segunda-feira, 20 de março de 2017

Disney apresenta momento gay em "A Bela e a Fera"

Com lançamento recheado de expectativa, e com grandes bilheterias no mundo todo, neste mês de março de 2017, o novo filme da Disney, um remake de "A Bela e a Fera" com atores reais, apresenta um enredo secundário gay.

Pela primeira vez nos filmes da Disney, um diretor abertamente explica, em entrevista, a clara intenção de mostrar uma história gay. Ainda que não tenha cenas explícitas, a intenção é clara.

Bill Condon, o diretor de "A Bela e a Fera", disse em entrevista à publicação gay britânica Attitude Magazine que: "LeFou (um serviçal do personagem Gaston) é alguém que um dia que ser Gaston, e no outro dia quer beijar Gaston". Ele continuou dizendo que: "Ele está confuso sobre o que quer... É alguém que está percebendo que tem esses sentimentos... Mas é um momento gay muito legal, exclusivo, em um filme Disney".

O diretor Bill Condon continuou esclarecendo abertamente que: "é um momento divisor de águas para a Disney... O estúdio está mandando a mensagem de que isso é normal e natural, e essa é uma mensagem que será escutada em todos os países do mundo, mesmo em países onde ainda é socialmente inaceitável ou mesmo ilegal ser gay."

Ao mesmo tempo em que o diretor desse remake de "A Bela e a Fera" fez declarações abertas em prol do movimento gay, surgem notícias de que desenhos produzidos e transmitidos pelo canal Disney XD apresentam beijos entre personagens do mesmo sexo. O desenho "Star vs the Forces of the Evil", voltado para crianças e adolescentes, reportadamente apresentou cenas onde casais gays se beijam enquanto uma banda toca a música "Best Friends".





Ainda sobre "A Bela e a Fera": por causa dessa sub-história gay, o filme foi proibido na Rússia para menores de 16 anos. Alguns cinemas se recusaram a exibir o filme, como o Henagar Drive-In Theater, em Alabama, Estados Unidos. Na Malásia, o filme foi permitido, mas censurado: a cena gay tinha que ser cortada. Então a Disney decidiu bloquear a distribuição  no país. Ou seja, na Malásia, nada de "A Bela e a Fera". Já na Itália dois críticos ligados à Conferência dos Bispos do país não opuseram restrições ao filme. Nos Estados Unidos, o site "Life Site News" está propondo uma campanha de boicote ao filme, que já alcançou 128 mil assinaturas, e também divulgando uma pesquisa do grupo "Faith-Driven Consumer" (Consumidores guiados pela fé) no qual 95% dos 6.700 entrevistados revelaram estar menos dispostos a ver o filme "A Bela e a Fera" nos cinemas por causa do conteúdo gay, e boicotar produtos Disney.

Fontes:





P.S.: Estou pensando em criar um espaço aqui no blog para críticas de filmes a partir de uma visão cristã. O objetivo seria ter uma equipe de pessoas, maduras na fé, dispostas a assistir os filmes que entram em cartaz nos cinemas, e comentar para o público alertando para certos pontos inadequados relacionados, entre outros, à linguagem obscena, cenas explícitas de sexo etc. Isso serviria primeiro para os pais estarem cientes do que estão mostrando a suas crianças. E também para os adultos, para criar um senso crítico com relação aos conteúdos dos filmes. Em última instância, caso a pessoa considere que aquele conteúdo ofensivo demais, pode evitar o filme. Se alguém estiver interessado no projeto, mande um e-mail para vidaecastidade [arroba] gmail [ponto] com

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