sexta-feira, 7 de maio de 2010

A epidemia de pornografia: pesquisas científicas


Por Kerby Anderson

A pornografia está deteriorando o tecido de nossa sociedade. No entanto, os cristãos na maioria desconhecem seu impacto, tornando-se apáticos com relação à necessidade de controlar esta ameaça.

A pornografia é um negócio de oito bilhões de dólares por ano [Nota: este artigo é de 1997, para dados mais atuais, clique aqui], e possui laços estreitos com o crime organizado. (1) Os lucros financeiros do pecado são enormes quando se trata de pornografia. Fornecedores de pornografia colhem enormes lucros com as vendas nas chamadas livrarias "adultas" e com a audiência de filmes e atuações ao vivo em teatros.

A pornografia envolve livros, revistas, vídeos e dispositivos. Ela migrou da periferia da sociedade para o consumo de massa através do aluguel de fitas de vídeo [Nota: artigo escrito em 1997, atualmente seriam DVD’s], televisão e vendas de revistas do chamado "soft-porn", bem como veiculação de filmes sexualmente explícitos na TV a cabo. Para alguns, a pornografia não passa de algumas fotos de mulheres com pouca roupa em poses sedutoras. Mas a pornografia se tornou muito mais do que apenas fotografias de mulheres nuas.

Cerca de 900 cinemas [Nota: dados dos Estados Unidos em 1997] exibem filmes pornográficos e mais de 15.000 livrarias e locadoras de vídeo “adultas” oferecem material pornográfico. Tais livrarias “adultas” superam o número de restaurantes McDonald's nos Estados Unidos por uma margem mínima de 3 para 1 (2). Em 1985, cerca de 100 filmes pornográficos de longa metragem foram distribuídos aos cinemas “adultos”, resultando em estimativas de vendas anuais de 50 milhões de dólares. (3) [Para dados mais atualizados clique aqui]

Definições

A Comissão da Procuradoria-Geral que lidou com o assunto pornografia em 1986 a definiu como material que “é predominantemente de sexo explícito e destina-se principalmente ao propósito de excitação sexual.” A pornografia Hardcore “é sexualmente explícita ao extremo, e desprovida de qualquer outro conteúdo ou propósito aparente.” (4)

Outro termo importante é a definição de obscenidade. A definição legal atual de obscenidade [nos Estados Unidos] se encontra no caso de 1973 de Miller vs. California. De acordo com o caso de Miller, o material é obsceno se forem cumpridas as três seguintes condições:
1. A pessoa normal, aplicando padrões contemporâneos da comunidade, acha que o trabalho, tomado como um todo, apela para interesses lascivos.
2. O trabalho mostra ou descreve, de modo claramente ofensivo, conduta especificamente definida como sexual pela lei aplicável do Estado correspondente, e
3. O trabalho considerado como um todo carece de valor sério, artístico, político ou científico (5).

Tipos de Pornografia

O primeiro tipo de pornografia é constituído pelas revistas para adultos. Estas são principalmente voltadas para um público adulto do sexo masculino (mas não exclusivamente). As revistas que têm a mais ampla distribuição (por exemplo, Playboy, Penthouse) não violam a norma da obscenidade de Miller e, portanto, podem ser distribuídas legalmente. Mas outras revistas que violam estas normas ainda estão disponíveis em muitas livrarias “adultas”.

O segundo tipo de pornografia são as fitas de vídeo-cassete [artigo escrito em 1997]. Estas são alugadas ou vendidas em livrarias “adultas”, e se tornaram uma indústria crescente para a pornografia. Pessoas que nunca iriam entrar em uma livraria para adultos ou em um cinema para assistir a um filme pornográfico irão obter estas fitas de vídeo através de livrarias ou pelo correio, podendo vê-las na privacidade de suas casas. Geralmente estes vídeos apresentam um elevado grau de pornografia “hardcore” e de atos ilegais.

O terceiro tipo de pornografia é o cinema. As normas de recomendação de idade mínima estão sendo relaxadas e muitos filmes com conteúdo pornográfico estão sendo apresentados e distribuídos para menores de 18 anos. Muitos filmes liberados hoje em dia contêm cenas que teriam sido consideradas obscenas apenas uma década atrás.

