tag:blogger.com,1999:blog-59412366015848957242024-03-05T01:13:54.609-03:00Vida e Castidade"Quando se decidir firmemente a viver uma vida pura, a castidade não será um peso para você. Será uma coroa de triunfo”.
São Josemaria EscriváUnknownnoreply@blogger.comBlogger501125tag:blogger.com,1999:blog-5941236601584895724.post-36112104050088515772017-05-03T14:45:00.001-03:002017-05-03T14:45:28.582-03:00Testemunho de conversão<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Olá!
</span>
</div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Meu
nome é D., neste ano de 2017 completarei 26 anos. Faço parte do
movimento Renovação Carismática Católica (RCC) em uma Comunidade
desde 2002. Meu ministério é o de em Cura e Libertação e
atualmente coordeno um Grupo de Oração de minha Comunidade.</span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio2WAA0cUCKkEfvUaO971STitRrhlnC4LNaypEPWpv5wFsnS4TFddu5daNmyO7YvGE9qAiYHrX9Cwng_qyRsYsnPuzOoD8RVIy-I4vqllnQ2q3pvFOnLP_lHh50_DFyk2lQlHlNtS4P0oB/s1600/activity-1807474_640.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="165" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio2WAA0cUCKkEfvUaO971STitRrhlnC4LNaypEPWpv5wFsnS4TFddu5daNmyO7YvGE9qAiYHrX9Cwng_qyRsYsnPuzOoD8RVIy-I4vqllnQ2q3pvFOnLP_lHh50_DFyk2lQlHlNtS4P0oB/s320/activity-1807474_640.jpg" width="320" /></a></div>
<br /></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Sou
o mais velho de um casal de filhos de uma família Católica, que
hoje é pouco praticante. Cresci sendo levado por meus pais à Santa
Missa e eventos de minha Paróquia até meus 9 a 10 anos, quando meus
pais, a partir desse momento, tiveram um afastamento notável da
Santa Missa e eventos de pastorais que eles participavam, como o
Encontro de Casais com Cristo (ECC). Em minha infância já tinha
tido um contato com a RCC pois minha mãe participou durante algum
tempo.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Enfim,
meu primeiro contato com a RCC realmente foi em 2002, a convite de
uma amiga, que hoje é protestante. Ela me apresentou ao grupo de
jovens, este mesmo que hoje tenho a missão e a graça de coordenar.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Nessa
época, em 2002, eu já tinha experimentado álcool e dava meus
primeiros passos a uma juventude desregrada. Já participando do
grupo, o que mais me atraía eram as meninas e os amigos que lá eu
fiz e que tinham os mesmos interesses que eu.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Nesse
tempo, que durou de 2002 a 2006, eu só queria saber de “ficar”.
Maquiávamos o “ficar” denominando-o de “missão” (onde
sempre no final das reuniões do grupo dizíamos que depois do grupo
teria “missão”, que era apenas “ficar” com as meninas nos
becos/passarelas).</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Houve
um tempo em que tive de me afastar do grupo em virtude de um curso de
informática que tive de fazer, mas sempre aparecia no final do grupo
para ir às ditas “missões” com meus amigos. Nesse tempo as
“missões” não ficavam só restritas aos finais de grupo, elas
também ocorriam aos sábados, quando “íamos” à Santa Missa, e
sempre ficava do lado de fora da Igreja. Não tinha nenhum amor e nem
o mínimo de respeito por Jesus Eucarístico, pois enquanto se
celebrava o Santo Sacrifício eu estava me entregando a satanás,
ficando com uma ou mais meninas, e assim profanando o templo do
Senhor. Nesse tempo dei início a uma vida de depravações e
curtições.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Passado
um tempo, por volta de 2006 e 2007, depois de algumas experiências
espirituais e crescimento da maturidade, eu me engajei na Comunidade
da qual hoje sou servo, e nesse tempo comecei a participar dos
retiros do grupo e da Comunidade, os quais até então nunca tinha
participado. Nesse tempo fiz toda uma caminhada disfarçadamente
cristã. Ingressei no celeiro (grupo de perseverança) da Comunidade
e cheguei em até discernir meu primeiro ministério, o de
Intercessão (e como foi de Deus esse ministério, pois apesar de eu
não ter perseverado, o Senhor fez em mim muitas maravilhas, que
venho colhendo até hoje).</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Nessa
mesma época me interessei por minha atual noiva, T., e que modéstia
à parte é linda. Eu já a conhecia de vista, já tinha dado “uma
olhada”, e por obra divina, tempos depois me aproximei dela no
grupo de jovens, onde ela começou a caminhar também. Quando a vi no
grupo comentei com os amigos: “Carne nova no Pedaço”. A
princípio pensava apenas em “ficar” com ela, em usá-la. Mal
sabia eu que Deus já estava se utilizando dela para me ajudar.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Passado
algum tempo, e depois de muitas tentativas falhas e de muita peleja,
eu tentei engrenar uma primeira conversão. Tinha um ministério e já
estava em uma caminhada de namoro com a T., minha atual noiva,
caminhada esta que durou 10 meses (apenas de mãos dadas e selinhos
roubados, que para alguns mundanizados são atitudes bem arcaicas,
mas para o povo eleito é “Um namoro Santo”). O namoro até então
vivido em santidade continuava, mas não tive muitas forças para
lutar contra meus desejos e inclinações para o pecado, e aos poucos
ia me deixando consumir por minha concupiscência. Depois de algumas
batalhas sem êxito deixei o ministério, e engrenei em uma vida que
muitos “católicos” frouxos vivenciam ainda hoje. Marcava
constantemente de sair com os amigos do grupo, levando muitos à
perdição. Consegui arrastar muitos, desviar do caminho certo (luto
até hoje para trazê-los de volta); fazia festinhas em minha casa,
as quais denominávamos de “reuniões”. E, como de costume, não
podiam faltar bebidas alcoólicas, mulheres, essas meninas do grupo,
e muito forró. Nesse tempo era tido por “ovelha negra”, e meu
nome era tema de reunião até no conselho de minha Comunidade. O
demônio tinha grande domínio em minha vida até então.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Já
chegando em 2010, tive um novo afastamento do grupo de jovens e
principalmente da Comunidade. Nesse tempo conheci novas amizades,
fora do grupo, e com essas conheci e comecei a vivenciar novas
“curtições”, essas bem mais intensas.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Até
então ainda estava namorando, até que fui para a famosa “Vaquejada
de Itapebussu”, onde foi o ponto chave para nosso término. Ela já
estava sufocada com a vida que eu levava, e não era pra menos.
Reclamava, e brigávamos sempre, até que quando cheguei da festa e
fui na casa de minha namorada, começamos a discutir e usei disso
para terminar o namoro, pois assim poderia dar total liberdade para o
demônio agir em minha vida poderosamente. E então terminamos.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Nessa
mesma época ingressei na faculdade e comprei minha moto. Daí
pode-se imaginar a facilidade que tinha de me depravar cada dia mais.
Pois bem, estava afastado do grupo, porque quando ia não me sentia
bem; e me afastei de vez, sem namorada, com novas amizades no bairro
e na faculdade, conhecendo cada vez mais novas realidades depravadas,
o suficiente para me afundar inteiramente na lama do pecado, atado a
satanás.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Ingressei
em uma juventude intensamente desregrada, muitas festas de todo o
tipo, gosto, gênero e grau; e com elas uma vivência sexual
totalmente desregrada. Tornara-me um viciado em pornografia e orgias,
essas praticadas em festinhas particulares, em sítios e casas de
praia. Estava totalmente entregue ao vício que mais prende nossa
juventude, a masturbação. Apesar de ter uma vida sexual ativa e
desregrada (não faltavam “mulheres”), mesmo assim me masturbava
diariamente, várias vezes por dia. Eu era um porco.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Passados
1 ano e 6 meses do término do meu namoro, atolado e imerso em todos
esses pecados, T. e eu resolvemos nos dar uma nova chance, e reatamos
o namoro. Só que foi um tiro no escuro, nada mudou. Muito pelo
contrário, só aumentava minha dependência do pecado, pois muitas
vezes saía da casa de minha namorada e ia direto para as
“curtições”, desgraçar ainda mais minha juventude; e, é
claro, não podiam faltar mulheres e bebidas. Nesse tempo estava tão
cego e consumido pelo pecado que cheguei a ter um relacionamento com
uma jovem que morava a mais ou menos 50 metros da casa da minha
namorada.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Durante
todo esse período, onde só me afundava cada vez mais no pecado, em
diversas vezes corri risco de vida, quando retornava para casa
embriagado pilotando minha moto, ou até mesmo quando nos envolvíamos
em brigas. Mas o Senhor tinha algo guardado para mim, pois por
diversas vezes me livrou da morte. Digo sempre que meu Anjo da Guarda
foi quem me livrou por duas vezes de um acidente fatal, onde sobrei
em uma curva, e em uma dessas estava sem capacete e embriagado. Mas a
mão do Senhor e a proteção do meu Anjo da Guarda me livraram de
algo pior. Só tive escoriações, nunca quebrei nenhum osso.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">No
dia 25 de Novembro de 2012 (ah esse dia...) o Senhor resolveu
intervir em minha vida. Foi nesse período que eu tive meu encontro
pessoal com Deus. Depois de muito falar, quando meu coordenador, L.
(hoje atual coordenador de minha Comunidade), me perguntava quando eu
voltaria, eu sempre lhe dava a mesma resposta: “Cara, um dia o
Senhor vai me dar um golpe forte, que eu voltarei zonzo e de cabeça
baixa.” E, para honra e glória do Senhor, essa profecia se cumpriu
em minha vida. Assim como acontece com grande parte das pessoas, eu
voltei para a casa do Pai pela dor.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Nesse
final de semana de Novembro de 2012, do dia 24 para o dia 25, eu
estava em mais uma de minhas “curtições” (mal sabia que seria a
última de minha vida), era a comemoração de aniversário de um
“amigo”, e nesse mesmo fim de semana T. recebeu um convite da
comunidade para participar de um retiro. Bom, enquanto ela estava no
retiro, eu estava chegando no fundo do poço, no chiqueiro dos
porcos. Nesse sítio me embriaguei, tive relação sexual com uma
jovem, fazia parte de uma orgia só vista em filmes pornográficos,
mas desta vez era ao vivo e eu era o ator principal.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Passada
a noite, depois de todo o acontecido, pensava ter sido apenas só
mais uma curtição como muitas outras. Mas estava enganado. Chegando
em casa, por volta das 7 horas, tomei banho e fui dormir. De repente,
por volta das 8 da manhã despertei, e já me levantei em prantos,
não entendia o que estava acontecendo comigo. Mal sabia eu que era a
misericórdia do Senhor que me atingia, assim como atingiu Saulo. Eu
chorava incontrolavelmente! Olhava-me no espelho e sentia um nojo
inexplicável do meu próprio corpo, um nojo que nunca senti até
hoje por nada neste mundo, a não ser por mim mesmo. Corria para o
banheiro, tomava banho, e quando voltava e me olhava no espelho de
novo, retornava rapidamente para me lavar, tentando de alguma forma
me limpar de todos aqueles pecados que passavam como um filme
rapidamente em minha mente. Eu perguntava ao Senhor, sem saber o que
era aquilo que estava acontecendo comigo. Hoje tenho o discernimento
de saber que era a nova oportunidade que o Senhor me dava, Ele que me
resgatava do fundo do poço, a mim que me encontrava em meio a tanta
lama e detritos. Ele me derrubava do cavalo e me chamava de volta,
Ele estava de braços abertos a me amar, e eu me rendia e me DECIDIA
VERDADEIRAMENTE por esse Amor inexplicável!</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Depois
de toda essa experiência com o amor de Deus, o Espírito Santo me
impulsionou a ligar para meu coordenador e relatar, ainda em prantos,
tudo o que tinha me acontecido, e que eu não queria mais retornar à
vida que levava. Feito isso, o Espírito Santo me impulsionou a algo
ainda mais ousado: contar com toda a sinceridade tudo o que
acontecera em todo esse tempo para minha namorada. E mesmo sabendo
que o término do namoro seria inevitável, o Santo Espírito me deu
ousadia, e no dia seguinte (dia 26) conversamos. Ela brigou comigo de
todas as maneiras que você possa imaginar. E não era pra menos.
Feito isso, me senti aliviado, pois fui sincero e o fiz por amor a
Deus e a ela.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Após
essa maravilhosa experiência de conversão, dei início à minha
caminhada de forma radical. Afastei-me de todos que me influenciavam
no sentido contrário à minha fé, parei de beber, de escutar
músicas seculares, etc.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Não
foi fácil... Tinha semanas que todo dia estava no confessionário
curando minha alma, ferida por mim mesmo por conta do vício da
masturbação, um vício com o qual lutava com todas as forças pra
me libertar. E durante meses nessa luta minha vida se resumia da
seguinte forma: rezava, pecava, confessava, comungava e lutava para
não cair. E, se caía, como caí várias vezes durante alguns meses,
repetia o mesmo ciclo, e assim ia buscando minha santidade. Nesse
período escolhi um diretor espiritual, que o próprio Senhor colocou
em minha vida, e que foi de total importância para que eu me
tornasse a pessoa que sou hoje, sem esquecer as orações da T., que
depois passou a me ajudar bastante (e eu pude ajudá-la também).</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Depois
de mais ou menos 1 mês, reatamos o namoro, com total radicalidade e
santidade. Cortamos as expressões de “carinho” excessivas,
cortamos os deliciosos beijos de língua, pois toda vez que nos
beijávamos o clima esquentava, e pra “baixar o fogo” só
correndo. Falo muito para os jovens hoje essa frase que aprendi com
um grande pregador: “Beijo de língua é igual a ferro de passar
roupa... liga em cima e esquenta embaixo”.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Hoje
uso do meu testemunho para mostrar aos jovens que, diferente do que o
mundo nos fala, nós podemos SIM viver uma vida em santidade, e ter
um namoro santo e casto.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Atualmente
sou consagrado, sou um escravo por amor de Jesus pelas mãos
virginais da Santíssima Virgem Maria pelo método de São Luís
Maria Grignion de Montfort, que indico a todos aqueles que querem
alcançar a santidade, pois foi por meio dessa escravidão que meu
amor pela Santa Eucaristia, pela Santa Igreja e pela radicalidade do
Evangelho aumentou gradualmente.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Assim caminhando, reatei o
namoro, me decidi verdadeiramente por Deus, vivo uma intensa busca
pela santidade. Ingressei novamente na minha Comunidade, ao qual amo,
e sou e serei eternamente grato. Discerni meu ministério de Cura e
Libertação e sou servo no grupo de oração. </span><span style="font-size: small;"><span style="background: transparent;">Noivei
no dia 25/12/2014, com a bênção do meu diretor espiritual. Depois,
eu e T. nos casamos no dia 23/09/2016 em uma cerimônia muito bonita,
e estamos esperando nosso primeiro filho, José Diogo, que é uma das
maiores bênçãos que o Senhor nos deu. Quando T. me disse que
estava grávida foi um dos dias mais felizes da minha vida. </span></span><span style="font-size: small;">E
hoje caminhamos decididamente conforme o Senhor nos concede e
aproveitando este tempo de gestação que é maravilhoso.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Peço
ao Senhor Jesus, pelos méritos da poderosa intercessão da
Santíssima Virgem, que este humilde testemunho ajude muitos Cristãos
a buscar uma vida em santidade e que tomem consciência que nunca
será em vão morrer para o mundo e viver somente para Deus!</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Deus
os abençoe poderosamente e que o Divino Amigo seja sempre seu
guia!<br />Salve Maria Imaculada!</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Rezem
por este humilde servo para que persevere nesta árdua missão em
busca da pátria amada, o Céu!</span><br />
<br />
D.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5941236601584895724.post-33645763504339122972017-04-13T02:03:00.002-03:002017-04-13T02:03:27.100-03:00O golpe está preparado<div style="font-family: "Times New Roman"; font-size: medium; text-align: justify;">
Por Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz</div>
<div align="CENTER" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;">
<br /></div>
<div align="CENTER" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;">
(<i>STF está pronto para impor a nós a descriminalização do aborto</i>)</div>
<div align="CENTER" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
Em 29 de novembro de 2016, quando a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal julgava um <i><span style="font-style: italic;">habeas corpus</span></i> (HC 124.306-RJ)<i><span style="font-style: italic;"></span></i>impetrado
contra a prisão preventiva de uma quadrilha que praticava abortos em
uma clínica em Duque de Caxias – RJ, o Ministro Luís Roberto Barroso,
aproveitando-se da ocasião, fez em seu voto-vista um tratado de
“direitos humanos” e concluiu que os réus deveriam ser soltos não apenas
por razões processuais, mas por haver “dúvida fundada sobre a própria
existência do crime” (sic). Segundo ele, os artigos 124 e 126 do Código
Penal (que incriminam o aborto), deveriam ser interpretados “conforme a
Constituição” (sic), a fim de excluir o aborto praticado nos três
primeiros meses de gestação.</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
Mas
a Constituição não protege o nascituro? Sem dúvida protege, admite
Barroso. Mas protege do mesmo modo como protege a fauna, a flora e os
monumentos históricos, ou seja, de maneira <i><span style="font-style: italic;">objetiva</span></i>, como um <i><span style="font-style: italic;">bem</span></i> a ser preservado, não como uma <i><span style="font-style: italic;">pessoa </span></i>sujeito de direitos. Segundo o (des)entendimento do ministro, o nascituro não goza de proteção <i><span style="font-style: italic;">subjetiva</span></i> da qual gozamos nós, pessoas, mas de uma proteção <i><span style="font-style: italic;">puramente objetiva</span></i>.
E mesmo essa proteção objetiva não é completa, mas varia ao longo da
gestação. A proteção é maior quando a gestação está avançada e o “feto”
(assim ele chama o nascituro) adquire “viabilidade extrauterina”. No
início da gestação, porém, a proteção é ínfima. Tão pequena que Barroso
considera um absurdo obrigar a gestante a não matar um bebê de poucas
semanas (!). A proibição do aborto no primeiro trimestre feriria o
direito da mulher à sua “autonomia”, à sua “integridade física e
psíquica”, os seus direitos “sexuais e reprodutivos” e a sua igualdade
com o homem (igualdade de “gênero”).<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
O
lamentável voto de Luís Barroso foi acompanhado por Rosa Weber e Edson
Fachin. Marco Aurélio e Luiz Fux também votaram pela soltura dos
acusados, mas não se pronunciaram sobre a não existência do crime de
aborto. Ou seja, a Primeira Turma do STF decidiu, por maioria, que não
há crime se o aborto é praticado até o terceiro mês de gestação. No
entanto, essa era uma declaração puramente <i><span style="font-style: italic;">incidental </span></i>de inconstitucionalidade, e valia apenas para os acusados. Faltava estender essa declaração <i><span style="font-style: italic;">para todos</span></i> os praticantes de aborto no primeiro trimestre e dar a ela um <i><span style="font-style: italic;">efeito vinculante</span></i>.<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
Com
este fim, no dia internacional da mulher (8 de março de 2017), o
Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) propôs diante da Suprema Corte a
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 442 (ADPF 442). Os
argumentos são os mesmíssimos já usados pelo ministro Barroso, e o
pedido refere-se exatamente aos artigos do Código Penal por ele citados
(arts. 124 e 126). Pede-se que seja declarada a “não recepção parcial”
de tais artigos pela Constituição de 1988, “para excluir do seu âmbito
de incidência a interrupção da gestação induzida e voluntária realizada
nas primeiras 12 semanas”.</div>
<br />
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
O
que o PSOL fez foi imitar o que Barroso fizera em 2004, quando, ainda
como advogado, ajuizou uma ADPF junto ao Supremo (a triste ADPF 54) para
obter a descriminalização do aborto de anencéfalos “com eficácia geral e
efeito vinculante”.<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
Adivinhe
quem foi sorteada como relatora da ADPF 442: a ministra Rosa Weber, a
mesma que já havia acompanhado o voto-vista de Barroso no <i><span style="font-style: italic;">habeas corpus</span></i> julgado em 29 de novembro de 2016. Pode-se assim prever que o voto da relatora será pela procedência do pedido.<br />
<br />
<br />
Por favor, leia o artigo na íntegra em: <a href="http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/540-o-golpe-esta-preparado">http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/540-o-golpe-esta-preparado</a> </div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5941236601584895724.post-87803170839774003752017-04-10T01:25:00.000-03:002017-04-10T01:25:42.530-03:00Beijo de língua, beijo na boca: é pecado ou não é?<div style="text-align: justify;">
O "beijo de língua" é comum entre casais de namorados, e muitos perguntam sobre ele, se é pecado ou não. A maior preocupação é saber "até onde posso ir" nas carícias do namoro, sem pecar.
