Por Bob Gresh
Muitas vezes algumas pessoas –inclusive de Igreja – lidam com o sexo como se ele não existisse. Todo cara pensa sobre sexo e tem suas questões, mas quem está falando sobre sexo? Alguns de nós podemos ter profundas feridas por causa do sexo desregrado, mas quem está se preocupando em sarar essas feridas com a graça de Deus?
Eu quero falar francamente sobre sexo com você. Sem papo-furado. Vamos falar de coisas reais. Eu não vou deixar você ficar aí sentado lutando sozinho com suas tentações sexuais. Leia a próxima frase algumas vezes até você acreditar nela:
Você não está sozinho
Se você está lutando contra a luxúria, ou está apenas muito curioso com relação a sexo, você não está sozinho. A maioria das pessoas pensa em sexo. Você já se viu surfando na Internet, e vendo coisas que não devia? Infelizmente, muitos rapazes fazem isso. “Sexo” é a palavra mais freqüente no Google. Você está tendo relações sexuais com garotas da sua idade? Você também não é o único.
Só não deixe que essas informações sejam uma desculpa para seu pecado, isso pode ter efeitos indesejáveis e de longa duração. Saiba que também existem muitas pessoas que chegam aos 18 anos virgens. Se você é um deles, não fique se achando a última pessoa virgem do mundo – nesse caso você também não está sozinho.
Há uma batalha entre amor e luxúria em nossos corações. O inimigo de Deus alimenta o monstro da luxúria através da solidão. Em pouco tempo, o pecado e a vergonha podem nos afastar da família, dos amigos e de Deus. Aconteceu comigo.
Se você entender que não está sozinho, você terá a coragem de buscar ajuda. A confissão é o lugar da cura. O outro pode te ajudar a ver o perdão de Deus. Não se engane, só Deus perdoa, você precisa do sacramento da confissão, mas podemos também pedir ajuda a alguém mais sábio e mais velho, que seja de confiança. Agora, sabendo que você não está sozinho, é hora de esclarecer algumas coisas.
Muitos jovens cristãos não entendem a sexualidade e o sexo – e acabam usando de maneira errada esse fantástico dom de Deus. Alguns jovens dizem: “Por que esperar?”. O mundo nos diz: “Vai ser bom, não podemos perder”. Ou então: “Todo mundo está fazendo, porque não?”. Estamos rodeados por essas mensagens. Às vezes é difícil encontrar um bom motivo para esperar.
Vamos nos aprofundar. Qual a definição de sexo, de acordo com a Palavra de Deus?
Há tanta coisa que distorce essa verdade, que alguém pode se confundir. Mas vamos pedir que Deus nos dê sabedoria para entender.
Uma aliança com Deus
Para entender o sexo, você deve entender o conceito de aliança. Você sabe o que é uma aliança? Não é um contrato, nem um acordo. Sempre que Deus faz algo significante na Bíblia, faz através de uma aliança, em que nós recebemos as bênçãos e a graça de Deus. O sexo também é uma aliança. Se o utilizarmos de acordo com o plano de Deus, receberemos graças específicas:
Dom nº 1: A sexualidade é uma realidade espiritual que aumenta a intimidade.
O sexo não é só físico. É muito emocional, muito espiritual. Quando duas pessoas que nunca tiveram sexo entram na aliança do casamento... ninguém pode ir mais além. Nenhuma pessoa pode conhecer outra tão bem, não apenas fisicamente, mas emocionalmente e espiritualmente. O resultado é uma intimidade que vai muito além do físico.
Efésios 5, 31-32 diz, “Por essa razão um homem deixa seu pai e sua mãe e se une à sua esposa, e os dois se tornam uma só carne. Isso é um profundo mistério – e estou falando de Cristo e de sua Igreja”.
Uau! Em uma hora São Paulo está falando sobre sexo, e no momento seguinte sobre o grande mistério entre Cristo e a Igreja? Sim!
A intimidade do sexo é tão intensa que é comparada com o inefável amor de Cristo pela sua Igreja. Isso é significante. Veja, para cada verdade espiritual, a Palavra de Deus nos dá um exemplo físico na terra. Adivinhe! O sexo é o maior exemplo físico do intenso amor de Cristo por nós!
Que motivação satanás tem para distorcer essa verdade na sua vida! Como o inimigo de Deus quer distorcer o sexo para que você não possa compreender o amor que Cristo tem por você! Como ele deseja arruinar esse presente, esse dom para você. Não deixe que ele faça isso. Seja forte. Proteja a verdade.
Você deve estar dizendo, Ok, toda essa história celestial é verdade, abre os nossos olhos, e é um pouco motivante, mas eu tenho que viver com esses desejos físicos aqui na terra. Espere aí. Deus tem tudo sob controle.
Dom nº 2 – A sexualidade traz a vida
Gênesis 1, 28 traz um primeiro mandamento para a frutuosidade... fazer bebês! Imagine, Deus não somente permite e cria o sexo, Ele manda que os casados tenham sexo. Uau! Essa é a primeira bênção da sexualidade que a Escritura traz.
O incrível dom da criação é a coisa mais próxima de um ato divino que podemos fazer. Certamente, tem sido feito fora do casamento muitas vezes. Mas o dom é tão grande, que merece ser resguardado. Se esperamos para fazer sexo no casamento, então os bebês serão uma grande celebração à vida. Estamos querendo dizer que é para ter quinhentos filhos? Não. Mas também não é para usar o anticoncepcional, pois ele aniquila o dom gratuito de um para o outro. Com ele deixamos de ser sinal do amor frutuoso de Cristo, e passamos a ser objetos que só existem para o prazer egoísta do outro. Você receberia a Eucaristia dentro de um pedaço de borracha, para evitar que ela venha trazer vida para você? Acho que não. O que fazer, então? Existe o planejamento familiar natural, ou seja, a abstinência periódica, ou regulação natural da procriação. É tão seguro quanto a pílula, e não precisa alterar o corpo da mulher.
Dom nº 3 – A sexualidade é prazerosa
É por causa disso que é tão difícil esperar, pois temos a idéia de como pode ser bom e fantástico. Mas se o sexo é tão fantástico, porque parece que Deus o afasta de nós?
No livro de Deteronômio, Deus diz basicamente que Ele sabe que vamos estranhar essas orientações dele, então Ele diz que a finalidade delas é nos fazer “prosperar”. Ele não pede que esperemos e que não façamos sexo antes da hora certa só para nos torturar. Ele sabe que se nós esperarmos, será muito mais fantástico.
A sociologia prova isso hoje em dia. No estudo denominado “Sex in America”, os autores concluíram que “foram os pares casados que reportaram maior satisfação emocional e corporal”. A mesma pesquisa concluiu que os menos satisfeitos eram os que não estavam casados – os grupos que todo mundo pensava estar se “dando bem”.
