terça-feira, 30 de setembro de 2008

O que tem de errado em olhar para uma revista com mulheres de biquini?

PERGUNTA: O que tem de errado em olhar para uma revista com mulheres de biquini?

RESPOSTA: Digamos que você encontra uma mulher linda, e vocês se tornam o melhor amigo um do outro. Você se apaixona logo por ela, e acabam namorando, e você a pede em casamento. Vocês dois vão para a lua de mel, e na volta descobrem que ela está grávida de sua primeira filha, uma menina.

Quando seu bebê chega, você é o primeiro a vê-la no berçário. As lágrimas começam a rolar de seus olhos quando você vê aquela versão em miniatura de sua mulher. Você se apaixona mais uma vez, e fica encantado com o que você, sua esposa e Deus criaram. Você a vê crescer, ensina ela a andar de bicicleta, e segura ela para que ela não caia e machuque o joelho. Ela é sua pequena princesa, e você o seu rei, e vocês dois sabem disso. Os anos passam, e você continua com sua família.

Então chega o dia de sua festa de dezessete anos, e ela tem uma festa para ir com os amigos, na beira da piscina. Ela vem caminhando, saindo da casa, com roupa de banho, e seu filho aproveita a oportunidade, pega a câmera digital e tira fotos dela de biquini. Por ser tão atraente, ele decide colocar as fotos na internet. Em pouco tempo, aparecem centenas de milhares de estranhos ao redor do mundo desejando libidinosamente sua princesa. Eles olham para o corpo dela, e fazem todo tipo de gracejos e piadinhas sobre o que pensam dela, e sobre o que gostariam de fazer com ela.

Nesse ponto, como você se sente? Você se contentaria se eles dissessem que estão apenas “apreciando a beleza da feminilidade”?

Agora imagine o coração de Deus, nosso Pai Celeste, que ama suas filhas infinitamente mais do que eu ou você jamais amará uma filha. Essas mulheres nas revistas sensuais são filhas de nosso Pai do Céu. Que pena que nós, seus filhos, fizemos de seus corpos uma mercadoria para ser vendida. Por essa razão, o Papa João Paulo II nos desafia: “todo homem deve olhar para si mesmo e ver se aquela que lhe foi confiada como irmã em humanidade... não se tornou em seu coração um objeto de adultério”. (1) Somos chamados a tratar as mulheres com a mesma honra, dignidade, pureza e reverência com que gostaríamos que os outros homens tratassem nossas filhas.

Eu tinha muitas revistas de mulheres em trajes de banho, na época que era do colégio, e eu tinha todas as razões para achar que não havia nada demais naquilo. Na verdade, nenhuma daquelas razões realmente me convencia, mas porque eu devia me preocupar? Eu gostava de ver as mulheres. Antes que eu pudesse me dar conta e parar com isso, o modo com que via todas as mulheres havia se tornado deturpado. Meu padrão de beleza física ideal se tornou um padrão de perfeição impossível. Do mesmo modo que os olhos passam de página em página na revista com luxúria, seus olhos começam a olhar atentamente nos shoppings, de uma mulher para outra. Desde cedo você se acostuma a pensar que uma libido desordenada é muito natural para um rapaz adolescente.

Então, vemos as garotas na escola ou mesmo na igreja, e sem perceber, fazemos delas objetos. Passamos a medir o valor de uma mulher que quantidade de excitação que causa em nós. Ficamos cada vez mais superficiais. Nesse meio tempo, enganamos nossa consciência afirmando para nós mesmos, enganadoramente, que aquilo não vai nos afetar muito. As imagens da pornografia ficam impregnadas em nossas mentes, e eu sou o quanto demora para tirá-las de lá.
Mas não são apenas as imagens que ficam. Seus olhos maliciosos também. Eles não se desligam e permanecem em uma só garota quando você entra em um relacionamento. Você já os tinha treinado para olhar tudo que pudesse lhe excitar. Eles se tornaram ávidos por luxúria. Agora que estou casado, ainda sinto os efeitos da pornografia e das revistas de mulheres de biquini que vi há dez anos atrás. Isso lhe treinou para ter olhos infiéis: no sentido de olhar para toda mulher atraente que passa por perto. Não estou falando de desejar todas as mulheres, mas de ter uma tendência de querer olhar para todas as mulheres bonitas. Mas meus olhos, assim como meu coração e meu corpo, pertencem somente a Crystalina (minha esposa). Se eu sei que há uma mulher atraente passando por mim no shopping, eu devo olhar para outro lugar, ao invés de querer dar uma olhadela. Agora, não é pecado simplesmente ver uma mulher bonita, mas precisamos nos treinar novamente para a monogamia (uma só esposa), porque a pornografia nos treinou para a poligamia (várias esposas) mental.

(1). Papa João Paulo II, carta apostólica, Mulieris Dignitatem 14 (Sobre a dignidade e a vocação da mulher). (Boston: Pauline Books & Media, 1988).

Fonte: Pure Love Club, < http://www.chastity.com/chastity/index.php?id=7&entryid=18>

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Pornografia vicia?

Em novembro de 2004 um grupo de especialistas fez um pronunciamento em uma comissão do Senado dos Estados Unidos afirmando que um produto que milhões de americanos consomem é perigosamente viciante. Estavam falando da pornografia.

Os efeitos da pornografia no cérebro foram chamados de “tóxico” e comparáveis aos da cocaína. Um psicólogo afirmou que “a exposição prolongada à pornografia estimula uma preferência por sexo grupal, práticas sado-masoquistas e contatos sexuais com animais”.

Antigamente, para ver pornografia, havia a necessidade de sair e comprar uma revista ou alugar um vídeo. Os horários de funcionamento das locadoras e das bancas – e a quantidade de lugares escondidos onde guardar o material – colocavam alguns limites.

Já hoje em dia há por volta de 420 milhões de sites na internet com conteúdo adulto. “Para a pessoa que tem dificuldade de parar, o próximo material indecente está a apenas um clique de distância”, diz a terapeuta Louanne Cole Weston, PhD.

Uma das características principais do vício é o desenvolvimento do mecanismo da tolerância. Do mesmo modo que usuários de droga precisam de doses cada vez maiores para atingir os mesmos níveis de satisfação, assim também com os viciados em pornografia.

A maioria dos viciados diz que, “bem, aqui está uma coisa que eu jamais vou olhar, é tão degradante que nunca vou ver, seja lá o que for – sexo com crianças, com animais, manipulação de fezes”, porém, em algum momento eles passam a olhar, se continuarem com o vício.

Por Martin F. Downs

Fonte: http://men.webmd.com/guide/is-pornography-addictive

O problema

Muitos de nós nos sentimos inadequados, sozinhos e com medo.
Nosso interior nunca combinava com o que víamos nos outros.

Logo cedo começamos a nos sentir desconectados – dos parentes, dos colegas, de nós mesmos. Buscamos nos gratificar com fantasias. Ficamos ligados em figuras, nas imagens, e em perseguir os objetos de nossas fantasias. Nós sentimos libido e quisemos ser desejados.
Tornamo-nos verdadeiros viciados: masturbação, promiscuidade, adultério, relacionamentos de dependência e mais fantasia.

