A Conferência dos Bispos dos Estados Unidos tem o seguinte comentário:
Esse último capítulo na história de amor entre o vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson) e a estudante mortal Bella Swan (Kristen Stewart) é – como seu predecessor “Crepúsculo, de 2008 – marcado pela inocência de sua interação. O que a faz triste é pensar se tornou raro ver no cinema uma relação assim, mesmo no entretenimento voltado para o público jovem. E então, é claro, há o fato de que é necessário um fator oculto para compelir a castidade do casal. O filme apresenta consideráveis cenas de violência, uma vaga referência sexual e alguns termos impróprios.
Como mencionado, a parte interessante sobre a série é o controle que os personagens principais têm sobre suas paixões sexuais. Embora desejem muito um ao outro, permanecem castos. Entretanto, apesar de ser uma coisa boa, e difícil de se ver nos filmes, a série tem outras questões problemáticas. Steve D. Greydanus fala que:
Crespusculo e Lua Nova são essencialmente celebrações acríticas daquela paixão obsessiva que é própria da imaturidade – paixão que subordina totalmente todo senso de identidade pessoal e eleva o ser amado à categoria de bem absoluto, ou bem único; paixão que prontamente adiciona impulsos suicidas e fantasias à relação, como uma coisa normal.
Como se pode ver, Lua Nova eleva o amor a um nível não natural e coloca o ser amado em uma posição que nenhum dos dois pode sustentar. Edward e Bella se desejam tanto que estão dispostos a renunciar a tudo por uma união completa. Apesar de nem sempre ser uma forma ruim de amar, isso pode se tornar uma coisa má quando o amado é colocado acima de Deus, quando o ser amado é transformado em um “Deus”.
Edward faz de Bella um “Deus” com bastante frequência; algo que, colocado em prática na vida real, pode ter graves consequências. No momento que seu namorado percebe que você não é perfeita, que é humana, facilmente se sai da relação, porque se perdeu a fantasia, e se revelou a verdade. Colocar essas demandas irreais e pouco saudáveis em um relacionamento não é bom, e pode facilmente levar ao desapontamento e ao arrependimento. Nós somos humanos, e somente através de um relacionamento com Cristo poderemos ser capazes de amar para além de nós mesmos. O amor sem Deus facilmente se torna culto da outra pessoa, e essa exaltação logo se tornará desapontamento, porque ambos descobrirão que o outro não é Deus.
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Fonte: http://digitalcatholic.blogspot.com/2009/11/twilight-saga-new-moon.html
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