O desejo que Deus tem que você seja puro não quer dizer que você não pode ter sexo. Quer dizer que é melhor você esperar para a hora certa. E com o sentimento certo, vendo ali a glória de Deus, não um objeto. Então o amor será livre, total, frutuoso e fiel. Não pode ser melhor do que isso.
Fonte: Pure Freedom
Adaptado do artigo: "The Truth About Sex - How's a Guy Supposed to be Sexually Pure?"
"Quando se decidir firmemente a viver uma vida pura, a castidade não será um peso para você. Será uma coroa de triunfo”. São Josemaria Escrivá
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
O que sai na Mídia
Posto algumas notícias interessantes, que têm a ver com o tema do blog. A notícia de Zenit foi indicação do nosso colaborador William Jr. A outra é um artigo do site da Veja.
Vamos rezar pela nossa sociedade e pelo mundo.
http://www.zenit.org/article-17945?l=portuguese
http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2008/11/protejam-suas-crianas-do-molestamento.html
Vamos rezar pela nossa sociedade e pelo mundo.
http://www.zenit.org/article-17945?l=portuguese
http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2008/11/protejam-suas-crianas-do-molestamento.html
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Revolução Sexual e Marxismo
Recomendo vivamente a todos que escutem a palestra do Pe. Paulo Ricardo, sobre "Revolução Sexual e Marxismo".
O site do padre é: www.padrepauloricardo.org.
Além dessa palestra, ele tem muitas outras.
Para escutar diretamente a palestra, clique no link abaixo.
Revolução Sexual e Marxismo
Por Daniel Pinheiro
O site do padre é: www.padrepauloricardo.org.
Além dessa palestra, ele tem muitas outras.
Para escutar diretamente a palestra, clique no link abaixo.
Revolução Sexual e Marxismo
Por Daniel Pinheiro
Teologia do Corpo - Panorama Geral
O Papa quer que nós pensemos em sexo. Isso mesmo que você está lendo. A maioria de nós, eu diria que quase todos os jovens, fala sobre sexo, deseja ter um ato sexual, faz piadinhas sobre sexo... Mas poucos param para pensar o que realmente significa a sexualidade. Por que Deus nos criou homem e mulher e nos deu desejos sexuais? O que significa a relação sexual? Essas são perguntas fundamentais, pois se relacionam com quem nós somos, o que estamos fazendo aqui, e para onde vamos. Na verdade, têm a ver com o sentido de toda nossa existência.
Foi para responder a essas perguntas que o Papa João Paulo II desenvolveu a Teologia do Corpo (em inglês: Theology of the Body, ou simplesmente TOB): uma série de catequeses realizadas durante 129 audiências gerais públicas, no Vaticano, entre 1979 e 1983. O recado de João Paulo II tinha um destinatário certo: a cultura de morte e de falsa liberalização sexual.
A Igreja mal começou a entender e divulgar a profundidade dessa teologia. George Weigel, biógrafo de João Paulo II disse, certa vez, que a Teologia do Corpo era “uma bomba-relógio teológica, programada para explodir, quem sabe em algum tempo no século XXI”.
As 129 catequeses do Papa podem ser divididas segundo uma seqüência lógica:
1. O homem original – Aqui o Papa vai nos levar para nossas origens. Tudo começa na discussão em que os fariseus perguntam a Jesus se é lícito pedir divórcio, pois Moisés permitia. Então Jesus diz que foi por causa da dureza do coração do homem que Moisés permitiu o divórcio, mas que “no princípio não era assim”. Essa é a frase-chave. A partir daí, o Papa nos leva à narrativa da criação, no livro do Gênesis, nos dois primeiros capítulos. A reflexão gira em torno do que sentiam (isso mesmo, uma tentativa de ver a subjetividade, os sentimentos de Adão e Eva!) nossos primeiros pais. O que significou a experiência da solidão original? “Não é bom que o homem esteja só”. “Adão nomeou todo os animais da terra e não encontrou ajuda que lhe fosse boa”. O Papa comenta a criação da mulher. A sexualidade (o ser homem e o ser mulher) faz parte de quem nós somos fundamentalmente, no nível mais profundo do nosso ser. Qual o sentido da relação original homem-mulher? “Crescei e multiplicai-vos”. Como era a experiência da nudez original? “Estavam nus e não sentiam vergonha”? Que significa nosso corpo material no desígnio original de Deus?
2. O homem histórico – O ser humano não permaneceu no paraíso, houve a queda, e o pecado entrou na história. O homem deixa de cumprir o plano original de Deus. Há uma diferença entre o homem original, e nós, que vivemos na história. O que mudou? Qual o significado da relação sexual agora? Qual seu papel para nos levar “de volta” a Deus? Por que e como Cristo nos redimiu na cruz? Como podemos viver a redenção de Cristo?
3. O homem escatológico – Escatologia diz respeito aos últimos tempos. Depois de ver nossa origem, e nosso percurso na história, o Papa se volta para nosso destino: para onde estamos indo? Como será a experiência do paraíso, e o que nosso corpo material tem a ver com isso?
4. O celibato consagrado – Depois de analisar nossa origem, nosso caminho histórico, e nosso destino, o Papa a partir de agora se volta a discutir o “como” nós podemos caminhar para Deus, e aqui ele trata de um dos dois caminhos: a abstinência consagrada (os religiosos e religiosas, os celibatários).
5. A beleza e a missão do matrimônio – Na parte talvez mais bela e surpreendente de suas catequeses, o Papa fala sobre a dignidade do matrimônio, relacionando também com a relação trinitária Pai, Filho e Espírito Santo (ela também, de certo modo, um “casamento”), e com o nosso “casamento” com o noivo, o Cordeiro, como fala o Apocalipse.
6. Reflexões sobre a Humanae Vitae – Na última parte da Teologia do Corpo, tendo já mostrado todas as suas reflexões, faltava ainda uma última, desta vez sobre a contracepção. A “Humanae Vitae” foi uma Encíclica do Papa Paulo VI, talvez a Encíclica que foi mais mal-interpretada, que gerou mais oposição e controvérsia na história da Igreja, e que a maioria dos cristãos hoje em diante continua a ignorar. Nela, Paulo VI dizia que a contracepção (até mesmo a química – pílulas) atentava contra a dignidade do ser humano, e que a Igreja não podia dar seu apoio. Na verdade, João Paulo II, a partir das reflexões anteriores, nos mostra como a contracepção está na base da “cultura de morte” dos nossos tempos, e como ela fica totalmente sem sentido e contrária aos planos de Deus para nossa própria felicidade, quando refletimos no que ela significa.