Esse assunto já rendeu um artigo do blog Revolução Jesus, da Canção Nova (1), e também no nosso blog já traduzimos um artigo do Jason Evert a respeito (2). </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAMOxKhJdPmon2ArOngazhhxFGrYjmzJuuSYKlAhfCc4sHAEJm9XTK7K8LmUy0P2ug9udVt8z3yuTJuZBVezaJtkCEPOGJGursCkFL5tiFIhLyZNoehFWe2h_jQwNj6L2KxX4K9HgcL8Na/s1600/pit-bull-2047469_640.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="319" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAMOxKhJdPmon2ArOngazhhxFGrYjmzJuuSYKlAhfCc4sHAEJm9XTK7K8LmUy0P2ug9udVt8z3yuTJuZBVezaJtkCEPOGJGursCkFL5tiFIhLyZNoehFWe2h_jQwNj6L2KxX4K9HgcL8Na/s320/pit-bull-2047469_640.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Para explicar melhor a doutrina da Igreja a esse respeito, precisamos ter em mente sempre os três "pontos" que precisam ser analisados quando vamos determinar se uma ação é moralmente boa ou má. Segundo o Catecismo da Igreja Católica, nos parágrafos 1750 a 1756 (3), lemos que: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
"A moralidade dos atos humanos depende:</div>
<div style="text-align: justify;">
– do objeto escolhido; </div>
<div style="text-align: justify;">
– do fim que se tem em vista ou da intenção; </div>
<div style="text-align: justify;">
– das circunstâncias da ação.</div>
<div style="text-align: justify;">
(...)</div>
<div style="text-align: justify;">
O objeto escolhido é um bem para o qual a vontade tende deliberadamente. É a matéria de um ato humano. </div>
<div style="text-align: justify;">
(...) </div>
<div style="text-align: justify;">
A intenção é um movimento da vontade em direção ao fim; diz respeito ao termo do agir. </div>
<div style="text-align: justify;">
(...) </div>
<div style="text-align: justify;">
As circunstâncias, incluindo as consequências, são elementos secundários dum ato moral. Contribuem para agravar ou atenuar a bondade ou malícia moral dos atos humanos." </div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para saber se um determinado ato é moralmente bom ou mau, devemos analisar esses três "aspectos", e todos eles devem ser bons, para que o ato seja bom, conforme o Catecismo:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
"O ato moralmente bom pressupõe, em simultâneo, a bondade do objeto, da finalidade e das circunstâncias. </div>
<div style="text-align: justify;">
(...) </div>
<div style="text-align: justify;">
O objeto da escolha pode, por si só, viciar todo um modo de agir. Há comportamentos concretos – como a fornicação – cuja escolha é sempre um erro, porque comporta uma desordem da vontade, isto é, um mal moral. </div>
<div style="text-align: justify;">
(...) </div>
<div style="text-align: justify;">
Uma intenção boa (por exemplo: ajudar o próximo) não torna bom nem justo um comportamento em si mesmo desordenado (como a mentira e a maledicência). O fim não justifica os meios. Assim, não se pode justificar a condenação dum inocente como meio legítimo para salvar o povo. Pelo contrário, uma intenção má acrescentada (por exemplo, a vanglória) torna mau um ato que, em si, pode ser bom (como a esmola). </div>
<div style="text-align: justify;">
(...) </div>
<div style="text-align: justify;">
As circunstâncias não podem, de per si, modificar a qualidade moral dos próprios atos; não podem tornar boa nem justa uma ação má em si mesma." </div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora vamos ver alguns exemplos dessa análise da moralidade dos atos, para que possamos depois explicar a situação do "beijo de língua". </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
EXEMPLO 1: Um casal deseja beber uma taça de vinho para comemorar o aniversário de casamento, junto com a família, em uma festa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vamos analisar os três pontos: </div>
<div style="text-align: justify;">
A) OBJETO: BOM - Tomar uma taça de vinho não é, em si, pecado. </div>
<div style="text-align: justify;">
B) INTENÇÃO: BOA - A intenção é comemorar o aniversário de casamento, se alegrar. </div>
<div style="text-align: justify;">
C) CIRCUNSTÂNCIAS: BOAS - A ocasião de comemoração não traz nenhum problema.</div>
<div style="text-align: justify;">
RESULTADO FINAL: Como os três "pontos" analisados são bons, esse ato específico é moralmente bom. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
EXEMPLO 2: Um jovem decide ter relação sexual com uma garota antes e fora do casamento (fornicação). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vamos analisar os três pontos: </div>
<div style="text-align: justify;">
A) OBJETO: MAU - Como explicado pelo Catecismo da Igreja Católica, a fornicação é intrinsecamente má, ou seja, má em si mesma. </div>
<div style="text-align: justify;">
B) INTENÇÃO: DESCONHECIDA - Independente da intenção do rapaz, esse ato já pode ser condenado como mau. Não adianta a pessoa argumentar que tinha uma intenção boa. O rapaz poderia dizer, por exemplo, que tinha intenção de "fazer feliz" a garota, ou "mostrar como a ama", ou pode até mesmo prometer casar com ela no futuro. Nenhuma dessas intenções tem a capacidade de transformar seu ato moralmente condenável em um ato moralmente bom. </div>
<div style="text-align: justify;">
C) CIRCUNSTÂNCIAS: DESCONHECIDAS - As circunstâncias, quaisquer que sejam, não alteram a moralidade ruim deste ato, já que seu objeto é mau. </div>
<div style="text-align: justify;">
RESULTADO FINAL: Ato moralmente pecaminoso, já que seu objeto é mau. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
EXEMPLO 3: Um homem dá uma esmola com a intenção interior de seu coração de se vangloriar diante dos amigos da Igreja. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vamos analisar os três pontos: </div>
<div style="text-align: justify;">
A) OBJETO: BOM - Dar esmola é um ato de caridade reconhecidamente bom, inclusive recomendado pela Igreja e pedido pelo próprio Jesus (cf. Lc 12, 33). </div>
<div style="text-align: justify;">
B) INTENÇÃO: MÁ - A intenção de se vangloriar é má, e isso torna essa ação específica desse homem uma ação má, muito embora dar esmola, em si, seja louvável. Se, numa outra oportunidade, o homem desse esmola com a intenção correta no coração de ajudar o próximo, e por amor a Deus, então essa ação passaria a ser boa. </div>
<div style="text-align: justify;">
C) CIRCUNSTÂNCIAS: DESCONHECIDAS - Quaisquer circunstâncias não fariam esta ação específica se tornar boa, já que foi "manchada" pela má intenção do homem em questão. </div>
<div style="text-align: justify;">
RESULTADO FINAL: Ação moralmente ruim, devido à intenção do homem ser má, apesar de seu objeto (dar esmola), em si, ser bom. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora vamos analisar a questão do beijo "de língua". </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
EXEMPLO 4: Um casal de namorados resolver dar um "beijo de língua". </div>
<div style="text-align: justify;">
A) OBJETO: BOM OU NEUTRO- O beijo, em si, enquanto contato físico, é uma carícia, que varia de significado de cultura para cultura. Mesmo quando é "na boca", guarda ainda essa característica de neutralidade. Alguns estudiosos poderão dizer que é um objeto neutro, outros poderão dizer que é bom. São diferentes formas de colocar a questão, mas o importante é frisar que ninguém sustenta que o beijo seja, em si mesmo, mau. </div>
<div style="text-align: justify;">
B) INTENÇÃO: BOA ou MÁ? - Aqui está o centro da questão. Se a intenção do casal for boa, ou seja, se o seu coração não procurou o beijo meramente por luxúria, para obter prazer, mas sim para manifestar o apreço e o amor pela pessoa, pode-se sustentar que esse beijo específico foi moralmente bom. Porém, em outra oportunidade, se por exemplo o casal de namorados resolve se beijar por ter seu coração invadido por desejos inapropriados de luxúria, por querer obter prazeres ilícitos, com a intenção de provocar um contato mais íntimo que não é permitido no namoro, por querer "usar" a ocasião e a outra pessoa para sentir esse prazer, então esse beijo específico se torna um ato mau, no aspecto moral. Ou seja, se torna pecado. </div>
<div style="text-align: justify;">
C) CIRCUNSTÂNCIAS: DESCONHECIDAS - Deixamos a análise das circunstâncias para um outro momento. As circunstâncias podem agravar ou atenuar a malignidade desse ato específico. </div>
<div style="text-align: justify;">
RESULTADO FINAL: Depende da intenção da pessoa, Se a intenção do coração for boa, o ato específico é bom. Se a intenção for má, este ato específico será mau, apesar do objeto em si (beijar) ser bom. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Precisamos também, para ampliar a discussão, analisar a situação descrita no artigo do Jason Evert (2), de um casal de namorados que decide não se beijar na boca, guardando esse momento para o casamento. A intenção do Jason Evert, com certeza, foi disseminar e incentivar a vivência da pureza, citando esse casal como uma espécie de exemplo de vivência da pureza. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
EXEMPLO 5: Um casal de namorados decide não se beijar na boca durante o namoro, guardando esse momento para o casamento. </div>
<div style="text-align: justify;">
A) OBJETO: BOM - Não há nenhuma maldade em se abster do ato de beijar por um certo período de tempo. </div>
<div style="text-align: justify;">
B) INTENÇÃO: BOA ou MÁ? - Aqui novamente está o centro da questão. Se a intenção do casal for boa, essa decisão deles é moralmente louvável. Consigo imaginar que um casal tome essa decisão, por exemplo, como uma espécie de "jejum", ou seja, um sacrifício temporário feito por amor a Deus, ou pela salvação das almas, ou pela conversão dos próprios corações. Imagino também um casal decidindo isso por precaução ante o medo de "passar dos limites", principalmente se supormos que os dois, ou um deles, tenha porventura uma especial dificuldade de viver a pureza, e possa facilmente se deixar levar pela "emoção do momento" e querer avançar para contatos mais íntimos que não são moralmente corretos no namoro. Nesses casos, a intenção dos dois é louvável, e ganha méritos diante de Deus. Por outro lado, pode ser o caso deles terem uma intenção errônea, como, por exemplo, no caso de os dois decidirem isso por querer se vangloriar diante dos amigos do grupo de oração, por querer ser considerados "mais santos". Nessa caso, apesar do objeto do ato ser louvável, esta decisão específica fica "manchada" pela má intenção do casal, e se torna moralmente reprovável. </div>
<div style="text-align: justify;">
C) CIRCUNSTÂNCIAS: DESCONHECIDAS - Deixemos de lado, por enquanto, a discussão sobre as circunstâncias. </div>
<div style="text-align: justify;">
RESULTADO FINAL: Depende da intenção das pessoas. Se a intenção for boa, este ato específifco será bom. Se a intenção for má, o ato será mau, apesar de seu objeto em si (abster-se de beijos "na boca") ser bom. (4)</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Concluímos, então, que muitas pessoas não percebem a diferença entre a discussão do objeto do ato (ou seja, sua definição, de um modo geral), e a discussão da moralidade de cada ato particular, a qual leva em consideração também a intenção e as circunstâncias. Escrever um artigo para dizer que o "beijo de língua" não é pecado está teologicamente correto se o autor do artigo está se referindo ao objeto do ato. E normalmente está, porque não tem como saber a intenção do coração de cada um. Entretanto, penso que o autor deveria deixar claro que está falando do objeto do ato de modo geral, resssaltando que, apesar de ser bom em si, cada ato específico de beijar pode ser "manchado" por uma intenção maliciosa. Minha opinião é que os autores de artigos sobre o tema deveriam levar em consideração essa realidade, alertando sempre as pessoas para a importância da intenção do coração, da formação das consciências. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um jovem casal de namorados que examina sua consciência com retidão saberá quando é hora de parar com os beijos. Saberá qual a melhor forma de manifestar seu carinho discernindo as intenções de seu coração, e levando em conta as circunstâncias específicas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por exemplo, um jovem rapaz que luta para vencer os pecados contra a castidade (pornografia, masturbação etc) pode ter bastante dificuldade em manter pura a intenção do coração quando está dando um "beijo de língua" na namorada. Já para a ela pode ser mais fácil, dependendo da situação de seu coração. Enfim, estou dando um exemplo para dizer que cada casal de namorados deve dialogar muito, formar suas consciências, e buscar viver a pureza de coração, tomando os cuidados necessários nesse ponto, podendo chegar até a abstinência de beijo, temporária ou definitiva (porque não?) se for preciso salvaguardar a reta intenção e a pureza da alma. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma última palavra que gostaria de oferecer é sobre os julgamentos. Devemos evitar julgar a intenção dos outros, como o próprio Jesus nos ensinou (cf. Mt 7, 1). Somente Deus é capaz de ver o interior dos corações. Sobre a intenção do coração, a Igreja só pode dar direcionamentos gerais. Na verdade, é obrigação da Igreja orientar. Ela aconselha que todos formem sua consciência e procurem ter uma intenção pura. Mas somente a própria pessoa e Deus têm acesso ao que passa no interior de seu coração. Ao fazer um exame de consciência, a pessoa deve pedir a Deus a graça de se revelar a verdadeira intenção do coração, ou seja, que Deus possa lhe dar a graça de conhecer e reconhecer seus pecados. Caso sua consciência a acuse, a pessoa deve procurar um sacerdote para confissão. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Voltando ao caso dos namorados que decidem se beijar só no casamento, digo que não podemos julgar porque, se porventura sabemos de um casal que decide esperar pelo casamento para se beijar, corremos o risco de julgar que fazem isso por serem "puritanos", ou por querer "ser mais santos que os outros". Eu já vi isso acontecer na prática. Só que não devemos agir assim. Somente Deus sabe a intenção de seus corações, e eles podem estar agindo com méritos diante de Deus.
Algumas pessoas, ao saber de casais que decidem esperar para dar o primeiro beijo no altar, se sentem incomodadas, pois não acreditam que possa existir alguém tomando uma decisão dessas com reta intenção de coração. Não acreditam que possa existir tamanho grau de pureza. Acham que eles são "puritanos", ou "hipócritas", que na verdade estão com "desejos" pecaminosos enormes em seu interior, mas disfarçando com uma "máscara" de santidade exterior. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Amigos e amigas, não cabe a nós julgar a intenção dos outros. Além do mais, pode ser que essa descrença na capacidade dos outros viverem a pureza revele, no fundo, ou uma descrença na própria capacidade de viver a pureza, ou a inexistência de pureza em si mesmo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por outro lado, também, se sabemos que um casal se beija "de língua" com mais "intensidade", não podemos de antemão julgar que estão com desejos luxuriosos em seu coração, por mais que isso seja difícil. O que podemos (e não só podemos, devemos) fazer, nesse caso, é dar uma orientação sobre a formação da consciência, sobre o sentido de pecado, e aconselhar que possam fazer um exame de consciência mais atento com relação às intenções de seu coração. Assim, eles próprios, se for o caso, poderão se arrepender e se converter, de coração, procurando a confissão e mudando de atitude. Mudarão de comportamento porque saberão, de dentro para fora, a partir do próprio coração, que os desejos desordenados e luxuriosos são maus. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como podem ver, o assunto é complexo. Mas espero que esse artigo tenha contribuído para a discussão e para a formação de todos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
__________ </div>
<div style="text-align: justify;">
Notas:</div>
<div style="text-align: justify;">
(1) <a href="http://blog.cancaonova.com/revolucaojesus/2015/04/12/beijo-intimo-de-lingua-e-pecado/">http://blog.cancaonova.com/revolucaojesus/2015/04/12/beijo-intimo-de-lingua-e-pecado/</a> </div>
<div style="text-align: justify;">
(2) <a href="http://vidaecastidade.blogspot.com/2010/12/e-beijo-de-lingua-ta-tudo-bem-todo.html">http://vidaecastidade.blogspot.com/2010/12/e-beijo-de-lingua-ta-tudo-bem-todo.html</a> </div>
<div style="text-align: justify;">
(3) <a href="http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p3s1cap1_1699-1876_po.html">http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p3s1cap1_1699-1876_po.html</a></div>
<div style="text-align: justify;">
(4) Imagino mais duas possibilidade para essa análise do casal de namorados que decide não se beijar na boca até o casamento: </div>
<div style="text-align: justify;">
a) Pode acontecer de o casal ter vontade em seu coração de ter "beijos de
língua" tão somente por luxúria, alimentando desejos maliciosos,
buscando sentir prazeres ilícitos para o namoro, mas na realidade deixar
totalmente de se beijar por achar que o "beijo de língua" é pecado em
todas as ocasiões, pois alguém lhes ensinou assim. Nesse caso
hipotético, o coração dos dois já está impuro, pois já o próprio desejo
de pecar pode ser considerado ruim (ver Mateus 5, 28). Mesmo que na
realidade não se beijem "na boca" nunca, podem já estar pecando com o
coração.</div>
<div style="text-align: justify;">
b) Pode acontecer de o
casal não ter esses desejos luxuriosos de sentir prazer que relatei no
parágrafo anterior (e cf. Mt 5, 28), e deixar totalmente de se beijar
porque alguém lhes ensinou que era sempre pecado. Nesse caso, o casal
não teria culpabilidade, pois seu desejo de se beijar seria idôneo (como
forma de manifestar carinho, não como busca de prazer). Se o casal
continuar totalmente sem se beijar, não estará pecando, claro. Se
souberem fazer dessa abstinência temporária sacrifício sincero de louvor
a Deus, poderão ter méritos. Mas se o casal decidir se beijar, desde
que mantida a reta intenção e pureza de seus corações, deve ser
esclarecido a eles que não estariam pecando, nesse caso específico, para
que eles não fiquem com um "peso" na consciência que não deveria estar
lá.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5941236601584895724.post-46994341829063053232017-03-30T18:00:00.000-03:002017-03-30T18:00:01.668-03:00Teologia do Corpo 004 - A Solidão Original<div style="text-align: justify;">
"É verdade que Deus nos criou com um propósito?". Os olhos dela pareciam não acreditar muito no que estava ouvindo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Sim, minha filha. Deus nos chamou para viver o amor." Respondeu Padre Felício (nome fictício).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Eu não sei, Padre... Eu sou muito jovem, mas minha vida até aqui tem sido só um monte de confusão e... e..." - Gaguejou, e as palavras não conseguim sair de sua boca. Os olhos de Miriam (nome fictício) começaram a ficar cheios de lágrimas. "Às vezes eu tenho vontade de sumir, de viver na solidão, sabe?", concluiu dizendo as únicas palavras que lhe vinham na mente. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Seu namoro tinha acabado no último final de semana, e por isso tinha pedido ao Padre para conversar, pois estava muito triste. Tinham sido dias difíceis, pois tinha investido muito na relação com o Mateus (nome fictício), apesar dos constantes alertas de seus pais sobre o comportamento do rapaz. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Você está se sentindo sozinha, não é verdade?", perguntou o Padre. "Sim, claro, foi terrível principalmente no sábado, quando ele terminou comigo", respondeu ela. "Sentia muita vontade de estar com ele, simplesmente não sei..." As palavras fugiram de novo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOGvqTwsrvZbdbxGbaBeN5cdE5T9VkQJMkpyZxcBXeblqQRTLMbjVVR9MwThF6pho8UAm2lTuxsqBGk4QGTQLjbujp1mlDDLAzSyRmUgCVkm8RPplC5IOLWZQQUG2akpMCAULc3peyRpqU/s1600/lonely-557913_640.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOGvqTwsrvZbdbxGbaBeN5cdE5T9VkQJMkpyZxcBXeblqQRTLMbjVVR9MwThF6pho8UAm2lTuxsqBGk4QGTQLjbujp1mlDDLAzSyRmUgCVkm8RPplC5IOLWZQQUG2akpMCAULc3peyRpqU/s320/lonely-557913_640.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Minha filha", disse o Padre, "todos nós fomos criados para o amor. O que você deseja é ser amada. Em última instância somente Deus pode preencher esse vazio que está no seu coração. Nessa vida passageira nunca seremos totalmente felizes, pois a felicidade está em Deus. Um dia, quando estivermos no céu, se Deus quiser, iremos nos sentir totalmente saciados, totalmente plenos, totalmente felizes e repletos de amor, pois veremos Deus face a face, e viveremos em comunhão com Ele, que é o próprio Amor. Enquanto isso, na terra, a solidão vai ser um aspecto de nossa existência que sempre vai estar ali. Você acha que pessoas casadas há 10, 20, 30 anos, nunca sentem momentos de solidão? Pois eu digo que sentem sim. Pode ser o casamento mais perfeito do mundo, ainda assim, por mais amor que a pessoa vivencie no relacionamento perfeito, ainda existirá uma dimensão de solidão em seu coração."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Miriam escutava atenta às palavras do Padre, que continuou: "No princípio, quando fez Adão, o primeiro ser humano, Deus lhe apresentou todos os animais para que Adão desse um nome a cada um. No final, Adão reclamou que não tinha conseguido encontrar nenhuma 'auxiliar', nenhuma pessoa que lhe correspondesse. Adão, nesse relato, representa a humanidade, ou seja, todos nós, seres humanos, homens e mulheres. Essa experiência por que passou Adão foi uma experiência de solidão. Veja que interessante, minha filha. Adão estava na presença de Deus, e na presença de todos os seres vivos, e ainda assim se sentiu sozinho. Deus fez Adão passar por essa experiência de solidão antes de criar Eva, e antes colocá-la Eva na presença de Adão. É como se Deus quisesse que Adão experimentasse o desejo de conhecer Eva. Todos nós vivenciamos esse desejo de entrar em contato com outra pessoa igual a nós na natureza. Está tudo no capítulo 2 de Gênesis. Leia quando chegar em casa. Guardamos um 'eco' dessa experiência original. Experimentamos esse desejo de comunhão. Por isso você está tão triste. Por que essa possibilidade de comunhão com esse rapaz se frustrou. Mas não fique triste. Viva na oração, na espera, no discernimento da pessoa que Deus tem preparado para você. Se não deu certo, talvez é porque não era para acontecer mesmo. Mas Deus vai lhe mostrar o caminho"</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Miriam escutou com atenção. Trocaram mais algumas idéias, e no final ela saiu mais confortada. Pensou consigo mesmo que iria refletir melhor sobre a solidão, e aproveitar para entrar mais em contato com Deus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns anos se passaram. A última vez que falei com Padre Felício perguntei sobre aquela jovem. Ele me confidenciou que Miriam, agora adulta, estava noiva, e prestes a casar com um rapaz muito voltado para as coisas de Deus, com toda aprovação dos pais, e sem nenhum problema no namoro. Ela estava muito feliz, e mais madura. Agradeci ao Padre e fiquei feliz pela Miriam. Afinal de contas, se Deus nos fez passar pela solidão, assim como Adão ao nomear os animais, foi para depois nos mostrar a graça da comunhão, assim como fez com Adão ao criar Eva e mandar que os dois se unissem "em uma só carne!</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5941236601584895724.post-12402758398133213862017-03-30T00:45:00.001-03:002017-03-30T00:48:11.269-03:00Chastity Project: Blog com artigos em português!Pessoal, vejam o blog do Project Chastity, no link abaixo, onde existem artigos em português.<br />
<br />
Recomendo!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF4FNKtat4kc8XQ_emU-T_vNK9LpMmI5r8Cv6GbK83k35GjXVnRheu1uwlTMl4jPngu2mPdLGGCiyXHn2bhjwIETjZGYvJUydqoSMyr6stxcjWBk9Cn8J4a_nVOsF9lUfn1NpIMWIUjBX0/s1600/chastity-project.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF4FNKtat4kc8XQ_emU-T_vNK9LpMmI5r8Cv6GbK83k35GjXVnRheu1uwlTMl4jPngu2mPdLGGCiyXHn2bhjwIETjZGYvJUydqoSMyr6stxcjWBk9Cn8J4a_nVOsF9lUfn1NpIMWIUjBX0/s320/chastity-project.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<a href="http://chastityproject.com/category/portugues/">http://chastityproject.com/category/portugues/</a><br />
<br />
O site é de Jason Evert e Crystalina Evert. Todos deveriam conhecer melhor os dois (que tem uma linda família) e o trabalho deles. Deus continue os abençoando sempre.<br />
<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5941236601584895724.post-23834110173763586332017-03-23T06:00:00.000-03:002017-03-23T06:00:24.013-03:00Nunca podia imaginar que um biquini pudesse esconder tanto de mimPor Kaylin Koslosky<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaAHouZAZVg_E5YkmllMg9GJEWQGjQ4OAArMl-HbrlvpRw0vg8oy_ye26qst5Tg2lOY0l2GXACX0lBjjyAQmgZJK6nimDCY-xYJII8MJI4c7-q6QVuKFmyH5KJM77_VN9BGp_96vx8bHr-/s1600/pool-690034_640.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaAHouZAZVg_E5YkmllMg9GJEWQGjQ4OAArMl-HbrlvpRw0vg8oy_ye26qst5Tg2lOY0l2GXACX0lBjjyAQmgZJK6nimDCY-xYJII8MJI4c7-q6QVuKFmyH5KJM77_VN9BGp_96vx8bHr-/s320/pool-690034_640.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Um momento chave que me fez abrir os olhos para a modéstia no vestir aconteceu enquanto estava deitada em uma espreguiçadeira na beira de uma piscina, tomando banho de sol com meu novo biquini. Eu comecei simplesmente a observar a cena na qual estava imersa. Mulheres de todos os tamanhos e formas estavam caminhando por ali ao redor, ou deitadas como eu, com seus biquinis. Eu percebi que algumas meninas andavam com seus braços ao redor da barriga - uma insegurança que eu imediatamente entendi e me solidarizei, apesar de ter, eu mesma, um corpo bem trabalhado. Outras meninas jovens passavam confiantes pela piscina, como se nada demais estivesse acontecendo. Facilmente se percebia os olhares dos homens ao redor quando elas passavam.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, em todas as situações, seja nas que caminhavam com confiança, seja nas inseguras, uma coisa começou a me deixou intrigada sobre todas. Nenhuma vez, em minhas observações naquele dia, eu cheguei a me perguntar "O que estaria sentindo aquela menina em seu coração hoje?". Ou: "Como seria sua personalidade?". Ou ainda: "Que sonhos ela deseja realizar na vida?". Nem uma vez sequer. Todos os meus pensamentos estavam direcionados para seu biquini ou para seu corpo. Enquanto mulher, isso significa apenas que eu estava me perguntando onde ela comprou aquele biquini, ou comparando meu corpo com o dela. Mas imagine o que deve ser para um homem! É difícil olhar para uma mulher usando quase nenhuma roupa e tentar ver a beleza de seu coração, quando é apenas a beleza do seu corpo que ela está transmitindo. Ou até mesmo quando ela está se escondendo por trás da beleza do seu corpo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então ali estava eu, tomando consciência de tudo isso, e ainda assim deitada, eu mesma, com meu biquini. Eu percebi que, se eu atraísse o olhar de um homem (o que eu muitas vezes pensava mesmo querer), isso jamais seria por qualquer outra razão que não meu corpo. Pare para pensar: como ele poderia se sentir atraído por outra coisa? Ele nem me conhece. Alguma coisa naquilo tudo me deixou com um sentimento de vazio no coração. E mesmo com relação a outras mulheres, eu percebi que a falta de roupas nos deixava vulneráveis a dolorosas comparações entre nós, em um mundo tão voltado para a beleza exterior.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(...)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Onde quer que você esteja nessa jornada em direção à modéstia, faça uma pergunta a si mesma: Que tipo de beleza eu estou revelando para o mundo? Revelar essa beleza está me levando para o caminho do amor que meu coração realmente deseja?</div>
<br />
__________<br />
Este é um trecho de um artigo do site Chastity Project. Para ler o artigo completo, clique em:<br />
<a href="http://chastityproject.com/2015/10/i-never-knew-a-bikini-could-hide-so-much/">http://chastityproject.com/2015/10/i-never-knew-a-bikini-could-hide-so-much/</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5941236601584895724.post-9526080564023168052017-03-23T00:10:00.001-03:002017-03-23T00:10:24.287-03:00Teologia do Corpo 003 - O Plano Original de Deus<div style="text-align: justify;">
Qual o sentido da vida? Se Deus nos criou, qual era sua intenção? Essas perguntas são muito profundas para um resposta simples, mas baseado nos comentários de São João Paulo II sobre o Gênesis, podemos ter uma idéia parcial sobre uma intenção que Deus tinha em mente ao criar o ser humano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As catequeses da Teologia do Corpo começam com S. João Paulo II citando o diálogo de Jesus com os fariseus: </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
