quinta-feira, 12 de março de 2009

Aprendendo a ser humano – Conclusão

Por Christopher West

A Teologia do Corpo é um claro chamado para a Igreja, não para que ela se torne mais “espiritual”, mas para que se torne mais “encarnacional”. É um chamado para permitir que a Palavra do Evangelho penetre em nossa carne e em nossos ossos. Quando essa encarnação do Evangelho acontece em nós, não vemos a doutrina da Igreja sobre moralidade sexual como um conjunto opressivo de regras, mas como o fundamento de um ethos (uma ética) de libertação, um chamado a experimentar a redenção de nossos corpos, um chamado para redescobrir naquilo que é erótico o significado original da sexualidade, que é o próprio significado da vida. E esse é o primeiro passo a se tomar para renovar o mundo.

Como afirma João Paulo II, o chamado de homem e mulher para formar uma comunhão de pessoas “é o substrato mais profundo da ética e da cultura humanas” (22 de Outubro de 1980). Portanto, a dignidade e o equilíbrio da vida humana “dependem, a cada momento da história e em cada ponto geográfico de longitude e latitude, em ‘quem’ ela será para ele, e ele para ela” (8 de Outubro de 1980). Em resumo, uma cultura que não respeita a verdade sobre a sexualidade está condenada a ser uma cultura que não respeita a verdade sobre a vida; está condenada a ser uma cultura de morte.

É por isso que João Paulo II fez da Teologia do Corpo o primeiro projeto catequético de seu pontificado. No coração da Nova Evangelização, no coração da construção de uma civilização do amor e de uma cultura da vida, está o casamento e a família. E no coração do casamento e da família está a verdade sobre o corpo e a sexualidade.

Que possamos viver e proclamar isso. Se o fizermos, não falharemos em renovar a face da terra!

Trecho do artigo “An Education in Being Human”, de Christopher West, disponível no site Theology of the Body.net

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