Esse é um panorama bastante resumido e incompleto do que é a Teologia do Corpo, de João Paulo II. Espero poder divulgar muito mais, descendo a maiores detalhes de cada parte dessas, em textos e podcasts futuros. E qual a importância disso tudo? Compreendendo melhor o significado mais profundo da sexualidade não só para nossa relação com Deus, mas também para nossa relação conosco mesmo, então podemos ter... exatamente isso mesmo: uma melhor relação com Deus e conosco mesmo. E podemos entender a estonteante beleza de Deus e da sexualidade humana. Quando a gente vai estudando a Teologia do Corpo, a gente nunca mais olha pra nossa sexualidade e pro nosso corpo da mesma maneira.
Em Cristo,
Daniel Pinheiro
Foi para responder a essas perguntas que o Papa João Paulo II desenvolveu a Teologia do Corpo (em inglês: Theology of the Body, ou simplesmente TOB): uma série de catequeses realizadas durante 129 audiências gerais públicas, no Vaticano, entre 1979 e 1983. O recado de João Paulo II tinha um destinatário certo: a cultura de morte e de falsa liberalização sexual.
A Igreja mal começou a entender e divulgar a profundidade dessa teologia. George Weigel, biógrafo de João Paulo II disse, certa vez, que a Teologia do Corpo era “uma bomba-relógio teológica, programada para explodir, quem sabe em algum tempo no século XXI”.
As 129 catequeses do Papa podem ser divididas segundo uma seqüência lógica:
1. O homem original – Aqui o Papa vai nos levar para nossas origens. Tudo começa na discussão em que os fariseus perguntam a Jesus se é lícito pedir divórcio, pois Moisés permitia. Então Jesus diz que foi por causa da dureza do coração do homem que Moisés permitiu o divórcio, mas que “no princípio não era assim”. Essa é a frase-chave. A partir daí, o Papa nos leva à narrativa da criação, no livro do Gênesis, nos dois primeiros capítulos. A reflexão gira em torno do que sentiam (isso mesmo, uma tentativa de ver a subjetividade, os sentimentos de Adão e Eva!) nossos primeiros pais. O que significou a experiência da solidão original? “Não é bom que o homem esteja só”. “Adão nomeou todo os animais da terra e não encontrou ajuda que lhe fosse boa”. O Papa comenta a criação da mulher. A sexualidade (o ser homem e o ser mulher) faz parte de quem nós somos fundamentalmente, no nível mais profundo do nosso ser. Qual o sentido da relação original homem-mulher? “Crescei e multiplicai-vos”. Como era a experiência da nudez original? “Estavam nus e não sentiam vergonha”? Que significa nosso corpo material no desígnio original de Deus?
2. O homem histórico – O ser humano não permaneceu no paraíso, houve a queda, e o pecado entrou na história. O homem deixa de cumprir o plano original de Deus. Há uma diferença entre o homem original, e nós, que vivemos na história. O que mudou? Qual o significado da relação sexual agora? Qual seu papel para nos levar “de volta” a Deus? Por que e como Cristo nos redimiu na cruz? Como podemos viver a redenção de Cristo?
3. O homem escatológico – Escatologia diz respeito aos últimos tempos. Depois de ver nossa origem, e nosso percurso na história, o Papa se volta para nosso destino: para onde estamos indo? Como será a experiência do paraíso, e o que nosso corpo material tem a ver com isso?
4. O celibato consagrado – Depois de analisar nossa origem, nosso caminho histórico, e nosso destino, o Papa a partir de agora se volta a discutir o “como” nós podemos caminhar para Deus, e aqui ele trata de um dos dois caminhos: a abstinência consagrada (os religiosos e religiosas, os celibatários).
5. A beleza e a missão do matrimônio – Na parte talvez mais bela e surpreendente de suas catequeses, o Papa fala sobre a dignidade do matrimônio, relacionando também com a relação trinitária Pai, Filho e Espírito Santo (ela também, de certo modo, um “casamento”), e com o nosso “casamento” com o noivo, o Cordeiro, como fala o Apocalipse.
6. Reflexões sobre a Humanae Vitae – Na última parte da Teologia do Corpo, tendo já mostrado todas as suas reflexões, faltava ainda uma última, desta vez sobre a contracepção. A “Humanae Vitae” foi uma Encíclica do Papa Paulo VI, talvez a Encíclica que foi mais mal-interpretada, que gerou mais oposição e controvérsia na história da Igreja, e que a maioria dos cristãos hoje em diante continua a ignorar. Nela, Paulo VI dizia que a contracepção (até mesmo a química – pílulas) atentava contra a dignidade do ser humano, e que a Igreja não podia dar seu apoio. Na verdade, João Paulo II, a partir das reflexões anteriores, nos mostra como a contracepção está na base da “cultura de morte” dos nossos tempos, e como ela fica totalmente sem sentido e contrária aos planos de Deus para nossa própria felicidade, quando refletimos no que ela significa.
Esse é um panorama bastante resumido e incompleto do que é a Teologia do Corpo, de João Paulo II. Espero poder divulgar muito mais, descendo a maiores detalhes de cada parte dessas, em textos e podcasts futuros. E qual a importância disso tudo? Compreendendo melhor o significado mais profundo da sexualidade não só para nossa relação com Deus, mas também para nossa relação conosco mesmo, então podemos ter... exatamente isso mesmo: uma melhor relação com Deus e conosco mesmo. E podemos entender a estonteante beleza de Deus e da sexualidade humana. Quando a gente vai estudando a Teologia do Corpo, a gente nunca mais olha pra nossa sexualidade e pro nosso corpo da mesma maneira.
Em Cristo,
Daniel Pinheiro
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Deus pode me perdoar se eu já tive uma relação antes do casamento?
PERGUNTA: Deus pode me perdoar se eu já tive uma relação antes do casamento?
RESPOSTA: Sim. Se estamos arrependidos, Ele perdoará qualquer pecado, incluindo a relação antes do casamento. No Evangelho de João, uma multidão queria matar uma mulher que foi apanhada em adultério. Jesus mandou a multidão embora e deixou todos pensando sobre seus próprios pecados. Quando eles saíram, Jesus perguntou: “Mulher, onde estão? Ninguém te condenou?” Ela disse, “Ninguém, Senhor”. E Jesus disse: “Eu também não te condeno; vá e não voltes a pecar” (João 8, 1-11).
Muitas e muitas vezes a Escritura diz a mesma coisa. O salmo 103, 12 diz: “Tão distante quanto o leste é do oeste, tão longe ele remove nossas transgressões para longe de nós”. O Livro das Lamentações afirma: “Suas misericórdias não têm fim; elas são novas a cada manhã”. Deus não guarda rancor nem nos diminui por causa do nosso passado. Pelo contrário, ele diz; “Lancei fora suas transgressões como uma nuvem, e seus pecados como a névoa; volte para mim, pois te redimi... não me lembrarei de teus pecados” (Is 44, 22; 43,25).