Alguns fariseus aproximaram-se de Jesus e, para experimentá-lo, perguntaram: “É permitido ao homem despedir sua mulher por qualquer motivo?” Ele respondeu: “Nunca lestes que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e disse: ‘Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois formarão uma só carne’? De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe”. Perguntaram: “Como então Moisés mandou dar atestado de divórcio e despedir a mulher?” Jesus respondeu: “Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. <u><b>Mas não foi assim desde o princípio</b></u>. Ora, eu vos digo: quem despede sua mulher – fora o caso de união ilícita – e se casa com outra, comete adultério”. (Mt 19, 3-9)</blockquote>
<br />
Com essa resposta, "Não foi assim desde o princípio", Jesus leva os fariseus a um reflexão sobre a intenção de Deus ao criar o ser humano. Lemos no Gênesis que Deus criou o ser humano à sua imagem e semelhança, homem e mulher os criou. E, desde o princípio, destinou o homem para a mulher e a mulher para o homem, e ordenou que se unissem, criando uma comun-união no amor, a ponto de se tornarem uma só carne.<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
Por isso deixará o homem o pai e a mãe e se unirá à sua mulher, e eles serão uma só carne. (Gên 2, 24)</blockquote>
<br />
Assim, temos pelo menos um aspecto muito importante do plano original de Deus para o ser humano. Podemos dizer, com base na Bíblia, que Deus tinha pelo menos uma intenção ao criar o ser humano: fazer com que homem e mulher vivessem uma união, que vivessem o amor.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfGoKtPEGMJWk1OIbCQaNzS3wr0vSeJjJhzo6cpX3snBBugtATKXjnOw5RcdO4dDT4Q2bXZtgO5Ku11cw3K7GBMnfaXi9Z8ZSD1H0Xm1VOt0Ui93_jrAE1WnrrAELVT6tG06D7WAqdxUPW/s1600/love-1643452_640.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfGoKtPEGMJWk1OIbCQaNzS3wr0vSeJjJhzo6cpX3snBBugtATKXjnOw5RcdO4dDT4Q2bXZtgO5Ku11cw3K7GBMnfaXi9Z8ZSD1H0Xm1VOt0Ui93_jrAE1WnrrAELVT6tG06D7WAqdxUPW/s320/love-1643452_640.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Esse plano original de Deus para o amor humano significa exatamente isso: Deus "pensou" o ser humano para amar, para viver o amor. Esse plano original repercute em nós, que não estamos mais no princípio. Esse plano de viver o amor repercute em nossa consciência, em nossas emoções, em nossa mente, em nossos desejos.<br />
<br />
Temos desejo de viver o amor. Nossa vida se torna sem sentido se não vivemos o amor, se não o experimentamos, se não fazemos dele nossa razão de viver. Deus é amor (cf. 1 Jo 4, 8). E nosso coração anseia pelo amor, e vive angustiado enquanto não repousa no amor, enquanto não repousa em Deus.<br />
<br />
Diante dessa reflexão sobre os primeiros capítulos do livro do Gênesis e sobre esse plano original de Deus para o ser humano, no qual Deus nos cria para viver o amor, temos muitos pontos a considerar. Espero que você possa acompanhar nos próximos artigos da nossa série sobre a Teologia do Corpo.<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5941236601584895724.post-89309070655381145212017-03-22T01:02:00.000-03:002017-03-22T01:04:56.194-03:00Estatísticas sobre pornografia e jovens, casamento, atores / atrizes pornô, religião<div style="text-align: justify;">
Abaixo apresento algumas estatísticas sobre pornografia, tendo como fonte dois sites: um de uma ex-atriz pornô que deixou a vida antiga para hoje liderar um movimento que busca resgatar os atores/atriz desse meio; e outro do site de um software de bloqueio de conteúdo inapropriado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Só avisando, nosso blog não faz publicidade de nenhuma empresa ou pessoa, nem recebemos doações. Nosso interesse é divulgar informações importantes para jovens, pais, e para o público em geral, sobre a castidade e a defesa da vida, contra o aborto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na minha opinião, poderia ressaltar três conclusões importantes das
estatísticas abaixo. Em primeiro lugar, a pornografia se tornou
difundida amplamente, principalmente entre os jovens. Se você imagina
que seu filho ou sua filha nunca seria capaz de ver pornografia, pense
mais uma vez. A maioria dos jovens hoje tem contato fácil com esse
material, com o advento da internet. O que acontece é que ninguém fala
no assunto, mas ele está ali. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil9eoxAZE3_8qXrUfUAa-PaJ27VfuGF-CqDTn3fMhODwx2TaPqei4CZjUCTc4AQ-keM4BLW0x85xcffK7k8Xr_3amQ5agwaF2AdiaY1-9YoHD9UqwVgvCt8aF9xGt0d7shtfiE33-2Xobz/s1600/boy-666803_640.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil9eoxAZE3_8qXrUfUAa-PaJ27VfuGF-CqDTn3fMhODwx2TaPqei4CZjUCTc4AQ-keM4BLW0x85xcffK7k8Xr_3amQ5agwaF2AdiaY1-9YoHD9UqwVgvCt8aF9xGt0d7shtfiE33-2Xobz/s320/boy-666803_640.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em segundo lugar, os atores e atrizes que fazem sua performance nesses filmes e vídeos são, em sua maioria, pessoas que vem de famílias desestruturadas ou de uma realidade difícil, e a atuação nesses vídeos é altamente impactante psicologicamente, isso no aspecto negativo, claro, além da série de doenças e abusos físicos a que eles se expõem, principalmente as mulheres. Cada vez que você visualiza um site ou vídeo desses, você está contribuindo para a degradação física e emocional de um irmão ou uma irmã que compartilha a mesma humanidade que você.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em terceiro lugar, é preciso criar uma cultura e um movimento que faça as pessoas ficarem alertas para essas realidades, para quem sabe no futuro criarmos condições para algum tipo de atividade de resistência a esse material. Não saberia dizer exatamente como, mas quem sabe campanhas de conscientização dos prejuízos, ou até mesmo o boicote ou a proibição desse tipo de conteúdo, visandoreduzir e desencoraja seu consumo e sua visualização.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Estatísticas sobre a indústria pornografia</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<ul>
<li>1 em cada 5 pesquisas em celular são por pornografia</li>
<li>24% dos donos de smartphone admitem possuir material pornográfico no celular</li>
<li>O lucro da indústria pornográfica nos Estados Unidos em 2006 foi de $13 bilhões de dólares</li>
<li>69% do conteúdo pay-per-view da internet é pornografia</li>
<li>Existem cerca de 420 milhões de webpages pornográficas, e 68 milhões de pesquisas diárias sobre o assunto em mecanismos de pesquisa</li>
</ul>
<b>Estatísticas sobre visualização de pornografia por jovens</b> <br />
<ul>
<li> 9 em cada 10 rapazes são expostos a pornografia antes dos 18 anos</li>
<li>Em média, a primeira exposição dos homens a pornografia acontece aos 12 anos de idade</li>
<li>28% dos jovens de 16 a 17 anos foram expostos à pornografia na internet de maneira não intencional</li>
<li>6 de cada 10 meninas são expostas à pornografia antes dos 18 anos de idade</li>
<li>Em média, os homens são 543% mais propensos a ver pornografia do que as mulheres </li>
<li>83% dos rapazes e 57% das garotas já viram sexo grupal online</li>
<li>67% de jovens rapazes adultos e 49% de jovens mulheres adultas dizem que ver pornografia é uma maneira aceitável de expressar a sexualidade</li>
<li>A faixa etária que mais vê pornografia é composta pelos jovens entre 12 a 17 anos </li>
</ul>
<b>Estatísticas sobre a relação entre pornografia e casamento </b><br />
<ul>
<li> Homens felizes no casamento tem 61% menos chance de ver pornografia</li>
<li>68% dos casos de divórcio involvem um dos cônjuges encontrando um amante pela internet</li>
<li>56% dos casos de divórcio involvem um dos cônjuges tendo interesse obssessivo por sites pornográficos</li>
<li>70% das esposas de maridos viciados em sexo pode ser diagnosticada com Transtorno de Stress Pós-Traumático</li>
</ul>
<b>Estatísticas sobre os efeitos negativos na vida dos atores/atrizes pornô</b> <br />
<ul>
<li> Análise de conteúdo dos 50 vídeos pornô de maior sucesso revela que 88% das cenas continham atos de agressão física, e 49% continham atos de agressão verbal </li>
<li>Análise dos mesmos 50 vídeos revelou que 94% das agressões verbais e físicas contidas nas cenas dos filmes foi realizada contra mulheres</li>
<li>79% dos atores/atrizes já usou maconha, e 50% já usou ecstasy</li>
<li>70 atores/atrizes pornográficos cometeram suicídio</li>
<li>O principal método de suicídio nesses casos foi enforcamento</li>
<li>228 atores/atrizes pornô morreram prematuramente devido a AIDS, drogas, suicídio, e homicídio, desde 2003</li>
<li>No total, 514 atores/atrizes pornô morreram precocemente de AIDS, suicídio, drogas, ou homicídio</li>
<li>A expectativa média de vida de uma estrela pornô é 36,2 anos</li>
</ul>
<b> Estatísticas sobre visualização de pornografia em relação a religião</b><br />
<ul>
<li> 64% de homens cristãos e 15% de mulheres cristãs dizem assistir a pornografia ao menos uma vez por mês</li>
<li> De 1351 pastores pesquisados, 54% tinham visto pornografia no último ano</li>
</ul>
<br />
Fonte:<br />
<br />
<a href="https://www.shelleylubben.com/stats">https://www.shelleylubben.com/stats</a><br />
<br />
<a href="http://www.covenanteyes.com/pornstats/">http://www.covenanteyes.com/pornstats/</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5941236601584895724.post-70998074813076484582017-03-21T01:10:00.001-03:002017-03-21T01:16:24.491-03:00Teologia do Corpo 002 - Desejo bom e desejo ruim<div style="text-align: justify;">
Amanda (nome fictício) não saberia dizer há quanto tempo vem pensando naquele rapaz. Parece que todas as coisas da sua vida estavam rodando em torno dele. Se desse certo, tudo o mais daria certo. Se não desse em nada, toda sua vida seria em vão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
André (nome fictício) falou comigo ontem pela manhã, estava tenso e preocupado. Não conseguia parar de pensar naquela garota. Achava realmente que era a garota mais bonita que já tinha visto em toda sua vida. Não se achava nem digno dela, mas ao mesmo tempo parece que sua cabeça não conseguia tirar a imagem daquele rosto de seus pensamentos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Será que alguma vez você já teve algum pensamento parecido com os de Amanda ou de André? Muitas vezes na nossa vida somos tomados pelo desejo de conhecer uma pessoa, de estar com alguém. Mas será que esse desejo não é pecado?<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitFKn_cpDNkFDH59jwjxqKlxxWQjsLDpJwWoXq9HmqNzlcv8H4F_yP2fpJmjltIdOI-AcTy_Qm54SpPhq7HY39-zI_jG638TVDYdVp2_ZvoGNDMsGz8uvdDpwakN10BiT8Qxab6HE3BJQX/s1600/sunset-538286_1280.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitFKn_cpDNkFDH59jwjxqKlxxWQjsLDpJwWoXq9HmqNzlcv8H4F_yP2fpJmjltIdOI-AcTy_Qm54SpPhq7HY39-zI_jG638TVDYdVp2_ZvoGNDMsGz8uvdDpwakN10BiT8Qxab6HE3BJQX/s320/sunset-538286_1280.jpg" width="320" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na Teologia do Corpo um dos pontos fundamentais (e mais difíceis de entender), na minha opinião, é saber diferenciar o desejo santo do desejo malicioso. Às vezes é uma descoberta para alguns saber que existe um desejo santo. Para muitas pessoas, todo desejo é pecaminoso, e a castidade se alcançaria mutilando os pensamentos e desejos. Mas não é assim. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É compreensível que, em uma sociedade tão sensualizada, tão pervertida, tão cheia de pornografia e luxúria, as pessoas passem a olhar com maus olhos para o desejo. Mas é preciso diferenciar: de que desejo estamos falando?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
São João Paulo II comenta que o utilitarismo é o que está por trás do desejo libidinoso. Utilitarismo significa, em termos simples, "utilizar" alguém para seu prazer. Nesse caso, a outra pessoa se torna um mero objeto, que está ali para me dar prazer. Eu só recebo, só usufruo. Não partilho nada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O contrário disso é o amor-doação. O amor que é entrega de si para a felicidade do outro. Se você tem desejo de estar com aquele rapaz ou aquela garota porque você realmente quer fazer a pessoa feliz, você está no caminho certo. Está no caminho do desejo santo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Claro que, se você ama de verdade aquela pessoa, vai querer estar junto dele ou dela por toda a vida, tendo a oportunidade de viver para fazer a outra pessoa feliz. O nome disso é casamento. Claro que casamento envolve sexualidade, filhos, procriação. E sexualidade envolve prazer. Você sabe disso. Mas não está procurando aquele relacionamento com o fim exclusivo de encontrar prazer. Esse prazer vem como um adicional. Um adicional agradável aos sentidos, e bem vindo, é certo. Mas, ainda assim, não é o principal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se por acaso meu esposo ou minha esposa sofre uma doença ou um acidente inesperado que desfigura sua beleza física ou deixa a pessoa incapaz de proporcionar prazer, por causa disso vou deixar de amar a pessoa? Se o marido ou a mulher avança na idade e a passagem do tempo não deixa de trazer suas consequências em termos de rugas e de decaimento da beleza corporal, por isso vou amar menos a pessoa?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por outro lado, quem ama só o corpo da outra pessoa, não ama a pessoa inteira. Enquanto a pessoa está jovem, as coisas se mantêm, com base na pura atração física. Muitos chamam isso de "amor". Vem a idade, e a beleza começa a desaparecer. "Vamos fazer cirurgia plástica", dirão algumas pessoas. Sim, a cirurgia pode até atrasar mais alguns anos as marcas do tempo, mas não existe pessoa imortal. Será que as pessoas realmente precisavam daquela cirurgia? Será que não era medo de não ser realmente amada se deixasse de ser bela?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O amor verdadeiro traz consigo o desejo verdadeiro. Então, da próxima vez que estiver pensando sem parar naquele rapaz, ou naõ estiver conseguindo tirar a imagem daquela garota de sua mente, pare para refletir um pouco. Será que meu desejo é verdadeiro, ou é apenas busca de prazer? Será que eu quero realmente o bem daquela pessoa e estou disposto a sacrificar minha vida pela seua felicidade, ou será que estou apenas tendo uma tentação de usufruir luxuriosamente daquela beleza, daquela companhia?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
São perguntas assim que podem ir aos poucos amadurecendo nossa consciência para o que é o verdadeiro amor. Não deixo de pensar que muitos jovens precisam urgentemente parar e refletir sobre muitas coisas relacionadas com o desejo. Não consigo deixar de pensar que o ambiente em que crescemos (escola, amigos, programas de TV, filmes etc) nos educa para o desejo libidinoso. Não educa para o desejo santo, o desejo de amar de verdade, de se doar, de se sacrificar, de estar junto... E também de ter gratificação (prazer etc) por estar com a pessoa? Sim, mas não só por causa disso, e sim principalmente por realmente querer o melhor para ele(a).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Resumindo, o desejo tem que estar ordenado para o bem, para o plano de Deus. Por exemplo, se você tem desejo por uma pessoa casada, com certeza isso não é plano de Deus! Tire esses pensamentos da cabeça! Se você tem desejos que identifica como luxuriosos, pensando somente em prazer e aspectos corporais, cuidado, pois pode ser pecado sim, por não estar ordenado para o bem daquela pessoa, mas somente para sua satisfação sensual. Por outro lado, se o seu desejo te leva a querer conhecer a pessoa, amando-o(a) de verdade cada vez mais, fazendo surgir em você, além da admiração da beleza da pessoa, o desejo de entregar sua vida pela felicidade dele(a), é mais provável que você esteja num caminho melhor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5941236601584895724.post-19265431312693825232017-03-20T01:44:00.000-03:002017-03-20T01:45:25.871-03:00Disney apresenta momento gay em "A Bela e a Fera"<div style="text-align: justify;">
Com lançamento recheado de expectativa, e com grandes bilheterias no mundo todo, neste mês de março de 2017, o novo filme da Disney, um remake de "A Bela e a Fera" com atores reais, apresenta um enredo secundário gay.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pela primeira vez nos filmes da Disney, um diretor abertamente explica, em entrevista, a clara intenção de mostrar uma história gay. Ainda que não tenha cenas explícitas, a intenção é clara.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Bill Condon, o diretor de "A Bela e a Fera", disse em entrevista à publicação gay britânica Attitude Magazine que: "LeFou (um serviçal do personagem Gaston) é alguém que um dia que ser Gaston, e no outro dia quer beijar Gaston". Ele continuou dizendo que: "Ele está confuso sobre o que quer... É alguém que está percebendo que tem esses sentimentos... Mas é um momento gay muito legal, exclusivo, em um filme Disney".<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O diretor Bill Condon continuou esclarecendo abertamente que: "é um momento divisor de águas para a Disney... O estúdio está mandando a mensagem de que isso é normal e natural, e essa é uma mensagem que será escutada em todos os países do mundo, mesmo em países onde ainda é socialmente inaceitável ou mesmo ilegal ser gay."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao mesmo tempo em que o diretor desse remake de "A Bela e a Fera" fez declarações abertas em prol do movimento gay, surgem notícias de que desenhos produzidos e transmitidos pelo canal Disney XD apresentam beijos entre personagens do mesmo sexo. O desenho "Star vs the Forces of the Evil", voltado para crianças e adolescentes, reportadamente apresentou cenas onde casais gays se beijam enquanto uma banda toca a música "Best Friends".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/tO2XMRFpnaQ" width="560"></iframe>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Ainda sobre "A Bela e a Fera": por causa dessa sub-história gay, o filme foi proibido na Rússia para menores de 16 anos. Alguns cinemas se recusaram a exibir o filme, como o Henagar Drive-In Theater, em Alabama, Estados Unidos. Na Malásia, o filme foi permitido, mas censurado: a cena gay tinha que ser cortada. Então a Disney decidiu bloquear a distribuição no país. Ou seja, na Malásia, nada de "A Bela e a Fera". Já na Itália dois críticos ligados à Conferência dos Bispos do país não opuseram restrições ao filme. Nos Estados Unidos, o site "Life Site News" está propondo uma campanha de boicote ao filme, que já alcançou 128 mil assinaturas, e também divulgando uma pesquisa do grupo "Faith-Driven Consumer" (Consumidores guiados pela fé) no qual 95% dos 6.700 entrevistados revelaram estar menos dispostos a ver o filme "A Bela e a Fera" nos cinemas por causa do conteúdo gay, e boicotar produtos Disney.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fontes:</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://www.lifesitenews.com/news/disney-to-feature-gay-storyline-in-beauty-and-the-beast-remake">https://www.lifesitenews.com/news/disney-to-feature-gay-storyline-in-beauty-and-the-beast-remake</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://angelqueen.org/2017/03/19/beauty-and-the-beast-the-latest-disney-film-banned-in-russia-but-recommended-by-the-italian-church/">http://angelqueen.org/2017/03/19/beauty-and-the-beast-the-latest-disney-film-banned-in-russia-but-recommended-by-the-italian-church/</a> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://www.lifesitenews.com/news/survey-95-of-faith-driven-consumers-less-likely-to-see-beauty-and-the-beast">https://www.lifesitenews.com/news/survey-95-of-faith-driven-consumers-less-likely-to-see-beauty-and-the-beast</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
P.S.: Estou pensando em criar um espaço aqui no blog para críticas de filmes a partir de uma visão cristã. O objetivo seria ter uma equipe de pessoas, maduras na fé, dispostas a assistir os filmes que entram em cartaz nos cinemas, e comentar para o público alertando para certos pontos inadequados relacionados, entre outros, à linguagem obscena, cenas explícitas de sexo etc. Isso serviria primeiro para os pais estarem cientes do que estão mostrando a suas crianças. E também para os adultos, para criar um senso crítico com relação aos conteúdos dos filmes. Em última instância, caso a pessoa considere que aquele conteúdo ofensivo demais, pode evitar o filme. Se alguém estiver interessado no projeto, mande um e-mail para vidaecastidade [arroba] gmail [ponto] com</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5941236601584895724.post-82937750146765073762017-03-16T19:00:00.000-03:002017-03-16T19:00:01.024-03:00Teologia do Corpo 001 - Criados para o Amor<div style="text-align: justify;">
Leandro (nome fictício) me chamou no canto, depois de uma palestra, e pediu para conversar um pouco. Jovem, de cabelos negros, devia ter uns 16 ou 17 anos. Soube depois que uma pessoa exemplar no grupo de oração. Não tinha namorada, e estava discernindo uma possível vocação sacerdotal.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
"Sabe qual o problema?", perguntou ele. "Eu não consigo entender como é que Deus pode ter colocado na gente tantos... tantos... impulsos sexuais... se é que você me entende... se no final das contas não podemos fazer nada, que tudo é pecado..."</div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNiM-mgTEAKkn11bKCSlrJU7AYsoV9a3SxQPY0w-4T6c3948IrrQndMld1POuTL8CUqcILWG9Z5qWzvVwFmY8OuEU3YgVzDH_40STM_4kfNjM06ef94jR7fjGXPk0R-Sn1c92sJKN8o9vE/s1600/boy-1149957_1280.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNiM-mgTEAKkn11bKCSlrJU7AYsoV9a3SxQPY0w-4T6c3948IrrQndMld1POuTL8CUqcILWG9Z5qWzvVwFmY8OuEU3YgVzDH_40STM_4kfNjM06ef94jR7fjGXPk0R-Sn1c92sJKN8o9vE/s320/boy-1149957_1280.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Depois que ele falou, percebi em seu olhar um misto de dúvida, perplexidade, e um início de desesperança. Pensei que talvez esse conflito já fizesse parte de sua vida há algum tempo. Não pude deixar de sentir compaixão pelas suas dúvidas, mas também senti tristeza pelas pessoas que poderiam tê-lo orientado ao longo da vida, mas não o fizeram: pais, professores, figuras religiosas.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Talvez você já tenha passado pelo que nosso personagem fictício passou. Talvez você não esteja sozinho. O que vou escrever aqui não é exatamente o desenrolar daquela conversa. Deixo as particularidades para a intimidade do coração de nosso personagem. O que desejo é trazer alguma luz para a situação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sim, é verdade que Deus nos fez seres sexuados. Temos um sexo. Masculino ou feminino. Sim, é verdade que Deus colocou em nós os desejos e impulsos sexuais. Na verdade essa foi minha primeira grande descoberta quando comecei a estudar a Teologia do Corpo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nela, São João Paulo II começa nos levando de volta para o início, para o Gênesis. Quando Deus criou o ser humano, Ele tinha um plano em mente. Nesse plano, estava incluído o ser homem e o ser mulher. Não é mesmo extraordinário pensar que existem essas duas "formas" (digamos assim) de ser humano, e que elas sejam complementares? Que o corpo do homem e da mulher foram feitos um para o outro? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na minha opinião, o fato mais importante do relato da Criação é o chamado que Deus faz ao ser humano para que viva em unidade: "O homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher, e os dois se tornam uma só carne" (Gn 2, 24). É uma ordem expressa de Deus, e um convite à união. Homem unido com mulher, casal que se une e se torna uma só carne. Tudo isso já estava no projeto original de Deus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nada mais justo que esperar a presença da atração do ser humano pelo outro sexo: atração do homem pela mulher, e da mulher pelo homem. Atração sexual, porque é uma atração entre os sexos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, voltando à pergunta do nosso amigo: porque ter essa atração se tudo relacionado a sexualidade é pecado?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para responder, primeiro é preciso reconhecer que nem tudo é pecado. Infelizmente vivemos numa sociedade com tantos problemas morais, tanta pornografia, sensualização banal, que temos a tentação de rejeitar tudo como sendo pecado. Mas é preciso discernir que o pecado não está no corpo do ser humano, nem na atração, mas sim está na distorção e no mau uso que fazemos da sexualidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O plano de Deus é que homem e mulher se unam em uma só carne. A isso damos o nome de matrimônio, uma realidade tão sagrada que foi elevada à categoria de sacramento. Quando um homem deixa seu pai e sua mãe e se une à mulher escolhida, temos um matrimônio, inicia-se uma nova família. Isso não é pecado. A vivência da relação conjugal entre cônjuges não é pecado. É plano de Deus. As distorções, como pornografia, sexo desenfreado antes e fora do casamento, tudo isso é pecado, justamente por serem distorções do plano de Deus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não é verdade que Deus proíbe a sexualidade. Não é verdade que a Igreja só vê pecado na sexualidade. Pelo contrário, Deus (e a Igreja) consideram a sexualidade humana algo muito sagrado e querido por Deus desde o plano original da criação do ser humano, e por isso tanta proteção para com o matrimônio. Proteção, sim. Daí vem a denúncia das distorções que nos afastam desse projeto de Deus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Infelizmente, cada vez que imoralidades e contatos sexuais fora ou antes do casamento acontecem entre jovens, é mais um pouco da sacralidade do matrimônio que é vilipendiada, é mais um pouco da beleza do casamento sendo desprezada e aviltada. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, então, enquanto jovem que ainda não se casou, como nosso amigo Leandro pode aprender a viver esse momento de espera antes do casamento? Ou ainda, se por acaso ele tem vocação sacerdotal, como viver essa atração natural que Deus nos dotou em uma vida inteira de celibato pela causa do Reino dos Céus? Para tudo isso São João Paulo II dedicou muitas linhas de sua Teologia do Corpo, que poderemos discutir mais na frente. Por agora, basta saber que não só é possível, como é o único caminho realmente dignificante e feliz para o ser humano. Esse caminho é o caminho do amor verdadeiro. Aprender a viver o amor é o único caminho realmente digno para o ser humano. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E, na verdade, é o caminho que nosso coração deseja ardentemente. É o que nosso coração tão calorosamente procura nos momentos mais pessoais de nossa vida, nos momentos que nos definem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então, concluindo, Deus, em seu plano original, não nos criou para a solidão. Ele nos criou para a união, para a comum-união, para o amor. E colocou em nosso coração esse desejo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vamos ter oportunidade de aprofundar mais esse assunto nos próximos artigos. Até lá!</div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5941236601584895724.post-5400436883328937092017-03-16T00:21:00.000-03:002017-03-16T00:21:36.449-03:00Morrre Norma McCorveyPor Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz<br />
<br />
Disponível em: <a href="http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/538-morre-norma-mccorvey" target="_blank">http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/538-morre-norma-mccorvey</a> <br />
<br />
<div class="itemFullText">
<div align="CENTER" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;">
(<i>com uma falsa alegação de estupro, ela obteve a liberação do aborto nos Estados Unidos</i>)</div>
<div align="CENTER" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
No
dia 18 de fevereiro deste ano, Pe. Frank Pavone, Diretor Nacional de
“Priests for Life” (“Sacerdotes pela vida”), noticiava em um <i>e-mail</i> a morte de sua amiga Norma McCorvey, aos 69 anos de idade.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://i.ytimg.com/vi/tOcRxz3PT6Q/hqdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://i.ytimg.com/vi/tOcRxz3PT6Q/hqdefault.jpg" width="320" /></a></div>
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
Conhecida
como Jane Roe, Norma tinha 21 anos quando em 1969 descobriu que estava
grávida de seu terceiro filho. Desejosa de fazer um aborto na cidade de
Dallas, Texas, EUA, inventou a história de que havia sido estuprada por
uma gangue. Então duas advogadas recém-graduadas, Linda Coffee e Sarah
Weddington, que estavam à procura de uma mulher grávida desejosa de
abortar, ofereceram-se para representá-la em juízo contra o Estado do
Texas (cuja legislação proibia seu aborto), representado por Henry Wade,
procurador do Condado de Dallas.</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
<br />
Em 1970 estava criado o caso “<i>Roe versus Wade</i>”,
que subiria até a Suprema Corte e resultaria na tristemente célebre
sentença de 22 de janeiro de 1973, dando vitória a Roe por sete votos
contra dois. Norma não fez aborto. Antes que o processo encerrasse, ela
deu à luz e encaminhou a criança para adoção. Mas foi por causa dela (e
da mentira por ela inventada) que a Suprema Corte declarou
inconstitucional a legislação do Texas que incriminava o aborto. E foi
mais adiante:</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: ‘Times New Roman’; font-size: medium; margin-left: 1cm;">
Afirmou, de fato, que <i>qualquer </i>lei
estadual que proibisse o aborto para proteger o feto nos primeiros dois
trimestres de gravidez - antes do sétimo mês - era inconstitucional.