Um quarto tipo de material pornográfico é a televisão. Como no cinema, as normas para a televisão comercial têm sido continuamente relaxadas. Mas a televisão a cabo representa uma ameaça ainda maior. A lei não regula a TV a cabo da mesma maneira que faz com as estações de acesso público, assim, muitos filmes pornográficos são mostrados nela. Como acontece com as fitas de vídeo, a TV a cabo fornece à pessoa comum acesso fácil a material pornográfico. Pessoas que nunca iriam a uma livraria para adultos podem agora ver o mesmo material sexualmente explícito na privacidade de suas casas, através da TV a cabo.

Um quinto tipo de pornografia é a ciberpornografia. Fotos e filmes “hardcore”, bate-papo online, e até mesmo atos sexuais ao vivo pode ser baixados e vistos por praticamente qualquer pessoa através da Internet. Imagens sexualmente explícitas podem ser encontradas nas páginas web e em grupos de notícias, sendo de acesso muito fácil para qualquer pessoa de qualquer idade. O que estava disponível apenas para um pequeno número de pessoas dispostas a ir para o lado “underground” da cidade, agora pode ser visto em qualquer momento na privacidade do lar.

Um último tipo de pornografia é o áudio. Este inclui serviços de conversa pornográfica pelo telefone mediante pagamento de uma taxa, e representam o segundo mais rápido crescimento do mercado de pornografia. Embora a maioria das mensagens se encontre dentro da definição de Miller de obscenidade, essas empresas continuam a prosperar e esses serviços muitas vezes são mais utilizados por crianças.

De acordo com Henry Boatwright (presidente do Conselho Consultivo de Preocupações Sociais dos Estados Unidos), aproximadamente 70 por cento das revistas pornográficas vendidas acabam nas mãos de menores. A organização “Mulheres Contra a Pornografia” estima que cerca de 1,2 milhões de crianças são anualmente exploradas no comércio sexual (prostituição e pornografia infantil).

Efeitos Psicológicos

O psicólogo Edward Donnerstein (University of Wisconsin) descobriu que uma breve exposição a formas violentas de pornografia pode levar a atitudes e comportamentos anti-sociais. Espectadores do sexo masculino tendem a ser mais agressivos em relação às mulheres, menos sensíveis à dor e ao sofrimento das vítimas de estupro, e mais dispostos a aceitar vários mitos sobre o estupro (6).

Pesquisadores descobriram que a pornografia (especialmente pornografia envolvendo violência), pode produzir uma variedade de efeitos indesejáveis, tais como estupro e coerção sexual. Especificamente, eles descobriram que essa exposição pode levar ao aumento do uso de coerção ou de estupro, (7) ao aumento de fantasias de estupro, (8) e dessensibilização à violência sexual e banalização do estupro (9).

Em uma tentativa de isolar o papel da violência separadamente do papel do sexo em situações induzidas por pornografia, James Check (York University in Canada) conduziu um experimento onde homens eram expostos a diferentes graus de pornografia, algumas violentas, outras não. Todos os grupos apresentaram a mesma mudança de atitude, ou seja, uma maior inclinação a usar a força como parte do sexo (10).

Em um estudo, os pesquisadores Dolf Zillman e Jennings Bryant investigaram os efeitos da pornografia não violenta na insensibilidade sexual e na banalização do estupro. Eles mostraram que a exposição continuada à pornografia teve sérios efeitos adversos nas crenças sobre a sexualidade em geral e sobre as atitudes em relação às mulheres em particular. Eles também descobriram que a pornografia insensibiliza as pessoas para o estupro enquanto crime (11). Estes pesquisadores também descobriram que a exposição maciça à pornografia estimula o desejo por materiais cada vez mais desviantes que envolvam violência (estupro e sadomasoquismo) (12).

Dolf Zillman mediu o impacto que o fato de ver pornografia tem no ponto de vista do sujeito quanto ao que constitui para ele uma prática sexual normal. O grupo que viu a maior quantidade de pornografia apresentou índices muito maiores de incidência de sexo oral, sexo anal, sexo grupal, sadomasoquismo e bestialidade em sua classificação de prática sexual normal do que outros dois grupos (13).