A história da Igreja diz a mesma coisa. Muitos santos tiveram uma vida imoral ou cometeram graves pecados antes de se arrependerem e levarem vidas de exemplar santidade, incluindo o Rei Davi, Maria Madalena, Paulo e Agostinho. Os pecados que esses santos se arrependeram incluem relações fora do casamento, adultério, e até assassinato. Assim como Deus os perdoou, ele pode e vai nos perdoar, se tivermos vontade de fazer o que eles fizeram – se arrepender e ajeitar nossos caminhos.
Vá ao Senhor em oração. Ele não vai estar pensando: “Oh, aí vem aquele menino que fez todas aquelas coisas naquela festa”. Ao contrário, ele estará pensando a mesma coisa que estava pensando milhares de anos atrás: “Eu te chamei pelo nome, tu és meu... Eu inscrevi seu nome na palma de minha mão” (Is 43, 1; 49, 16).
Jesus instituiu o sacramento da reconciliação para trazer o presente e o dom de seu perdão para nós. Depois de ter ressurgido dos mortos, ele veio aos Apóstolos, os saudou, e depois soprou sobre eles. O único outro lugar na Bíblia em que Deus sopra em alguém foi no momento da criação. Então já sabemos que algo de grandioso está acontecendo aqui. Então Jesus disse: “Se perdoarem os pecados de alguém, eles serão perdoados; se retiverem os pecados de alguém, eles serão retidos” (João 20, 21-23).
Por dois mil anos, a Igreja vem disponibilizando para nós esse presente curativo de Jesus, e assim podemos ouvir as consoladoras palavras de absolvição: “Deus, o Pai das misericórdias, que através da morte e da ressurreição de seu Filho reconciliou o mundo a si mesmo e enviou o Espírito Santo entre nós para o perdão dos pecados; através do ministério da Igreja, que Deus lhe dê o perdão e a paz, e eu te absolvo dos teus pecados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amen”.
Venha para o grande sacramento da reconciliação, e receba a misericórdia de Deus.
Fonte: Pure Love Club
http://www.chastity.com/chastity/index.php?id=7&entryid=82
RESPOSTA: Sim. Se estamos arrependidos, Ele perdoará qualquer pecado, incluindo a relação antes do casamento. No Evangelho de João, uma multidão queria matar uma mulher que foi apanhada em adultério. Jesus mandou a multidão embora e deixou todos pensando sobre seus próprios pecados. Quando eles saíram, Jesus perguntou: “Mulher, onde estão? Ninguém te condenou?” Ela disse, “Ninguém, Senhor”. E Jesus disse: “Eu também não te condeno; vá e não voltes a pecar” (João 8, 1-11).
Muitas e muitas vezes a Escritura diz a mesma coisa. O salmo 103, 12 diz: “Tão distante quanto o leste é do oeste, tão longe ele remove nossas transgressões para longe de nós”. O Livro das Lamentações afirma: “Suas misericórdias não têm fim; elas são novas a cada manhã”. Deus não guarda rancor nem nos diminui por causa do nosso passado. Pelo contrário, ele diz; “Lancei fora suas transgressões como uma nuvem, e seus pecados como a névoa; volte para mim, pois te redimi... não me lembrarei de teus pecados” (Is 44, 22; 43,25).
A história da Igreja diz a mesma coisa. Muitos santos tiveram uma vida imoral ou cometeram graves pecados antes de se arrependerem e levarem vidas de exemplar santidade, incluindo o Rei Davi, Maria Madalena, Paulo e Agostinho. Os pecados que esses santos se arrependeram incluem relações fora do casamento, adultério, e até assassinato. Assim como Deus os perdoou, ele pode e vai nos perdoar, se tivermos vontade de fazer o que eles fizeram – se arrepender e ajeitar nossos caminhos.
Vá ao Senhor em oração. Ele não vai estar pensando: “Oh, aí vem aquele menino que fez todas aquelas coisas naquela festa”. Ao contrário, ele estará pensando a mesma coisa que estava pensando milhares de anos atrás: “Eu te chamei pelo nome, tu és meu... Eu inscrevi seu nome na palma de minha mão” (Is 43, 1; 49, 16).
Jesus instituiu o sacramento da reconciliação para trazer o presente e o dom de seu perdão para nós. Depois de ter ressurgido dos mortos, ele veio aos Apóstolos, os saudou, e depois soprou sobre eles. O único outro lugar na Bíblia em que Deus sopra em alguém foi no momento da criação. Então já sabemos que algo de grandioso está acontecendo aqui. Então Jesus disse: “Se perdoarem os pecados de alguém, eles serão perdoados; se retiverem os pecados de alguém, eles serão retidos” (João 20, 21-23).
Por dois mil anos, a Igreja vem disponibilizando para nós esse presente curativo de Jesus, e assim podemos ouvir as consoladoras palavras de absolvição: “Deus, o Pai das misericórdias, que através da morte e da ressurreição de seu Filho reconciliou o mundo a si mesmo e enviou o Espírito Santo entre nós para o perdão dos pecados; através do ministério da Igreja, que Deus lhe dê o perdão e a paz, e eu te absolvo dos teus pecados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amen”.
Venha para o grande sacramento da reconciliação, e receba a misericórdia de Deus.
Fonte: Pure Love Club
http://www.chastity.com/chastity/index.php?id=7&entryid=82
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
A Teologia do Corpo e a Nova Evangelização
A Teologia do Corpo, compilada por João Paulo II, está realmente mudando vidas. Inclusive a minha. Peço a Deus para que, em breve, possa divulgar mais sobre essa grande novidade. Uma necessidade para nossos tempos. Quando começamos a estudar a Teologia do Corpo, a sensação é de "Porque ninguém nunca me falou sobre isso?"
Fiquem com o pequeno texto abaixo, de Christopher West, o consagrado estudioso da Teologia do Corpo.
Daniel Pinheiro
A Teologia do Corpo e a Nova Evangelização
Por Christopher West
“É ilusão pensar que se pode construir uma verdadeira cultura da vida humana se não… compreendermos e vivermos a sexualidade, o amor e toda a existência de acordo com seu verdadeiro sentido e na sua íntima correlação.” Assim diz João Paulo II em O Evangelho da Vida (n. 97). A relação sexual é a rocha de fundação da própria vida humana. A família - e, por isso, a própria cultura - surge desta relação. Em resumo, como o sexo flui, assim fluem o casamento e a família. Como o casamento e a família fluem, assim flui a civilização.
Tal lógica não é bem refletida pela nossa cultura. Não é exagero dizer que a meta do século XX foi livrar-se da ética sexual cristã. Se pretendemos construir uma cultura da vida, a meta do século XXI tem que ser recuperá-la. Mas a abordagem dos velhos manuais morais não estão conquistando a opinião de nossos conhecidos, amigos e colegas. Nós precisamos de uma nova visão teológica que explique a ética sexual da Igreja de forma atraente ao nosso pensamento moderno.
