O “rico patrimônio” do ensinamento de João Paulo II “ainda não foi assimilado pela Igreja. Minha missão pessoal não é lançar novos documentos, mas garantir que seus documentos sejam assimilados”. (Bento XVI, em entrevista sobre o legado de João Paulo II, em 16 de outubro de 2005).
O Papa João Paulo II dedicou seu primeiro grande projeto de ensino no seu pontificado – 129 discursos curtos, entre setembro de 1979 e novembro de 1984 – para conceber uma visão profunda e bonita da dimensão corpórea do homem e do amor. Ele deu a esse projeto o nome de “Teologia do Corpo”.
Longe de ser um assunto de menor importância na vida cristã, a maneira com que compreendemos o corpo e a relação sexual “diz respeito à toda a Bíblia”. Ela nos liga com a “perspectiva de todo o Evangelho, de todo ensinamento, e ainda mais, de toda a missão de Cristo”. A missão de Cristo, de acordo com a analogia esponsal das Escrituras, é se “casar” conosco, a Igreja. Ele nos convida a viver com ele em uma vida de eterna união e doação no amor.
Isto é o que a união dos sexos foi criada para ser, proclamar e ser sinal – da eterna união de Cristo e da Igreja. Como diz São Paulo, citando o Gênesis, “Por essa razão o homem deve deixar seu pai e sua mãe e se unir à sua esposa, e tornar-se-ão uma só carne. Isso é um grande mistério, digo isso com relação a Cristo e a Igreja” (Ef 5, 31-32).
Ao nos ajudar a compreender essa profunda interconexão entre o sexo e o mistério cristão, a Teologia do Corpo de João Paulo II não apenas prepara o caminho para a renovação do casamento e da família; ela também permite que cada um descubra “o significado de toda a existência, o sentido da vida”.
Fonte: Theology of the Body Institute --> disponível em http://www.tobinstitute.org/page.asp?ContentID=5
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