A união sexual é o fundamento da vida humana. A família, e conseqüentemente a sociedade, derivam dessa união entre homem e mulher. A família e o matrimônio dependem de como vai essa união sexual. E a civilização depende de como vai a família e o matrimônio.
Essa lógica não combina bem com nossa cultura. Não é exagero dizer que a tarefa do século XX foi se livrar da ética sexual cristã. Mas a postura repressiva de gerações de cristãos (ou seu silêncio) não ajudou a difundir a mensagem da Igreja sobre sexualidade. Precisamos de uma “nova linguagem” para quebrar esse silêncio e reverter essa negatividade
Muitas pessoas estão descobrindo hoje o que João Paulo II falou no início de seu pontificado. Ele chamou de “Teologia do Corpo" a essa coleção de 129 discursos proferidos entre 1979 e 1984, sobre sexualidade, matrimônio e família. O impacto dessa nova descoberta já iniciou o que alguns autores estão chamando de “contra-revolução sexual”. Algo que simplesmente está mudando as vidas de milhares de pessoas ao redor do mundo.
O que faz com que essa mensagem seja diferente das outras que estamos acostumadas a ouvir? O Papa João Paulo II foca na beleza do plano de Deus para a união dos sexos. Ele afasta a discussão do legalismo (“Até onde posso ir sem infringir a lei”) e a aproxima da liberdade (Qual a verdade que me torna livre para amar?”).
A Teologia do Corpo é, portanto, uma mensagem de salvação. Ela responde a duas perguntas universais: (1) O que significa ser humano? (2) Como posso viver minha vida de modo a ter verdadeira felicidade e plenitude? O que o Papa fala, portanto, não é só de sexualidade e de matrimônio, mas da redescoberta do todo da existência, do sentido da vida.
A ética sexual cristã começa a fazer sentido quando a vemos com essas lentes. Ela deixa de ser uma lista puritana de proibições, e passa a ser um chamado a abraçarmos nossa própria grandeza, nossa dignidade de filhos de Deus. É um chamado a vivermos aquilo para o qual fomos criados.
As palavras de João Paulo II nos ajudam a distinguir entre o que é verdadeiro e o que é falso, entre o real e ilusório. Assim podemos nos orientar melhor na vida, não em direção de desejos desordenados que não nos satisfazem, mas na direção do amor que verdadeiramente satisfaz. Assim, experimentamos uma nova liberdade. Em outras palavras, experimentamos o que a revolução sexual nos prometeu mas não nos deu: a autêntica liberdade sexual, que é a liberdade de amar de verdade.
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www.teologiadocorpo.com.br
teologiadocorpo.wordpress.com
Artigos no Vida e Castidade sobre Teologia do Corpo
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