Deixamos entrar pelos nossos olhos, vendemos isso, compramos, demos de presente.
Estivemos viciados no proibido. A única forma de liberdade que conhecíamos era fazer aquilo.
Isso produziu culpa, auto-agressão, remorso, vazio e dor.
Perdemo-nos ainda mais longe da realidade, longe do verdadeiro amor, perdidos em nós mesmos.

Nosso hábito tornou a intimidade sadia impossível. Nunca poderíamos conhecer o que é uma união real com outra pessoa, pois estávamos viciados no irreal, nas fantasias.
A fantasia corroeu o real; a luxúria matou o amor.

É importante, a partir de agora, parar de tratar e de pensar como se as pessoas fossem meros objetos para a satisfação de nossos desejos de prazer.

Todas as pessoas têm seu valor porque são valiosas para Deus, não importa o que tenham te falado.

A mudança precisa começar de sua atitude.
Precisamos começar a olhar as pessoas não como objetos de nossa libido, mas como seres criados à imagem e semelhança de Deus.
As pessoas – e você – merecem o verdadeiro amor, não nosso desrespeito, degradação e desumanização.

Você pode quebrar o círculo vicioso. Deus está presente para lhe ajudar se você pedir. A misericórdia de Deus é maior que o maior dos pecados; atinge todos os pecadores, todos nós.

Precisamos reconhecer três coisas:
1. Eu preciso de ajuda
2. Eu preciso de coragem
3. Eu preciso de Deus


Agora é hora de se voltar para alguém – qualquer pessoa – que possa ajudar.
Você pode se perguntar: o que eu tenho a ver com isso?
Primeiramente: seja honesto consigo mesmo. Todos nós precisamos admitir que a pornografia é um mal.

A pornografia é uma ofensa a Deus.
É uma das armas de satanás para destruir a humanidade e quebrar nossas relações com Deus.
Começamos a nos curar e recuperar admitindo a nós mesmos que estamos viciados à luxúria através da pornografia e que não podemos sair dessa com nossas próprias forças.

Fonte: http://www.pornnomore.com/cycleofaddiction.htm e http://www.pornnomore.com/1stStep.htm

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Eu e meu namorado temos relações. Minha amiga fica me perturbando. Como fazê-la ver que ele não é tão ruim assim?

PERGUNTA: Meu namorado e eu dormimos juntos, e uma amiga minha fica sempre me perturbando sobre isso. Como posso fazê-la ver que ele não é assim tão ruim?

RESPOSTA: Ao invés de tentar convencer sua amiga, agradeça pelo fato de que ela se preocupa tanto assim com você. Se você discorda dela, ao menos perceba que encontrou uma verdadeira amiga. O livro de Provérbios 28, 23 diz que uma pessoa que te repreende receberá no final mais agradecimentos do que aquela que só elogia.

Então, vejamos porque ela está te importunando. Já que não sei os detalhes de seu relacionamento, gostaria que você lesse a lista a seguir e que tivesse a coragem de ser honesta consigo mesma. Aqui está minha lista das 10 racionalizações mais freqüentes que as garotas fazem em relacionamentos não muito legais:

1. “Ele é muito gentil”. As garotas envolvidas em relacionamentos sem muito futuro freqüentemente voltam-se para as qualidade do rapaz a fim de se distrair dos aspectos negativos do relacionamento. O que elas não percebem é que ser gentil, “fofo” ou “doce” não é difícil. A maioria dos nossos cachorrinhos de estimação pode ser também. A verdadeira questão é: Por que ele é gentil?

2. “Nem sempre nós fazemos. Nosso relacionamento não é só sexo”. A racionalização número 2 é quando as garotas se comparam com outros casais que têm sempre relações sexuais. Por não estar sempre na cama com o namorado, e por terem outros interesses, ela assume que o relacionamento é equilibrado. A idéia de que “nem sempre estão fazendo” a distrai do fato de que eles não deviam sequer estar fazendo.

3. “Faz muito tempo que estamos juntos”. A duração de um relacionamento não determina seu valor. Eu sei que é difícil terminar uma coisa na qual você investiu tanto de si, mas isso não é razão para ficar. Permanecer em um relacionamento ruim seria o mesmo que dizer “Eu sei que estou dirigindo na direção errada, mas já andamos 10 quilômetros. Vamos apenas continuar até circundarmos o globo”. Dê meia volta. Além do que, quanto mais tempo você perder em um relacionamento ruim, mais tempo vai levar para se recuperar.

4. “Eu já me entreguei para ele”. Ter dormido com alguém não é uma evidência de que você deve permanecer em um relacionamento. É apenas uma razão de porque você acha difícil terminar. Quando você dorme com alguém, você cria um elo que não é facilmente quebrado. Parte disso é devido a um hormônio chamado oxitocina (ou ocitocina), que é liberado no cérebro durante o sexo. Ele causa uma ligação emocional forte, dificulta suas habilidades de pensar criticamente, ajuda a esquecer as lembranças ruins do rapaz, e lhe faz acreditar mais nele. Tudo isso é maravilhoso no casamento, mas é uma receita para o desastre fora dele. Isso porque você perde a habilidade de ver com clareza o valor do relacionamento. Isso lhe aprisiona e lhe cega. Você despreza o negativo... até que seja tarde demais para ignorar.

5. “Minha família gosta muito dele”. Para testar o quanto seus pais gostam do seu namorado, imagine o olhar na cara deles se você contasse toda a verdade sobre seu relacionamento. Se a imagem de seu pai correndo para achar sua arma vêm à sua mente, parece que seus pais só gostam de quem eles acham que o rapaz é. Alguns pais sabem das atividades sexuais de seus filhos, e parecem não se preocupar. Outros podem até encorajar essas atividades. Você pode ter certeza que tais atitudes não buscam o melhor para os jovens.

6. “Mas nós realmente nos amamos”. Nas palavras do papa João Paulo II, “O amor não é somente um sentimento. É um ato de vontade que prefere, de maneira constante, o bem dos outros mais do que o bem de si mesmo” [1]. Simplificando, se vocês se amam, vocês fazem o melhor um para o outro. Levar um ao outro para o céu.

7. “Ele não me pressiona para transar”. Ele pode não estar lhe pressionando para transar, mas provavelmente ele também não está lhe pressionando para ser pura, também. Mais do que provavelmente, ele vai pegar tudo que você lhe der. Eu me lembro de um garoto me perguntando, “Você alguma vez já falou pras garotas que algumas vezes nós falamos para ela que está tudo bem se não tiver sexo apenas para que elas se entreguem?” Os “atores” sabem que será mais fácil levar as garotas a dormir com eles se eles conseguirem fazê-las pensar que estão escolhendo aquilo. Ele se sente honrada por ele não estar lhe pressionando, e isso diminui suas inibições. Porém mesmo que seja a garota que vá atrás disso, ou que a decisão seja mútua, isso não torna a atividade sexual uma coisa moral, ou o relacionamento saudável.

