Mito 1: “Está todo mundo fazendo”.
É claro que nem todos estão fazendo. Está longe disso. Na verdade as pesquisas mostram que a maioria NÃO está fazendo. O que ocorre é que se sabe mais sobre os que fazem, porque os que não fazem muitas vezes sentem vergonha, não querem aparecer como caretas. Muitos dos que fazem dizem que tiveram várias experiências e todas muito gratificantes, o que é falso.
Mito 2: “As relações sexuais servem para saber se o casal está em sintonia no plano sexual, e assim enfrentar o matrimônio com maiores possibilidades de êxito”.
O ajuste sexual se obtém em uma relação com tempo, tranqüilidade e segurança, por isso as relações pré-matrimoniais não são uma amostra do que é uma relação plena na intimidade matrimonial. Pelo contrário, pesquisas mostram que as disfunções sexuais se devem, em sua grande maioria, a más experiências adolescentes.
Mito 3: “As relações sexuais são sempre gratificantes quando se dão com uma pessoa a qual se quer bem”.
Ao contrário do que os meios de comunicação mostram, o amor não basta para fazer da experiência sexual uma vivência plena e enriquecedora. A resposta sexual se aprende, e precisa de tempo, tranqüilidade, compreensão e amor. Como na adolescência as relações sexuais são esporádicas e não existe o grau de intimidade e tranqüilidade necessários, o mais provável é que seja insatisfatória ao menos para um dos dois.
Mito 4: “As relações sexuais fazem com que aumente a comunicação, que exista mais intimidade e se enriqueça a relação dos dois”.
Pelo contrário, a atividade sexual, ao invés de enriquecer a relação, só a empobrece. Com as relações sexuais em um namoro se estanca o desenvolvimento da intimidade psicológica, a comunicação e o conhecimento mútuo em todos os outros aspectos da vida. Com freqüência, as conversações giram em torno de quando e onde será o próximo encontro sexual. A relação se resume somente a sexo, e se deixam de lado os demais aspectos, o que termina destruindo a relação.
Mito 5: “Se você gosta de mim, tem que ter relações sexuais comigo”.
A “prova de amor” que muitos pedem para seus pares pode ter múltiplas respostas:
- “Se você gosta de mim, tem que respeitar meus sentimentos e não me pressionar a fazer algo que não me sinto preparado para fazer”.
- “Ter relação sexuais não prova que eu te amo. A verdadeira prova é renunciar a elas até que seja o momento adequado”.
- “Respeito muito você e a mim mesmo, por isso não quero uma relação sexual antes que se produza uma entrega plena. Eu decidi esperar”.
- “Bem, prove o quanto me ama, com sua compreensão e respeito”.
- “Amor ou não amor, podemos ter um bebê, e isso sim é o que importa”.
- “Eu te amo. Prefiro te mostrar de outra forma”.
Mito 6: “Não vai acontecer comigo”.
Uma característica psicológica dos adolescentes é sentir-se invulneráveis, não medir as conseqüências. É incrível como nem rapazes nem mulheres relacionam o ato sexual com gravidez nem com o contágio de doenças sexualmente transmissíveis. Não avaliam que, mesmo usando contraceptivos, há possibilidade de gravidez e risco de contágio sempre.
Mito 7: “Não gostam de mulheres virgens”
As adolescentes acreditam que não são atraentes se não tiverem vida sexual ativa. Fazem-nas crer que a virgindade é sinônimo de caretice. Mas os homens afirmam que continuam se sentindo atraídos por mulheres seguras, com ideais, que guardam algo para depois sem mostrar tudo na primeira relação. E que quem defende sua intimidade não é idiota, mas sim que se valoriza mais.
Adaptado de: Valor al Amor
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O envio de comentário constitui aceitação de publicação.
Todos os comentários passam por moderação.
Comentários podem ser rejeitados por decisão do blog.
Os comentários publicados não necessariamente expressam a opinião do blog.