quiseram realmente, nem tentaram seriamente. Apenas pensaram que no futuro seriam melhores porque “queriam” sê-lo; e nada fizeram para atingir esse objetivo. Há uma diferença considerável entre “eu queria” e “eu quero”. O primeiro é um soldado de papelão que não intimidará a ninguém, e menos ainda aos próprios defeitos. O segundo, ao contrário, é uma potência capaz de vencer o mundo, e que saberá esmagar todos os seus defeitos.

Por uma radiosa tarde de maio, um jovem estudava junto à janela aberta. De repente, um besouro entrou no quarto e abateu-se sobre a mesa. O pobre inseto caíra de costas, e o estudante pôs-se a observá-lo. Que ia fazer? O besouro girou, golpeou o ar com as patas, mas sem conseguir reerguer-se. É o “eu queria” – “Se ficar assim, morrerei de fome, ou correrei o risco de ser esmagado”, pensaria, de certo. Mas, depois de muito trabalho, consegue estender as asas sobre as quais estava deitado, e abri-las. Zumbe furiosamente, debate-se com todas as forças... e se põe de lado. – “Não é o momento de descansar. Seu eu o fizesse, estaria perdido”, diz então a si mesmo. E torna a dar-se ao trabalho... torna a cair sobre as patas... retoma o vôo para nova meta no azul do céu. Isso é o “eu quero”... O besouro voou, mas ensinou-te a diferença entre o “eu queria” e o “eu quero” triunfante!

“Tentei, mas não era possível!” – Perdão, meu amigo, preciso lhe dizer francamente a minha opinião: Não é verdade, você não tentou. Apenas disse a si mesmo que seria bom tentar. Você é desses fracos, inconstantes – há tantos no mundo! – que não ousam agarrar as suas paixões pela garganta, com firmeza. Seria, contudo o único meio de se libertar do império que as paixões desordenadas exercem sobre você.

“Tentei” – Mas então por que voltou a tornar a ver o fruto que não queria mais tocar?... Sabia, por experiência própria, que o sabor desse fruto é bem amargo, e, entretanto, queria conhecê-lo de novo... Sim, por que é que você cedia um pouco todos os dias na boa resolução que tinha tomado com tamanho entusiasmo?

Acredita você que Cristóvão Colombo teria jamais descoberto a América, se se tivesse deixado desanimar pelos seus primeiros fracassos? Não teve ele até que solicitar ajuda em diferentes países para cobrir os gastos da sua viagem? Zombaram dele, chamaram-lhe de aventureiro, trataram-no como fanático. Mas ele se apegava apaixonadamente ao seu projeto. Não tinha ele todas as razões de crer que, além dos mares, como nem tudo podia ser oceano, devia haver um continente desconhecido?... E ele empreendeu a sua grande viagem de exploração, da qual os seus contemporâneos não acreditavam pudesse voltar.

Você faria bem em adotar o lema daquela ilha da Holanda chamada Seeland. A maior parte dessa ilha está situada abaixo do nível do mar, e só à custa de trabalhos contínuos é que ela pode defender-se contra a invasão das águas. Mais de uma vez, é verdade, fracassou nessa luta contra o mar, e o oceano invadiu-a... Porém ela traz, apesar disso, em seu brasão, a altiva e célebre frase: “Luctor et emergo!”. “Luto e consigo emergir!”.
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Trecho do livro “O Moço de Caráter”, de D. Tihamer Toth. Taubaté: Editora SCJ, 1952.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Depoimento de uma leitora