Como mais e mais pessoas estão descobrindo, João Paulo II dedicou o primeiro grande projeto de catequese do seu pontificado - 129 audiências pronunciadas entre setembro de 1979 e novembro de 1984 - desenvolvendo justamente uma tal teologia: uma teologia do corpo. O resultado final é uma revolução não somente para católicos, mas para todos os cristãos e - se os cristãos absorverem-na e viverem-na - para o mundo inteiro. (...)
A Analogia Esponsal e a “Analogia da Fé”
A teologia do corpo de João Paulo II fornece esperança para esta urgentemente necessária renovação dentro da Igreja. Quando nós interpretamos a mensagem do Evangelho por meio da chave da inclinação que ambos, homem e mulher, possuem para viverem em comunhão, não somente a mensagem do Evangelho toma corpo, mas mesmo o mais controverso ensinamento da Igreja - contracepção, divórcio e segunda união, homossexualidade, o sacerdócio masculino, etc., etc. - começa a fazer sentido.
A teologia esponsal demonstra de que forma todas as várias peças do quebra-cabeças do mistério cristão se encaixam com perfeita harmonia. A verdade do catolicismo surge como um “click”, quando é vista através da teologia do corpo. Em outras palavras, através da analogia esponsal nós prestamos atenção à “analogia da fé”, ou seja, à coerência que as verdades da fé possuem entre si e dentro de todo o plano da Revelação, centrado em Cristo (cf. C.I.C., §§ 90, 114 e 158).
É por isso que a teologia do corpo irá conduzir a um comovente desenvolvimento do pensamento sobre a Doutrina. É por isso que o Catecismo fala sobre a imporante conexão entre a integridade sexual, acreditando nos artigos da Doutrina, e compreendendo o mistério que professamos no Credo. Em outras palavras, o Catecismo indica a íntima conexão entre pureza de coração, amor à verdade e ortodoxia da fé (cf. §2518).
Se não for assim, como os últimos 35 anos de oposição demonstraram, o cristianismo desfaz suas costuras - sua lógica interna desmorona e virtualmente qualquer coisa que a Igreja ensina passa a ser contestada - assim que nós nos divorciamos do “grande mistério” da comunhão nupcial revelada através do corpo.
Concluindo
Se é pra “nova evangelização” ter sucesso, nós, filhos e filhas da Igreja, precisamos recuperar o senso de posse de uma mensagem urgentemente importante para a salvação do mundo. Esta mensagem é Evangelho do corpo proclamado por João Paulo II. Quão urgentemente ele é necessário! Se o futuro da humanidade passa pelo caminho do casamento e da família, podemos dizer que o futuro do casamento e da família passa pelo caminho da teologia do corpo de João Paulo II.
Simplificando: não haverá nenhuma renovação da Igreja e do mundo sem que haja antes uma renovação do casamento e da família. E não haverá nenhuma renovação do casamento e da família sem um retorno à plena verdade do plano de Deus para o corpo e para a sexualidade. Além disso, isto não irá ocorrer sem uma nova proposta teológica que demonstre forçosamente aos nossos conhecidos, amigos e colegas como a ética sexual cristã - longe da suposta lista rígida e puritana de proibições - é uma mensagem libertadora de salvação que corresponde perfeitamente aos anseios do coração humano.
É exatamente isso que a teologia do corpo de João Paulo II nos oferece. Como tal, ela nos proporciona o antídoto para a cultura da morte e um fundamento teológico para a nova evangelização. Portanto, eu apelo a você: estude a teologia do corpo do Santo Padre. Assuma a missão de compreendê-la, vivê-la e compartilhá-la com todos os teus conhecidos. Se fizermos isso, juntos, não iremos falhar na missão de renovar a face da Terra.
Tradução e revisão: Fabrício L. Ribeiro
Fonte: Site Teologia do Corpo
Fiquem com o pequeno texto abaixo, de Christopher West, o consagrado estudioso da Teologia do Corpo.
Daniel Pinheiro
A Teologia do Corpo e a Nova Evangelização
Por Christopher West
“É ilusão pensar que se pode construir uma verdadeira cultura da vida humana se não… compreendermos e vivermos a sexualidade, o amor e toda a existência de acordo com seu verdadeiro sentido e na sua íntima correlação.” Assim diz João Paulo II em O Evangelho da Vida (n. 97). A relação sexual é a rocha de fundação da própria vida humana. A família - e, por isso, a própria cultura - surge desta relação. Em resumo, como o sexo flui, assim fluem o casamento e a família. Como o casamento e a família fluem, assim flui a civilização.
Tal lógica não é bem refletida pela nossa cultura. Não é exagero dizer que a meta do século XX foi livrar-se da ética sexual cristã. Se pretendemos construir uma cultura da vida, a meta do século XXI tem que ser recuperá-la. Mas a abordagem dos velhos manuais morais não estão conquistando a opinião de nossos conhecidos, amigos e colegas. Nós precisamos de uma nova visão teológica que explique a ética sexual da Igreja de forma atraente ao nosso pensamento moderno.
Como mais e mais pessoas estão descobrindo, João Paulo II dedicou o primeiro grande projeto de catequese do seu pontificado - 129 audiências pronunciadas entre setembro de 1979 e novembro de 1984 - desenvolvendo justamente uma tal teologia: uma teologia do corpo. O resultado final é uma revolução não somente para católicos, mas para todos os cristãos e - se os cristãos absorverem-na e viverem-na - para o mundo inteiro. (...)
A Analogia Esponsal e a “Analogia da Fé”
A teologia do corpo de João Paulo II fornece esperança para esta urgentemente necessária renovação dentro da Igreja. Quando nós interpretamos a mensagem do Evangelho por meio da chave da inclinação que ambos, homem e mulher, possuem para viverem em comunhão, não somente a mensagem do Evangelho toma corpo, mas mesmo o mais controverso ensinamento da Igreja - contracepção, divórcio e segunda união, homossexualidade, o sacerdócio masculino, etc., etc. - começa a fazer sentido.
A teologia esponsal demonstra de que forma todas as várias peças do quebra-cabeças do mistério cristão se encaixam com perfeita harmonia. A verdade do catolicismo surge como um “click”, quando é vista através da teologia do corpo. Em outras palavras, através da analogia esponsal nós prestamos atenção à “analogia da fé”, ou seja, à coerência que as verdades da fé possuem entre si e dentro de todo o plano da Revelação, centrado em Cristo (cf. C.I.C., §§ 90, 114 e 158).