(...) De um só golpe, em Washington, um tribunal de nove juízes que
haviam sido nomeados e não eleitos para seus cargos, e que nem foram
unânimes em sua decisão, mudara radicalmente as leis de quase todos os
cinquenta estados norte-americanos<a href="http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/538-morre-norma-mccorvey#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><sup><sup>[1]</sup></sup></a>.</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
<br />
A
decisão fundou-se, por um lado, no direito da mulher à “privacidade”,
por outro lado, na negação da personalidade da criança por nascer. Para
declarar que o nascituro (<i>unborn</i>) não era pessoa, e que,
portanto, não tinha direito à vida, a Suprema Corte usou o mesmo texto
da emenda que outrora havia proibido a escravidão. Dizia tal emenda que
“... todas as pessoas, <i>nascidas</i> ou naturalizadas nos Estados Unidos (...) são cidadãos dos Estados Unidos...” (destacou-se). Ora, como o nascituro não é <i>nascido</i>
nem naturalizado, então ele não é cidadão dos Estados Unidos. Assim,
ele não goza de nenhum direito! Por meio desse artifício, o Tribunal
declarou que a personalidade legal não existe nos Estados Unidos antes
do nascimento: “... a palavra ‘pessoa’, como foi usada na 14ª Emenda,
não inclui o nascituro.”<a href="http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/538-morre-norma-mccorvey#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><sup><sup>[2]</sup></sup></a><sup><sup> </sup></sup></div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
<br />
Além
de declarar inconstitucional qualquer lei estadual, como a do Texas,
que proibisse o aborto inclusive até o sexto mês de gravidez, a Suprema
Corte declarou que o aborto poderia ser permitido <i>até o momento do nascimento</i>, desde que o médico o julgasse necessário para preservar a <i>saúde</i>
da mãe. O conceito de saúde foi estendido ao extremo, compreendendo o
completo bem-estar físico e psicológico da gestante. Acerca disso,
transcreva-se o voto do juiz relator Blackmun:</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: ‘Times New Roman’; font-size: medium; margin-left: 1cm;">
<br />
A
maternidade, ou uma prole adicional, pode forçar a mulher a uma vida e a
um futuro angustiados. O dano psicológico pode ser iminente. A saúde
física e mental pode ser sobrecarregada pelo cuidado do filho. Há ainda a
angústia, para todos os envolvidos, associada ao filho indesejado, e há
o problema de trazer uma criança a uma família já incapaz,
psicologicamente e por outros motivos, de cuidar dela. Em outros casos,
como neste [o de Jane Roe], as dificuldades adicionais e o contínuo
estigma de mãe solteira podem estar envolvidos. <i>Tudo isso são fatores que a mulher e seu médico responsável necessariamente levarão em conta na consulta</i>.<a href="http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/538-morre-norma-mccorvey#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><sup><sup>[3]</sup></sup></a> (destacou-se).</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
<br />
Com
esse conceito tão amplo de “saúde”, a partir de 1973 qualquer mulher
estadunidense pôde abortar simplesmente por alegar que a gravidez, sendo
indesejada, causava-lhe um mal-estar psicológico, e assim, prejudicava a
sua “saúde” psíquica. Estava liberado na prática o aborto por simples
solicitação da gestante: o aborto a pedido (<i>abortion on demand</i>).</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
<br />
<b>Falso estupro revelado</b></div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
<br />
Em
1987, Norma McCorvey reconheceu, em entrevista televisiva com Carl
Rowan, que a história do estupro tinha sido completamente inverídica<a href="http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/538-morre-norma-mccorvey#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><sup><sup>[4]</sup></sup></a>.</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
<br />
Sarah Weddington, uma das advogadas de <i>Roe versus Wade</i>,
explicou em um discurso feito no Instituto de Ética da Educação, em
Oklahoma, por que se utilizara da falsa alegação de estupro até que o
caso chegasse à Suprema Corte: “Minha conduta pode não ter sido
totalmente ética. Mas eu fiz por que pensei que havia boas razões”<a href="http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/538-morre-norma-mccorvey#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><sup><sup>[5]</sup></sup></a>.</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
<br />
Norma
tornou-se um ícone do movimento pró-aborto (chamado “pro-choice”, que
significa “pró-escolha”) e passou a trabalhar na indústria do aborto.</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
<br />
<b>Conversão à vida</b></div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
<br />
Sua
conversão ocorreu quando a Operação Resgate (um grupo pró-vida que atua
nas portas das clínicas de aborto) mudou-se para um prédio do outro
lado da rua da clínica onde ela trabalhava, em Dallas. Inicialmente ela
reagiu com violência, mas pouco a pouco passou a sentir simpatia pelos
militantes pró-vida.</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
<br />
Em 8 de agosto de 1995, Norma McCorvey foi batizada pelo Pastor Flip Benham, Diretor Nacional da Operação Resgate<a href="http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/538-morre-norma-mccorvey#_ftn6" name="_ftnref6" title=""><sup><sup>[6]</sup></sup></a>. No entanto, ela ainda se dizia favorável ao aborto no primeiro trimestre de gestação. Ouçamo-la em seu livro “<i>Won by love”</i> (1998)<i> </i>(“Vencida pelo amor”) dizer o que aconteceu:</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: ‘Times New Roman’; font-size: medium; margin-left: 1cm;">
<br />
Poucas
semanas depois da minha conversão, eu estava sentada no escritório da
Operação Resgate, quando notei um cartaz de desenvolvimento fetal. A
progressão era tão óbvia, os olhos eram tão doces. Meu coração se feriu,
somente de olhá-los.</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: ‘Times New Roman’; font-size: medium; margin-left: 1cm;">
Corri para fora e finalmente despertei: “<i>Norma</i>,” disse a mim mesma, “<i>eles estão certos</i>”.
Eu tinha trabalhado com mulheres grávidas por anos. Eu mesma tinha
passado por três gravidezes e três partos. Eu deveria ter sabido. Algo
ainda no cartaz fez-me perder a respiração. Continuei olhando a figura
daquele minúsculo embrião de dez semanas, e disse a mim mesma: aquilo é
um bebê!</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: ‘Times New Roman’; font-size: medium; margin-left: 1cm;">
Foi como se antolhos caíssem de meus olhos e de repente eu compreendi a verdade: aquilo é um bebê!</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: ‘Times New Roman’; font-size: medium; margin-left: 1cm;">
Senti-me
“esmagada” pela verdade daquela percepção. Tive que enfrentar a
terrível realidade. O aborto não era de ‘produtos da concepção’. Não era
de ‘menstruações perdidas’. Era de crianças sendo mortas no ventre de
suas mães. Durante todos aqueles anos eu estava errada. Ao assinar
aquele depoimento, eu estava errada. Ao trabalhar em clínicas de aborto,
eu estava errada. Não mais essa coisa de primeiro semestre, segundo
trimestre, terceiro trimestre. O aborto – em qualquer ponto – era
errado. Era tão claro. Dolorosamente claro<a href="http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/538-morre-norma-mccorvey#_ftn7" name="_ftnref7" title=""><sup><sup>[7]</sup></sup></a>.</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
<br />
Em
27 de agosto de 1998, Norma ingressaria na Igreja Católica, recebendo a
Comunhão Eucarística e a Confirmação, esta última administrada pelo Pe.
Frank Pavone<a href="http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/538-morre-norma-mccorvey#_ftn8" name="_ftnref8" title=""><sup><sup>[8]</sup></sup></a>.</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
<br />
Em
um vídeo de um minuto produzido em 2013, Norma McCorvey dizia: “Depois
de conhecer a Deus, eu percebi que o meu caso [Roe versus Wade], que
legalizou o aborto a pedido, foi o maior engano da minha vida”<a href="http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/538-morre-norma-mccorvey#_ftn9" name="_ftnref9" title=""><sup><sup>[9]</sup></sup></a>.</div>
<center>
</center>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
<br />
Leiamos o que escreveu Pe. Frank Pavone na mensagem em que noticiava a morte de sua amiga:</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-indent: 1cm;">
<br />
Apesar do peso em seu coração pelo assassinato de 58 milhões de crianças desde a sentença <i>Roe versus Wade</i>,
ela sempre soube como tomar a mão do Senhor e deixar sua graça
levantá-la. Ela experimentou o programa do retiro das Vinhas de Raquel<a href="http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/538-morre-norma-mccorvey#_ftn10" name="_ftnref10" title=""><sup><sup>[10]</sup></sup></a>
para ajudá-la a sarar suas feridas (embora ela mesma nunca tenha feito
um aborto), e dedicou-se de todas as maneiras a pôr um fim à tragédia do
aborto.</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: ‘Times New Roman’; font-size: medium; margin-left: 1cm;">
<br />
Amigos,
a história de Norma continuará viva. É uma história de esperança. Se
ela pôde se converter e encontrar perdão por seu envolvimento com o
aborto, então qualquer um pode. E se ela pudesse dizer alguma coisa
agora para o mundo, estou convencido de que seria: “Aprendam minha
história e tenham esperança”.</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;">
Anápolis, 13 de março de 2017.</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;">
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz</div>
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;">
Presidente do Pró-Vida de Anápolis</div>
<div>
<br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<div id="ftn1">
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;">
<a href="http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/538-morre-norma-mccorvey#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><sup><sup>[1]</sup></sup></a> Ronald DWORKIN. <i>Domínio da vida</i>, São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 7.</div>
</div>
<div id="ftn2">
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;">
<a href="http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/538-morre-norma-mccorvey#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><sup><sup>[2]</sup></sup></a> <span style="color: black;"><span lang="EN-US" style="color: black;">UNITED STATES OF AMÉRICA</span></span><span style="color: black;"><span lang="EN-US" style="color: black;">. Supreme Court. <i>Roe v. Wade</i></span>. Appeal from the United States District Court to the Northern District of Texas. BLACKMUN, J., Opinion of the Court, </span><span lang="EN-US">22 Jan. 1973, Washington, DC.<span style="color: black;"><span style="color: black;"> Disponível em: <a href="https://www.law.cornell.edu/supremecourt/text/410/113">https://www.law.cornell.edu/supremecourt/text/410/113</a></span></span></span></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;">
<a href="http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/538-morre-norma-mccorvey#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><sup><sup>[3]</sup></sup></a> <span style="color: black;"><span style="color: black;">Ibidem.</span></span></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;">
<a href="http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/538-morre-norma-mccorvey#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><sup><sup>[4]</sup></sup></a> <a href="http://www.vanityfair.com/news/politics/2013/02/norma-mccorvey-roe-v-wade-abortion">http://www.vanityfair.com/news/politics/2013/02/norma-mccorvey-roe-v-wade-abortion</a></div>
</div>
<div id="ftn5">
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;">
<a href="http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/538-morre-norma-mccorvey#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><sup><sup>[5]</sup></sup></a><span lang="EN-US"> Tulsa World 24-V-93, cit. in: <a href="http://www.commissiononassisteddying.co.uk/case-roe-v-wade/">http://www.commissiononassisteddying.co.uk/case-roe-v-wade/</a></span></div>
</div>
<div id="ftn6">
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;">
<a href="http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/538-morre-norma-mccorvey#_ftnref6" name="_ftn6" title=""><sup><sup>[6]</sup></sup></a><span lang="EN-US"> Cf. Steven WALDMAN; Ginny CARROL, Roe v. Roe. <i>Newsweek</i></span>, New York, 21 Aug. 1995, p. 24.</div>
</div>
<div id="ftn7">
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;">
<a href="http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/538-morre-norma-mccorvey#_ftnref7" name="_ftn7" title=""><sup><sup>[7]</sup></sup></a> <a href="http://www.leaderu.com/common/roev.html">http://www.leaderu.com/common/roev.html</a></div>
</div>
<div id="ftn8">
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;">
<a href="http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/538-morre-norma-mccorvey#_ftnref8" name="_ftn8" title=""><sup><sup>[8]</sup></sup></a><a href="http://www.priestsforlife.org/articles/4415-norma-received-into-the-catholic-church">http://www.priestsforlife.org/articles/4415-norma-received-into-the-catholic-church</a></div>
</div>
<div id="ftn9">
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;">
<a href="http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/538-morre-norma-mccorvey#_ftnref9" name="_ftn9" title=""><sup><sup>[9]</sup></sup></a><a href="https://www.lifesitenews.com/blogs/woman-behind-roe-v.-wade-helping-legalize-abortion-was-the-biggest-mistake">https://www.lifesitenews.com/blogs/woman-behind-roe-v.-wade-helping-legalize-abortion-was-the-biggest-mistake</a></div>
</div>
<div id="ftn10">
<div align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;">
<a href="http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/538-morre-norma-mccorvey#_ftnref10" name="_ftn10" title=""><sup><sup>[10]</sup></sup></a> Cf. <a href="http://www.rachelsvineyard.org/">http://www.rachelsvineyard.org</a> (inglês) e <a href="http://www.vinhaderaquel.org/">http://www.vinhaderaquel.org</a> (português)</div>
</div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5941236601584895724.post-31965234397702378912017-03-15T00:07:00.000-03:002017-03-16T00:18:57.846-03:00Pesquise os artigos por tema<ul>
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Um bom passo para começar a conhecer e estudar a Teologia do Corpo é pelas passagens bíblicas mais importantes, que são ponto de partida para as reflexões que estão contidas nesses ensinamentos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-vpEzqGIKB_rrhnGOA9dnpG4sFKvfRQ8pkn4UWRhkiJZDKzIfSuCQdpWQ7vqSxq0eW39QXQuAl-CYeBXABYxmcDOPcX7t916w2spSToluGvfq_0OzUvFDvOI2wd5-NsUbv1Chr1tfOA9q/s1600/couple-1284225_640.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-vpEzqGIKB_rrhnGOA9dnpG4sFKvfRQ8pkn4UWRhkiJZDKzIfSuCQdpWQ7vqSxq0eW39QXQuAl-CYeBXABYxmcDOPcX7t916w2spSToluGvfq_0OzUvFDvOI2wd5-NsUbv1Chr1tfOA9q/s320/couple-1284225_640.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Teologia do Corpo pode ser compreendida como um grande estudo bíblico. São João Paulo II reuniu em 133 catequeses seu ensinamento sobre o corpo, o amor verdadeiro, e a afetividade humana. Esse conteúdo foi dividido pelo próprio João Paulo II em grandes seções. Na maioria das vezes elas iniciam com uma passagem bíblica, e a partir daí seguem as reflexões e análises. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O objetivo dessa metodologia de S. João Paulo II é cobrir toda a história de nossa salvação, desde a criação do ser humano (Gênesis), até a consumação dos tempos (Apocalipse), esclarecendo o projeto de Deus para nossa sexualidade e para o todo de nossa salvação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A primeira grande seção, ou o primeiro grande tema, é justamente a criação do ser humano, enquanto homem e mulher. Nesse ponto, S. João Paulo II comenta sobre praticamente todo o capítulo 2 de Gênesis, mas o versículo chave é Gênesis 2,24: "Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne". Aqui se mostra em plenitude o plano original de Deus para o ser humano: existindo em sexos distintos (homem, mulher) o ser humano é chamado desde o princípio a uma união de amor, união em "uma só carne". Mas São João Paulo II traz à tona essa passagem do Gênesis através das palavras do próprio Jesus em Mateus 19, 3-9:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<blockquote class="tr_bq">
"Após esses discursos, Jesus deixou a Galiléia e veio para a Judéia, além do Jordão.