Por muito tempo em minha vida sofri com a angústia e o medo de ficar sozinha, por achar que esperar a pessoa certa, aquela realmente escolhida por Deus, era uma ilusão ou apenas um conto-de-fadas que nunca se realizaria. Com o tempo a gente se desilude, desespera, e na ansiedade vai tomando decisões precipitadas, correndo o risco de renunciarmos aos valores mais importantes da nossa vida e da nossa personalidade por alguém que, certamente, não faria nem o mínimo parecido por você. Através de uma pesquisa no Google, em um dia difícil para mim, encontrei, providencialmente, o blog Vida e Castidade, um grande pioneiro no que se refere à verdadeira educação sexual que nossos adolescentes e jovens precisam receber para terem uma vida equilibrada e feliz. Vi grandes mensagens, tanto da Igreja como de escritores cristãos a ela dedicados, sobre a vida amorosa e o sentido que ela deve ter no plano de Deus. Hoje dou graças a Deus por ter iluminado certo blogueiro para que administrasse uma ferramente que tantas almas tem trazido de volta para Ele. Agradeço ao blog por ter me propiciado o meu redescobrimento, saber quem eu sou e para onde e até quando devo ir. E uma mensagem para os que me lêem: meu entendimento sobre o namoro se divide em antes e depois da compreensão da relação amorosa sob o olhar de Deus. Antes de eu conhecer esse lado da moeda, muitas vezes a tristeza tomou conta de mim. Hoje, ao entender os desígnios de Deus, vejo que, se eu tivesse me envolvido com todos os garotos com quem eu queria até hoje, talvez eu não tivesse metade dos sonhos e metas que tenho hoje. Continuo sem namorado, mas isso não significa que eu um dia não queira ter uma família. A grande diferença é que essa espera hoje tem um sentido e a sua plenitude só pode ser alcançada se nos abandonarmos nos braços do Pai. Fiquem com Deus.

U. M.

domingo, 23 de agosto de 2009

Porque você deve parar de ver pornografia agora

Eu gastei mais de 20 anos indo atrás de pornografia, nas mais variadas formas. Nestes últimos anos que se seguiram a minha libertação da pornografia, em 1998, Deus me ajudou a ver melhor qual a Sua perspectiva com relação a ela. De modo geral, a pornografia afeta negativamente quem a vê, independente de credo religioso, sexo, ou idade. Aqui está minha lista de razões para explicar porquê:

1) A pornografia alimenta a luxúria dos olhos e da “carne”, que nunca se satisfazem. Ela faz com que o espectador fique desejando mais e mais para poder atingir o mesmo nível de “sensação sexual”. Facilmente torna as pessoas escravas de seus próprios desejos desordenados e abre as portas para outras formas de mal, como a raiva, o abuso, a violência, o ódio, a mentira, a inveja, a compulsividade e o egoísmo. O poder por trás da pornografia se revela na hora que o viciado em pornografia tenta parar com seu hábito – é virtualmente impossível sem ajuda.

2) A pornografia sexualiza a visão de mundo do usuário. Muda sua perspectiva de modo que o sexo se torna de forma artificial algo que domina seu pensamento. As imagens pornográficas ficam estampadas no cérebro de quem as vê, com a ajuda dos hormônios liberados durante a excitação sexual. Mesmo que a pessoa decida parar de ver pornografia, as imagens do passado podem permanecer por anos ou mesmo pela vida toda.

3) A pornografia promove práticas destrutivas, e pode levar a um vício crescente. Por exemplo, os sites pornográficos costumeiramente apresentam links e pequenas imagens com links para todo tipo de perversão sexual que você possa imaginar, tais como pedofilia, homossexualidade, bestialidade, necrofilia (interesse sexual em cadáveres), masoquismo (prazer a partir de abuso ou sofrimento), estupro e sadismo (gratificação em infligir dor física ou mental em outras pessoas). A exposição do usuário de pornografia a esses temas naturalmente aumenta a possibilidade dele tentar aplicar na prática o que viu. Isso pode levar a crimes sexuais, como os de Ted Bundy. (1)

4) A pornografia intensifica a vontade de buscar só a própria satisfação, ao invés de servir a outra pessoa. Por exemplo, a masturbação, que tipicamente se segue a visualização de pornografia, reforça uma orientação de satisfação sexual voltada só para si mesmo (ou seja, luxúria), o que pode prejudicar a habilidade de doar e receber amor.

5) O vício em pornografia pode levar a prejuízos financeiros. A conveniência do pagamento por cartão de crédito na Internet encoraja o excesso nos gastos. Além do mais, os editores de pornografia enchem áreas da Internet com banners e –emails, atraindo potenciais usuários com pornografia gratuita. Uma vez “presos” ao site devido a pornografia gratuita, os usuários têm que pagar para ver mais.