É por isso que a teologia do corpo irá conduzir a um comovente desenvolvimento do pensamento sobre a Doutrina. É por isso que o Catecismo fala sobre a imporante conexão entre a integridade sexual, acreditando nos artigos da Doutrina, e compreendendo o mistério que professamos no Credo. Em outras palavras, o Catecismo indica a íntima conexão entre pureza de coração, amor à verdade e ortodoxia da fé (cf. §2518).
Se não for assim, como os últimos 35 anos de oposição demonstraram, o cristianismo desfaz suas costuras - sua lógica interna desmorona e virtualmente qualquer coisa que a Igreja ensina passa a ser contestada - assim que nós nos divorciamos do “grande mistério” da comunhão nupcial revelada através do corpo.
Concluindo
Se é pra “nova evangelização” ter sucesso, nós, filhos e filhas da Igreja, precisamos recuperar o senso de posse de uma mensagem urgentemente importante para a salvação do mundo. Esta mensagem é Evangelho do corpo proclamado por João Paulo II. Quão urgentemente ele é necessário! Se o futuro da humanidade passa pelo caminho do casamento e da família, podemos dizer que o futuro do casamento e da família passa pelo caminho da teologia do corpo de João Paulo II.
Simplificando: não haverá nenhuma renovação da Igreja e do mundo sem que haja antes uma renovação do casamento e da família. E não haverá nenhuma renovação do casamento e da família sem um retorno à plena verdade do plano de Deus para o corpo e para a sexualidade. Além disso, isto não irá ocorrer sem uma nova proposta teológica que demonstre forçosamente aos nossos conhecidos, amigos e colegas como a ética sexual cristã - longe da suposta lista rígida e puritana de proibições - é uma mensagem libertadora de salvação que corresponde perfeitamente aos anseios do coração humano.
É exatamente isso que a teologia do corpo de João Paulo II nos oferece. Como tal, ela nos proporciona o antídoto para a cultura da morte e um fundamento teológico para a nova evangelização. Portanto, eu apelo a você: estude a teologia do corpo do Santo Padre. Assuma a missão de compreendê-la, vivê-la e compartilhá-la com todos os teus conhecidos. Se fizermos isso, juntos, não iremos falhar na missão de renovar a face da Terra.
Tradução e revisão: Fabrício L. Ribeiro
Fonte: Site Teologia do Corpo
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
A santidade da família no coração da Igreja
“O Bom Deus deu-me um pai e uma mãe mais dignos do céu que da terra”
(Sta. Teresinha do Menino Jesus)
No último dia 19 de outubro de 2008 foram beatificados, em Lisieux, os pais de Santa Teresinha.
Luis Martin nasceu em Bourdeaux, França, em 22 de agosto de 1828. Aos 19 anos começa a aprender o ofício que por longo tempo exercerá, o de relojoeiro. Meditativo, decidido e organizado, Luis carrega o sonho de ser monge. Ao ser solicitada sua admissão, pedem-lhe que antes complete seus estudos. Depois de um ano e meio abandona os estudos e dedica-se totalmente à relojoaria, onde seus negócios prosperam. Aos 34 anos conhece Zélia Guérin com quem se casa, aos 13 de julho de 1858.
Zélia Guérin nasceu em Gandelain, França, em 23 de dezembro de 1831. Recebe em seu lar uma educação rigorosa, mas em seu coração transparente sobressai um espírito ativo, profundamente cristão, abnegada e caridosa para com os necessitados. Pede admissão entre as Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo. A superiora reconhece sua falta de vocação. Às vésperas de seus vinte anos faz uma novena à Virgem Imaculada para que a ilumine sobre a profissão a escolher. Sente profunda inspiração de iniciar um negócio com rendas. Assim inicia o Ponto de Alençon. Perto de seus 25 anos o desejo de casar-se cresce. E na ponte São Leonardo, ao passar pelo distinto jovem Luis, o coração de Zélia pressente, será ele.
A vida em família
Zélia e Luis Martin casam-se como era costume, à meia-noite, na Igreja de Nossa Senhora em Alençon. Luis tem 35 anos, e Zélia 25 anos de idade. Diante de Deus dão um sim recíproco de fidelidade. Passaram quase dez meses vivendo em continência perfeita. Ao conversarem com um sacerdote, este os convence a terem muitos filhos para os consagrarem a Deus. Terão nove filhos, dos quais cinco chegaram a consagrar-se a Deus na vida religiosa e quatro partem para o céu ainda pequenos.
Mais tarde escreverá Zélia a sua filha Paulina: “Teu pai tinha gostos semelhantes aos meus, nossos sentimentos eram em uníssono, ele sempre foi um consolo e apoio para mim. E, quando foram chegando nossos filhos, vivíamos mais para eles, eram nossa felicidade e não nos encontrávamos em nós, mas, neles. Por isso desejava ter muitos para os encaminhar ao céu”.
Amor maduro e cristão, fonte de vida e felicidade, assim poderíamos descrever o relacionamento desses esposos Bem-Aventurados. Sobressaía uma amizade, respeito e carinho desejáveis a todos os casais. Escreve o Sr. Luis Martin à sua esposa:
“Só poderei chegar segunda-feira, tarda-me estar ao seu lado. Não se canse demais, recomendo-lhe calma e moderação, espero em Deus chegaremos a construir uma boa casinha. Tive a felicidade de comungar em Nossa Senhora das Vitórias, que é como um paraíso terrestre. Acendi uma vela toda a família. Abraço de coração a todas, esperando a alegria de estarmos reunidos. Seu marido e verdadeiro amigo, que a ama por toda a vida”.
Modelos de vida cristã
Luis e Zélia Martin participavam da Eucaristia todos os dias, comungavam com a freqüência possível em seu tempo, jejuavam possível em seu tempo, jejuavam e rezavam em família. Luis era exemplo de santificação do Domingo, não abria sua relojoaria em hipótese alguma, neste dia e nos dias de preceito. “Deus em tudo, Deus acima de tudo”, era seu lema. Tinha uma corajosa caridade com o próximo, sempre pronto a ajudar quando ouvia a sirene dos bombeiros, afogamentos, contendas e feridos. Assíduo na adoração noturna ao SS. Sacramento, ambos eram muito generosos na ajuda aos necessitados, mesmo à custa de sua própria tranqüilidade. Assim educavam as filhas a serem generosas de modo especial com as obras missionárias da Igreja.
Desejavam que suas filhas se consagrassem a Deus, mas nunca lhes sugeriam isso, acolhendo com alegria generosa a entrada de cada uma das quatro para o Carmelo, a última sendo Teresinha, e de Leônia para a Congregação da Visitação. As filhas sempre tinham o testemunho de amor entre seus pais, de oração, de amor à Igreja, especialmente aos sacerdotes, e de generoso serviço ao próximo, de mortificação, modéstia e fidelidade.
Acolhamos este testemunho de santidade em família, composto por pequenas ações, mas grandeza de alma, envolvendo tudo no amor com espírito de fé.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Cartas fora de moda ?!?
