sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Lua Nova

Um dos filmes mais esperados do ano está em cartaz. “Lua Nova”, segundo filme da série que iniciou com “Crepúsculo”. Adolescentes ao redor do mundo estão lotando salas de cinema e mergulhando no mundo do amor proibido entre os protagonistas. Enquanto milhões de pessoas assistem o filme, surge a pergunta: é um filme que promove os valores cristãos?

A Conferência dos Bispos dos Estados Unidos tem o seguinte comentário:

Esse último capítulo na história de amor entre o vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson) e a estudante mortal Bella Swan (Kristen Stewart) é – como seu predecessor “Crepúsculo, de 2008 – marcado pela inocência de sua interação. O que a faz triste é pensar se tornou raro ver no cinema uma relação assim, mesmo no entretenimento voltado para o público jovem. E então, é claro, há o fato de que é necessário um fator oculto para compelir a castidade do casal. O filme apresenta consideráveis cenas de violência, uma vaga referência sexual e alguns termos impróprios.


Como mencionado, a parte interessante sobre a série é o controle que os personagens principais têm sobre suas paixões sexuais. Embora desejem muito um ao outro, permanecem castos. Entretanto, apesar de ser uma coisa boa, e difícil de se ver nos filmes, a série tem outras questões problemáticas. Steve D. Greydanus fala que:

Crespusculo e Lua Nova são essencialmente celebrações acríticas daquela paixão obsessiva que é própria da imaturidade – paixão que subordina totalmente todo senso de identidade pessoal e eleva o ser amado à categoria de bem absoluto, ou bem único; paixão que prontamente adiciona impulsos suicidas e fantasias à relação, como uma coisa normal.


Como se pode ver, Lua Nova eleva o amor a um nível não natural e coloca o ser amado em uma posição que nenhum dos dois pode sustentar. Edward e Bella se desejam tanto que estão dispostos a renunciar a tudo por uma união completa. Apesar de nem sempre ser uma forma ruim de amar, isso pode se tornar uma coisa má quando o amado é colocado acima de Deus, quando o ser amado é transformado em um “Deus”.

Edward faz de Bella um “Deus” com bastante frequência; algo que, colocado em prática na vida real, pode ter graves consequências. No momento que seu namorado percebe que você não é perfeita, que é humana, facilmente se sai da relação, porque se perdeu a fantasia, e se revelou a verdade. Colocar essas demandas irreais e pouco saudáveis em um relacionamento não é bom, e pode facilmente levar ao desapontamento e ao arrependimento. Nós somos humanos, e somente através de um relacionamento com Cristo poderemos ser capazes de amar para além de nós mesmos. O amor sem Deus facilmente se torna culto da outra pessoa, e essa exaltação logo se tornará desapontamento, porque ambos descobrirão que o outro não é Deus.
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Fonte: http://digitalcatholic.blogspot.com/2009/11/twilight-saga-new-moon.html

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