6) Ao ver ou comprar pornografia os usuários estão financiando a indústria pornográfica e facilitando seu crescimento. Ao ver pornografia, o usuário também está contribuindo para a exploração sexual das pessoas envolvidas nas imagens que está vendo.

7) Ver pornografia pode prejudicar as relações familiares, sem mencionar a crescente chance da esposa ou dos filhos encontrarem material pornográfico. Pode também ser inspirar o usuário na direção de atitudes de incesto, que é um tema comum na pornografia. Outras coisas que a pornografia pode inspirar no usuário (que por sua vez pode afetar a família) incluem frustração sexual, mentiras, abuso, traições, dívidas, comportamento violento e pensamento irracional.

8) Ver pornografia no trabalho pode prejudicar a reputação da pessoa, diminuir sua produtividade no trabalho ou mesmo levar a uma demissão. Pode também inspirar relacionamentos doentios ou inapropriados com colegas de trabalho.

9) Ver pornografia pode prejudicar a vida sexual atual ou futura dentro do casamento. Os viciados em pornografia podem achar difícil usufruir a intimidade verdadeira com sua esposa quando estão na verdade tendo fantasias com outra pessoa! Além do mais, a pornografia constrói uma percepção irreal das relações sexuais. O sexo na pornografia é um retrato ou um ato feito para usufruto do espectador. Pega o que Deus queria como expressão privada de amor entre marido e mulher, e prostitui isso para o entretenimento de outros. Quando uma pessoa vem olhando imagens sexuais de outras pessoas por diversão, ele ou ela passa a ter uma visão desvalorizada, destorcida do sexo. Isso por sua vez fará com que o sexo com sua esposa se torne desvalorizado ou não mais apreciado.

10) Ver pornografia vai aumentar a tendência do usuário a mentir, pois ele ou ela terá um desejo natural de manter isso em segredo, para evitar críticas, vergonhas, embaraços, ou então ter que deixar o hábito.

11) Ver pornografia pode levar uma pessoa a ficar viciada em masturbar-se.

12) Ver pornografia traz sérias consequências espirituais. Por exemplo, abre espaço para a opressão espiritual e confusão espiritual na vida do espectador. O poder por trás da pornografia é inerentemente mau. Deseja controlar e dominar a vida da pessoa, enquanto permite que outras formas de mal ganhem espaço em sua vida. Uma vez que a pessoa começa a ver pornografia, seus olhos se tornam a porta por onde o poder do mal entra neles. À medida que ganha influência, o mal pode cegar a pessoa, tirar a habilidade de discernir entre o bem e o mal. Quanto mais os valores morais se tornam esmaecidos, mais a confusão se estabelece.

13) Ver pornografia ajuda você a começar a acreditar nas MENTIRAS que promove. Exemplos de MENTIRAS incluem: dizer que a liberdade sexual traz felicidade; que o sexo com perversão (homossexual, incesto etc) é mais prazeroso que o sexo “normal” heterossexual; que a promiscuidade sexual não tem consequências; que a expressão sexual é um direito, não um dom definido por Deus; que você pode viver uma vida normal com imagens pornográficas passando todo tempo em sua cabeça; que a pornografia não faz mal a ninguém; que o sexo é algo feito primariamente para auto-gratificação; que os atores/atrizes pornôs são as pessoas mais felizes na terra; que os adultos podem ver pornografia sem ter nenhum efeito colateral; que a pornografia vai aprimorar sua vida sexual; que a pornografia é só uma coisa inofensiva que todo mundo vê.
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(1) N. do T.: Preso por estuprar várias mulheres, confessou que era aficionado por pornografia. Ver: http://vidaecastidade.blogspot.com/2008/09/os-efeitos-malficos-da-pornografia.html para mais detalhes sobre a alta porcentagem de estupradores que confessam ver pornografia.

Traduzido do site "Porn Free" - http://www.porn-free.org/porn_is_bad.htm

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domingo, 16 de agosto de 2009

Eu gosto de namorar e ficar, gosto da liberdade de ver diferentes mulheres sem ter que me comprometer e casar. Tudo bem?