Dizem que cartas de amor estão fora de moda, que hoje o negócio é curtir, é ficar, é usar blogs e e-mails e, sobretudo, de forma nenhuma, comprometer-se.
Dizem que a felicidade é jamais ter problemas e, se tiver, trocar imediatamente de parceiro.
Dizem que romantismo e demonstrações de afeto são coisa do passado.
No entanto, vi muita gente que diz pensar assim ficar com os olhos marejados de lágrimas e o coração cheio de desejo diante das cartas abaixo, enviadas na segunda metade da década de 50.
Você se arrisca?
Dezembro de 1955, quarta feira à tarde
Meu caríssimo Pietro,
Uma noite e meio dia sem meu muitíssimo amado Pedro; mas tu estás sempre presente e te sigo momento a momento na tua longa viagem. Ontem à noite, voltando de Milão, fui ver teus parentes a fim de tranqüilizá-los e levar-lhes tua saudação; depois, jantei comigo e voltei com Zita à nossa casinha.
Pietro, dirás que exagero: mas que vazio e tristeza por não te encontrar em casa! Tratei de entreter-me a escrever cartões de natal; depois fui ver o telejornal, mas meu Pietro não apareceu na tela... Um bom rosário, a oração pela nossa família e, contigo, meu querido tesouro, no coração e na mente, adormeci.
(...) não me falta companhia, enquanto tu estás sozinho na fria Suíça. Agasalha-te bem, Pietro, e não te canses muito.
(..) Meu Pietro, sou tão feliz porque te quero bem e tu também me queres muito – e farei sempre de tudo para que tu encontres em mim a esposa boa, afetuosa, compreensiva e sempre sorridente.
Um beijão grande, grande e um abraço afetuosísimo da tua
Gianna
Sobre o Mar Báltico em diração à Dinamarca
Quarta-feira, 14/12/1955. 16:40 hs
Gianna amadíssima,
Escrevo-te em um momento no qual, mais que nunca, sinto saudades de ti e de nossa casinha. A escuridão invade quase completamente o mar e o navio avança, silencioso, ondejado pelo vento.
Penso em ti, sozinha, com teus pacientes de Mesero, como pensava, também, hoje de manhã, em ti, devotíssima, em oração diante da querida Mãe do Bom Conselho.
Ao passar por Hannover, te revia, ainda comigo, durante nossa inesquecível estadia ali, sempre afetuosíssima, boa e tão querida. (...)
A viajem através da Alemanha foi boa: pouquíssima neve que cobria praticamente tudo. Lemos no Corriere della Sera sobre o acidente ocorrido com o Leandinovisien Express na noite de segunda para terça. Talvez te tenhas preocupado comigo! Estava tranqüilo em Zurigo.
Nas cidades alemãs e suíças, há árvores e luzes de Natal. Este é o nosso primeiro natal, Gianna.
Quanto perfume de doçura e de íntima serenidade me traz! Abraço-te e beijo fortemente, este que vive de ti,
Teu Pietro
“Coisas de recém-casados!”, pensarão alguns que lerem este artigo. Diríamos melhor se exclamássemos: “Coisas de recém-casados... santos!” Depois de seis anos e três filhos, a quem chamam de “tesouros”, enfrentando junto com ela o câncer de útero da esposa, grávida do quarto filho, eis o que escreve o ... santo! ... marido:
Quarta feira, 13 de dezembro de 1961
23 horas, Londres, 0:45 horas na Itália
Que alegria – esta noite – ouvir a ti e nossos tesouros tão próximos a mim, quase em Londres: era-me tão próxima a expressão dulcíssima e afetuosa das vozes de vocês ao telefone que sentia-os comigo. E tu “estás bastante bem”, como disseste.
Quanto me dói teu sofrimento e tua ansiedade de quase todos os dias, sobretudo agora que estou distante! Sei que és uma mulher forte no sofrimento e que sabes esconder as tuas preocupações.
Sei ainda que tu preferes e desejas que eu não fique preocupado contigo; mas isso eu não consigo quase nunca. Mantém-te serena, caríssima Gianna, e verás que esta quarta maternidade será bendita e feliz como as outras que a precederam.
Por estas horas nossos maravilhosos tesouros estão dormindo serenos, depois de haverem rezado pelo papai distante e desejo que também o teu sono seja pleno e repousante.
Perdoa-me se, não obstante as promessas, não consigo restringir meu trabalho aos limites convenientes. Lembro-me de nossa inesquecível estadia aqui em Londres e te beijo e abraço com todo o amor. Beija por mim nossos tesouros.
Teu, Pietro
Ternura, amor, compromisso, fidelidade a toda prova, “na saúde e na doença, na alegria e na tristeza”. Pietro e Gianna Molla, ele, hoje, com 93 anos, ela canonizada no dia 16 de maio, têm muito a nos ensinar. Nosso amor, no fundo, talvez nos pareça efêmero, ou “assunto de segundo plano”. Por isso, talvez pensemos que há algo mais importante a fazer do que trocar palavras de amor.
Quem sabe, acabamos substituindo as palavras de amor fiel, verdadeiro, comprometido e constante por palavras mais “modeernas”, eróticas, provocantes, pensando em nos tornarmos sensuais, confundindo amor e sexo... Quem sabe, afogamos antigas palavras de amor em um mar de silêncio indiferente e frio.
Deus permita que voltemos a estas palavras de “amor fora de moda” que refletem uma decisão interior e eterna de amar. Foram palavras como essas, expressões de um amor deste tipo, que uniram Pietro e Gianna entre si e a Deus e os fizeram fortes para optarem por levar até o termo a gravidez de sua quarta filha apesar do câncer de útero de Gianna, constantemente aconselhada por seus colegas médicos a interrompê-la.
Foi este “amor fora de moda”, foram estas “cartas fora de moda” que sustentaram Gianna até o martírio e Pietro e Gianna Emmanuella – sua quarta filha, seu quarto “ tesouro” – até a cerimônia de canonização, inundados de sorrisos de beata felicidade. Isso não provaria que tal amor, expresso tão abertamente em tais palavras, afinal, vale mais a pena que tudo o mais abaixo de Deus?
Por Emmir Nogueira
Fonte: Comunidade Shalom
Dizem que a felicidade é jamais ter problemas e, se tiver, trocar imediatamente de parceiro.
Dizem que romantismo e demonstrações de afeto são coisa do passado.
No entanto, vi muita gente que diz pensar assim ficar com os olhos marejados de lágrimas e o coração cheio de desejo diante das cartas abaixo, enviadas na segunda metade da década de 50.
Você se arrisca?