Um estudo mostrou que a pornografia pode diminuir a satisfação sexual da pessoa (14). Os pesquisadores descobriram que pessoas expostas à pornografia não violenta relataram diminuição da satisfação com a aparência física, o afeto, a curiosidade e o desempenho sexual do parceiro sexual. Eles também eram mais inclinados a dar mais importância ao sexo sem envolvimento emocional.

Em um estudo de âmbito nacional, os pesquisadores Larry Baron e Murray Strauss, da Universidade de New Hampshire, encontraram uma forte correlação estatística entre as taxas de circulação de revistas pornográficas e as taxas de estupro (15). Eles descobriram que em estados com taxas de grande circulação, as taxas de estupro também eram elevadas. E em estados com taxas baixas de circulação, as taxas de estupro também tendiam a ser baixas.

Evidentemente, uma correlação estatística não prova que a pornografia causa estupros. Certamente, nem todas as pessoas que vêem pornografia tornam-se estupradores. E é possível que o estupro e o consumo de pornografia estejam apenas indiretamente relacionados com outros fatores, como a permissividade social e atitudes “tipo macho” entre os homens. De fato, o Baron e Strauss realmente examinaram alguns desses fatores em seu estudo, mas não encontraram qualquer correlação significativa.

Estudos posteriores mostraram resultados semelhantes. Os pesquisadores Joseph Scott (um homem que testemunha com freqüência a favor dos editores de pornografia nos tribunais) e Loretta Schwalm, da Ohio State University, examinaram ainda mais fatores do que Baron e Strauss (incluindo a circulação de revistas não-sexuais), e ainda assim não puderam eliminar a correlação entre pornografia e estupro. (16)

Darrell Papa, detetive de polícia do estado de Michigan, constatou que em 41 por cento dos 38.000 casos de agressão sexual em Michigan (1956 a 1979) o criminoso viu material pornográfico pouco antes ou durante o crime. Isto corrobora a pesquisa feita pelo psicoterapeuta David Scott, que descobriu que "metade dos estupradores estudados na pesquisa viam pornografia para se excitar, imediatamente antes de sair à procura de uma vítima." (17)

Efeitos Sociais

Definir os efeitos sociais da pornografia tem sido difícil por causa de algumas teorias dominantes sobre seu impacto. Certo ponto de vista chega a dizer que a pornografia exerce uma função positiva na sociedade, agindo como um "fator de segurança" ou “válvula de escape” para os potenciais agressores sexuais.

O mais famoso proponente desta visão foi Berl Kutchinsky, criminologista da Universidade de Copenhagen. Seu famoso estudo sobre a pornografia descobriu que, quando o governo dinamarquês retirou restrições à pornografia, o número de crimes sexuais diminuiu. (18) Sua teoria era que a disponibilidade de pornografia “canalizava” impulsos sexuais perigosos. Mas quando os dados de sua teoria de “válvula de escape” foram posteriormente avaliados, começaram a aparecer muitas falhas de sua pesquisa.

Por exemplo, Kutchinsky falhou em não distinguir entre diferentes tipos de crimes sexuais (por exemplo, estupro, atentado ao pudor, etc) e, em vez disso, simplesmente os considerou juntos. Isso efetivamente mascarou um aumento nas estatísticas de estupro. Ele também falhou ao não levar em conta que a tolerância crescente para com certos crimes (por exemplo, nudez em público, sexo com menor de idade) pode ter contribuído para uma queda nos crimes relatados.

Provar relações de causa e efeito na pornografia é praticamente impossível, porque eticamente os pesquisadores não podem fazer determinados tipos de investigação. O pesquisador Dolf Zillman diz: "Os homens não podem ser colocados em risco de desenvolver inclinações sexualmente violentas através da ampla exposição à pornografia violenta ou não-violenta, e as mulheres não podem ser colocados em risco de serem vítimas de tais inclinações." (19)

Deborah Baker, assistente jurídica e diretora executiva de um grupo anti-obscenidade, concorda que seria muito difícil conseguir uma prova conclusiva de uma ligação entre pornografia e crime:

“O argumento de que não existem estudos reconhecidos mostrando uma ligação entre pornografia e crimes violentos é apenas uma cortina de fumaça. Aqueles que promovem essa postura bem sabem que essa pesquisa nunca será feita. Seria necessária uma amostragem de mais de mil homens, expostos à pornografia na puberdade e adolescência, enquanto outro grupo permaneceria totalmente isolado de sua influência em todas as suas formas e graus diferentes. Cada grupo então teria de ser acompanhado através da prática de crimes violentos ou não. Apesar da falta de investigação formal, porém, as estatísticas do próprio FBI mostram que a pornografia é encontrada em 80 por cento das cenas de crimes sexuais violentos, ou nas casas dos agressores” (20).