Por Jason Evert

Eu acho que você precisa dar examinar honestamente seus motivos. O que você quer quando entra nesses relacionamentos temporários? A resposta natural talvez seja que você se envolve com as mulheres por aí apenas para passar um tempo agradável com elas. Mas se pergunte se esses relacionamentos curtos não são uma espécie de escudo para você. Será que eles não encobrem um medo mais profundo de que talvez você não esteja pronto para um relacionamento duradouro? Será que não é um modo de guardar seu coração de se tornar envolvido demais com as demandas do amor? Nós homens devemos ter a coragem de atender essas demandas, se queremos conquistar o coração de uma garota. Isso pode ser arriscado e doloroso para nós, mas como escreveu C.S. Lewis, “O único lugar além do paraíso onde se pode estar perfeitamente seguro contra todos os perigos e perturbações do amor é o inferno”.(1)

Certa vez eu li que “O amor jovem é uma chama; muito bonita, muito quente e violenta, mas ainda pequena e incerta. O amor do coração mais antigo e disciplinado é como o carvão, queima profundamente e não se extingue” (2). Se você quer encontrar um amor que não se extingue, deve lidar com o fato de que o amor não é livre. Ele custa tudo, mas essa entrega total de si é precisamente o que nos torna mais livres, nos liberta da prisão de fazer tudo por causa de nós mesmos. De outro modo, quando chegar a hora de nossa morte, não teremos aprendido a amar ninguém além de nós mesmos. Nas palavras de João Paulo II, o amor “nos tira da prisão do individualismo e do egocentrismo” (3). Parece estranho, mas não sabemos o que é liberdade até que nós entregamos nossa liberdade por causa do amor. É para isso que a liberdade existe: para que seja entregue. Se vivemos para nós mesmos, perdemos o foco de nossa existência, porque fomos criados para amar como Deus ama.

Eu desafiaria você a não desperta o interesse de uma mulher enquanto você não tiver interesse de amá-la permanentemente. Os homens geralmente acham fácil conseguir, conquistar, no que se refere a prazer e sucesso. Mas quando se fala em dar ou comprometer-se, damos um passo atrás. Nós temos medo. Nós hesitamos. Mas, como disse o Papa João Paulo II: “A pessoa que não se decide a amar para sempre vai achar muito difícil amar realmente, nem que seja por um só dia”. (4)
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(1) C.S. Lewis. The Four Loves. (San Diego: Harcourt Brace & Company, 1960, 1988)
(2) Parrott, Saving Your Marriage Before it Starts, 68.
(3) Carta de Karol Woytila (Papa João Paulo II) a Teresa Heydel, Dezembro de 1956. Como citado por George Weigel, Witness to Hope (New York Cliff Street Books, 2001), 101.
(4) João Paulo II, homilia, “O amor dentro das famílias”, 8 de abril de 1982. Como citado por West, Good News About Sex and Marriage, 65.


Trecho do livro “If you really loved me”, de Jason Evert. San Diego: Catholic Answers, 2003.

domingo, 9 de agosto de 2009

Ela vai pensar que tem algo de errado comigo se eu disser não?

Por Jason Evert

Isso depende de que tipo de garota ela é. Uma jovem mulher me contou que chorou quando seu namorado disse que queria parar de fazer coisas sexuais, porque ela pensava que ele estava terminando com o namoro. Mas então, ela disse, “Ele me assegurou que esse não era o caso, e que ele ainda me amava e queria me amar pela minha personalidade e não só pelo meu corpo. Eu fiquei maravilhada com isso”.

É surpreendentemente raro para uma mulher menosprezar um rapaz que quer guardar a inocência do relacionamento. Para testar isso, eu perguntei a mil jovens mulheres em minha pesquisa a seguinte questão: “Se você está indo longe demais com um rapaz, e ele lhe dá um beijo na testa e diz, ‘eu acho que precisamos ir devagar, eu respeito demais você para fazer tudo isso com você, e eu quero me apaixonar com você pelos motivos certos’, você acharia ele mais ou menos atraente?”.

Quase 100 por cento das garotas – 995 – disseram que achariam o rapaz mais atraente. Uma garota disse que isso era “porque ele estaria pensando em nós e não somente nele”. Outra garota disse: “Eu não vou mentir. No primeiro momento eu ficaria pensando, ‘O que? Que tipo de homem diz isso?’ Mas depois naquela noite eu estaria pensando: ‘Eu realmente gosto desse rapaz’”.