Uma grande multidão o seguiu e ele curou seus doentes. Os fariseus vieram perguntar-lhe para pô-lo à prova: É permitido a um homem rejeitar sua mulher por um motivo qualquer? Respondeu-lhes Jesus: Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse: Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne? Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu. Disseram-lhe eles: Por que, então, Moisés ordenou dar um documento de divórcio à mulher, ao rejeitá-la? Jesus respondeu-lhes: É por causa da dureza de vosso coração que Moisés havia tolerado o repúdio das mulheres; mas no começo não foi assim. Ora, eu vos declaro que todo aquele que rejeita sua mulher, exceto no caso de matrimônio falso, e desposa uma outra, comete adultério. E aquele que desposa uma mulher rejeitada, comete também adultério."</blockquote>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aqui Jesus, no diálogo com os fariseus, chama a atenção dos seus ouvintes para a importância de relembrar o plano original de Deus para o amor entre homem e mulher, e esse plano é que está no centro das reflexões da Teologia do Corpo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na segunda seção, o tema passa a ser a queda de Adão e Eva e a consequente expulsão do Paraíso, e a análise de toda a condição humana após o pecado original. Nessa seção, que é a mais longa de toda a Teologia do Corpo, o foco se volta para o interior do ser humano. É no "coração" do ser humano (entendido aqui como o centro interior de nossa alma, de nossas decisões) que vai se mostrar presente o pecado, alterando o plano original de Deus. Após discutir sobre o pecado original e suas consequências, São João Paulo II reflete sobre a graça santificante de Cristo, e a proposta que Ele faz ao coração humano de viver a pureza. Por isso a passagem "chave" para toda essa seção vem do Sermão da Montanha, em Mateus 5, 27-28: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
"Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo: todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração". </div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A esse chamado de Jesus em direção à pureza de coração, o ser humano deve responder vivendo uma vida renovada, "no Espírito", abandonando o pecado em seu coração e vivendo a graça de Deus. Essa seção é fundamental para a compreensão do estado atual do ser humano, pois todos nós vivemos nessa condição: herdamos as consequências do pecado original, mas nos abrimos para a graça santificante de Cristo. Nessa seção também é onde se podem traçar mais paralelos com os acontecimentos cotidianos que exigem nosso discernimento segundo uma correta moralidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na terceira seção, São João Paulo II passa a falar de nosso futuro escatológico, ou seja, da Ressurreição e do "mundo que há de vir". A Igreja ensina que Jesus virá novamente para reunir todos os eleitos consigo no céu, e que ressuscitaremos assim como Ele ressuscitou. A passagem "chave" aqui vem de Marcos 12, 18-27:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
"<span class="t">Ora, vieram ter com ele os saduceus, que afirmam não haver ressurreição, e perguntaram-lhe:</span><span class="shareFacebook glyphicon glyphicon-share" data-b="48" data-bible="01" data-c="12" data-v="18"></span><b> </b><span class="t">Mestre,
Moisés prescreveu-nos: Se morrer o irmão de alguém, e deixar mulher sem
filhos, seu irmão despo-se a viúva e suscite posteridade a seu irmão. </span><b></b> <span class="t">Ora, havia sete irmãos; o primeiro casou e morreu sem deixar descendência. </span><span class="t">Então o segundo desposou a viúva, e morreu sem deixar posteridade. Do mesmo modo o terceiro. </span><b></b> <span class="t">E assim tomaram-na os sete, e não deixaram filhos. Por último, morreu também a mulher. </span><b></b> <span class="t">Na ressurreição, a quem destes pertencerá a mulher? Pois os sete a tiveram por mulher. </span><span class="t">Jesus respondeu-lhes: Errais, não compreendendo as Escrituras nem o poder de Deus.</span><span class="shareFacebook glyphicon glyphicon-share" data-b="48" data-bible="01" data-c="12" data-v="24"></span><span class="t"> Na ressurreição dos mortos, os homens não tomarão mulheres, nem as mulheres, maridos, mas serão como os anjos nos céus.</span><span class="shareFacebook glyphicon glyphicon-share" data-b="48" data-bible="01" data-c="12" data-v="25"></span><b> </b><span class="t">Mas
quanto à ressurreição dos mortos, não lestes no livro de Moisés como
Deus lhe falou da sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de
Isaac e o Deus de Jacó (Êx 3, 6)?</span><b> </b><span class="t">Ele não é Deus de mortos, senão de vivos. Portanto, estais muito errados.</span>"</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesse trecho do Evangelho, Jesus explica como o período "futuro", do "mundo que há de vir", o novo paraíso após a Ressurreição, será uma experiência diferente da que temos aqui na terra, e onde não caberá mais a realidade do matrimônio como o entendemos aqui (eles não tomarão mulheres nem maridos), mas essa realidade temporal será suplantada por uma nova realidade onde estaremos junto a Deus, contemplando-o "face a face", e vivendo em seu amor, ou usando a expressão do Apocalipse, nas "núpcias do Cordeiro".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Também nessa seção sobre a ressurreição está incluída uma série de catequeses sobre o celibato como vocação e maneira de viver o chamado a uma vida plena de entrega de sua própria vida aos irmãos. Vale a pena ler a passagem que referencia essas reflexões, em Mateus 19, 10-12:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
"<span class="t">Seus discípulos disseram-lhe: Se tal é a condição do homem a respeito da mulher, é melhor não se casar!</span><b></b> <span class="t">Respondeu ele: Nem todos são capazes de compreender o sentido desta palavra, mas somente aqueles a quem foi dado.</span><b> </b><span class="t">Porque
há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados
tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmos se fizeram
eunucos por amor do Reino dos céus. Quem puder compreender, compreenda.</span>"</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na quarta seção, São João Paulo II volta-se para o tema do matrimônio, e passa a explicar e analisar esse sacramento, primeiramente em sua dimensão teológica. É uma reflexão que busca explicar a razão pela qual esse sacramento é tão importante. Busca analisar o seu significado mais profundo. Poderíamos até dizer, em sua dimensão mais "conceitual". Para isso, São João Paulo II chamou essa dimensão de "Dimensão da Aliança e da Graça". A passagem "chave" nesta seção vem de Efésios 5, 21-32:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
"<span class="t">Sujeitai-vos uns aos outros no temor de Cristo.</span><b></b> <span class="t">As mulheres sejam submissas a seus maridos, como ao Senhor, </span><b></b> <span class="t">pois o marido é o chefe da mulher, como Cristo é o chefe da Igreja, seu corpo, da qual ele é o Salvador. </span><b></b> <span class="t">Ora, assim como a Igreja é submissa a Cristo, assim também o sejam em tudo as mulheres a seus maridos. </span><b></b> <span class="t">Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, </span><b></b> <span class="t">para santificá-la, purificando-a pela água do batismo com a palavra,</span><span class="shareFacebook glyphicon glyphicon-share" data-b="56" data-bible="01" data-c="5" data-v="26"></span> <b></b> <span class="t">para
apresentá-la a si mesmo toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem
qualquer outro defeito semelhante, mas santa e irrepreensível. </span><b></b> <span class="t">Assim os maridos devem amar as suas mulheres, como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.</span><span class="shareFacebook glyphicon glyphicon-share" data-b="56" data-bible="01" data-c="5" data-v="28"></span> <b></b> <span class="t">Certamente,
ninguém jamais aborreceu a sua própria carne; ao contrário, cada qual a
alimenta e a trata, como Cristo faz à sua Igreja -</span><span class="shareFacebook glyphicon glyphicon-share" data-b="56" data-bible="01" data-c="5" data-v="29"></span> <b></b> <span class="t">porque somos membros de seu corpo. </span><b></b> <span class="t">Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois constituirão uma só carne (Gn 2, 24).</span><span class="shareFacebook glyphicon glyphicon-share" data-b="56" data-bible="01" data-c="5" data-v="31"></span> <span class="t">Este mistério é grande, quero dizer, com referência a Cristo e à Igreja.</span>"</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa passagem é muito importante para entender o sentido mais profundo do matrimônio: o sentido esponsal. Ter um sentido ou significado esponsal quer dizer tomar como modelo a relação de amor entre Cristo e a Igreja, e fazer da relação matrimonial uma relação de doação: ser esponsal é ser capaz de dar amor, de entregar a si mesmo e a própria vida por amor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na quinta seção, São João Paulo II fala da dimensão dos sinais sacramentais que fazem o matrimônio. Essa "Dimensão do Sinal" é explicada a partir dos próprios ritos previstos para a cerimônia do matrimônio, mas também na percepção mais atenta de que também a união conjugal em si é também um sinal visível que compõe esse sacramento. Nessa seção se encontra também um comentário sobre o livro "Cântico dos Cânticos", da Bíblia, e uma reflexão sobre a história de Tobias, presente nos capítulos 6 a 8 do livro de Tobias. Destaca aqui apenas a oração com que Tobias e Sara iniciam sua vida conjugal, presente em Tobias 8, 4-10:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
"<span class="t">Então Tobias encorajou a
jovem com estas palavras: Levanta-te, Sara, e roguemos a Deus, hoje,
amanhã e depois de amanhã. Estaremos unidos a Deus durante essas três
noites. Depois da terceira noite consumaremos nossa união;</span><b></b> <span class="t">porque somos filhos dos santos (patriarcas), e não nos devemos casar como os pagãos que não conhecem a Deus. </span><b></b> <span class="t">Levantaram-se, pois, ambos, e oraram juntos fervorosamente para que lhes fosse conservada a vida. </span><b></b> <span class="t">Tobias
disse: Senhor Deus de nossos pais, bendigam-vos os céus, a terra, o
mar, as fontes e os rios, com todas as criaturas que neles existem.</span><span class="shareFacebook glyphicon glyphicon-share" data-b="17" data-bible="01" data-c="8" data-v="7"></span> <span class="t">Vós fizestes Adão do limo da terra, e destes-lhe Eva por companheira.</span><span class="shareFacebook glyphicon glyphicon-share" data-b="17" data-bible="01" data-c="8" data-v="8"></span> <b></b> <span class="t">Ora,
vós sabeis, ó Senhor, que não é para satisfazer a minha paixão que
recebo a minha prima como esposa, mas unicamente com o desejo de
suscitar uma posteridade, pela qual o vosso nome seja eternamente
bendito.</span><span class="shareFacebook glyphicon glyphicon-share" data-b="17" data-bible="01" data-c="8" data-v="9"></span> <span class="t">E Sara acrescentou: Tende piedade de nós, Senhor; tende piedade de nós, e fazei que cheguemos juntos a uma ditosa velhice!</span>"</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Finalmente, a sexta e última seção da Teologia do Corpo é um comentário sobre a Encíclica Humanae Vitae, que versa sobre a vida humana e o relacionamento de homem e mulher no casamento. Essa Encíclica foi escrita pelo Papa Paulo VI em 1968, e ficou mais conhecida por reafirmar a perene doutrina da Igreja Católica de que meios de contracepção artificial não são moralmente corretos, por retirar do ato conjugal a dimensão procriativa. Para ser moralmente correto, todo ato conjugal deve preservar as suas duas dimensões: a dimensão unitiva e a dimensão procriativa. Nessa seção não há uma passagem bíblica específica, mas aqui São João Paulo II afirma que chegou ao ponto culminante, por assim dizer, de suas reflexões, e que todos os ensinamentos das seções anteriores são importantes para compreender uma posição moral que a Igreja continua sustentando, e que pela qual sofre muitas críticas, justamente por não ser bem compreendida. Minha opinião pessoal é que esse é um dos assuntos mais importantes para o mundo atual, podendo ser um ponto de partida para uma verdadeira renovação do panorama da vivência da sacramentalidade do matrimônio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se você tem dúvida sobre algumas dessas passagens, ou ficou querendo saber quais os comentários de São João Paulo II sobre elas, eu incentivo você a conhecer melhor a Teologia do Corpo. Esses ensinamentos estão mudando vidas ao redor do mundo. Fica então o convite para que você, ao ler e refletir sobre essas passagens bíblicas, possa se sentir motivado para iniciar seus estudos da Teologia do Corpo de uma forma mais profunda. Que Deus abençoe!</div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5941236601584895724.post-44972808574997969802017-02-23T02:27:00.002-03:002017-03-16T00:22:24.122-03:00Uma conversa sobre masturbaçãoHá algum tempo atrás, enquanto dava uma palestra, uma pessoa simplesmente não acreditou quando eu disse que masturbação não fazia bem, e era pecado. Ele não achou que estivesse falando sério.<br />
<br />
O problema com os pecados contra a castidade é que, infelizmente, vivemos em um mundo que não valoriza a pureza, e portanto não consegue conceber o que é ser uma pessoa pura de coração, porque simplesmente essa é uma experiência que lhe foge completamente. Para muitas pessoas está simplesmente fora de seu horizonte de existência.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiUKJDYDqVBOR2_T0XUrrSvk9V6WM2XG9ta6ktr8dP6SsKZ-34L2bj_yptJY1p3TLiofNt4wvtEBgG9QMjsrcUblh6tZetRzgQd9kOlRJmPEgp7mUUErf4S-ejgaLEAVrmhOXu7D8AL5jv/s1600/sunrise-1014712_640.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiUKJDYDqVBOR2_T0XUrrSvk9V6WM2XG9ta6ktr8dP6SsKZ-34L2bj_yptJY1p3TLiofNt4wvtEBgG9QMjsrcUblh6tZetRzgQd9kOlRJmPEgp7mUUErf4S-ejgaLEAVrmhOXu7D8AL5jv/s320/sunrise-1014712_640.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
Primeiramente é preciso dizer que a castidade não é sinônimo de abstinência de sexo. Pode ser que, no caso da pessoa solteira, coincida com a abstinência. Mas cônjuges também devem viver a castidade em seus relacionamentos íntimos. A castidade é a virtude da temperança e da pureza, vivida com relação ao corpo e a sexualidade. Ela significa viver os valores sexuais (sim, eles são valores positivos!) dentro de sua justa proporção, dentro do plano para o qual foram criados por Deus. Significa viver os valores sexuais dentro de uma realidade maior, onde a atração sexual está a serviço do amor verdadeiro, e a ele se orienta. <br />
<br />
O contrário da castidade é a luxúria, é um vício que leva as pessoas a ver seu semelhante como um objeto de satisfação de prazeres, e não um ser humano integral que recebe amor e é amado(a). Quem não vive a castidade não sabe o que é amor, pura e simplesmente, porque confunde amor com atração sexual, confunde amor com satisfação sensual, confunde amor com prazeres carnais. <br />
<br />
Não é que o verdadeiro amor exclui o prazer. Não. Cônjuges que vivem seus relacionamentos íntimos com certeza sentem prazeres sensuais. Mas, se eles se amam de verdade, não escolheram amar a outra pessoa só por causa desse prazer que ele(a) proporciona. O prazer vem em decorrência de sua união. Não foi a causa da união. A causa da união foi, e continua sendo, o amor verdadeiro. Com o passar dos anos, quando a atração sexual vai normalmente diminuindo, o que fica entre eles é o amor. Casais que não fizeram do amor a razão primeira de sua escolha de um para o outro, nesse ponto correm o risco de cair em um vazio. Muitas vezes essa é a causa do divórcio. Quem não ama de verdade não sabe superar as dificuldades da vida em comum, perdoar as deficiências da outra pessoa, viver escolhendo novamente aquela pessoa de novo e de novo, a cada dia.<br />
<br />
Hoje em dia a masturbação é comumente praticada entre adolescentes. Em uma pesquisa acadêmica de 2011, 80% dos jovens rapazes americanos de 17 anos reportaram ter praticado masturbação pelo menos uma vez na vida (1), com mais da metade reportando uma frequência de pelo menos algumas vezes no mês. A percentagem de jovens que se masturbam é maior entre os homens, porém entre as mulheres está longe de ser um raridade. O percentual de jovens mulheres americanas de 17 anos que reportaram ter praticado masturbação chega a 58%, consituindo mais da metade (1).Com uma percentagem tão alta, não é de estranhar que as pessoas passem a ver a masturbação como uma coisa "normal".<br />
<br />
O que é preocupante com isso tudo é que a masturbação não ensina a viver os valores sexuais dentro da dimensão do amor verdadeiro. Organizações e profissionais de saúde tendem a considerar a masturbação como uma prática "normal", "natural", como "parte do desenvolvimento da sexualidade". Mas essa visão não levam em conta aspectos morais. A tendência desses profissionais e pessoas supostamente "entendidas" do assunto é que a religião só serve para trazer "culpa" e sentimentos de "angústia" para os adolescentes, pois a religião se permite questionar se a masturbação faz mesmo bem ou não para os jovens. Por isso, muitas vezes sugerem "abandonar" as visões religiosas, sugerindo que isso vai trazer melhor "auto-estima" para os adolescentes.<br />
<br />
Essa é uma visão muito simplista, e que não considera o ser humano como um todo. Nós temos uma consciência moral, não somos apenas "animais evoluídos" que se limitam a reagir psicologicamente a estímulos. Não é a religião que "cria" sentimentos de culpa, mas nossa própria consciência parece nos alertar que "algo está errado aqui". Mas, infelizmente, essa visão preconceituosa contra a religião é a que prevalece, e muitas vezes as pessoas nem querem ouvir o que a religião tem a dizer sobre o assunto.<br />
<br />
Somado a isso, temos, infelizmente, o mau exemplo de muitos líderes religiosos, que, por um motivo ou por outro, não sabem traduzir em palavras boas e afirmativas uma proposta convincente para os jovens de hoje viverem a castidade.<br />
<br />
Paremos para pensar por um momento sobre o que é a masturbação: uma estimulação dos próprios órgãos genitais visando obter prazer. Agora passemos a comparar essa definição com o projeto de uma relação madura e feliz: um casal que se ama de verdade e se compromete no matrimônio a viver em fidelidade para fazer o outro feliz, e que como instrumento de expressão desse amor vive a união sexual aceitando plenamente tudo que ela traz, ou seja, uma união de vida, não só de corpo, mas também de sentimentos e companheirismo. Agora vem a pergunta: como uma coisa pode ajudar a outra? Como a masturbação pode ajudar a viver em plenitude a vocação matrimonial? A resposta é: não pode. <br />
<br />
Não pode porque a masturbação não tem nenhuma característica que venha a "treinar" ou "preparar" a pessoa para viver em um matrimônio sadio, satisfatório, onde existe verdadeiro amor e complementaridade. Mesmo a nível puramente do prazer sexual, a masturbação "treina" o cérebro para se excitar com situações e práticas que não farão parte do panorama de uma relação sexual a dois, normal, entre os cônjuges. <br />
<br />
Mas lembre-se que o matrimônio não é composto só de prazer sexual. O prazer é uma parte de um todo mais complexo, que inclui a escolha de um pelo outro, a aceitação social de viver juntos e partilhar a mesma casa e conviver com as mesmas famílias, a aceitação e criação dos filhos, o companheirismo de quem prometeu viver o resto da vida em fidelidade e amor para com aquele(a) cônjuge. Todos esses fatores não são tocados nem de perto pela masturbação.<br />
<br />
Por isso o Catecismo da Igreja Católica relata que "a masturbação é um ato intrínseca e gravemente desordenado", pois "o uso da faculdade sexual fora das relações conjugais normais (leia-se: casamento) contradiz sua finalidade" (2).<br />
<br />
Uma pessoa certa vez argumentou comigo que a masturbação seria "natural" por fazer parte de um processo de "descoberta do próprio corpo". Esse argumento não pode ser levado a sério. Pare para pensar no caso de um jovem que pratica masturbação frequentemente, vamos dizer mais de duas vezes por semana, repetindo isso durante os anos de sua adolescência. Ao chegar na vida adulta, esse jovem terá realizado centenas, senão milhares de atos de masturbação. Fica difícil argumentar sobre a necessidade de uma quantidade tão grande de masturbação para "descoberta do próprio corpo" quando sabemos que o corpo de um ser humano normal ocupa uma quantidade tão limitada de espaço. Em outras palavras, é patético dizer que o jovem precisa se masturbar tantas vezes para "conhecer o próprio corpo" quando seu corpo é claramente limitado espacialmente falando.<br />
<br />
Além do mais, para "conhecer o próprio corpo" não é preciso experimentar prazer sexual. Então algumas pessoas podem argumentar que é preciso "conhecer o prazer sexual". Não existe nenhuma razão para uma suposta "necessidade" de conhecer as sensações envolvidas no prazer sexual fora do casamento, a não ser a própria busca de prazer. E, a título de argumentação, não seria verdade que um só orgasmo já seria suficiente para saber o que ele é? Portanto, após a primeira masturbação as outras não teriam mais sentido, segundo esse argumento. Fica claro que a defesa que algumas pessoas fazem da masturbação não passa de "desculpas" para tentar calar a própria consciência e tentar tornar "normal" uma prática que, no fundo, não leva a nada, e não tem nenhum sentido real para existir. O único (falso) "sentido" é a busca do prazer.<br />
<br />
Como vivemos em uma sociedade que faz do prazer o único e absoluto bem, as pessoas continuam buscando esse prazer a qualquer custo. Para uma pessoa que se converte, vem a crise, porque ela passa a conhecer mais sobre moralidade, Deus, a religião, o bem, o amor verdadeiro, Jesus Cristo, e de repente não quer "largar" os hábitos antigos, porque isso implicaria renunciar a prazeres com os quais está acostumada. Tem dificuldade para abandonar esses "prazeres" não só por motivos psicológicos, mas até mesmo por motivos neurológicos, pois nosso cérebro se "acostuma" com aquilo, e tem verdadeiras "crises de abstinência". (3)<br />
<br />
Dizer que não é fácil viver a castidade é chover no molhado. É óbvio. Mas Jesus nunca disse que segui-lo seria fácil. Ele pediu para entramos na porta estreita (4). Temos muito a ganhar se passarmos a procurar entender o que é o amor verdadeiro, e procurarmos vivê-lo em plenitude. Outros artigos do nosso blog podem ajudar. (5)<br />
<br />
Uma última palavra, então, para você que está lendo esse artigo: não desista nunca da busca da pureza, da castidade. Se o caminho é longo, ele começa pelo primeiro passo. E se vierem quedas, sempre se levante. Longe de te deixar triste ou angustiado, esse caminho vai ter levar a descobrir uma nova realidade, onde existe mais paz e felicidade.<br />
<br />
<br />
<br />
----------<br />
Notas:<br />
<br />
(1)
Prevalence, Frequency, and Associations of Masturbation With Partnered Sexual Behaviors Among US Adolescents.
Cynthia L. Robbins, MD; Vanessa Schick, PhD; Michael Reece, PhD, MPH; et al Debra Herbenick, PhD, MPH; Stephanie A. Sanders, PhD; Brian Dodge, PhD; J. Dennis Fortenberry, MD, MS. Arch Pediatr Adolesc Med. 2011;165(12):1087-1093. Disponível em: <<a href="http://jamanetwork.com/journals/jamapediatrics/fullarticle/1107656">http://jamanetwork.com/journals/jamapediatrics/fullarticle/1107656</a>><br />
<br />
(2) Catecismo da Igreja Católica, §2352 (<a href="http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p3s2cap2_2196-2557_po.html">http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p3s2cap2_2196-2557_po.html</a>)<br />
<br />
(3) Veja artigo no blog Vida e Castidade: "A pornografia é tão perigosa quanto cocaína ou heróina" (<a href="http://vidaecastidade.blogspot.com/2017/02/a-pornografia-e-uma-droga-tao-perigosa.html">http://vidaecastidade.blogspot.com/2017/02/a-pornografia-e-uma-droga-tao-perigosa.html</a>)<br />
<br />
(4) Mt 7, 13 - "<span class="t">Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e
espaçoso o caminho que conduzem à perdição e numerosos são os que por aí
entram."</span><br />
<br />
<span class="t">(5) Artigos sobre masturbação (<a href="http://vidaecastidade.blogspot.com/2009/05/artigos-sobre-masturbacao.html">http://vidaecastidade.blogspot.com/2009/05/artigos-sobre-masturbacao.html</a>) </span><br />
<span class="t">Artigos sobre pornografia (<a href="http://vidaecastidade.blogspot.com/2009/05/artigos-sobre-pornografia.html">http://vidaecastidade.blogspot.com/2009/05/artigos-sobre-pornografia.html</a>) </span><br />
<span class="t">Artigos sobre Teologia do Corpo (<a href="http://vidaecastidade.blogspot.com/2009/05/artigos-sobre-teologia-do-corpo.html">http://vidaecastidade.blogspot.com/2009/05/artigos-sobre-teologia-do-corpo.html</a>)</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5941236601584895724.post-15546195530574252402017-02-22T01:22:00.001-03:002017-03-16T00:22:38.209-03:00Divulgando a Teologia do Corpo<div style="text-align: justify;">
Não é fácil resumir o que seja a Teologia do Corpo em uns poucos parágrafos. Creio que um dos problemas que criam dificuldades para uma disseminação mais ampla de seus ensinamentos é o fato de que ela é extensa, e muitas vezes um pouco complexa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwdtdluhIANEJJT1n6lWyGW9uga9JciETuMDPTPDCKedEGLBzeiiEwQiSxIw-mKA7v9bZ5b_w8Y6A7dWzQpVmzuDQf3o-3sYfIQJbqqeMHMiOjmSp2O1POllgT7WP1PrFf4o_sDyZ-sSIM/s1600/papa+joao+paulo+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwdtdluhIANEJJT1n6lWyGW9uga9JciETuMDPTPDCKedEGLBzeiiEwQiSxIw-mKA7v9bZ5b_w8Y6A7dWzQpVmzuDQf3o-3sYfIQJbqqeMHMiOjmSp2O1POllgT7WP1PrFf4o_sDyZ-sSIM/s320/papa+joao+paulo+2.jpg" width="240" /></a></div>
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<br /></div>
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</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
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</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
São 133 catequeses no total. Cada catequese explica com mais detalhes um determinado ponto. A sucessão das catequeses é que vai criando um sentido geral, delineando os caminhos do pensamento de São João Paulo II. Às vezes é preciso ler tudo para ter uma visão geral. Às vezes é preciso descer em detalhes específicos, para evitar mal-entendidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Para conhecer pelo menos superficialmente a Teologia do Corpo eu diria que uma pessoa precisa ao menos ler todas as 133 catequeses. É óbvio, mas às vezes é preciso dizer o básico. Uma pessoa não pode sair por aí ensinando Teologia do Corpo se nem sequer leu odas as catequeses. E isso já não é pouca coisa. São muitas páginas, e às vezes a compreensão não é total, é difícil, para a maioria de nós, que não tem bagagem acadêmica na área da filosofia ou teologia. Sem falar que muitas vezes certos assuntos, por si só, dariam material para muito tempo de reflexão. Como atrair as pessoas para uma tarefa que, apesar de recompensadora, é árdua?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Penso que um dos caminhos é trazer para a atenção das pessoas as idéias de São João Paulo II a partir do comentário de fatos, acontecimentos e costumes do cotidiano. Por exemplo, a maneira com que as pessoas se vestem. Vez ou outra isso é assunto de polêmica, envolvendo um ou outro artigo de jornal sobre alguma personalidade famosa, ou sobre algum acontecimento que chama a atenção. Isso pode iniciar um debate sobre a modéstia no vestir. Por sua vez, a modéstia no vestir pode trazer a discussão do que a Igreja tem a falar sobre isso. O que poderia trazer, por exemplo, a passagem da Bíblia sobre o momento em que Adão e Eva se cobrem ao sentir vergonha, um episódio discutido em algumas catequeses. Isso pode levar a discutir e explicar essas catequeses, o que São João Paulo II nos esclarece com elas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Esse é um caminho que pode aproveitar o "gancho" de assuntos que estão em discussão no momento, e trazer o foco para a Teologia do Corpo, incentivando seu estudo. O importante é que o conhecimento da Teologia do Corpo sejam cada vez mais incentivado, e seu conteúdo cada vez mais estudado e assimilado na cultura atual, no comportamento das pessoas, e na formação das consciências.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Um segundo caminho que também considero fundamental é a existência de um estudo mais extenso, complexo e sistemático da Teologia do Corpo. É claro que nesse ponto somente algumas pessoas estariam interessadas. Mas não seriam somente professores e alunos de teologia ou filosofia. Qualquer pessoa com interesse e motivação pode perfeitamente estudar de modo mais profundo, e ganhar muito com isso. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Um leigo católico não necessariamente precisa ter formação acadêmica para ter uma compreensão profunda, de qualidade, dos ensinamentos da Igreja. Os ganhos são vários: uma pessoa com esse estudo mais aprofundado terá mais subsídio para sua própria santificação pessoal e de seus próximos (familiares, amigos), bem como estará mais preparado para liderar instâncias de divulgação da Teologia do Corpo, como grupos de estudo, cursos, palestras etc. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Precisamos dessas pessoas que se disponham a um estudo mais aprofundado por dois motivos. Primeiro para garantir a fidelidade à letra das catequeses, evitando e corrigindo distorções que a superficialidade de abordagens mais simples pode trazer. Em segundo lugar, para produzir material (escrito, audio-visual) que possa ajudar a transformar a cultura, expondo cada vez mais pessoas à esses ensinamentos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Espero que possa escrever no futuro alguns artigos que possam seguir os dois caminhos: alguns artigos comentando aspectos do cotidiano a partir do ponto de vista da Teologia do Corpo, e outros artigos com uma característica de mais profundidade e com um conteúdo mais sistematizado</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5941236601584895724.post-36474571574200232082017-02-20T18:30:00.001-03:002017-03-16T00:22:55.560-03:00Padre Paulo Ricardo denuncia mais uma artimanha para normalizar o aborto no Brasil<div style="text-align: justify;">