No entanto, há uma série de estatísticas convincentes que sugerem que a pornografia de fato tem profundas consequências sociais. Por exemplo, dos 1.400 casos de abuso sexual infantil em Louisville, Kentucky, entre julho de 1980 e fevereiro de 1984, a pornografia adulta esteve presente em cada um dos incidentes, e a pornografia infantil estava ligada com a maioria deles (21). Extensas entrevistas com agressores sexuais (estupradores, culpados de incesto, e molestadores de crianças) trouxeram à tona uma grande porcentagem de criminosos que utilizavam a pornografia para se excitar antes e durante seus ataques. (22) Agentes policiais viram o impacto que a pornografia teve sobre os assassinatos em série. De fato, o consumo de pornografia é uma das características mais comuns do perfil de assassinatos em série e estupradores (23).

O professor Cass Sunstein, escrevendo no Duke Law Journal, diz que algumas violências sexuais contra as mulheres "não teriam ocorrido, se não fosse a circulação massiva de pornografia." Citando dados interculturais, ele conclui:

“A liberalização das leis sobre pornografia nos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Austrália e nos países escandinavos, tem sido acompanhada por um aumento nas taxas de estupro relatados. Nos países onde as leis de pornografia não foram liberalizadas tem havido um aumento menos acentuado no número de estupros. E nos países em que as restrições foram adotadas, os estupros diminuíram” (24).

Em sua introdução para uma reimpressão do Relatório Final da Comissão da Procuradoria Geral da República sobre a pornografia, o colunista Michael McManus observou que:

“O FBI entrevistou duas dúzias de assassinos sexuais na prisão, que haviam matado múltiplas vítimas. Cerca de oitenta e um por cento disseram que seu maior interesse sexual era ver pornografia. Eles colocaram suas fantasias sexuais em prática com pessoas reais. Por exemplo, Gary Arthur, acusado de abusar sexualmente e matar cinco meninos, disse: ‘Se o material pornográfico não me tivesse sido disponibilizado, o mais provável é que minhas atividades sexuais não teriam chegado ao grau que chegaram’. Ele disse que o impacto da pornografia nele foi ‘devastador.... Eu sou um pedófilo homossexual condenado por assassinato, e a pornografia e foi um fator determinante na minha queda’.” (25)

O Dr. James Dobson entrevistou Ted Bundy, um dos serial killers mais conhecidos nacionalmente. No dia anterior à sua execução, Ted Bundy disse que "a maioria dos tipos nocivos de pornografia são aqueles que envolvem violência e violência sexual. Porque o casamento dessas duas forças, que eu conheço muito bem, traz um comportamento que é simplesmente, simplesmente terrível demais para descrever. "(26)

Passos para combater a pornografia

Primeiramente os pais devem ensinar aos seus filhos uma visão integral e cristã da sexualidade.

Em segundo lugar, devemos avaliar nossa exposição à mídia (revistas, TV, música) que contenha temas sexuais inapropriados. Os pais devem dar um exemplo positivo para os filhos, e discutir com eles acerca desses programas e músicas etc.

Em terceiro lugar, líderes religiosos devem advertir seus fiéis sobre os perigos da pornografia, e instruí-los em uma visão sadia da sexualidade.

Em quarto lugar, os pais devem bloquear o acesso a sites pornográficos através de softwares apropriados para bloquear esses conteúdos. Eles devem também procurar estar perto dos filhos quando eles estão na internet, conversando com eles sobre o tempo de acesso. Entrar pela madrugada na internet pode ser um mal sinal.

Em quinto lugar, cada cristão deve se envolver em um grupo e se organizar para lutar socialmente contra a pornografia. Em muitas localidades esse tipo de grupo encontrou sucesso.

Em sexto lugar, devemos expressar nossa preocupação às autoridades (através de cartas e petições) sobre os perigos da pornografia e a presença de casas de “diversão”, livrarias ou locadoras pornográficas.