Eu fiz uma última pergunta para essas garotas: “Alguns rapazes acham que ser virgem é embaraçoso. Como você se sentiria se um rapaz guardasse sua virgindade para você, sua noiva?”. De novo, as respostas na esmagadora maioria indicam a atratividade da pureza. Aqui estão algumas das respostas que elas deram:

- “Esse é o tipo de rapaz que eu tenho que pegar antes que o resto das bilhões de garotas pegue!”
- “Pare de se preocupar sobre o que os outros vão dizer. Significa tanto que você espere!”.
- “Isso é atraente!”.
- “Está tudo bem em ser virgem. Na verdade, a maioria das garotas prefere assim”.
- “É preciso muita força de vontade para permanecer virgem, e eu amo rapazes assim – que não se importam com o que as pessoas dizem”.
- “Ele é mais homem que muitos outros rapazes”
- “Eles não deviam ficar envergonhados, pois eu não estou”.
- “Essa noiva é uma sortuda”
- “Muitas garotas como eu acham estranho quando um cara fica com medo de ser virgem. Ele devia se orgulhar!”.
- Eu me sentiria uma princesa, porque é assim que eu quero me sentir na noite do meu casamento”.
- “Eu ia querer mais ficar perto dele!”
- “Essa é a coisa mais linda que um homem pode dar à sua noiva. Isso resume a essência do que é ser um homem, com uma só escolha. Ele prometeu à sua noiva sua vida inteira, inclusive seu corpo”.
- “Ele pode te respeitar mais se pode respeitar a si mesmo”.

Quase todas as garotas – 996 – disseram que se sentiriam amadas, honradas, e mais atraídas a um rapaz assim. Das 4 que sobraram, uma expressou descrença que possa existir alguém assim, e as outras três foram indiferentes, dizendo coisas como “Eu não o amaria mais nem menos se ele não fosse virgem”.

Toda garota deseja saber que é querida, desejada, amada, e que merece ser protegida. Quando uma garota chega à universidade, muitas vezes ela já perdeu a esperança por causa das coisas que ela viu (ou fez). Ela pode aceitar os “ficas” ou as relações casuais, mas no fundo de seu coração ela sonha com algo mais. Na verdade, mais mulheres do que eu posso contar chega para mim nas universidades em que dou palestras e me pergunta a mesma coisa: “Todos os rapazes só estão interessados em uma coisa. Onde eu posso encontrar um homem decente?”.

Imagine se você tivesse que falar para uma dessas mulheres que você não quer nada de sexual agora. Se ela lhe abandonar por você querer ser puro, então você já sabe que, para começo de história, ela nunca lhe amou, e você está melhor sem ela. Mas se ela continuar com você, então vocês vão se respeitar sempre. De qualquer modo, nós temos que enfrentar nosso medo de rejeição se é que nós queremos um dia amar de verdade.

Como essa pesquisa mostrou, a maioria das mulheres espera encontrar um homem seguro de si, capaz de auto-domínio. Mesmo se você já perdeu sua virgindade, você ainda pode escolher recomeçar e passar a viver a virtude da pureza. Não importa o passado, nunca é tarde para se tornar o homem que você quer e deve ser.
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Trecho do livro: “Pure Manhood”, de Jason Evert. San Diego: Catholic Answers, 2008.

sábado, 8 de agosto de 2009

Eu não posso ficar sozinha

Por Crystalina Evert

“Já passamos por tanta coisa, e chegamos tão longe. Eu não quero deixá-lo”.

Nós já tínhamos terminado tantas vezes que eu já tinha perdido a conta, mas nós sempre acabávamos voltando para o relacionamento. Éramos indecisos e confusos. Era óbvio que nenhum de nós era livre.

Só uma pessoa que é livre é capaz de transmitir o dom do amor. Assim como alguns rapazes são escravos de seus hormônios, eu era escrava do meu medo de ficar sozinha. Eu me sentia sozinha quando estava com ele, portanto eu nem conseguia imaginar o quão sozinha ficaria sem ele. Mas fazer qualquer coisa e agüentar qualquer coisa só para evitar enfrentar seus medos não é amor.

