“Quando te decidires com firmeza a ter vida limpa, a castidade não será para ti um fardo; será coroa triunfal”.
“Não há amor humano puro, franco e alegre no matrimônio se não se vive a virtude da castidade, que respeita o mistério da sexualidade e o faz convergir para a fecundidade e a entrega. Nunca falei de impureza e sempre evitei descer a casuísticas mórbidas e sem sentido, mas, de castidade e de pureza, da afirmação jubilosa do amor, sim, falei muitíssimas vezes e devo falar”.
“Para viver a virtude da castidade, não é preciso esperar pela velhice ou pelo termo das energias. A castidade nasce do amor e, para um amor limpo, nem a robustez nem a alegria da juventude representam qualquer obstáculo. (...) Quem não for capaz de entender um amor assim, é porque conhece muito mal o verdadeiro amor e desconhece por completo o sentido cristão da castidade”.
“Temos de ser o mais limpos que pudermos, com respeito pelo corpo, sem medo, porque o sexo é coisa santa e nobre - participação no poder criador de Deus -, feito para o matrimônio. E assim, limpos e sem medo, dareis com a vossa conduta o testemunho da possibilidade e da formosura da santa pureza”.
“Cuidai da castidade com esmero, e também dessas outras virtudes que formam o seu cortejo - a modéstia e o pudor -, que vêm a ser como que a sua salvaguarda. Não passeis com ligeireza por cima dessas normas que são tão eficazes para nos conservarmos dignos do olhar de Deus: a guarda atenta dos sentidos e do coração; a valentia - a valentia de ser covarde - para fugir das ocasiões; a freqüência dos sacramentos, de modo particular a Confissão sacramental; a sinceridade plena na direção espiritual pessoal; a dor, a contrição, a reparação depois das faltas. E tudo ungido com uma terna devoção a Nossa Senhora, para que Ela nos obtenha de Deus o dom de uma vida santa e limpa”.
“Com o espírito de Deus, a castidade não se torna um peso aborrecido e humilhante. É uma afirmação jubilosa: o querer, o domínio de si, o vencimento próprio, não é a carne que o dá nem procede do instinto; procede da vontade, sobretudo se está unida à Vontade do Senhor. Para sermos castos - e não somente continentes ou honestos -, temos de submeter as paixões à razão, mas por um motivo alto, por um impulso de Amor”.
São Josemaría Escrivá
Fonte: Escrivá Works
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