8. “Nós dois concordamos com isso”. Se o consenso mútuo tornasse o sexo moral, então mesmo a prostituição estaria OK. O que os casais muitas vezes se recusam a ver é que a atividade sexual envolve mais do que eles dois. Suas crianças podem ser geradas, seus pais podem ser desapontados, e seus futuros esposos podem ser afetados. É por isso que Sto. Agostinho definiu a luxúria como “uma afeição da mente que objetiva o prazer de si mesmo e do próximo sem referência a Deus”.

9. “Ele ficaria arrasado se a gente terminasse”. Se seu relacionamento não é saudável, então é você quem vai ficar arrasada se permanecer nele. Um homem que não é capaz de permanecer de pé sem você não é o homem com quem você quer se casar. Esse homem com tal dependência não será um bom marido e pai. Portanto, sua dependência não é razão para permanecer, mas uma prova de que você deve sair dessa.

10. “Ele vai mudar”. Recentemente eu encontrei-me com uma mulher que tinha namorado um rapaz que tinha alguns problemas pessoais, mas ela sempre esperou que ele mudasse. Agora, uma década depois de seu casamento, ela está procurando o divórcio porque as coisas só pioraram com o tempo. Muito freqüentemente as garotas fantasiam sobre o futuro para nao ter que pensar no presente. Se você quer pensar sobre o futuro, você tem que se perguntar, “Estaria contente com esse tipo de cara criando meus filhos?” Dê a seus filhos o melhor, e nunca namore um cara esperando que ele vá mudar. É injusto para com ele e para com você. Além do mais, não é sua obrigação ser um salvador para ele.

Não tenho certeza em quantos desses pontos você se reconheceu, mas espero que você tenha coragem o suficiente para perceber porque sua amiga não gosta de seu namorado. Provavelmente é porque ela quer o melhor para você, e o melhor não é ele. Se você se reconheceu em algum desses avisos em seu relacionamento, não fique com medo de nunca encontrar um cara melhor. Tenho certeza que muitas vezes seu namorado é uma cara maravilhoso, e eu sei que enfoquei demais nos lados negativos. Mas a razão porque fiz isso é porque eu também quero o que é melhor para você. Sua amiga também só quer o mesmo.

[1] Mensagem do Santo Padre na Jornada Mundial da Juventude, 22 de fevereiro de 2004.

Fonte: Pure Love Club: http://www.chastity.com/chastity/index.php?id=7&entryid=348

Castidade e mídia

A melhor alternativa ao aborto, especialmente entre os jovens, é a castidade. Mas como podemos nos manter castos quando a mídia, a TV, os filmes e as músicas não suportam as virtudes da castidade?

A fornicação (sexo fora do casamento) e o adultério formam o ponto de vista normal da mídia quando se fala da vida cotidiana. Poderíamos debater seus pontos de vista. Todas as TV’s, mas especialmente as novelas, tratam o sexo antes do casamento e a promiscuidade etc. como parte rotineira da vida. Como se fosse escovar os dentes pela manhã.

A promiscuidade e a imoralidade são – na visão da TV – “apenas mais uma coisa comum e parte dos hábitos diários”. Nenhuma opinião contrária é jamais propagada. Mas nós assistimos esse lixo. Nossa juventude está sendo constantemente bombardeada pela mídia, MTV, lutas, novelas, e mesmo nos seriados vemos esse lixo.

Se você passasse 15 horas de sua semana ouvindo a sermões, ou 15 por semana lendo e estudando a Bíblia, você diria que isso iria influenciar seus pensamentos e comportamentos?

Pois bem, 15 horas por semana é a quantidade de tempo que os jovens gastam assistindo TV, filmes e novelas. Imagine que um jovem assiste 10 anos – dos 6 anos aos 15 anos – uma quantidade de 15 horas semanais dessas coisas! Será uma surpresa que os jovens estejam confusos? A luta é desigual. São uma ou duas horas – isso quando o jovem tem uma educação religiosa – de material religioso contra 15 horas por semana de conteúdos na mídia que exploram e promovem a violência, o adultério etc.

A mídia trata a família – especialmente os pais – como idiotas. Veja se você é capaz de citar um ou dois programas em que os pais sejam representados com uma imagem de sabedoria, moral e conselho. Ao contrário, as crianças são apresentadas como mais espertas do que os pais.

Lembremo-nos sempre que o Santo Espírito está sempre disponível para nos ajudar a discernir as coisas e nos proteger que qualquer coisa que possa nos fazer mal ou nos trazer infelicidade. Especialmente no que concerne nossa alma.

Fonte: Chastity Call, disponível em: http://www.chastitycall.org/chastity-media.html

terça-feira, 23 de setembro de 2008

A beleza fascinante da castidade

A castidade costuma ser definida como algo negativo. Abstenção, renúncia, privação. Tais palavras indicam uma lacuna, uma falta, um vazio. Não é errado usá-las para definir a castidade. Mas não se pode parar nelas. Pois, que sentido tem exaltar um vazio? Elogiar uma privação? Glorificar uma falta? Não seria mais sensato preencher o vazio? Satisfazer à privação? Suprir a falta?

Ao falar da castidade como algo que se deixa de fazer, como algo de que se abstém, como algo a que se renuncia, é preciso acrescentar o motivo de tal não-fazer, de tal abstenção, de tal renúncia. É preciso ainda, além dos motivos, falar dos frutos de tal atitude. Em suma: é preciso falar do que a castidade tem de positivo, nos seus motivos e nos seus efeitos.
De outro modo, a castidade se apresentaria como uma atitude louca, uma espécie de neurose, sem explicação lógica, mas puramente psicológica: um mecanismo de fuga, uma frustração, como costumam dizer os psicanalistas.

Castidade não significa, nem pode significar menosprezo pelo matrimônio ou pela união física entre os cônjuges. Justamente por dar um grande valor a essas coisas, o casto não admite que o instinto sexual aja nelas cegamente, sem ser controlado pela razão.

Assim, a castidade, embora signifique privação, não é um mal. O casto não se priva de algo devido. Priva-se de algo indevido.

Fonte: Pro-vida Anápolis, disponível em: http://www.providaanapolis.org.br/belecast.htm

P.S.: Eu acrescentaria: é preciso que conheçamos e divulguemos uma "melhor forma de amor", que vem só pela castidade. Podemos viver esse amor maior. Ainda mais: desejamos profundamente esse amor. Esperamos por ele. Fomos criados para ele. Não se trata de concordar ou discordar. Concordamos ou discordamos de opiniões e doutrinas. O amor não é uma opinião. É uma coisa que está lá, que existe. Que está esperando para ser conhecido e vivenciado. A questão é experimentar um outro tipo de amor. Vivenciar um amor verdadeiro, que não se confunde com luxúria ou excitação. Quem experimenta esse amor verdadeiro (que vem de Deus, mas que se manifesta de maneira única e particular na relação homem-mulher) sabe que não há tesouro nem sacrifício no mundo grande demais para pagar por ele...