Enquanto os homens determinam seu senso de valor pelas conquistas pessoais, as mulheres geralmente medem seu senso de valor pela qualidade de seus relacionamentos. Se seus relacionamentos vão mal, elas se sentem mal. Isso não quer dizer que os homens não se afetam pelos relacionamentos, mas que geralmente eles são mais desligados com relação a isso.

O que isso significa para as mulheres é que nós temos mais chance de formar ligações íntimas com as pessoas, e portanto corremos mais o risco de determinar o quanto valemos com base nisso. Podemos nos lançar em relacionamentos por razões bobas, ao invés de dar um tempo a nós mesmas para ver melhor as qualidades que queremos em um futuro marido. Eu perdi muitas amigas por causa de romances passageiros.

Mas embora possamos odiar a idéia de ficar sozinhas, a coisa que mais tememos é a coisa que mais precisamos. Não apenas podemos ficar solteiras um tempo, mas às vezes devemos ficar sozinhas um tempo. Se queremos encontrar o amor, precisamos nos conhecer antes de conhecer quem quer que seja. De outro modo podemos ficar tentando achar nossa própria identidade nos rapazes.

Ficar solteira um tempo tem um propósito. Isso nos liberta para que possamos firmar nossos objetivos e sonhos na vida, para que possamos conhecer nossas paixões e como queremos melhorar o mundo. Isso abre nossos olhos. Ficar solteira um tempo não significa ser solitária; ficar solteira um tempo significa ter uma oportunidade de aprender a viver para os outros. Não tenha medo de se afastar por uns tempos de todo esse cenário de relacionamentos. A verdade é que ser independente nos torna mais atraentes.

Quando você está solitária é fácil cair na mentira que ninguém mais e solitário. Mas eu lhe garanto que algumas das pessoas mais populares na sala de aula são mais solitárias do que muita gente pensa. Todo mundo pensava que minhas amigas eram felizes, mas elas nunca ficavam sabendo dos remédios, dos distúrbios de alimentação, das pílulas para emagrecer, dos problemas com bebida, das famílias destruídas, da falta de aceitação, e dos namorados que viviam traindo.

Se você se sente solitária, procure a Deus, e “deixe todas suas ansiedades com Ele, pois Ele cuida de vós” (1 Ped 5,7). Confie em Deus no seu coração e no seu corpo. Somente quando você estiver satisfeita com o amor de Deus é que você vai ser capaz de aceitar o amor que Ele planejou para você.
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Trecho do livro “Pure Womanhood”, de Crystalina Evert. San Diego: Catholic Answers, 2008.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Como permanecer puro?

Por Jason Evert

Primeiro de tudo, não deixe que o medo de rejeição controle seus relacionamentos. Muitas mulheres jovens têm medo de ofender ou perder seus namorados se não cederam a suas demandas sexuais. Uma mulher disse: “Tantas vezes as mulheres pensam: ‘Eu tenho que fazer isso para lhe agradar’, mas depois elas se sentem mal, particularmente quando ele vai embora com outra garota”. Essas inseguranças devem ser superadas se você quer ser amada como merece, Ao invés de se preocupar sobre ele lhe deixar se você não ceder em coisas sexuais, deixe que ele se preocupe sobre você abandoná-lo a não ser que não lhe respeite!

Do mesmo modo, muitos rapazes têm medo de se sentir diminuídos diante de uma garota se eles rejeitam suas investidas sexuais. Mas se uma garota está lhe pressionando, pode ser por ela ter medo que você vai ignorá-la ou rejeitá-la se ela não lhe oferecer algo de sexual.

Além de guardar seu corpo, guarde sua mente também. Como diz São Paulo: “Tudo que é honroso, justo e puro... isso ocupe vossas mentes” (Filipenses 4, 8). Portanto, não encha sua imaginação com programas de TV, filmes, revistas, fofocas ou músicas sensuais ou que exaltam o sexo sem sentido. Algumas pessoas se justificam quando vêem essas coisas dizendo que não lhes afeta. Isso é o mesmo que dizer que não vai ficar sujo se rolar na lama. Pergunte-se: “Será que não poderia estar fazendo mais para evitar a luxúria?”.
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Trecho do livro “Pure Love”, de Jason Evert. San Diego: Catholic Answers, 2007.