Em sétimo lugar, ao receber material pornográfico por e-mail, cabe relatar o spam ao serviço responsável na internet, para que providências possam ser tomadas.
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Notas

1. Report of the Attorney General's Task Force on Family Violence, U.S. Department of Justice, Washington, D.C., 112.

2. "Effect of Pornography on Women and Children," U.S. Senate Judiciary Committee, Subcommittee on Juvenile Justice, 98th Congress, 2nd Session, 1984, 227.

3. "The War Against Pornography," Newsweek, 18 March 1985, 60.

4. Final Report of the Attorney General's Commission on Pornography, ed. Michael McManus (Nashville, Tenn.: Rutledge Hill Press, 1986), 8.

5. Ibid.

6. Edward Donnerstein, "Pornography and Violence Against Women," Annals of the New York Academy of Science, 347 (1980), 277-88.

7. Edward Donnerstein, "Pornography: Its Effects on Violence Against Women," in Malamuth and Donnerstein, eds., Pornography and Sexual Aggression (New York: Academic Press, 1984).

8. Neil Malamuth, "Rape Fantasies as a Function of Repeated Exposure to Sexual Violence," Archives of Sexual Behavior, 10 (1981): 33-47.

9. Linz, Donnerstein, and Penrod, "The Effects of Multiple Exposures to Filmed Violence Against Women," Journal of Communication, 34 (1984): 130-47.

10. James Check, "The Effects of Violent and Nonviolent Pornography," Department of Justice, Ottawa, Canada, submitted June 1984.

11. Dolf Zillman and Jennings Bryant, "Pornography, Sexual Callousness, and the Trivialization of Rape," Journal of Communication, 32 (1982): 10 21.

12. Zillman, Bryant, Carveth, "The Effect of Erotica Featuring Sadomasochism and Beastiality of Motivated Inter-Male Aggression," Personality and Social Psychology Bulletin, 7 (1981): 153-59.

13. Dolf Zillman, "Effects of Prolonged Consumption of Pornography," a paper prepared for the Surgeon General's Workshop on Pornography and Public Health, Arlington, Va., 22-24 June 1986.

14. Dolf Zillman and Jennings Bryant, "Pornography, Sexual Callousness, and the Trivialization of Rape," Journal of Communications 32(1982): 15.

15. Larry Baron and Murray Strauss, "Legitimate Violence and Rape: A Test of the Cultural Spillover Theory," Social Problems 34 (December 1985).

16. Joseph Scott and Loretta Schwalm, "Rape Rates and the Circulation Rates of Adult Magazines," Journal of Sex Research, 24 (1988): 240-50.

17. David Alexander Scott, "How Pornography Changes Attitudes," in Pornography: The Human Tragedy, ed. Tom Minnery (Wheaton, Ill.: Tyndale House Publishers).

18. Berl Kutchinsky, "The Effect of Easy Availability of Pornography on the Incidence of Sex Crimes: The Danish Experience," Journal of Social Issues, 29 (1973): 163-81.

19. Dolf Zillman, "Pornography Research and Public Policy," in Dolf Zillman and Jennings Bryant, eds., Pornography: Research Advances and Policy Considerations (New York: Academic Press, 1989), 387-88.

20. Deborah Baker, "Pornography Isn't Free Speech," Dallas Morning News, 17 March 1989, Op. Ed. Page.

21. Testimony by John B. Rabun, deputy director, National Center for Missing and Exploited Children, before the Subcommittee on Juvenile Justice of the Senate Judiciary Committee, 12 September 1984.

22. W. Marshall, "Pornography and Sex Offenders," in Dolf Zillman and Jennings Bryant, eds.,Pornography: Research Advances and Policy Considerations (New York: Academic Press, 1989).

23. "The Men Who Murdered," FBI Law Enforcement Bulletin, August 1985.

24. Cass R. Sunstein, "Pornography and the First Amendment," Duke Law Journal, September 1986, 595ff.

25. Final Report, ed. McManus, xvii.

26. Interview with Dr. James Dobson with Ted Bundy in Starke, Florida, on 23 January 1989.

© 1997 Probe Ministries International
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Trecho traduzido de:
http://leaderu.com/orgs/probe/docs/pornplag.html

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