Cartas de Amor de uma Santa

Cartas de amor de uma santa. Este livro pode ser encontrado nas livrarias Paulinas ou na internet aqui. Nele podemos ler as cartas de amor que Santa Gianna trocava com seu querido Pietro. Cheias de amor, de verdadeiro amor. Cheias de compreensão, cheias de Deus. Você pode ler alguns trechos nesse artigo de Emmir Nogueira, da Comunidade Shalom, aqui. Há também outros artigos sobre Santa Gianna aqui e aqui.

Santa Gianna, rogai por nós!!!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Atendendo a pedidos

Quem tiver a oportunidade de ver este blog, participe, envie pedidos de assuntos para serem abordados, perguntas, comentários etc. O sentido do blog é esse. Hoje fiquei feliz em responder a um pedido aqui, sobre os efeitos da masturbação na química do cérebro, mostrando que se torna como um vício.

Padroeira do blog: Santa Maria Goretti



Maria Teresa Goretti, ou simplesmente Marieta, como seus familiares a chamavam, nasceu em Corinaldo, Ancona no ano 1890, sua família obrigada pela necessidade havia emigrado para o inóspito Agro Pontino na localidade Ferrieri di Conca, a dez quilômetros de Netuno, pelos fins do século XIX. Eram camponeses, acostumados aos duros trabalhos dos campos, trabalhando na lavoura, enquanto Maria Goretti cuidava dos quatro irmãozinhos mais novos que ela. Seu pai morreu quando ela tinha apenas dez anos e sua mãe Dona Assunta, para ganhar o sustento da família, ficava o dia inteiro no trabalho do campo e Maria Goretti não podia estudar, apenas quando podia, corria até à longínqua igreja para aprender o catecismo, e desta forma conseguiu fazer primeira comunhão aos 12 anos.

Numa manhã, quando sua mãe Assunta partiu para o trabalho, deixando Maria Goretti com a irmã menor (que mais tarde entrou para a vida religiosa entre as franciscanas missionárias da Imaculada) o jovem Alexandre Serenelli que já havia sido rejeitado por parte da menina, assassinou-a com vários golpes de punhal, que morreu pronunciando perdão para o assassino, no dia 06 de Julho de 1902. Condenado aos trabalhos forçados, Alexandre Serenelli passou 27 anos na prisão. No ano de 1910 ele disse ter tido uma visão da pequena mártir e desde aquele momento sua vida mudou e dizia que Maria Goretti era seu anjo protetor.

A jovem que não se deixou contaminar pela doença do pecado, foi solenemente canonizada pelo Papa Pio XII, tendo sido assistida por sua mãe Dona Assunta e os irmãos.

Santa Maria Goretti, valei-nos com vossa misericórdia. Perdoai nosso pecado e recriai em nós um espírito novo. Amém.

A memória litúrgica de santa Maria Goretti é celebrada todo dia 6 de julho.

Fonte: ACI Digital < http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=22>

P.S.: Leia um tocante relato da história de Maria Goretti, e de como ela resistiu às insinuações de um Serenelli influenciado pela pornografia, resistindo até a morte: http://www.acidigital.com/biografias/testigos/goretti.htm

Padroeira do Blog: Santa Gianna



Gianna Beretta nasce em Magenta (Milão, Itália) aos 04 de outubro de 1922. Desde sua primeira juventude, acolhe plenamente o dom da fé e a educação cristã, recebidas de seus ótimos pais. Esta formação religiosa ensina-lhe a considerar a vida como um dom maravilhoso de Deus, a ter confiança na Providência e a estimar a necessidade e a eficácia da oração.

Durante os anos de estudos e na Universidade, enquanto se dedicava diligentemente aos seus deveres, vincula sua fé com um compromisso generoso de apostolado entre os jovens da Ação Católica e de caridade para com os idosos e os necessitados nas Conferências de São Vicente. Laureada em medicina e cirurgia em 1949 pela Universidade de Pavia (Itália), em 1950 abre seu consultório médico em Mêsero (nos arredores de Milão). Especializa-se em pediatria na Universidade de Milão em 1952 e, entre seus clientes, demonstra especial cuidado para as mães, crianças, idosos e pobres.

Enquanto exercia sua profissão médica, que a considerava como uma «missão», aumenta seu generoso compromisso para com a Ação Católica, e consagra-se intensivamente em ajudar as adolescentes. Através do alpinismo e do esqui, manifesta sua grande alegria de viver e de gozar os encantos da natureza. Através da oração pessoal e da dos outros, questiona-se sobre sua vocação, considerando-a como dom de Deus. Opta pela vocação matrimonial, que a abraça com entusiasmo, assumindo total doação «para formar uma família realmente cristã».

Inicia seu noivado com o engenheiro Pedro Molla. Prepara-se ao matrimônio com expansiva alegria e sorriso. Ao Senhor tudo agradece, e ora. Na basílica de São Martinho, em Magenta, casa aos 24 de setembro de 1955. Transforma-se em mulher totalmente feliz. Em novembro de 1956, já é a radiosa mãe de Pedro Luís; em dezembro de 1957 de Mariolina e, em julho de 1959, de Laura. Com simplicidade e equilíbrio, harmoniza os deveres de mãe, de esposa, de médica e da grande alegria de viver.

Em setembro de 1961, no final do segundo mês de gravidez, vê-se atingida pelo sofrimento e pela dor. Aparece um fibroma no útero. Antes de ser operada, embora sabendo o grave perigo de prosseguir com a gravidez, suplica ao cirurgião que salve a vida que traz em seu seio e, então, entrega-se à Divina Providência e à oração. Com o feliz sucesso da cirurgia, agradece intensamente a Deus a salvação da vida do filho. Passa os sete meses que a distanciam do parto com admirável força de espírito e com a mesma dedicação de mãe e de médica. Receia e teme que seu filho possa nascer doente e suplica a Deus que isto não aconteça.

Alguns dias antes do parto, sempre com grande confiança na Providência, demonstra-se pronta a sacrificar sua vida para salvar a do filho: «Se deveis decidir entre mim e o filho, nenhuma hesitação: escolhei - e isto o exijo - a criança. Salvai-a». Na manhã de 21 de abril de 1962 nasce Joana Manuela. Apesar dos esforços para salvar a vida de ambos, na manhã de 28 de abril, em meio a atrozes dores e após ter repetido a jaculatória «Jesus eu te amo, eu te amo» morre santamente. Tinha 39 anos. Seus funerais transformaram-se em grande manifestação popular de profunda comoção, de fé e de oração. A Serva de Deus repousa no cemitério de Mêsero, distante 4 quilômetros de Magenta, nos arredores de Milão (Itália).

«Meditata immolazione» (imolação meditada), assim Paulo VI definiu o gesto da Beata Gianna recordando, no Ângelus dominical de 23 de setembro de 1973, «uma jovem mãe da Diocese de Milão que, para dar a vida à sua filha sacrificava, com imolação meditada, a própria». É evidente, nas palavras do Santo Padre, a referência cristológica ao Calvário e à Eucaristia.

Foi beatificada por João Paulo II no dia 24 de abril de 1994, no Ano Internacional da Família, e canonizada pelo mesmo Papa em 16 de maio de 2004.