Padre Paulo Ricardo denuncia em artigo e em vídeo nova artimanha para tornar o aborto uma prática comum no Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
Trata-se do Projeto de Lei 7371/2014, que esconde por detrás do "Combate à Violência contra a mulher" condições práticas para a realização de abortos indiscriminadamente no país.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É muito importante todos tomarem conhecimento do assunto, e investigarem quem está por trás desse projeto de lei, quais são os políticos que estão influenciando nesse sentido. Combater esses políticos deve ser prioridade para qualquer católico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Veja:</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/goog_1595727148"><br /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://padrepauloricardo.org/blog/e-isto-que-eles-tramam-as-escondidas">https://padrepauloricardo.org/blog/e-isto-que-eles-tramam-as-escondidas</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://padrepauloricardo.org/episodios/um-novo-cavalo-de-troia">https://padrepauloricardo.org/episodios/um-novo-cavalo-de-troia</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5941236601584895724.post-60392050507417393972017-02-20T18:11:00.002-03:002017-02-20T18:20:16.293-03:00A pornografia é uma droga tão perigosa quanto cocaína ou heroína<div style="text-align: justify;">
Recomendo a leitura do site: <a href="http://fightthenewdrug.org/">http://fightthenewdrug.org</a>. A tradução seria algo como "Combata a nova droga". Esse site, além de ter um visual moderno e agradável, apresenta uma série de artigos que comprovam os perigos da pornografia. Muitos artigos apresentam um amplo embasamento científico, com várias citações de pesquisas acadêmicasimportantes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os artigos são divididos em três categorias:</div>
<div style="text-align: justify;">
- Como a pornografia afeta seu cérebro</div>
<div style="text-align: justify;">
- Como a pornografia afeta seu coração</div>
<div style="text-align: justify;">
- Como a pornografia afeta o mundo</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na seção que fala sobre os efeitos da pornografia no cérebro, existe um artigo chamado "Como a pornografia afeta o seu cérebro semelhante a uma droga" (<a href="http://fightthenewdrug.org/how-porn-affects-the-brain-like-a-drug/">http://fightthenewdrug.org/how-porn-affects-the-brain-like-a-drug/</a>) (1). Nele, são citadas várias pesquisas acadêmicas que comprovam que a pornografia age no cérebro com a mesma intensidade com que uma droga como a cocaína, por exemplo. Ela cria um vício, onde a pessoa fica "presa" tentando voltar a sentir os mesmos prazeres de novo e de novo, em um círculo vicioso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em um vício de drogas como a cocaína, o viciado inicialmente tem sensações agradáveis, o que o fazem buscar mais a droga. Com o tempo, porém, vem um ajuste natural, que torna necessário cada vez mais quantidade da droga para chegar aos níveis desejados daquela sensação. Esse fenômeno é chamado tolerância, e deve-se a uma adaptação natural do cérebro à presença da droga.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com a pornografia acontece o mesmo fenômeno, pois a visão desse material pornográfico faz o cérebro liberar as mesmas substâncias (chamadas neurotransmissores, principalmente a dopamina) que o viciado em drogas experimenta quando entra em contato com a heroína, por exemplo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outro fenômeno que acontece com o viciado é a chamada "crise de abstinência", onde a pessoa passa a sofrer vários sintomas na ausência da droga, como depressão, irritabilidade, alterações de humor, entre outras. O mesmo acontece com a pornografia. Quando uma pessoa se acostuma a olhar material pornográfico, o cérebro da pessoa se acostuma com a liberação da dopamina, e fica viciada naquelas sensações proporcionadas. De modo que a falta de pornografia na vida da pessoa passa a levar a crises de abstinência, e fazem a pessoa procurar novamente aquele tipo de material.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que estamos falando aqui não é brincadeira, nem é invenção. São descobertas de pesquisas científicas publicadas em revistas respeitadas nos meios acadêmicos. Estamos apenas, enquanto sociedade, começando a descobrir e comprovar o perigo que a pornografia pode representar para a saúde mental das pessoas. Sem falar nos outros prejuízos, no campo espiritual ou social, por exemplo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E com a internet proporcionando uma quantidade inesgotável de material pornográfico, existe sempre oportunidade para mais, com novas versões cada vez mais extremas e chocantes de pornografia. O perigo está a um clique de distância, muitas vezes atingindo crianças e adolescentes com pouca idade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZBg_cruZRZlbJoArlTLuPpl79Y84hKQGigXVf8nUTCAViZWur_c6uzt6DxgdMUtkL7r_HSS-3hBua94tQmVA_EDtuiE75NiWLZXymHylr02rozNmaz49gHPzRYlWXWaHSn8CziwcQTUUM/s1600/pexels-photo-218413.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZBg_cruZRZlbJoArlTLuPpl79Y84hKQGigXVf8nUTCAViZWur_c6uzt6DxgdMUtkL7r_HSS-3hBua94tQmVA_EDtuiE75NiWLZXymHylr02rozNmaz49gHPzRYlWXWaHSn8CziwcQTUUM/s320/pexels-photo-218413.jpeg" width="320" /></a></div>
<br />
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
"É como se estivéssemos descobrindo uma nova forma de heroína... utilizável na privacidade de sua própria residência e injetada diretamente no cérebro através dos olhos.", diz o Dr. Jeffrey Satinover, da Univerdade de Princeton, Estados Unidos. (2)</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Dê uma olhada no artigo original, e veja as citações. São pesquisas acadêmicas publicadas em jornais científicos, bem como citações de livros e pronunciamentos de cientistas.<br />
<br />
Está na hora de alertar a sociedade para essa realidade, pois a pornografia é pouco comentada, em geral. Enquanto o silêncio reina, está se criando um contingente enorme de pessoas dependentes, viciadas, com sérios prejuízos psicológicos, espirituais e sociais. Muitas dessas pessoas são crianças e adolescentes, que terão sua saúde mental e sua visão de sexualidade afetadas por toda a vida.<br />
<br />
Divulgue esse artigo e ajude a combater esse mal. Busque ajuda se você se reconhece como dependente de pornografia. Existem outros artigos na seção sobre pornografia aqui deste blog que podem ajudar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
----------<br />
Notas:</div>
<div style="text-align: justify;">
(1) Veja o artigo original em: <a href="http://fightthenewdrug.org/how-porn-affects-the-brain-like-a-drug/">http://fightthenewdrug.org/how-porn-affects-the-brain-like-a-drug/</a> <br />
(2) Satinover, J. (2004). Senate Committee on Commerce, Science, and Transportation, Subcommittee on Science, Technology, and Space, Hearing on the Brain Science Behind Pornography Addiction and Effects of Addiction on Families and Communities, November 18. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5941236601584895724.post-22218600624465497792017-02-19T04:48:00.000-03:002017-03-16T00:23:41.509-03:00O desafio da castidade - Criando uma cultura da castidade<div style="text-align: justify;">
Vivemos em um mundo que absolutamente não acredita que é possível viver a castidade. O mundo nem sequer entende direito o que é castidade. A maioria das pessoas, durante o percurso de toda uma vida, normalmente não entra em contato com nenhuma explicação séria sobre o assunto. Nenhum artigo sensato sob o ponto de vista da moral e dos bons costumes. Nenhum vídeo ou programa de televisão explicando o real sentido do amor e da castidade. Nenhuma pessoa próxima disposta a dar um bom conselho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao contrário, a sensação que se tem, de modo geral, é que a castidade é impossível. Só o que se escuta são aquelas risadas de quem faz pouco caso do assunto. Se a gente experimenta falar sobre castidade para uma pessoa aleatória com quem temos que conviver na vida, damos de cara com aqueles olhares que parecem nos perguntar se a gente é de outro mundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Também não é para menos. Pare um pouco para pensar. Independente do nível de engajamento na Igreja que você tenha, a probabilidade é que você tenha ouvido falar muito pouco, ou quase nada, sobre castidade. Se você participa de grupos de oração para jovens, eu pergunto: quantas formações seu grupo já lhe proporcionou sobre o assunto? Se você vai para a Igreja no Domingo, quantas vezes você já ouviu o Padre falar sobre castidade no sermão? Se você tem uma família católica, quantas vezes seu pai ou sua mãe já conversou com você para lhe orientar sobre o que é, e qual a importância da castidade?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E mesmo que você já tenha ouvido palestras, sermões, ou conversado com alguém sobre o assunto, provavelmente (pare pra refletir) você já ouviu, leu, viu, entrou em contato com muito material que leva você para longe, bem longe da castidade, com uma frequência muito, mas muito maior mesmo. Não estou falando só de pornografia. Estou falando de programas de televisão no domingo de tarde. Estou falando de artigos de revistas para adolescentes. Estou falando de conversas no corredor do colégio ou da faculdade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É uma luta desigual. Você pode até dizer que não é influenciável, mas todos nós, uns mais outros menos, sofremos a influência do que vemos, ouvimos, lemos, discutimos. É uma luta desigual comparar uns poucos minutos de pregação sobre castidade que você já teve em sua vida, com uma infinidade de artigos de revista, de programas de televisão, de conversas com amigos, e tantas outras coisas que levam para longe, muito longe da castidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É de admirar que mesmo com a balança pesando tanto a favor do lado ruim, ainda exista gente que vive a castidade nesse mundo. Mas existe. E não são poucos. Cito o exemplo de uma pesquisa americana. Muitos esperariam um crescimento na atividade sexual na adolescência nos últimos anos, a
julgar pela difusão da pornografia e da "sexualização" da sociedade. Mas, na verdade, essa pesquisa revelou que, de 1991 a 2007, não existiu crescimento acelerado na atividade sexual dos jovens. Pelo contrário, a tendência é de estagnação, ou mesmo de queda (1). E, dos que já tiveram experiência sexual, aproximadamente dois terços (dois de cada três) disse se arrepender de ter não ter esperado mais. (2)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Isso, para mim, só pode significar uma coisa: a consciência pessoal continua viva. Continua firme e forte. Para aqueles que não cedem às pressões da sociedade, e seguem sua consciência, é possível viver a castidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Significa também que o terreno está aí, pronto para receber a semente. Muitos jovens estão sedentos de alguém que lhes explique o que é castidade. Uma voz que lhes convide a ser mais gente, mais humano, mais razoável. Alguém que lhes desafie a ser o melhor que podem ser e fazer de si mesmos. Os jovens querem ser dignos, eles querem ser castos. Só precisam de ajuda para isso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Precisamos criar uma cultura da castidade. Precisamos de textos, de vídeos, de artigos, de pessoas que falem de castidade, que expliquem o que é, que falem de sua beleza, que falem de tudo que podemos ganhar com ela. Precisamos criar material e influenciar a cultura. Precisamos virar o jogo. É possível. E o primeiro passo é tirar da cabeça das pessoas essa idéia de que castidade é uma coisa do outro mundo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A princípio as pessoas podem até ficar chocadas com o que vão ouvir. Mas precisamos estar preparados para isso. Precisamos ser agentes de mudança. Primeiramente, precisamos acreditar nós mesmos na beleza e na possibilidade da castidade. Vivê-la e acreditar em seu poder de nos fazer mais felizes. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Você topa o desafio?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aqui no blog vamos continuar tentando ajudar a criar essa cultura da castidade. Reze por nós.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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----------</div>
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Notas:</div>
<div style="text-align: justify;">
(1) <a href="https://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/ss5806a1.htm#tab26">https://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/ss5806a1.htm#tab26</a></div>
<div style="text-align: justify;">
(2) <a href="http://www.physiciansforlife.org/teen-sex-poll-shows-majority-of-teens-regret-having-sex/">http://www.physiciansforlife.org/teen-sex-poll-shows-majority-of-teens-regret-having-sex/</a></div>
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<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5941236601584895724.post-82435228866366311122016-09-09T01:14:00.000-03:002016-09-09T01:40:36.926-03:00Psiquiatra: O projeto de educação sexual do Vaticano é a ameça mais perigosa que já vi em 40 anos<br />
Extraído de:
<a href="https://www.lifesitenews.com/opinion/exclusive-the-new-threat-to-catholic-youth-the-meeting-point">https://www.lifesitenews.com/opinion/exclusive-the-new-threat-to-catholic-youth-the-meeting-point</a><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZN93v1AQV_LuNPdpOL8eZHGHgwiW2B-addgx9kOWp0Rp8LMKKEQSKDcPv-BFEUWiAYKaKUIgrJCFT51VpGSZEQB0iQhvQp2N48OrP3mZIt5appG_Om4OFxB4vdm_6s4cUNFSKdUg5Qib8/s1600/shutterstock_72657706_810_500_55_s_c1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZN93v1AQV_LuNPdpOL8eZHGHgwiW2B-addgx9kOWp0Rp8LMKKEQSKDcPv-BFEUWiAYKaKUIgrJCFT51VpGSZEQB0iQhvQp2N48OrP3mZIt5appG_Om4OFxB4vdm_6s4cUNFSKdUg5Qib8/s320/shutterstock_72657706_810_500_55_s_c1.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
Por: Dr. Rick Fitzgibbons <br />
<br />
<br />
2 de Setembro de 2016 (<a href="https://www.lifesitenews.com/" target="_blank">LifeSiteNews</a>)
– Nos últimos anos, a Igreja tem passado por uma de suas mais
graves crises, como resultado do abuso de crianças e jovens por
parte de sacerdortes. As principais vítimas são adolescentes do
sexo masculino. (1) Esse escândalo de proporções mundiais
aconteceu devido ao comportamento permissivo e irresponsável de
membros da hierarquia, que cometeram o erro de “flertar” com a
homossexualidade, de acordo com a fala de um Bispo, em um programa da
EWTN que participei, o qual falava sobre a crise.<br />
<br />
<br />
Esse escândalo também foi causado por um número não pequeno de
diretores espirituais que ignoraram a ciência psicológica, e
falaram para os padres os quais dirigiam espiritualmente, e que eram
acometidos de atração por pessoa do mesmo sexo, que eles “nasceram
daquele jeito”, ao invés de encaminhá-los a profissionais de
saúde mental competentes, que teriam evitado o abuso contra muitos
jovens.<br />
<br />
<br />
A fim de restaurar no laicato a confiança e a fé, profundamente
abaladas, cabe aos membros da hierarquia e aos padres nunca mais agir
como líderes ou pastores permissivos, quando surgirem sérias
ameaças ao bem estar moral, intelectual, psicológico e sexual de
crianças e adolescentes.<br />
<br />
<br />
Como psiquiatra, trabalhei extensivamente com crianças e jovens
católicos severamente prejudicados psicologicamente pelo divórcio
de seus pais (2), muitas vezes possível devido a declarações de
nulidade “fáceis” do sacramento matrimonial, em contraponto à
justiça, à misericórdia e à ciência psicológica (3), e por
epidemias de narcisismo (4), maconha (5), pornografia (6), e
comportamento sexual desordenado (7) (usar outras pessoas como
objetos pessoais), além da enorme pressão social para ser
sexualmente ativo, sofrendo os conflitos psicológicos em seus pais,
irmãos, e amigos. (8)<br />
<br />
<br />
Entretanto, em minha opinião pessoal, a mais grave ameaça à
juventude católica que já vi nos últimos 40 anos é o novo
programa de educação sexual do Vaticano, “<a href="http://www.educazioneaffettiva.org/?lang=pt-pt" target="_blank">O
Ponto de Encontro – Projeto de Educação Afetivo Sexual</a>”.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv1FrPiDFQFkH8MiqnbFTjC_8KaJKime-kVOzjBhYa1_r7tb7Mc9aeTQxazQnII5tIp0w7ek7xGFWWpyBU_IfYTOvB8QcPnnMp-Lf2OFZE91T3VKCeKGgKrs0G0niAHEH8tL-XwNZq9rEi/s1600/mp.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="167" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv1FrPiDFQFkH8MiqnbFTjC_8KaJKime-kVOzjBhYa1_r7tb7Mc9aeTQxazQnII5tIp0w7ek7xGFWWpyBU_IfYTOvB8QcPnnMp-Lf2OFZE91T3VKCeKGgKrs0G0niAHEH8tL-XwNZq9rEi/s320/mp.png" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
“O Ponto de Encontro” foi lançado na Jornada Mundial da
Juventude, na Polônia, pelo Pontifício Conselho da Família, então
sob a direção do Arcebispo Paglia, e que agora está disponível
online, gratuitamente, em cinco diferentes linguagens.<br />
<br />
<br />
A primeira reação ao “Ponto de Encontro” foi forte e
altamente crítica. Três líderes internacionais pró-vida e
pró-família, que há décadas defendem o ensinamento católico
sobre matrimônio, sexualidade e vida, revisaram o programa e o
descreveram como “absolutamente imoral”, “inteiramente
inapropriado”, e “bastante trágico”. (9)<br />
<br />
<br />
“O Ponto de Encontro” também tem sido criticado por se
desviar de 2 mil anos de ensinamento da Igreja Católica no assunto
de moralidade sexual e de formação moral da juventude nessa área
tão claramente elucidada e descrita por São João Paulo II na
“Carta Magna” da família católica, a encíclica “<a href="http://w2.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/apost_exhortations/documents/hf_jp-ii_exh_19811122_familiaris-consortio.html" target="_blank">Familiaris
Consortio – A Função da Família Cristã no Mundo de Hoje</a>”.<br />
<br />
<br />
Consequentemente, criou-se uma petição online para requerer ao
Papa Francisco e ao novo diretor do Pontifício Conselho da Família,
Bispo Kevin Farrell, no sentido de retirar o mais rápido possível esse
programa de “educação sexual”, o qual foi definido como “um
pesadelo”. (10)<br />
<br />
<br />
Em uma cultura onde a juventude é bombardeada por pornografia,
fiquei particularmente chocado pelas imagens contidas neste novo
programa de educação sexual, algumas das quais são claramente
pornográficas. Minha reação profissional imediata é a de que essa
abordagem obscena e pornográfica abusa psicologicamente e
espiritualmente da juventude.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4P7wmItY-iPV8Z2ce_WWE3rRB1SGPHqxN6ivd0zVnY9DiuLQ2iMxMyZj6Gcpk0s5QYbM5n661DAmGAq2zffQpBP9NSUCY2ZQhI0fMaJISn0n8ovK81RPlbMWMMqny5EAlCbc-uE9d3eX4/s1600/The_meeting_point-couple_in_front_of_statue_of_couple_making_out.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4P7wmItY-iPV8Z2ce_WWE3rRB1SGPHqxN6ivd0zVnY9DiuLQ2iMxMyZj6Gcpk0s5QYbM5n661DAmGAq2zffQpBP9NSUCY2ZQhI0fMaJISn0n8ovK81RPlbMWMMqny5EAlCbc-uE9d3eX4/s320/The_meeting_point-couple_in_front_of_statue_of_couple_making_out.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Foto do Programa "Ponto de Encontro": Um jovem casal posa para foto em frente a um estátua mostrando duas pessoas em atividade sexual, onde a estátua funciona como chave de interpretação para o que está na mente dos jovens</i><br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
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</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWVOKHEKagtLhbLIbhj8Hp2IuZ_Q1MUFWpuAFZzmt5I8ZR6hKUuxnqXRa2n4GjRWuoWTruNmGtQiTk9HAC_xxet7C4nOisqJ54cLCGz9kNuqbV5vEdyVEzukJ1HJEvF0iDoa6dkdepB9OJ/s1600/The_meeting_point-fruit_breasts.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWVOKHEKagtLhbLIbhj8Hp2IuZ_Q1MUFWpuAFZzmt5I8ZR6hKUuxnqXRa2n4GjRWuoWTruNmGtQiTk9HAC_xxet7C4nOisqJ54cLCGz9kNuqbV5vEdyVEzukJ1HJEvF0iDoa6dkdepB9OJ/s320/The_meeting_point-fruit_breasts.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Foto do Programa "Ponto de Encontro": imagem de frutas retratadas como se fossem seios femininos em uma campanha de publicidade. Será que os jovens precisam mesmo desses exemplos explícitos para mostrar que os propagandistas usam material sexual para vender produtos?</i><br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdKWk2fAMeUllVR4bX-OQzwMedue3UPPYYov9EU7ZDUNRnl0fu7n1YOKvuAxzFr-IJ0ylb-UXS7GWfRBSKnrmTNnIdkt9gLkVE_t_oF5_-Dgwmb9M7VL8OvI2jyhoiYr9XhKqYzrioHtRP/s1600/The_meeting_point-Mans_naked_torso.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdKWk2fAMeUllVR4bX-OQzwMedue3UPPYYov9EU7ZDUNRnl0fu7n1YOKvuAxzFr-IJ0ylb-UXS7GWfRBSKnrmTNnIdkt9gLkVE_t_oF5_-Dgwmb9M7VL8OvI2jyhoiYr9XhKqYzrioHtRP/s320/The_meeting_point-Mans_naked_torso.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Foto do programa "Ponto de Encontro": outro exemplo de propaganda usando imagens sexuais explícitas. Mas por que os adolescentes precisam ser expostos a isso?</i><br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgub_ILGGmnqtREy0BhVJ8ji4il24smeDZ3Bg4oOao-uzZh-29vUar6xwySSTYkOCrQxMP_N8v7IfNfVR0SCEL8pT9CdvX-Qr2fXKZ7AAFpre2DZNnXvP9XMEosI4I1vr_BmsEemJqrZHmi/s1600/The_meeting_point-More_sexual_photos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="289" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgub_ILGGmnqtREy0BhVJ8ji4il24smeDZ3Bg4oOao-uzZh-29vUar6xwySSTYkOCrQxMP_N8v7IfNfVR0SCEL8pT9CdvX-Qr2fXKZ7AAFpre2DZNnXvP9XMEosI4I1vr_BmsEemJqrZHmi/s320/The_meeting_point-More_sexual_photos.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Foto do programa "Ponto de Encontro": uma garota (à direita) vestida imodestamente, dançando de maneira provocativa com um homem.</i><br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
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</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUIZFTFU5fmuimJNMlgMDU8DLDfuJPsfUfFW8V49SalX0FgCkPMg2w501lWPQRK2qAB1OmBIjnCG1t6FYX7nQsyPKWRSip1p2_kFVzSiNo-JBsFR3pLdyejvXcXwiAE_KRVVESFmrtPgeA/s1600/The_meeting_point-Obama_looking_at_buttocks.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUIZFTFU5fmuimJNMlgMDU8DLDfuJPsfUfFW8V49SalX0FgCkPMg2w501lWPQRK2qAB1OmBIjnCG1t6FYX7nQsyPKWRSip1p2_kFVzSiNo-JBsFR3pLdyejvXcXwiAE_KRVVESFmrtPgeA/s320/The_meeting_point-Obama_looking_at_buttocks.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Foto do programa "Ponto de Encontro": o Presidente Obama olhando para as nádegas de uma mulher. Por que os adolescentes precisam ser expostos a isso?</i></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
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</div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp3cSqxvDQdMw0Dm7hf5rHg7ycv-JPOEuStoihym5rzjaIhw0jHDObd3L3BymfmkZtK-wT-0Y1-8aigSYG8qTP5olbPLMNMofXo6QXJ70iGQgoWGxrC3j8-gLJ214nYlLqojgcNY5Ry3uK/s1600/The_meeting_point-Prostitute.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp3cSqxvDQdMw0Dm7hf5rHg7ycv-JPOEuStoihym5rzjaIhw0jHDObd3L3BymfmkZtK-wT-0Y1-8aigSYG8qTP5olbPLMNMofXo6QXJ70iGQgoWGxrC3j8-gLJ214nYlLqojgcNY5Ry3uK/s320/The_meeting_point-Prostitute.jpg" width="320" /></a></i></div>
<i>
</i>
<br />
<div style="text-align: center;">
<i>Foto do programa "Ponto de Encontro": uma prostituta</i><br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF5elGgs2BV3TKhm-odMzt0KkZAPTJBdgOiTEkgS-Fph62Bvo0upv09K8fvmPkx0cw5EzPecXBFYBaqU38LoCY75fKXg7DbXyGzDu5fcunUE0BoNHNSccOxZPiP7tZkAGkt0wnET_XM87G/s1600/The_meeting_point-Sexual_photos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF5elGgs2BV3TKhm-odMzt0KkZAPTJBdgOiTEkgS-Fph62Bvo0upv09K8fvmPkx0cw5EzPecXBFYBaqU38LoCY75fKXg7DbXyGzDu5fcunUE0BoNHNSccOxZPiP7tZkAGkt0wnET_XM87G/s320/The_meeting_point-Sexual_photos.jpg" width="245" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Mais fotos sensuais presentes no programa "Ponto de Encontro"</i><br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm2tK43-0O_-CpHmS42fl12bBG3V-1JPUquiX_7UoayNmijpOaZGwJq1gdJx-oJz0GQ-KBM_FK_mGyg3luvkMQGAbzx5APFh2f0UUWp6Js-NeUwRA8e70Fpf5V_qMSk9uVDAqyZAMWiEAG/s1600/The_meeting_point-sex_and_games.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm2tK43-0O_-CpHmS42fl12bBG3V-1JPUquiX_7UoayNmijpOaZGwJq1gdJx-oJz0GQ-KBM_FK_mGyg3luvkMQGAbzx5APFh2f0UUWp6Js-NeUwRA8e70Fpf5V_qMSk9uVDAqyZAMWiEAG/s320/The_meeting_point-sex_and_games.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Foto do programa "Ponto de Encontro": mais um exemplo de propaganda usando imagens sensuais para vender produtos. Esse tipo de material explícito não deveria estar em um programa que alega querer ensinar aos jovens a valorizar as virtudes.</i></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<i> </i></div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicb8ksQQ2NuZvOaJEY6yvxH2PcYfPn8o11qebWOqTG1itfUeyzXuznJAEzYBL0i76JpyGF18UWG11wWeEMpnJN6Snmj65HMkC-V1NpcYoWr6iNNBFQ2gP1_5ML5FnCtmGnUL4Vw3T9TfpN/s1600/The_meeting_point-What_couple_is_having_a_sexual_relatonship.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicb8ksQQ2NuZvOaJEY6yvxH2PcYfPn8o11qebWOqTG1itfUeyzXuznJAEzYBL0i76JpyGF18UWG11wWeEMpnJN6Snmj65HMkC-V1NpcYoWr6iNNBFQ2gP1_5ML5FnCtmGnUL4Vw3T9TfpN/s320/The_meeting_point-What_couple_is_having_a_sexual_relatonship.jpg" width="191" /></a></i></div>
<i>
</i>
<br />
<div style="text-align: center;">
<i>Mais uma foto do programa "Ponto de Encontro" com conteúdo sexualmente explícito. Os jovens são indagados nessa atividade: "Qual dos dois casais está tendo uma relação sexual?"</i></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
</div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
Os jovens também são prejudicados pela ausência de avisos sobre
os duradouros perigos de comportamentos promíscuos e do uso de
contraceptivos. (11) Enquanto profissional que já tratou tanto de
padres abusadores quanto de vítimas da crise de abusos sexuais de
padres na Igreja, o que eu achei particularmente perturbador foi o
fato de que as imagens pornográficas nesse programa são similares
àquelas usadas por predadores sexuais de adolescentes.<br />
<br />
<br />
A principal pessoa responsável pelo desenvolvimento e lançamento
desse programa, Arcebispo Paglia, o antigo chefe do Pontifício
Conselho para a Família, deveria ser judicialmente obrigado a passar
por uma avaliação de uma junta de profissionais, como descrito no
manual de normas “Dallas Charter” (11) referente a situações
que colocam jovens em risco. Tal avaliação é particularmente
importante, tendo em vista que agora ele foi colocado no cargo de
chanceler do Instituto João Paulo II de Estudos sobre a Família,
continuando no papel de ensinar sobre sexualidade e matrimônio.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk8PP4GASc9qIZZbAvhIJ_PS6CSrhPwDU7gHlEmDixxlA3adY6jVlAv-G-in8npHps57p6d_QF48R9Uwni4URpmiDMk2WE-Ph48tEFdcfsBc4DCFlO0dM4U-kpuTcNlJQg-cjNOUJBcMkp/s1600/20150530_inq_popepaglia30z-b.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk8PP4GASc9qIZZbAvhIJ_PS6CSrhPwDU7gHlEmDixxlA3adY6jVlAv-G-in8npHps57p6d_QF48R9Uwni4URpmiDMk2WE-Ph48tEFdcfsBc4DCFlO0dM4U-kpuTcNlJQg-cjNOUJBcMkp/s320/20150530_inq_popepaglia30z-b.JPG" width="275" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Arcebispo Vincenzo Paglia</i></div>
<br />
<br />
<br />
O programa “Ponto de Encontro” constitui-se em um abuso sexual
de adolescentes católicos a nível mundial, e revela uma ignorância
acerca da enorme pressão sexual que recai sobre os jovens hoje em
dia, e irá resultar em uma subsequente confusão acerca da aceitação
do ensinamento da Igreja por parte dos jovens. O programa representa uma grave crise
futura na Igreja, e particularmente para a juventude católica e para
as famílias, em proporções muito maiores do que a escandalosa
crise de abuso sexual de menores, recentemente reportada pela
imprensa de forma tão ampla.<br />
<br />
O programa de “educação sexual” do Vaticano deveria ser
retirado do ar pelo novo diretor do Pontifício Conselho para a Família,
Bispo Kevin Farrell, tão rápido quanto possível, a fim de proteger
a saúde dos jovens católicos, e ser substituída por um novo
programa seguindo o excepcional ensinamento de São João Paulo II
sobre matrimônio, juventude, família, e sexualidade, presente na
“<a href="http://w2.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/apost_exhortations/documents/hf_jp-ii_exh_19811122_familiaris-consortio.html" target="_blank">Familiaris
Consortio – A Função da Família Cristã no Mundo de Hoje</a>”.
