A camisinha ou preservativo é um pedaço de látex que cobre o órgão genital masculino durante a relação sexual e é projetado para reduzir a possibilidade de gravidez e a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DST’s). Entretanto, as camisinhas nunca oferecem proteção completa contra DST’s. Como observa o “Medical Institute for Sexual Health” (Instituto Médico para a Saúde Sexual), “na terminologia científica ‘proteger’ pode significar qualquer coisa, variando desde ‘um pouco melhor que nada’ até ‘proteção completa contra um fator de risco’”. Então, um fabricante de camisinha pode dizer que seu produto “protege” alguém da gravidez e das DST’s mesmo que essa proteção seja mínima. Abaixo temos uma lista de DST’s e o nível de proteção oferecido pela camisinha (estatísticas do Medical Institute for Sexual Health).
O uso consistente da camisinha (100% das vezes) durante a relação sexual comum reduz o risco de:
- HIV – cerca de 80% - ou seja, ainda há 20% de chance de o contrair
- Gonorréia – reduz cerca de 50% - ou seja, ainda 50% de chance de infecção
- Clamídia – reduz cerca de 50% - ou seja, 50% de chance de infecção
- Herpes – cerca de 50% - ou seja, 50% de chance de infecção
- Sífilis – cerca de 50% - ou seja, 50% de chance de infecção
- HPV – cerca de 50% ou menos - ou seja, 50% ou mais de chance de infecção
A efetividade contra a infecção de DST’s através de sexo oral ou anal é desconhecida. Para as cerca de 20 outras DST’s não existem dados suficientes para dizer se a camisinha oferece ou não qualquer redução de risco.
Note também que essas estatísticas assumem que o uso da camisinha foi consistente (100% das vezes). Entretanto, o uso da camisinha em 100% dos casos é tão difícil de acontecer, que é considerado um “conceito puramente teórico”, a não ser por alguns indivíduos extremamente meticulosos. Mesmo entre adultos que sabem que o parceiro/a tem HIV, apenas 56% usaram camisinha consistentemente (100% das vezes), segundo o Medical Institute for Sexual Health.
Além do mais, um indivíduo que está pensando que "a camisinha é melhor do que nada" precisa saber que “quanto menos experiências tiverem com o uso da camisinha, maior será a chance de falha”, PORÉM, MAIS IMPORTANTE QUE TUDO, “quanto mais atos de sexo, maior será a chance de haver falha no uso da camisinha, por escorregamento ou rasgos, e portanto maior a chance de exposição a DST’s” (Medical Institute).
As camisinhas são efetivas para evitar a gravidez?
Com o uso perfeito (uso exatamente como é recomendado, sem falhas), as camisinhas têm uma taxa de falha de cerca de 3%. Com o uso típico, ou normal, as camisinhas têm cerca de 14% de falha para cada ano de uso. A taxa de falha para adolescentes é de 22,5%.
Colocando em perspectiva as probabilidades, por exemplo, usando uma taxa de 15% de falha anual, teremos:
- Depois de um ano: 15 % de falha – uma em cada 7 vai ficar grávida
- Depois de dois anos: 28% - uma em cada 4 vai ficar grávida
- Depois de 3 anos: 39% - uma em cada 3 vai ficar grávida
- Depois de 4 anos: 48% - metade vai ficar grávida
Se, depois disso, você está começando a ver que as camisinhas não são uma boa opção para proteger nossos corpos, então pense no seguinte – as camisinhas NÃO oferecem proteção nenhuma contra danos ao seu futuro casamento, danos à sua reputação, danos aos seus namoros, danos à confiança dos seus pais e familiares, danos à sua auto-estima, ou danos ao seu relacionamento com Deus.
Nós sabemos que os seres humanos são muito mais do que somente corpos, e a relação sexual é muito mais que apenas um ato físico de recreação. O plano de Deus é o único que é verdadeiramente libertador, não apenas porque nos liberta de todas as consequências do sexo fora do casamento, mas também porque valoriza a beleza e a dignidade da pessoa humana.
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Traduzido do site “In Control”, da instituição “Pregnancy Center West”
Link: http://www.itspowerful.com/questions.html
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