Sua memória litúrgica é celebrada todo dia 28 de abril.

Santa Gianna, rogai por nós!

Fonte: Site do Vaticano < http://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_20040516_beretta-molla_po.html>

Efeitos fisio-psicológicos da masturbação

PERGUNTA: Concordo que a masturbação seja degradante para as mulheres, mas o que tem de errado com a masturbação? Não tem ninguém sendo afetado...

RESPOSTA: Atualmente, as evidências parecem mostrar que a masturbação é danosa tanto para os homens quanto para as mulheres. Se alguma vez você já teve aulas de psicologia, provavelmente você já ouviu falar da experiência de Pavlov com um cachorro. Pavlov fazia soar um sino toda vida que estava prestes a alimentar o cachorro. Fazendo isso, o cachorro passou a associar o sino com a comida, e começou a salivar toda vez que o sino tocava. Isso é conhecido como resposta treinada.

A mente humana pode ser treinada do mesmo modo. Na verdade, o centro de prazrt do cérebro é a parte que pode ser mais facilmente treinável da mente humana. Esse centro é chamado de Núcleo Medial Pré-óptico (NMP), e quando o corpo experimenta um grande prazer, como acontece no orgasmo, essa parte do cérebro é recompensada. De acordo com a pesquisa do Dr. Douglas Weiss (1), quando uma pessoa experimenta a excitação sexual, o cérebro lança endorfinas que ajudam a treinar o NMP a associar o prazer com o que quer que a pessoa esteja fazendo, olhando, cheirando, e daí por diante. Inconscientemente, a pessoa forma uma ligação entre uma imagem, cena ou pessoa em particular com o prazer sexual.

Durante o prazer sexual, essa ligação é ainda mais fortificada pela secreção de um neuropeptídeo chamado oxitocina. Isso também cria uma ligação entre as pessoas durante o ato sexual. Se uma pessoa está sozinha, ainda assim cria uma ligação mental com o que quer que esteja fantasiando. Entretanto, esse mecanismo de associação é enfraquecido se há um tempo maior entre uma excitação sexual e outra.

Essa descoberta científica lança novas luzes em cima da passagem de Paulo: “Ou não sabeis que o que se ajunta a uma prostituta se torna um só corpo com ela? Está escrito: Os dois serão uma só carne (cf. Gn 2,24). Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo”.

Quando uma pessoa experimenta o prazer sexual (orgasmo) durante a masturbação, fantasiando outra pessoa em sua imaginação, ele está treinando seu cérebro a ser estimulado por imagens da fantasia em sua própria mente. Se você fica “programado” para seu cérebro identificar só fantasias como a causa de seu prazer sexual, então o que sobrará para seu(sua) esposo(a) um dia? Então não será uma fantasia, mas um ser humano real. Ao invés de ser capaz de sentir-se excitado pela pessoa real do seu lado no leito matrimonial, o indivíduo treinado pela masturbação provavelmente achará seus estímulos em fantasias interiores mesmo na hora que estiver tentando manter relações sexuais com seu(sua) esposo(a). Algumas vezes homens e mulheres podem ir além de suas próprias imaginações, partindo para o adultério, shows de strip-tease, ou uma luxúria desordenada um pelo outro a fim de saciar seus desejos. Muitas vezes, especialmente para os homens, o hábito da masturbação continua a fim de satisfazer as “necessidades” sexuais.

Agora, isso não significa que você está condenado a um casamento problemático caso tenha alguma vez já experimentado o prazer sexual com qualquer outra pessoa (ou sozinho) além de seu marido ou sua mulher. Porém, isso significa que você terá obstáculos para superar coisas que as pessoas que não têm esse histórico não vão precisar superar. O cérebro pode ser re-treinado, mas vai levar um tempo, dependendo de quão aprofundado tenha se tornado o hábito da luxúria.

Isso nos mostra que o plano de Deus para nossa sexualidade está estampado em nossa anatomia. Quando uma pessoa vive de acordo com as verdades de Deus, seus corpos irão associar o prazer sexual com a figura do esposo(a). Deus desenhou nossos corpos para assegurar que cada membro do casal esteja psicologicamente ligado um ao outro. Suas mentes foram treinadas para isso. Como diz a Bíblia, “Sejam eles para ti só, sem que os estranhos neles tomem parte. Seja bendita a tua fonte! Regozija-te com a mulher de tua juventude, corça de amor, serva encantadora. Que sejas sempre embriagado com seus encantos e que seus amores te embriaguem sem cessar!” (Provérbios 5, 17-19)

_________________________________
1. Douglas Weiss, M.D., The Final Freedom (Fort Worth, Texas: Discovery Press, 1998).
2. Eric J. Keroack, M.D., and John R. Diggs, Jr., M.D., “Bonding Imperative,” A Special Report from the Abstinence Medical Council (Abstinence Clearinghouse, April 30, 2001).

Fonte: Pure Love Club <http://www.chastity.com/chastity/index.php?id=7&entryid=133>

domingo, 21 de setembro de 2008

Agradecimento - Palestra - E o poder da oração

Gostaria de agradecer profundamente pela palestra de hoje em um dos grupos da Obra Lumen. Comecei a rezar por vocês quando fui convidado para dar a palestra, e continuarei rezando. Peço que rezem por mim também.

Gostaria de dizer que a oração tem um poder que nem podemos imaginar. Rezemos por nós, pela nossa santificação. Rezemos também pelos que precisam, principalmente por nós, jovens, que temos um desejo tão profundo pelo verdadeiro amor.

Quem está falando e fazendo palestras não está na linha de frente. Quem lidera a força é quem reza. Uma hora de adoração ao Santíssimo faz muito mais do que qualquer outra coisa .

O que tem de errado com a masturbação?

PERGUNTA: O que tem de errado com a masturbação? Eu a vejo como uma maneira de me aliviar das tentações sem levar ninguém a pecar.


RESPOSTA: A masturbação não alivia mais das tentações do que uma relação com uma prostituta. Ambas podem aliviar temporariamente os desejos sexuais, porém nosso objetivo enquanto cristãos não é simplesmente nos aliviar das tentações. Nosso objetivo é glorificar a Deus com nossos corpos. A idéia de que a masturbação pode ser usada para diminuir os desejos sexuais é como dizer que um líquido combustível pode ser usado para apagar um fogo. No mínimo, a masturbação incita desejos lascivos (cheios de luxúria ou desejo sexual imoral) e ensina a pessoa que ela merece – e precisa – de gratificação sexual sempre que surge um desejo.

Para compreender porque a masturbação faz mal, devemos esquecer um pouco o constante apelo do mundo pelas “necessidades” sexuais e voltar nossa atenção para o plano de Deus com relação ao sexo. A sexualidade deveria ser um dom mútuo entre esposo e esposa, para a fortificação do relacionamento e para os bebês. Quando é tirado desse contexto, o dom fica prejudicado – e no caso da masturbação, deixa até de ser um dom. A finalidade da sexualidade é abandonada, pois o centro do ato sexual se torna “eu” ao invés de “nós”, e a pessoa se treina para procurar a si mesma para a satisfação sexual. O dom da sexualidade de uma pessoa é mal utilizado por causa de um prazer sem vida. Apenas a entrega desinteressada de si próprio pode realizar alguém.