A Igreja ainda não assimilou completamente a riqueza de insights
contida no ensinamento de São João Paulo II. Esse deveria ser o
direcionamento do novo Pontifício Conselho para a Família, os
Leigos, e a Vida.<br />
<br />
<br />
As palavras de São João Paulo II pronunciadas no seu <a href="http://w2.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/speeches/2002/april/documents/hf_jp-ii_spe_20020423_usa-cardinals.html" target="_blank">encontro
com bispos e cardeais norte-americanos sobre a crise na Igreja, em 23
de abril de 2002</a>, são tão atuais hoje quanto foram para os
membros da hierarquia, e particularmente verdadeiras para o Vaticano.
Ele afirmou: “[As pessoas] devem saber que os Bispos e os
Sacerdotes estão completamente comprometidos na plenitude da verdade
católica acerca das problemáticas da moral sexual, uma verdade que
é tão essencial para a renovação do sacerdócio e do episcopado,
como para a renovação do matrimônio e da vida familiar em geral”.<br />
<br />
<br />
__________<br />
<i>Dr. Rick Fitzgibbons, MD é o diretor do Institute for Marital
Healing (Instituto para a Cura no Matrimônio), perto de
Philadelphia, e já atendeu milhares de casais nos últimos 40 anos,
incluindo centenas de casais católicos e de jovens. Ele é também
Professor Adjunto do Instituto João Paulo II para Estudos sobre o
Matrimônio e a Família na Universidade Católica, além de ser
membro do <a href="http://internationalforgiveness.com/" target="_blank">International
Institute for Forgiveness</a> (Instituto Internacional para o
Perdão).</i><br />
<br />
<br />
__________<br />
<b>Notas de Rodapé</b><br />
<br />
<br />
<i>(1) Fitzgibbons, R. & O’Leary, D. (2011) Sexual Abuse of
Minors by Catholic Clergy, The Linacre Quarterly 78(3) (August 2011):
252–273. [Abuso sexual de menores pelo clero católico].</i><br />
<i>
</i><i><br /></i>
<br />
<i>
</i><i>(2) Fitzgibbons, R. (2016) Forthcoming: “Children of Divorce:
Conflicts and Healing” in Margaret McCarthy (ed.), Torn
Asunder: Children, the Myth of the Good Divorce and the Recovery of
Origins, Grand Rapids: Eerdmans, pp. 51-65. [Crianças do
divórcio: conflitos e cura. Em: Crianças, o Mito do Bom Divórcio e
a Recuperação das Origens].</i><br />
<i>
</i><i><br /></i>
<br />
<i>
</i><i>(3) Fitzgibbons R. (2015). Quick and Easy Annulments
Pose Grave Risks to the Family. Retrieved
from <a href="https://www.lifesitenews.com/opinion/dr.-rick-fitzgibbons-quick-and-easy-annulments-pose-grave-risks-to-the-fami">https://www.lifesitenews.com/opinion/dr.-rick-fitzgibbons-quick-and-easy-annulme...</a>;
Adkins, J. et al. (2015). Remember our Children. America,
November 12, 2015. [Nulidades matrimoniais fáceis e rápidas colocam
em grave risco as famílias]</i><br />
<i>
</i><i><br /></i>
<br />
<i>
</i><i>(4) Twenge, J., & Campbell, W. K. (2009). The narcissism
epidemic: Living in the age of entitlement. New York, NY: Aria
Books. [A Epidemia Narcisita: vivendo na era dos direitos.]</i><br />
<i>
</i><i><br /></i>
<br />
<i>
</i><i>(5) Fitzgibbons, R. (2016). Retrieved from
www.childhealing.com/<u>The Addicted Spouse and Child Healing</u><span style="text-decoration: none;">
[O cônjuge com vício e a cura da criança].</span></i><br />
<i>
</i>
<br />
<div style="text-decoration: none;">
<i><br /></i>
</div>
<i>
</i><i><span style="text-decoration: none;">(6) Kleponis, P. (2014)
</span><span style="text-decoration: none;">Integrity Restored: A
Catholic Guide to Pornography</span><span style="text-decoration: none;">.
Steubenville: Emmaus Road, p. 19. [Integridade restaurada: um guia
católico com relação à pornografia]</span></i><br />
<i>
</i><i><br /></i>
<br />
<i>
</i><i><span style="text-decoration: none;">(7) Grossman, M. (2007).
</span><span style="text-decoration: none;">Unprotected: A Campus
Psychiatrist Reveals How Political Correctness in Her Profession
Endangers Every Student. </span><span style="text-decoration: none;">St.
Cloud, MN: Sentinel. [Desprotegidos: um psiquiatra da universidade
revela como o politicamente correto em sua profissão coloca em
perigo todos os estudantes]</span></i><br />
<i>
</i><i><br /></i>
<br />
<i>
</i><i><span style="text-decoration: none;">(8) Enright, R., &
Fitzgibbons, R. (2014). </span><span style="text-decoration: none;">Forgiveness
therapy: An empirical guide for resolving anger and restoring hope</span><span style="text-decoration: none;">.
Washington, DC: American Psychological Association Books, pp.
171-202. [A terapia do perdão: um guia empírico para aplacar a ira
e restaurar a esperança]</span></i><br />
<i>
</i><i><br /></i>
<br />
<i>
</i><i><span style="text-decoration: none;">(9) Extraído de
<a href="https://www.lifesitenews.com/news/vatican-surrenders-to-sexual-revolution-with-release-of-sex-ed-program-life">https://www.lifesitenews.com/news/vatican-surrenders-to-sexual-revolution-with-release-of-sex-ed-program-life</a>.</span></i><br />
<i>
</i><i><br /></i>
<br />
<i>
</i><i><span style="text-decoration: none;">(10) <a href="https://www.lifesitenews.com/pulse/catholic-pro-life-org-launches-petition-asking-pope-francis-to-withdraw-nig">Petition
urges Pope Francis to withdraw ‘nightmare’ Vatican sex-ed program</a></span></i><br />
<i>
</i><i><br /></i>
<br />
<i>
</i><i><span style="text-decoration: none;">(11) Fitzgibbons, R. (2015).
Extraído de
<a href="http://www.thecatholicthing.org/2015/01/29/contraceptions-cascading-rampage">www.thecatholicthing.org/2015/01/29/contraceptions-cascading-rampage</a>.</span></i><br />
<i>
</i><i><br /></i>
<br />
<i>
</i><i><span style="text-decoration: none;">(12) O “Dallas Charter” é
um conjunto de procedimentos estabelecidos pela Conferência dos
Bispos dos Estados Unidos (USCCB) em junho de 2002 a fim de lidar com
alegações e casos de abusos sexuais perpetrados por clérigos
católicos. Mais informações em:
<a href="http://www.usccb.org/issues-and-action/child-and-youth-protection/charter.cfm">http://www.usccb.org/issues-and-action/child-and-youth-protection/charter.cfm</a></span></i>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5941236601584895724.post-45332339363173786692016-08-26T15:51:00.002-03:002016-08-26T15:51:43.531-03:00Enquanto vocês dormemPor Lindsay Murray<br />
<br />
Traduzido de: <a href="http://www.onepeterfive.com/while-you-lay-sleeping/">http://www.onepeterfive.com/while-you-lay-sleeping/</a><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHKD2hxxUWRh54RTLwKvLjWfzhgazXVJB-RUgLnp85-m4-il0RRt1y4Soq7fHFDJDTtg88P4Bnm4icAT_N_pz8VfpGQEK24bGBF8jAONiJ6e9q4IYNtJ70aMNfJcVk1a3aI9daZvXhKptt/s1600/sleep-702x336.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="153" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHKD2hxxUWRh54RTLwKvLjWfzhgazXVJB-RUgLnp85-m4-il0RRt1y4Soq7fHFDJDTtg88P4Bnm4icAT_N_pz8VfpGQEK24bGBF8jAONiJ6e9q4IYNtJ70aMNfJcVk1a3aI9daZvXhKptt/s320/sleep-702x336.png" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">Enquanto
você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR"> dorm</span><span lang="pt-BR">em</span><span lang="pt-BR">,
sentei no corredor e dobrei as roupas lavadas. Enquanto eu tirava as
roupas da trouxa e as dobrava, me encant</span><span lang="pt-BR">ei</span><span lang="pt-BR">
com pequenas camisetas estampadas com personagens de história em
quadrinhos. Eu me maravilh</span><span lang="pt-BR">ei</span><span lang="pt-BR">
com pequeninas roupinhas de banho, e sorri abertamente com minúsculos
pares de meia. </span><span lang="pt-BR">D</span><span lang="pt-BR">obrei
as camisetas brancas de seu pai e notei as manchas de sujeira na
parte da frente. Pensei na caixa que ele montou para nossa horta
caseira e em como ele quer fazer mais </span><span lang="pt-BR">caixas</span><span lang="pt-BR">.
Olhei para minha pilha de velhas roupas pretas, surradas e baratas.
Será que um dia você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR">
v</span><span lang="pt-BR">ão</span><span lang="pt-BR"> se lembrar
de mim em meu “uniforme” de calça e camiseta preta?</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">Enquanto
você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR"> dorm</span><span lang="pt-BR">em</span><span lang="pt-BR">,
eu recolhi seus brinquedos. Peguei seus desenhos e juntei à pilha de
aquarelas que vocês todos pintaram hoje. Eu sei o quanto você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR">
ficaria</span><span lang="pt-BR">m</span><span lang="pt-BR">
chateado</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR"> se eu
jogasse fora todos os seus trabalhos de arte. Podem parecer apenas
uns rabiscos para mim, mas para você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR">,
para todos vocês, era um mapa do seu clubinho e as regras para seus
membros. </span><span lang="pt-BR">Recolhi seus livros e me
certifiquei que você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR">
tinha</span><span lang="pt-BR">m</span><span lang="pt-BR"> marcado as
páginas onde tinha</span><span lang="pt-BR">m</span><span lang="pt-BR">
parado de ler. Encontrei seus pares de sapato, um na cozinha, outro
debaixo do sofá, e os guardei de volta no guarda-roupas. </span><span lang="pt-BR">E</span><span lang="pt-BR">nxaguei
a louça e limpei a mesa. </span>
</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">Enquanto
você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR"> dorm</span><span lang="pt-BR">em</span><span lang="pt-BR">,
liguei para minha mãe e compartilhei com ela todas as coisas
engraçadas e marcantes que vocês fizeram naquele dia. Nunca me
canso de falar de você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR">.
Nunca fico entediada de contar seus progressos. Se alguém ouvisse,
com certeza pensaria que nada daquilo era novidade, mas para mim, é
tudo extraordinário. O orgulho que sinto por todos vocês aumenta na
medida que relembro o modo como você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR">
ajud</span><span lang="pt-BR">aram</span><span lang="pt-BR"> sua irmã
a aprender algumas novas palavras, </span><span lang="pt-BR">e a
distância que você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">c</span><span lang="pt-BR">onsegui</span><span lang="pt-BR">ram</span><span lang="pt-BR">
rebater aquela bola.</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">Você
cont</span><span lang="pt-BR">ou</span><span lang="pt-BR"> até
cinco.</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">Você
consegui</span><span lang="pt-BR">u</span><span lang="pt-BR"> andar
de bicicleta sem as rodinhas.</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">Você
dormi</span><span lang="pt-BR">u</span><span lang="pt-BR"> sem
fralda.</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">Você
limp</span><span lang="pt-BR">ou</span><span lang="pt-BR"> o banheiro
sem ninguém pedir.</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">Enquanto
você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR"> dorm</span><span lang="pt-BR">em</span><span lang="pt-BR">,
seu pai e eu r</span><span lang="pt-BR">imos</span><span lang="pt-BR">
um para o outro enquanto limpávamos tudo. Ele me contou sobre seu
dia, e eu compartilhei sobre o meu. Nós dançamos a dança que
fazemos todo dia, e giramos um em torno do outro com os braços
cheios de coisas para jogar no saco de reciclagem. Eu passei o
aspirador de pó ao redor de seus pés enquanto ele limpava uma
vidraça cheia de marcas de mãos nas portas deslizantes, e nós
rimos. Você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR">
ouvi</span><span lang="pt-BR">ram</span><span lang="pt-BR"> nossa
risada quan</span><span lang="pt-BR">d</span><span lang="pt-BR">o
estava</span><span lang="pt-BR">m</span><span lang="pt-BR"> deitado</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR">
na cama? Você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR">
peg</span><span lang="pt-BR">aram</span><span lang="pt-BR"> no sono
enquanto ouvia</span><span lang="pt-BR">m</span><span lang="pt-BR">
nossas vozes no andar de baixo? Eu me lembro de ouvir meus pais
quando tinha a sua idade, e como isso me preenchia com um sentimento
profundo de segurança e conforto. </span><span lang="pt-BR">Será
que você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR"> ouvia</span><span lang="pt-BR">m</span><span lang="pt-BR">
a emoção em nossas vozes quando finalmente pudemos ficar juntos sem
ser interrompidos por vocês? Espero que você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR">
saiba</span><span lang="pt-BR">m</span><span lang="pt-BR"> que seu
pai é meu melhor amigo. Eu queria que você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR">
pudesse</span><span lang="pt-BR">m</span><span lang="pt-BR"> ver o
quanto adoramos um ao outro quando finalmente temos a chance de olhar
nos olhos um do outro sem alguém gritando por nossa atenção.</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">Enquanto
você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR"> dorm</span><span lang="pt-BR">em</span><span lang="pt-BR">,
pegamos nossos telefones e olhamos fotos de vocês quatro. Estudamos
fotos que já tínhamos visto centenas de vezes e mostramos a tela
para o outro dizendo, “Veja! Lembra quando eles eram pequenos
assim!”. </span><span lang="pt-BR">Preciso que você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR">
saiba</span><span lang="pt-BR">m</span><span lang="pt-BR"> que embora
muitos dias se passem em que eu pareço contar as horas pra você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR">
dormir</span><span lang="pt-BR">em</span><span lang="pt-BR">, não
passa cinco minutos depois e eu já sinto uma saudade tão profunda
de você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR"> que meu
estômago realmente dói com a saudade. </span><span lang="pt-BR">Eu
não sou eu mesma sem você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR">.
Seu pai e eu mostramos um ao outro vídeos de vocês todos brincando
e sendo sapecas, e rimos até chorar porque o silêncio é muito
vazio sem você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR">.</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">Enquanto
você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR"> dorm</span><span lang="pt-BR">em</span><span lang="pt-BR">,
seu pai pagou as contas que nos mantêm aquecidos e alimentados.
Planejei seu próximo dia de lições e fizemos listas de compras e
consertos de casa. Falamos sobre o galpão que precisamos para o
inverno, e sobre como nossa grama cresceu pouco no verão. Ficamos
preocupados com um de vocês que parecia triste hoje, e sobre os
esportes que poderia</span><span lang="pt-BR">m</span><span lang="pt-BR">
tentar. Falamos sobre como aquelas meninas eram legais, e como esse
era exatamente o tipo de ami</span><span lang="pt-BR">zade</span><span lang="pt-BR">
que gostaríamos </span><span lang="pt-BR">qu</span><span lang="pt-BR">e
vocês tivessem. Ficamos pensando em quanto tempo mais nosso carro
duraria. </span><span lang="pt-BR">Sentimo-nos culpados por achar que
passaram um verão entediante. Prometemos um ao outro planejar um
programa familiar durante o outono. Prometemos um ao outro que
iríamos finalmente contratar uma babá, e conhecer aquele novo
restaurante da cidade, aquele que acabou de ganhar um prêmio.
Dizemos essas coisas todas as noites, de um jeito ou de outro. Há
tanto contentamento na familiaridade dessas palavras, no jeito com
que os casais se falam depois de anos de casamento.</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">Enquanto
você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR"> dorm</span><span lang="pt-BR">em</span><span lang="pt-BR">,
rezamos por você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR">.
Rezamos para que você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR">
contin</span><span lang="pt-BR">em</span><span lang="pt-BR"> seguro</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR">,
saudáve</span><span lang="pt-BR">is</span><span lang="pt-BR">, e
santo</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR">.
Agradecemos a Deus por todos vocês e pedimos a Ele para ser os
melhores pais que possamos ser. Pedimos a Deus perdão por</span><span lang="pt-BR">que</span><span lang="pt-BR">
grita</span><span lang="pt-BR">mos</span><span lang="pt-BR"> de novo,
fomos impacientes, e não </span><span lang="pt-BR">um</span><span lang="pt-BR">
modelo de virtude. </span><span lang="pt-BR">Ficamos um tempo ouvindo
palestras dadas por homens e mulheres fiéis, santos de tempos
passados, e santos em formação, para crescer em santidade e
levá-los no mesmo caminho. Lemos os artigos que tínhamos salvo
durante o dia, pois agora tínhamos tempo para ler com cuidado.
Comentamos como o mundo anda preocupante hoje em dia, e rezamos de
novo. Perguntamos um ao outro “e se...”, e ficamos ansiosos, e
especulando sobre como será o mundo quando vocês forem da nossa
idade, e de novo rezamos.</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">Enquanto
você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR"> dorm</span><span lang="pt-BR">em</span><span lang="pt-BR">,
assistimos um episódio de um de “nossos shows”, e me recostei no
colo do </span><span lang="pt-BR">seu pai </span><span lang="pt-BR">enquanto
ele brincava com meu cabelo. Eu sei que você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR">
raramente nos v</span><span lang="pt-BR">eem</span><span lang="pt-BR">
assim, e isso é uma pena. Não devíamos esperar até tudo ficar
calmo para nos abraçar no sofá. Você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR">
precisa</span><span lang="pt-BR">m</span><span lang="pt-BR"> ver mais
disso. Acredite</span><span lang="pt-BR">m</span><span lang="pt-BR">
em mim, nos abraçamos enquanto assistimos alguma coisa que gostamos,
e vou contar uma verdade: por mais que gostemos de vocês, esse
momento é a parte favorita de nosso dia.</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">Enquanto
você</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR"> dorm</span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">m</span><span lang="pt-BR">,
checamos as porta</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR">
e as janelas e trancamos a casa. Certificamos que todos estavam sãos
e seguros. Ficamos em frente da janela principal da casa, e olhamos
para a rua escura e seu pai colocou o braço ao meu redor. E assim
como em outras noites, agradecemos a Deus por nossa casa, por mais um
dia vivido na paz. Subimos as escadas, exaustos e agradecidos, e
colocamos a cerquinha de bebê, porque um de vocês caminha durante o
sono. Nós nos alternamos abrindo as portas dos seus quartos, indo
silenciosamente para suas camas. Eu sempre tento ver </span><span lang="pt-BR">o</span><span lang="pt-BR">
peito subindo e descendo com a respiração, e só pra ter certeza,
coloco minha mão embaixo d</span><span lang="pt-BR">o corpo</span><span lang="pt-BR">
para sentir </span><span lang="pt-BR">o</span><span lang="pt-BR">
coração batendo, e mais uma vez, agrade</span><span lang="pt-BR">ço</span><span lang="pt-BR">
a Deus.</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">Enquanto
vocês dorm</span><span lang="pt-BR">em</span><span lang="pt-BR">,
</span><span lang="pt-BR">ainda parecem os bebês que trouxemos para
casa alguns anos atrás.</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">Nove
anos atrás,</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">Sete
anos atrás,</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">Quatro
anos atrás,</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">Dois
anos atrás...</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">Cada
um de vocês </span><span lang="pt-BR">está tranquilo no escuro,
meio suados de sonhar, agarrados a lençóis especiais e ursinhos de
pelúcia rasgados. Vocês não mudaram muito, e isso toca meu coração
profundamente, toda noite. Isso nunca passa, assim como vocês nunca
crescem, na hora do sono. Vocês podem me achar boba e super
emocional, mas saberão o que é esse amor um dia, quando estiverem
diante dos próprios filhos dormindo, extasiados e chorando porque
nada se compara a isso. Tracei uma cruz com meu polegar nas suas
testas, e sussurrei “Deus abençoe” enquanto beijava cada
bochecha.</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">Enquanto
vocês dorm</span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">m,
seu pai e eu nos aconchegamos em nossa cama de casal. Aquela que
esperamos mais de uma década para comprar. </span><span lang="pt-BR">Voltamo-nos</span><span lang="pt-BR">
um para o outro, e de novo e de novo, nosso amor transbord</span><span lang="pt-BR">a</span><span lang="pt-BR">.
