Danos emocionais e psicológicos
Jovens que se tornam sexualmente ativos são vulneráveis a danos emocionais e psicológicos tanto quanto são vulneráveis às DST’s. Muitas garotas dizem experimentar arrependimento ou culpa depois da primeira relação sexual. Nas palavras de uma médica, que recorda os efeitos de sua própria experiência sexual na sua adolescência, “A ferida mais difícil de cicatrizar e mais profunda que causei a mim mesma foi sentida no coração; aquele sentimento horrível de ter dado uma parte preciosa de mim – minha alma a tantas pessoas e por tão pouco, isso ainda me dói. Nunca imaginei que pagaria tão caro e por tanto tempo”.
Jovens e adolescentes sexualmente ativos geralmente vivem ansiosos com medo da possibilidade de uma gravidez indesejada ou de contrair uma DST devastadora. Aqueles que se infectam com uma doença sofrem efeitos emocionais, além dos físicos. Medos com relação aos desdobramentos da doença andam junto com a perda da auto-estima e da auto-confiança. Em uma pesquisa feita pelo Medical Institute for Sexual Health, 80 por cento das pessoas que tiveram herpes disseram sentir-se “menos confiantes” e “menos atraentes sexualmente”.
Além disso, a atividade sexual precoce pode afetar negativamente a habilidade dos jovens de formar relacionamentos estáveis e saudáveis em um casamento futuro. As relações sexuais entre adolescentes são passageiras e instáveis, e relacionamentos íntimas quebrados podem ter efeitos duradouros no desenvolvimento. Uma série de relacionamentos íntimos quebrados pode minar a capacidade de uma pessoa de entrar em um relacionamento amoroso no casamento, com compromisso. De maneira geral, indivíduos que iniciam cedo a atividade sexual têm 50% mais chance de divórcio no futuro do que aqueles que não iniciam a atividade sexual até o casamento. O divórcio, por sua vez, leva a grandes reduções na felicidade adulta e no bem estar dos filhos. Relacionamentos no casamento que são precedidos por atividade sexual precoce podem também sofrer o impacto emocional da infertilidade resultante de uma infecção por DST, levando a um sentimento de culpa ou até depressão. Nas palavras de um especialista em fertilidade e ginecologista, “A infertilidade é tão devastadora, que geralmente desorienta meus pacientes para a própria vida. Isso é mais do que um choque ou uma depressão. Seus impactos influenciam todos os níveis da vida, incluindo o casamento”.
Da Revista Backgrounder, da Heritage Foundation, disponível no site “Project Reality”
Link para o artigo: http://www.projectreality.org/pdf/contentmgmt/Effectiveness_of_Abstinence_Education_Programs.pdf