Quando os indivíduos utilizam mal sua sexualidade dessa maneira, eles começam a usar o prazer para mudar seu estado de humor, para aliviar tensões, ou esquecer da solidão. A masturbação se torna uma fuga. Pode até tranqüilizá-los, mas nunca vai satisfazer ninguém, porque eles sempre desejarão mais. Eles usam a fantasia de sua mente e os prazeres de seu corpo para sair da realidade e do chamamento do amor. Seu objetivo na atividade sexual foi reduzido a meramente receber prazer ao invés de demonstrar amor. Se homens e mulheres são treinados para usar de sua sexualidade dessa maneira, porque isso mudaria de repente por ocasião de seu casamento? O marido ou a mulher se tornariam simplesmente um substituto para as fantasias, sendo usados no lugar de si mesmos. Eles poderiam até imaginar as fantasias com seus esposos(as). O problema é que a luxúria será transferida ao outro, e não curada com o outro.

Pior ainda, o fato simplesmente de se casar não vai curar os problemas com masturbação. Considerando que a masturbação construiu neles impulsos desordenados, os verdadeiros prazeres do matrimônio – embora muito superiores – provavelmente não irão satisfazer seus afetos desordenados. Onde encontrarão esses prazeres no casamento? Muitas vezes eles irão continuar a lutar com a masturbação, para o sofrimento e desapontamento de seus esposos(as), e para o detrimento de seus casamentos. Uma pessoa que não preserva sua própria pureza quando sozinho terá dificuldades em permanecer puro no casamento. Se lhe falta controle quando sozinho, ele será incapaz de se doar adequadamente ao seu cônjuge quando chegar a hora para isso. Você não pode dar o que não controla. A falta de auto-controle é igual à falta de doação de si mesmo. Na medida em que não há dom de si mesmo, não há amor. Se você quer ser capaz de amar verdadeiramente seu esposo(a), você deve construir seu auto-controle.

Fonte: Pure Love Club <http://www.chastity.com/chastity/index.php?id=7&entryid=49>

sábado, 20 de setembro de 2008

Os jovens querem a castidade

A solução não vem com um discurso negativo. Com certeza muitos de vocês já ouviram dizer que isso é pecado, se você fizer aquilo vai para o inferno, etc.
Uma vez meu sobrinho estava brincando no chão da sala, e vi que sua face estava completamente coberta de pomada para assaduras. Isso mesmo, ele tinha descoberto onde estava o tubo, e com seus três anos e pouco brincava e até comia um pouco daquilo, como se fosse sorvete.
Não adiantava chegar e dizer: "Você não pode fazer isso!" A resposta era invariavelmetne "Por que???" Seguia brincando e comendo. "Mas eu sou seu responsável, eu mando aqui, e estou ordenando que você pare já de fazer isso!..." A resposta: "Mas por que?"
Então, fui à geladeira e peguei um delicioso sorvete de creme. Aí ele parou. Eu dei para ele o que ele realmente estava querendo.
Se o amor é uma coisa tão maravilhosa, e o amor entre os esposos algo de divino, então vamos mostrar aos jovens o que eles querem: vamos dizer que o amor existe, que ele é possível, e é lindo. Altamente recompensador.
Os jovens estão cansados de ouvir que não são capazes de se aguentar, que os tempos mudaram, que tudo isso é normal. Muitos pensam que não passam de um aglomerado de carne. Muitos acham que são somente seu corpo.
Precisamos dizer a eles que são capazes de amar verdadeiramente, com um amor que sabe esperar. Que faz sacrifícios. Que se doa realmente. Eles não acharão estranho, na verdade os jovens esperam desesperadamente que alguém os diga que eles são pessoas humanas capazes de amar.
Precisamos convencê-los disso. Aí, então, começará a verdadeira revolução sexual.

Consequências negativas da atividade sexual precoce

Os efeitos danosos nas mulheres causados pela atividade sexual precoce e presença de múltiplos parceiros sexuais

De Robert E. Rector; Kirk A. Johnson, PH.D.; Lauren R. Noyes e Shannan Martin
The Heritage Foundation, junho de 2003

NOTA: Nada aqui escrito reflete necessariamente o ponto de vista da Heritage Foundation ou a tentativa de aprovação de qualquer lei no Congresso.

Essa pesquisa examina as ligações entre a iniciação da atividade sexual, o número de parceiros sexuais não-maritais, e o bem-estar humano. De modo geral, quanto mais cedo uma mulher inicia a atividade sexual, maior o número de parceiros sexuais não-maritais que ela tende a ter ao longo da vida.
A iniciação precoce da atividade sexual o alto número de parceiros sexuais não-maritais estão ligados a uma grande variedade de conseqüências negativas na vida, incluindo elevados índices de infecção com doenças sexualmente transmissíveis (DST’s), elevados índices de gravidez não desejada, elevados índices de maternidade solteira (criar o filho sozinha), menor estabilidade no casamento, maior pobreza da mãe e do filho no futuro, elevação no número de abortos, maior número de casos de depressão, e menor felicidade.
Este estudo é baseado na Pesquisa Nacional de Crescimento Familiar (nos Estados Unidos), uma pesquisa realizada em 1995 em uma amostra representativa de dez mil mulheres com idades entre 15 e 44 anos, sendo patrocinada pelos Centros de Controle de Doenças do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.
Por não terem sido incluídos nessa pesquisa, os homens não estão presente em nenhum lugar nesse relatório.

Quanto mais cedo uma mulher inicia sua atividade sexual, tanto mais estará propensa a ter um número maior de parceiros sexuais durante sua vida. Garotas que voluntariamente iniciam a vida sexual aos 13 ou 14 anos terão voluntariamente , na média, mais do que 13 parceiros sexuais durante suas vidas. Pelo contrário, mulheres que iniciam a vida sexual aos vinte e poucos anos terão, na média, 2,7 parceiros sexuais durante suas vidas.
Mulheres que iniciam a vida sexual em idades precoces também têm maior taxa de rotatividade de parceiro sexual (definido como o número de parceiros sexuais por ano de atividade sexual).
Mulheres que se tornam sexualmente ativas aos 13 ou 14 anos possuem um rotatividade de parceiros sexuais que é 4 vezes maior que as mulheres que iniciam sua vida sexual com vinte anos ou pouco mais.