Esse dom do matrimônio é vivido ao redor do mundo enquanto vocês
dormem, e, com ele, milhares de preces são enviadas aos céus
pedindo mais filhos, </span><span lang="pt-BR">e </span><span lang="pt-BR">que
o amor se multiplique.</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">Enquanto
vocês dorm</span><span lang="pt-BR">em</span><span lang="pt-BR">,
tentamos finalmente pegar no sono. Nunca é um sono totalmente
restaurador, pois um pai sempre fica alerta. Enquanto vocês dorm</span><span lang="pt-BR">em</span><span lang="pt-BR">,
levant</span><span lang="pt-BR">amos</span><span lang="pt-BR"> com
cada som e escut</span><span lang="pt-BR">amos</span><span lang="pt-BR">
cada choro para saber se vocês precisa</span><span lang="pt-BR">m</span><span lang="pt-BR">
de nós.</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">Enquanto
vocês dormem, </span><span lang="pt-BR">vocês podem sonhar
livremente e respirar facilmente porque estamos logo aqui no final do
corredor, sempre prontos caso vocês precisem, mesmo quando estamos
na cama, pois enquanto vocês dormem, vocês nunca estão sozinhos.</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">E
mesmo se dormimos,</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">sonhamos
com vocês</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">porque
levamos vocês sempre conosco,</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt-BR">mesmo
quando estão dormindo.</span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5941236601584895724.post-7941303593882770472014-08-31T17:00:00.000-03:002014-08-31T17:00:25.010-03:00É possível viver a castidade na faculdade?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJtojwwAmXJWFhH5cZC0FlmCoDekYbZL4hVTwV1_NLxuIdzTdIIljkHyu8xmk33VdnztUOYEGbfr3s9GLElAcvUoumUNV0BNZPHJ8e_R6jMVX4W8OOml3gFVLTWHW5PNnY_Ki2gt0hrhWH/s1600/college-600x330.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJtojwwAmXJWFhH5cZC0FlmCoDekYbZL4hVTwV1_NLxuIdzTdIIljkHyu8xmk33VdnztUOYEGbfr3s9GLElAcvUoumUNV0BNZPHJ8e_R6jMVX4W8OOml3gFVLTWHW5PNnY_Ki2gt0hrhWH/s1600/college-600x330.jpg" height="176" width="320" /></a></div>
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Em uma sociedade que iguala a masculinidade ao número de parceiros sexuais, eu sentia que seria rotulado como algo menos que um homem se admitisse que era virgem. Apesar da minha ansiedade, ainda sentia que a coisa certa a se fazer era esperar para ter sexo depois do casamento. Eu tinha aprendido sobre a virtude da castidade ao longo dos anos, mas dentro de mim ainda sentia a pressão da sociedade no sentido de ceder ao sexo antes do casamento, e esse conflito atingiu o ápice durante o meu tempo na faculdade.
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Eu comecei a faculdade em 2008. Foi a primeira vez em que tive que me confrontar diariamente com comportamentos de promiscuidade. No meu primeiro final de semana na faculdade percebi que a principal razão pela qual muitos rapazes iam para festas era simplesmente para “ficar” com alguma garota. Uma vez eu estava em uma festa na casa de um colega, e posso me lembrar de um amigo me induzindo: “vai falar com ela”, apontando para uma garota, “provavelmente você não vai ter muito trabalho para levá-la para a cama hoje à noite”. Eu ri, e tentei agir de maneira natural, mas em minha cabeça estava pensando: “Eu sequer sei o seu nome! Eu não vou beijá-la, muito menos tentar levá-la para a cama”. E esse não foi um incidente isolado... Essa rotina se repetiu freqüentemente durante os meus primeiros anos de faculdade. A verdade era que, não importa com quantas garotas eu tinha falado ou com quem tinha dançado naquela noite, eu simplesmente não conseguir ir além quando pensava em “avançar os sinais”. Então eu ia para uma festa, saía com meus amigos, talvez dançava com uma garota, e depois eu ia para casa. Sozinho.
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Meus amigos provavelmente pensavam que eu era “devagar”, mas muito cedo eu percebi que o que eu estava procurando não podia ser encontrado em uma festa. Eu queria encontrar uma mulher com quem pudesse compartilhar toda a minha vida, não apenas o meu corpo. Eu não queria viver a versão “hollywoodiana” da fantasia masculina de “sexo-sem-fim-sem-compromisso”; eu queria ser um verdadeiro cavalheiro.
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Então eu lutava nessa dicotomia entre cultura e consciência. Eu procurei por mulheres que fossem capazes de viver para além da mentira dos “ficas” e dos programas de uma noite - mas era difícil de encontrar alguém assim, e era tentador ignorar os apelos da consciência. Eu estava começando a me questionar se eu estava errado, se por acaso os ideais em que eu tinha acreditado em minha mente não eram sequer possíveis no mundo de hoje. Será que eu era tão inocente como a sociedade imagina que são aqueles que procuram viver a castidade?
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Finalmente, no último ano de faculdade, eu encontrei Jennifer, a mulher que iria se tornar minha esposa. Desde o momento em que a encontrei sabia que tinha algo de diferente nela. Nós realmente estávamos comprometidos com a castidade, e estávamos vivendo aquilo juntos. Assim como acontece com a maioria das coisas na vida, foi muito mais fácil para nós viver esse desafio com uma pessoa que tem o mesmo pensamento e o mesmo objetivo.
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Muitos de meus amigos ainda acham estranho o fato de Jennifer e eu não termos mantido relação sexual depois de 3 anos de namoro. Nós aprendemos a expressar nosso amor de outras formas. Eu enviava para ela cartas escritas, trazia flores para ela sem ter nenhuma ocasião especial, e planejava encontros que não necessariamente tinham uma expectativa por trás deles. Ela sabia que quando eu dava demonstrações espontâneas de gentileza eu não estava fazendo isso porque queria levá-la para a cama, mas porque eu a amava e simplesmente queria fazê-la feliz.
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A tentação física sempre vai existir, quer você seja solteiro ou casado, mas para preservar o sexo só para o casamento você precisa ser um homem corajoso. Ceder a todas as tentações sexuais vai deixá-lo sedento por algo mais profundo e mais substancial. Eu ouvi isso de amigos. Um de meus melhores amigos uma vez me disse: “Depois que tenho relação sexual com uma garota, me sinto sujo quando vou para casa naquela determinada noite. Sinto alguma coisa no meu coração que me diz que há algo mais do que aquilo”. Se você aprende a controlar os seus desejos e aprende a canalizá-los, vai acabar em algo bonito, algo pelo qual os humanos anseiam - o verdadeiro amor.<br />
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Jennifer e eu nos casamos no final de junho de 2014. Eu estava feliz por poder me entregar livremente, abertamente, e sem vergonhas ou memórias de experiências passadas, e feliz por termos esperamos pelo sacramento do matrimônio para nos tornar um só. Quando estávamos adormecendo, em nossa noite de núpcias, Jennifer sussurrou no meu ouvido: “Obrigado por esperado por mim”. Ouvir essas seis palavras valeram mais a pena do que qualquer prazer que o mundo pudesse oferecer.
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVYhGVhJbt0Rggw-oWMLRfVCYb6RzV3l4tvtpZhKEPtxVWq17lzoB25SqcF1z_m6JZ9LdWBQrU6sHEEGN9cwwk8s3EWdpgq9Ol8OclSIxW6cFTQmSk1zX-JEcGmzPDRA9SWjz_N91nCGVN/s1600/jo+jo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVYhGVhJbt0Rggw-oWMLRfVCYb6RzV3l4tvtpZhKEPtxVWq17lzoB25SqcF1z_m6JZ9LdWBQrU6sHEEGN9cwwk8s3EWdpgq9Ol8OclSIxW6cFTQmSk1zX-JEcGmzPDRA9SWjz_N91nCGVN/s1600/jo+jo.jpg" height="200" width="149" /></a></div>
Jeff Swierzbinski se graduou em Ciência Política e Sociologia na Universidade de Delaware. Ele é militar sevindo em Ft. Bragg, Carolina do Norte, Estados Unidos, onde vive com sua esposa, Jennifer.
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Traduzido de: http://chastityproject.com/2014/08/chastity-college-possible/Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5941236601584895724.post-8341667790534969062014-08-28T21:52:00.000-03:002014-08-28T22:08:47.918-03:00Dizer sim ao sexo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4IxxufX6P1iqY6RVz6Qqamk2E_9sBy4GvGDbDbzDIJqXbvhjrt3Zr69yPVspkXgfCksjaP8huPye36s5hXznQYUvCe4AbslL4agq-TNG677ZgAijQJq0GPP3_l9EHqhYvnDKfzOXwxMSP/s1600/couple+on+the+beach+silhouette.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4IxxufX6P1iqY6RVz6Qqamk2E_9sBy4GvGDbDbzDIJqXbvhjrt3Zr69yPVspkXgfCksjaP8huPye36s5hXznQYUvCe4AbslL4agq-TNG677ZgAijQJq0GPP3_l9EHqhYvnDKfzOXwxMSP/s1600/couple+on+the+beach+silhouette.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
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Em seu contexto apropriado, Deus ama o sexo. Ele poderia ter escolhido a cegonha como meio de procriação, mas Deus tinha outros planos. Muitas vezes pode parecer que o assunto da castidade se resume a um grande "não". Mas na verdade a castidade em um sentido mais profundo é um grande "sim". Quando confiamos em Cristo e seguimos seus planos descobrimos o que o demônio tenta nos esconder.
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<b>Considere esse exemplo:
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Muitos secadores de cabelo vêm com uma etiqueta que explica: "não usar perto da água". Porque? - você pode se perguntar. Aparentemente muitas pessoas por aí pensavam que podiam se lavar e secar ao mesmo tempo. Os fabricantes se sentiram então obrigados a informar a todas as pessoas que essa não era uma boa idéia. Será que alguém ficou com raiva dos fabricantes de secador de cabelo? Claro que não! Eles apenas forneceram esta instrução porque eles fabricaram o secador, e sabem como ele funciona. Com certeza você é livre para usar no chuveiro se quiser, mas os criadores quiseram avisá-lo de que isso não teria um final feliz (Você pode até morrer de choque elétrico). Talvez o seu Criador esteja avisando de que maneira se deve praticar sua obra prima. Isso não apenas para prevenir um desastre, mas também de modo que você possa viver para glorificá-lo.
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<b>Isso tudo porque o sexo conjugal é sacramental
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É isso mesmo: eu acabei de usar as palavras "sexo" e "sacramento" na mesma frase. Uma maneira de compreender um sacramento é pensar nele como um sinal exterior de uma graça interior. Deus nos concedeu os sacramentos para que não perdêssemos as coisas extraordinárias que ele quer fazer em nossas vidas! É uma maneira que temos de ver, ouvir, sentir e experimentar uma realidade sobrenatural que está acontecendo no interior das nossas almas. Nos sacramentos nos é dada a chance de testemunhar fisicamente uma realidade espiritual superior. O ato sexual dentro do contexto do matrimônio também pode ser pensado como um sinal visível de uma realidade invisível. Foi feito para nos fazer mais santos, para que possamos glorificar a Deus com nossos corpos. Isso significa que a relação sexual é um momento onde o casal recebe graças! No casamento podemos ser santificados através da união sexual.
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<b>No ato sexual dentro do matrimônio, Deus contribui com sua criação a fim de criar
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É no ato sexual que nos tornamos co-criadores com Deus. Pare e pense sobre isso por um momento. É impressionante. Podemos ter uma noção do mistério da Trindade olhando para a estrutura da família. Na Trindade, Deus se revela como uma eterna comunhão de amor-doação. No matrimônio esse dom de si é expresso em um nível humano na união do casal. O sexo foi criado como uma manifestação exterior de uma realidade interior: o amor. O potencial desse intercâmbio é tão poderoso que nove meses depois você dá a ele um nome. Não, Deus não escolheu a cegonha; ele decidiu ao contrário nos envolver em seu poder criador.
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<b>Então, se você fosse o demônio, onde colocaria seu ataque mais estratégico sobre a humanidade?
</b><br />
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O demônio tem conseguido sucesso em fazer o sexo parecer tão casual, e ao mesmo tempo nos fazer acreditar que é algo sujo. A pessoa comum provavelmente não tem idéia de que existe algo de santo no sexo. Se a sexualidade foi pensada para nos unir a Deus através da família, então satanás certamente acredita que deve fazer um grande esforço para distorcer essa realidade. Imagine que o plano de Deus para o amor e o matrimônio é como uma maravilhosa festa. O Senhor está diligentemente preparando este banquete para você, e mal pode esperar para recebê-lo assim que ele estiver pronto. Por outro lado, o demônio tenta nos dissuadir de esperar, nos tentando a se banquetear com carne crua. Nós temos a liberdade de esperar por aquilo que está por vir, ou ceder para o que é fácil e rápido. Deus tem planos incríveis para você. A questão é: você vai dizer sim?
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWwyhL6hckqfhp8muz5AOdAK0fzbpyelmU0d2YNB55Oaf4AlRIFps0R2qulW2p59QvIJp7O-Nwl4uiD26Gpg_uEFkS6oygkpP-L0KmTFplzkOxAx0hsZlB7zRL_SAzABIsZCUEvX_XTY_x/s1600/katie-769x1024.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWwyhL6hckqfhp8muz5AOdAK0fzbpyelmU0d2YNB55Oaf4AlRIFps0R2qulW2p59QvIJp7O-Nwl4uiD26Gpg_uEFkS6oygkpP-L0KmTFplzkOxAx0hsZlB7zRL_SAzABIsZCUEvX_XTY_x/s1600/katie-769x1024.jpg" height="200" width="150" /></a></div>
Katie Hartfiel é uma autora e palestrante dedicada a compartilhar o intenso amor de Deus. Ela se formou na Universidade Franciscana de Steubenville, onde recebeu diploma de Teologia. Serviu em grupos de jovens por sete anos em Houston, onde hoje reside com seu marido, Mark, e suas duas filhas. Em 2012, Katie lançou seu primeiro livro, Woman in Love (Mulheres apaixonadas) disponivel em womaninlove.org.
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Traduzido de: chastityproject.com/2014/08/say-yes-sex/
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5941236601584895724.post-32674593618625214342014-07-27T14:36:00.001-03:002014-07-27T14:39:09.420-03:005 mitos sobre masturbação<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyqK1Hv-R2nS-pI0IwVMIlbGgXTDigwHRimXt-DAMS7bpybnkJU_X1bLs5STyG6xXFOiW2-e4Kh91CEliGqa6Eks0rzNOCaciRmPMl81lfD6x_Oele0Fz2nQdGF_uwPhDZWnhqYRtzSSRx/s1600/madewithOver.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyqK1Hv-R2nS-pI0IwVMIlbGgXTDigwHRimXt-DAMS7bpybnkJU_X1bLs5STyG6xXFOiW2-e4Kh91CEliGqa6Eks0rzNOCaciRmPMl81lfD6x_Oele0Fz2nQdGF_uwPhDZWnhqYRtzSSRx/s1600/madewithOver.jpeg" height="213" width="320" /></a></div>
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Tenho lido alguns livros, e até mesmo feito cursos sobre o assunto, mas nada poderia ter me preparado completamente para dar um curso de Teologia do Corpo para 150 adolescentes, por um ano.<br />
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Palavras não podem descrever como é uma sala cheia de garotos de 14 anos tentando discutir com maturidade a mecânica do sistema reprodutivo masculino.<br />
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Um dia, quando a aula estava terminando, um dos estudantes me perguntou uma questão que eu pensei que fosse uma piada. Ele queria saber se era verdade que a pessoa explode caso não se masturbe regularmente.<br />
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Custou um pouco para que eu percebesse que ele estava sendo completamente sério, e foi então que eu percebi que nosso mundo se tornou um mundo muito confuso.<br />
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Aqui estão cinco mitos sobre masturbação que eu acredito terem infectado nossa cultura:<br />
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<b>Mito nº 1: Só homens se masturbam</b><br />
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Muito embora sejam os rapazes a fazer piadinhas sobre masturbação, a verdade é que esse é um assunto que também afeta muitas mulheres. Assim como acontece em outros assuntos ligados à sexualidade, o que é assunto de piadas para os homens é fonte de vergonha para as mulheres que sofrem com isso.<br />
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Até mesmo nos grupos de jovens, as palestras sobre castidade para os rapazes geralmente incluem o tema da masturbação, enquanto para as mulheres infelizmente esse assunto não é abordado com a mesma frequência.<br />
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<b>Mito nº 2: Isso não pode ser pecado, é "natural"</b><br />
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A existência de algo na natureza nunca é um bom argumento para assuntos morais. Já ouvi gente usando esse argumento depois de descobrir que certos animais se masturbam.<br />
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Qualquer pessoa que tenha andado por aí pode confirmar que os animais fazem um monte de coisas estranhas. Já vi cachorros comendo o próprio vômito e macacos que brincam com seus excrementos, mas nenhuma dessas coisas "naturais" deve ser um exemplo a inspirar imitação.<br />
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<b>Mito nº 3: Não faz mal a ninguém</b><br />
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Tudo que fazemos nessa vida serve como treinamento, seja para a virtude ou para o vício. Cada atleta, músico, ator ou atirador poderá lhe confirmar como a prática é importante. A masturbação nos treina a pensar que o desejo sexual é algo que deve ser satisfeito imediatamente, e reforça a idéia de que o sexo não passa de gratificação egoísta e instantânea.<br />
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Amar significa se doar e sacrificar os próprios desejos em prol de outra pessoa, e a masturbação nos treina para o contrário: fazer o que quer que seja, contanto que nos sintamos bem. A masturbação destrói lentamente, porém com eficácia, nossa habilidade em dar e receber amor verdadeiro.<br />
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<b>Mito nº 4: É apenas uma maneira de aliviar as tensões sexuais</b><br />
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Você já leu nos jornais aquela história sobre o adolescente que entrou em combustão por causa da tensão sexual acumulada? Não? Eu também não. Simplesmente porque isso não existe. De acordo com essa lógica, as pessoas que se masturbam seriam as pessoas mais sexualmente puras e em paz que existe.<br />
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Isso seria mais ou menos como falar para alguém controlar a raiva esmurrando outra pessoa, porque seria uma boa maneira de "aliviar as tensões". Não vale a pena sentir a culpa, a vergonha e a solidão que estão ligada ao pecado apenas por uma sensação momentânea de alívio.<br />
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<b>Mito nº 5: É só uma fase que você está passando</b><br />
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Assim como acontece com todos os pecados, a masturbação não vai simplesmente embora com o tempo. Na verdade ocorre o oposto: quanto mais fazemos, mas nos tornamos escravos do hábito. Não é um problema que desaparece magicamente com o casamento.<br />
<br />
Há tantos casamentos que foram arruinados por causa do vício da masturbação de um dos cônjuges... Quando um marido ou uma mulher se volta a si mesmo para gratificação sexual, o outro cônjuge vai naturalmente se sentir inadequado(a).<br />
<br />
Mas saiba que há esperança, independente de seu passado, de seus hábitos, ou de sua falta de força de vontade.<br />
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Deus não está torcendo por você à distância; Ele vive em você para lhe dar força onde você é fraco. Corra para o Sacramento da Reconciliação (confissão) e você encontrará cura e liberdade.
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4q7LaVWgTTi_b-kAi4jhiqepQAXfQQSxFyNu3Xg9X856ZSf_g3XQJ9RBlPRcIQdQRZ2UMaA5Q7YX8KdRcTsfXdz4tBilqlm7uEkg1jplWTcoFkXGtlXnGvFFJJ9JehhiJVXdCmapcQgNF/s1600/2014-LifeTeenEvents-SteubenvilleWest-BrianKissinger.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4q7LaVWgTTi_b-kAi4jhiqepQAXfQQSxFyNu3Xg9X856ZSf_g3XQJ9RBlPRcIQdQRZ2UMaA5Q7YX8KdRcTsfXdz4tBilqlm7uEkg1jplWTcoFkXGtlXnGvFFJJ9JehhiJVXdCmapcQgNF/s1600/2014-LifeTeenEvents-SteubenvilleWest-BrianKissinger.jpeg" /></a></div>
Brian Kissinger vive em Fairfax, Virginia, Estados Unidos, onde serve como coordenador de grupo de jovens e ensina Teologia do Corpo nas escolas.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5941236601584895724.post-88816302846273982082014-07-24T22:10:00.001-03:002014-07-24T22:16:08.724-03:00Quatro dicas para encontrar o verdadeiro amor (para homens)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8bfm8jtMqUJkR_8KxXH1QJulnG81sDS3YCED7tDIgSGfhq2sXXB7KILadcdrm8-c7OF-Xap4XVJ6RNdklAn5-avjYA6qR4yFCzcN4D95g2n7MNJAVy6D1umf8Z8pzv_VWS9PcSpcn8HPY/s1600/aew+blg1-600x330.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8bfm8jtMqUJkR_8KxXH1QJulnG81sDS3YCED7tDIgSGfhq2sXXB7KILadcdrm8-c7OF-Xap4XVJ6RNdklAn5-avjYA6qR4yFCzcN4D95g2n7MNJAVy6D1umf8Z8pzv_VWS9PcSpcn8HPY/s1600/aew+blg1-600x330.jpg" height="176" width="320" /></a></div>
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Embora eu seja um homem, acho muito mais difícil ajudar os homens do que as mulheres quando se trata de amor e relacionamentos. Aprender lições sobre amor e masculinidade reque um certo grau de reflexão pessoal. Aprender a ser um homem que ama requer ficar aos pés da cruz e aprender do Rei, que nos criou como homens e que assumiu a masculinidade em sua própria carne.<br />
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Há muito dias atrás escrevi um post chamado "Quatro dicas para encontrar o verdadeiro amor (para mulheres)". Estou casado há 8 anos, além dos mais de 4 anos de namoro. As lições que aprendi sobre as mulheres e sobre o amor eu devo inteiramente às lições que aprendi tentando amar minha esposa.<br />
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Tive que parar e refletir um pouco sobre o tema na perspectiva dos homens. O que poderia lhes dizer sobre encontrar o verdadeiro amor? Aqui estão minhas conclusões:<br />
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<b>Sua força não está no que você faz, mas em quem você é</b><br />
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Os homens entendem a força como algo que é desejável possuir - e com razão. Deus fez os homens para que eles tivessem força. Nossos corpos são geralmente fisicamente mais fortes do que os das mulheres. E por encontrarmos força em nosso corpo, podemos nos sentir tentados a medir nosso valor apenas no que conseguimos conquistar com o trabalho de nossos corpos. Mas força e valor não dependem do que fazemos - não podemos ganhar nosso valor e nossa força. A força é encontrada em se tornar um homem de virtude e de integridade. É o sucesso em se tornar um grande homem.<br />
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<b>As mulheres devem ser amadas por quem são, e não pelo que podem fazer por você</b><br />
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Nossa cultura ensina aos homens que as mulheres são algo a ser conquistado. Um verdadeiro homem não conquista a beleza de uma mulher - ele a cuida e a protege. As mulheres são pessoas com esperanças, sonhos e a habilidade de amar e ser amadas. Quando a tratamos como objetos para o prazer - seja em um relacionamento ou através da fantasia e da pornografia - nós destruímos nossa capacidade de amar, porque fazemos da pessoa um meio para um fim, ao invés de uma pessoa a ser valorizada e amada.<br />
<br />
<b>Fique longe de mulheres que colocam apenas nos seus ombros todos os desejos de felicidade que ela tem</b><br />
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Há uma enorme diferença entre esperar que seu futuro marido vá lhe levar à felicidade e estar convencida de que seu futuro marido vai lhe trazer felicidade. Muitas mulheres caíram na mentira do "príncipe encantado". Elas estão por aí esperando que um rapaz venha e case com elas para que possam viver felizes para sempre. Mulheres que caem nessa mentira se tornam emocionalmente dependentes do homem, e sua integridade fica facilmente prejudicada. Uma mulher que pode te levar para o altar é uma mulher que já esteve lá inúmeras vezes antes (em oração), porque ela compreende que a futura felicidade está em Cristo na eternidade, e ela está disposta a colocar sua confiança em você, para que você a leve até Ele.<br />
<br />
<b>Uma relação com Deus vai lhe ensinar a amar. É a conquista mais importante que você jamais terá na vida</b><br />
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São Paulo ordenou que os homens amassem suas esposas como Cristo amou a Igreja (Efésios 5). Jesus lavou os pés da Igreja. Ele se sacrificou e morreu pela Igreja. Quando passamos nossa vida aos pés da cruz em oração aprendemos a fazer o mesmo pela mulher que amamos.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKHFlWt7hfbXwTU5Nx733yO651w_EXSb-ewQNPAcLG2MA-k_vPP50BfxKfFJyfkP0hXNY25SbSYru3lushwQH_pPfh9MIoM2EDNFMqRlamKAH_fOnm-jR1_xzwWVrMcfAdtFjdzOmKJBBE/s1600/Everett-Fritz-headshot3-840x1024.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKHFlWt7hfbXwTU5Nx733yO651w_EXSb-ewQNPAcLG2MA-k_vPP50BfxKfFJyfkP0hXNY25SbSYru3lushwQH_pPfh9MIoM2EDNFMqRlamKAH_fOnm-jR1_xzwWVrMcfAdtFjdzOmKJBBE/s1600/Everett-Fritz-headshot3-840x1024.jpg" height="200" width="163" /></a></div>
Everett Fritz trabalha em um ministério jovem, possui formação em Teologia Pastoral com concentração em Catequese e Evangelização. É formado em Teologia pela Universidade Franciscana de Steubenville. Everett reside em Denver com sua mulher Katrina e seus três filhos. Seu site é http://everettfritz.com/<br />
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* Traduzido de: http://chastityproject.com/2014/07/four-keys-finding-love-men/<br />
(C) Chastity ProjectUnknownnoreply@blogger.com