Consequências negativas da atividade sexual precoce
Iniciar a atividade sexual em uma idade precoce provavelmente trará conseqüências negativas sobre as vidas das jovens mulheres. Esses efeitos negativos são duradouros, e podem ser físicos, psicológicos, sociais e econômicos. Os efeitos danosos são mais negativos nas mulheres que iniciam a vida sexual nos anos da adolescência; muitas serão transmitidas ás futuras gerações. Dados da pesquisa ressaltam as conseqüências negativas da atividade sexual precoce, que incluem o seguinte:
- Começar a vida sexual em idade precoce aumenta a probabilidade de ser tornar infectada com DST’s. Garotas que iniciam a atividade sexual aos 13 anos têm 2 vezes mais chance de se infectarem do que as que iniciam a vida sexual aos 21 anos.
- Mulheres que iniciam atividade sexual em idade precoce possuem muito mais chance de ter uma gravidez e parto não desejados. Quase 40% das garotas que começam a vida sexual aos 13 ou 14 anos dará à luz fora do casamento. Ao contrário, somente 9% das mulheres que iniciam a atividade sexual aos 21 ou 22 anos terão um filho fora do casamento.
- Mulheres que iniciam a atividade sexual em idades precoces têm mais chance de se tornar mães solteiras. As que iniciam atividade sexual aos 13 ou 14 anos têm 3 vezes mais chance de se tornar mães solteiras do que as que começam a atividade sexual aos 20 anos.
- A atividade sexual precoce prejudica seriamente a habilidade de formar casamentos estáveis no futuro. Quando comparadas com mulheres que iniciaram atividade sexual aos 20 anos, as garotas que iniciaram a atividade sexual aos 13 ou 14 anos têm menos da metade de probabilidade de estar em casamentos estáveis ao chegarem aos 30 anos.
- Atividade sexual precoce está ligada a índices de maior pobreza da mãe e do filho. Por volta de 27% das mães que iniciam atividade sexual aos 13 ou 14 anos estava vivendo na pobreza na época da pesquisa. Ao contrário, somente 11,7% das mães que iniciaram atividade sexual aos 20 anos estava na pobreza na época da pesquisa.
- Garotas que iniciam atividade sexual mais cedo têm mais chance de ter ou cometer aborto.
- Iniciar a vida sexual mais tarde está ligado a um nível maior de felicidade pessoal.

Na média, as mulheres se encontram melhor na vida se estiverem sexualmente ativas somente no casamento. Aumentos no número de parceiros sexuais não-maritais estão ligados a uma gama de conseqüências negativas:
- Um aumento no número de parceiros sexuais não-maritais aumento muito a probabilidade de se contaminar por DST’s.
- Mulheres que possuem parceiros sexuais não-maritais têm mais chance de se tornar mães solteiras.
- Mulheres que possuem parceiros sexuais não-maritais têm mais chance de ter ou cometer aborto.
Finalmente, quanto maior o número de parceiros sexuais não-maritais, menor a probabilidade de felicidade pessoal.

Fonte: http://www.heritage.org/Research/Family/upload/44695_2.pdf

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Os efeitos maléficos da pornografia

“Digo-vos que aquele que olha para uma mulher desejando-a já cometeu adultério com ela em seu coração” (Mt 5, 28)

1) Toda pornografia dessensibiliza quem a vê
A principal característica da pornografia é interferir com os relacionamentos interpessoais e com os julgamentos morais. Vinte e seis estudos diferentes mostraram conclusivamente que o hábito de ver pornografia definitivamente dessensibiliza as pessoas, conduzindo-as a comportamentos incomuns, bizarros e desviantes.

2) A pornografia é viciante
A pornografia é tão viciante quanto as drogas ou o álcool. Numerosos estudos mostraram que aqueles que vêem pornografia precisam de cada vez mais material para poder manter o mesmo nível inicial de excitação sexual.

3) A pornografia degrada os matrimônios
A pornografia, na maioria das vezes, mostra mulheres realizando quase todo tipo de ato. Isso causa problemas e conflito no matrimônio de duas maneiras. Primeiramente, as fantasias ocasionadas por conta da pornografia fazem com que os maridos se tornem insatisfeitos com as imperfeições físicas de suas esposas. A conseqüência é que muitas mulheres começam a se sentir inseguras e inadequadas com relação a seus corpos. Em segundo lugar, os maridos viciados em pornografia começam a esperar e desejar que suas esposas realizem os atos pervertidos que visualizaram no material pornográfico. A maioria das esposas, é claro, tornam-se desgostosas e sentem-se rejeitadas pelas fantasias e pelos comportamentos cada vez mais degenerados dos maridos. Muitas vezes os maridos começam a procurar prostitutas ou outras mulheres a fim de satisfazer sua luxúria e seus desejos pervertidos.

4) A pornografia e o crime
Esses ingênuos indivíduos que aderem à crença antiquada e desatualizada de que a pornografia não gera vítimas deveriam acordar e ver a realidade dos fatos. Mais de 65 estudos científicos independentes mostram que perigosos malfeitores (molestadores de crianças, assassinos e estupradores) não apenas costumam cometer seus crimes e ver pornografia, mas também costumeiramente seus atos violentos são precedidos pelo contato prolongado com a pornografia.

INFORMAÇÕES DO FBI:

1) A pornografia é uma indústria que gera mais de 12 bilhões de dólares só nos Estados Unidos, sendo o terceiro maior produtor de rendimentos para o Crime Organizado.

2) 86% dos estupradores convictos admitiram ver regularmente pornografia e 75% dos estupradores admitiram que simulavam atos que tinham visto no material pornográfico.

3) 82% dos pedófilos admitiram que imitavam o comportamento sexual que haviam visto na pornografia.

4) 81% dos assassinos em massa mais recentes admitiram uso extensivo de pornografia.

5) A taxa de crimes aumenta 2 a 7 vezes sempre que se vende pornografia.

Disponível em: http://www.geocities.com/peterpaulmin/HarmfulEffectsofPorn.html

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domingo, 14 de setembro de 2008

Como saber a hora certa para ter relações sexuais?

Como saber a hora certa para ter relações sexuais? Quando sabemos que estamos preparados?

A resposta a essa pergunta pode parecer simplória, mas é profundamente verdadeira, quando nos detemos a refletir sobre seu significado: basta olhar nossa mão esquerda e ver se ali tem uma aliança matrimonial. Se não somos casados, então ainda não estamos prontos.

“Mas por que?”. Talvez essa tenha sido sua primeira reação. “Se amo a pessoa, se confio nele(a), se somos fisicamente saudáveis, se hoje existe o preservativo e métodos anticoncepcionais, e se é tão prazeroso, por que não?”. Talvez esses pensamentos passem pela mente dos jovens hoje em dia. O que há de tão errado, então, com as relações antes do casamento?

De fato, somos fisicamente aptos a ter relações sexuais desde a puberdade. Fisicamente apenas. Ocorre que não somos constituídos somente por um corpo. Até mesmo ateus e materialistas reconhecem a existência de capacidades e atributos psicológicos que, no mínimo, nos diferenciam dos outros animais. Reconhecem, também, tanto a existência quanto a importância e influência de fatores sociais na constituição desse psiquismo. Só isso bastaria para que víssemos com certa cautela qualquer relação íntima pré-matrimonial. Acrescente-se, então, o aspecto religioso nesse conjunto, ou seja, a alma feita à imagem e semelhança de Deus, e logo vemos que não podemos considerar o ser humano senão como uma realidade complexa, ou pelo menos não tão simples assim.

Do fato que somos, ao mesmo tempo, seres compostos de dimensões físicas, psíquicas, sociais e “noéticas” (transcendentais, espirituais) pode-se concluir facilmente que não basta apenas a dimensão física estar pronta para que nos consideremos também aptos a manter relações sexuais.

Quando nos entregamos em uma relação sexual para uma outra pessoa, não entregamos apenas nosso corpo. Na verdade, não podemos entregar somente nosso corpo, pois ele não existe em separado de nosso psiquismo e de nossa alma. Aquele que entrega somente o corpo para o(a) parceiro(a), e não entrega ao mesmo tempo, tudo aquilo que é em seu psiquismo e em sua alma, realiza nada mais do que uma farsa ou uma hipocrisia. Aparentemente, entrega-se o que há de mais íntimo no corpo, sem entregar-se por completo nos outros aspectos, que não podem vir dissociados do corpo. É como se o corpo dissesse: “Entrego-me todo a ti”, e a mente e o espírito dissessem ao mesmo tempo: ”Não me entrego todo a ti; tenho reservas; estou contigo somente para ter prazer; entrego-me apenas enquanto der certo, depois quem sabe?”, ou algo parecido. Caracteriza-se, no mínimo, uma profunda cisão do “eu” interior, que se entrega totalmente na dimensão corpórea, sem se entregar totalmente em nenhuma outra dimensão.

A prova de que a entrega somente corpórea é uma falsidade é que os casais não estão, na maioria das vezes, preparados para qualquer conseqüência do ato que realizam. Alguns o fazem às escondidas, e não saberiam o que fazer se seus pais soubessem. Em outros casos, mesmo com preservativos e métodos anticoncepcionais, ocorre uma gravidez indesejada, ou a transmissão de uma doença venérea. E, então, não se sabe o que fazer, porque não se estava preparado, tudo isso em um processo que gera uma terrível angústia em quem o vivencia. Daí é que surge, entre outras tentativas de solucionar o “problema”, o aborto, com todas as suas nefastas conseqüências para o psiquismo da mulher que o realiza. E quando não há o aborto, a vida da mulher se modifica, de um modo para o qual a maior parte das vezes não estava preparada ou não queria.

Nada disso deixa imune também o psiquismo da criança, da vida que foi gerada. Certa vez assisti uma entrevista na televisão, na qual uma mulher relatava sua intenção de processar uma indústria farmacêutica por uma suposta “falha” no anticoncepcional. Alegava que tinha engravidado mesmo tomando o anticoncepcional daquela empresa. E seu filho, nessa altura já com 4 ou 5 anos de idade, do lado escutando. Mesmo que ainda não tenha, no momento, capacidade cognitiva para compreender que não era desejado pela mãe, conseqüências a nível inconsciente são quase certas, e possivelmente já devem estar afetando a relação mãe-bebê desde a época da gravidez, com várias conseqüências negativas para a criança. Estudos em psicologia do desenvolvimento mostram que a relação mãe-bebê é fundamental para a vida deste último. Relações patológicas ou insuficientes podem chegar a causar até o óbito da criança! E é óbvio que prejuízos psíquicos virão, se posteriormente vir a compreender que não era desejado pelos pais.

Analisemos agora a situação no casamento católico. Se os dois noivos souberam se guardar para esse momento, não se sentirão angustiados por causa de “coisas escondidas”, nem se sentirão enganando os outros ou a si mesmo (pela entrega do corpo e não dos outros aspectos). Ali, no altar, diante do ministro da Igreja, diante dos pais de cada um, e diante da comunidade, reconhecerão e expressarão a entrega mútua total, em todas as dimensões (física, psíquica, social, espiritual), e que só tem sentido se for feita de uma vez por todas, exigindo, pela sua própria natureza e pela profundidade e totalidade da entrega, uma fidelidade que só pode ser rompida pela morte. Assim é porque só assim tem sentido para o mais profundo de nós, seres humanos. Depois da entrega mútua diante de todos na cerimônia, consumarão a aliança corporalmente, como que “selando” a entrega que já se deu.

É certo que nossa sociedade está demasiadamente sexualizada, e que uma certa e falsa ciência psicológica incutiu na cultura popular a noção de que não ser sexualmente ativo é patológico. Não obstante, só é possível ser feliz e realizado quando assumimos que não podemos viver a “farsa” da relação sexual fora do matrimônio.

Talvez você já tenha ouvido algo do tipo: “A Igreja Católica é careta e antiquada porque diz que o sexo antes do casamento é pecado”. Bem, da próxima vez que ouvir isso, pense no que te escrevi agora. Porque eu sei que às vezes pode não ser muito útil dizer somente que “é pecado” e pronto. E se você via a Igreja Católica apenas como “castradora” e “frustadora” de seus desejos sexuais, quem sabe agora não comece a vê-la com outros olhos? A Igreja apenas segue as instruções que Nosso Senhor Jesus Cristo a deixou, e não existe pessoa que queira mais o seu bem e a sua felicidade do que Ele.

Precisamos entender o real significado do sexo, para deixarmos de lado a banalização que foi feita dele pelos meios de comunicação. Ter uma relação sexual é professar os votos de casamento para outra pessoa não com palavras, mas com o corpo. E a relação sexual antes do casamento é uma mentira falada com a linguagem desse corpo.

* “How do you know when you're ready to have sex?”, disponível em: http://www.pureloveclub.com/.

Mensagem Inicial

"Tende, sobretudo, um grande respeito pela instituição do Sacramento do Matrimônio. Não poderá haver verdadeira felicidade nos lares se, ao mesmo tempo, não houver fidelidade entre os esposos. O matrimônio é uma instituição de direito natural, que foi elevado por Cristo à dignidade de Sacramento; é um grande dom que Deus fez à humanidade. Respeitai-o, venerai-o. Ao mesmo tempo, Deus vos chama a respeitar-vos também no namoro e no noivado, pois a vida conjugal que, por disposição divina, está destinada aos casados é somente fonte de felicidade e de paz na medida em que souberdes fazer da castidade, dentro e fora do matrimônio, um baluarte das vossas esperanças futuras. Repito aqui para todos vós que «o eros quer nos conduzir para além de nós próprios, para Deus, mas por isso mesmo requer um caminho de ascese, renúncias, purificações e saneamentos» (Carta encl. Deus caritas est, (25/12/2005), n. 5). Em poucas palavras, requer espírito de sacrifício e de renúncia por um bem maior, que é precisamente o amor de Deus sobre todas as coisas. Procurai resistir com fortaleza às insídias do mal existente em muitos ambientes, que vos leva a uma vida dissoluta, paradoxalmente vazia, ao fazer perder o bem precioso da vossa liberdade e da vossa verdadeira felicidade. O amor verdadeiro "procurará sempre mais a felicidade do outro, preocupar-se-á cada vez mais dele, doar-se-á e desejará existir para o outro" (Ib. n. 7) e, por isso, será sempre mais fiel, indissolúvel e fecundo."

Bento XVI - Discurso no Encontro com os Jovens no Estádio do Pacaembú-SP - 10 de maio de 2007.