Dezembro de 1955, quarta feira à tarde
Meu caríssimo Pietro,
Uma noite e meio dia sem meu muitíssimo amado Pedro; mas tu estás sempre presente e te sigo momento a momento na tua longa viagem. Ontem à noite, voltando de Milão, fui ver teus parentes a fim de tranqüilizá-los e levar-lhes tua saudação; depois, jantei comigo e voltei com Zita à nossa casinha.
Pietro, dirás que exagero: mas que vazio e tristeza por não te encontrar em casa! Tratei de entreter-me a escrever cartões de natal; depois fui ver o telejornal, mas meu Pietro não apareceu na tela... Um bom rosário, a oração pela nossa família e, contigo, meu querido tesouro, no coração e na mente, adormeci.
(...) não me falta companhia, enquanto tu estás sozinho na fria Suíça. Agasalha-te bem, Pietro, e não te canses muito.
(..) Meu Pietro, sou tão feliz porque te quero bem e tu também me queres muito – e farei sempre de tudo para que tu encontres em mim a esposa boa, afetuosa, compreensiva e sempre sorridente.
Um beijão grande, grande e um abraço afetuosísimo da tua
Gianna
Sobre o Mar Báltico em diração à Dinamarca
Quarta-feira, 14/12/1955. 16:40 hs
Gianna amadíssima,
Escrevo-te em um momento no qual, mais que nunca, sinto saudades de ti e de nossa casinha. A escuridão invade quase completamente o mar e o navio avança, silencioso, ondejado pelo vento.
Penso em ti, sozinha, com teus pacientes de Mesero, como pensava, também, hoje de manhã, em ti, devotíssima, em oração diante da querida Mãe do Bom Conselho.
Ao passar por Hannover, te revia, ainda comigo, durante nossa inesquecível estadia ali, sempre afetuosíssima, boa e tão querida. (...)
A viajem através da Alemanha foi boa: pouquíssima neve que cobria praticamente tudo. Lemos no Corriere della Sera sobre o acidente ocorrido com o Leandinovisien Express na noite de segunda para terça. Talvez te tenhas preocupado comigo! Estava tranqüilo em Zurigo.
Nas cidades alemãs e suíças, há árvores e luzes de Natal. Este é o nosso primeiro natal, Gianna.
Quanto perfume de doçura e de íntima serenidade me traz! Abraço-te e beijo fortemente, este que vive de ti,
Teu Pietro
“Coisas de recém-casados!”, pensarão alguns que lerem este artigo. Diríamos melhor se exclamássemos: “Coisas de recém-casados... santos!” Depois de seis anos e três filhos, a quem chamam de “tesouros”, enfrentando junto com ela o câncer de útero da esposa, grávida do quarto filho, eis o que escreve o ... santo! ... marido:
Quarta feira, 13 de dezembro de 1961
23 horas, Londres, 0:45 horas na Itália
Que alegria – esta noite – ouvir a ti e nossos tesouros tão próximos a mim, quase em Londres: era-me tão próxima a expressão dulcíssima e afetuosa das vozes de vocês ao telefone que sentia-os comigo. E tu “estás bastante bem”, como disseste.
Quanto me dói teu sofrimento e tua ansiedade de quase todos os dias, sobretudo agora que estou distante! Sei que és uma mulher forte no sofrimento e que sabes esconder as tuas preocupações.
Sei ainda que tu preferes e desejas que eu não fique preocupado contigo; mas isso eu não consigo quase nunca. Mantém-te serena, caríssima Gianna, e verás que esta quarta maternidade será bendita e feliz como as outras que a precederam.
Por estas horas nossos maravilhosos tesouros estão dormindo serenos, depois de haverem rezado pelo papai distante e desejo que também o teu sono seja pleno e repousante.
Perdoa-me se, não obstante as promessas, não consigo restringir meu trabalho aos limites convenientes. Lembro-me de nossa inesquecível estadia aqui em Londres e te beijo e abraço com todo o amor. Beija por mim nossos tesouros.
Teu, Pietro
Ternura, amor, compromisso, fidelidade a toda prova, “na saúde e na doença, na alegria e na tristeza”. Pietro e Gianna Molla, ele, hoje, com 93 anos, ela canonizada no dia 16 de maio, têm muito a nos ensinar. Nosso amor, no fundo, talvez nos pareça efêmero, ou “assunto de segundo plano”. Por isso, talvez pensemos que há algo mais importante a fazer do que trocar palavras de amor.
Quem sabe, acabamos substituindo as palavras de amor fiel, verdadeiro, comprometido e constante por palavras mais “modeernas”, eróticas, provocantes, pensando em nos tornarmos sensuais, confundindo amor e sexo... Quem sabe, afogamos antigas palavras de amor em um mar de silêncio indiferente e frio.
Deus permita que voltemos a estas palavras de “amor fora de moda” que refletem uma decisão interior e eterna de amar. Foram palavras como essas, expressões de um amor deste tipo, que uniram Pietro e Gianna entre si e a Deus e os fizeram fortes para optarem por levar até o termo a gravidez de sua quarta filha apesar do câncer de útero de Gianna, constantemente aconselhada por seus colegas médicos a interrompê-la.
Foi este “amor fora de moda”, foram estas “cartas fora de moda” que sustentaram Gianna até o martírio e Pietro e Gianna Emmanuella – sua quarta filha, seu quarto “ tesouro” – até a cerimônia de canonização, inundados de sorrisos de beata felicidade. Isso não provaria que tal amor, expresso tão abertamente em tais palavras, afinal, vale mais a pena que tudo o mais abaixo de Deus?
Por Emmir Nogueira
Fonte: Comunidade Shalom
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
João Paulo II fala sobre o amor e a castidade
“O homem não pode viver sem amor. Ele permanece um homem que é incompreensível para si mesmo. Sua vida é sem sentido se o amor não é revelado a ele, se ele não encontra o amor, se não o experimenta, se não participa intimamente nele”.
“O propósito da castidade é libertar o casal do desejo egoísta de usar o outro como objeto, tornando capaz do autêntico amor humano".
“A razão essencial para escolher uma pessoa deve ser pessoal, não meramente sexual. A vida vai determinar o valor de uma escolha, e o valor e a magnitude do verdadeiro amor. Esse amor é posto à prova severamente quando as reações emocionais e sensuais enfraquecem, e os valores sexuais enquanto tais perdem seu efeito. Não resta nada, então, a não ser o valor da pessoa, e a verdade intrínseca do amor entre as pessoas vêm à tona. Se o seu amor é um verdadeiro dom de si mesmo, de modo que eles pertencem um ao outro, o amor não apenas vai sobreviver, mas vai crescer mais forte, e criar raízes mais profundas. Por outro lado, se for apenas uma sincronização de experiências emotivas e sensuais, vai perder a razão de existir, e as pessoas envolvidas se verão em um vácuo. Não podemos esquecer que somente quando o amor entre duas pessoas e colocado à prova é que seu verdadeiro valor pode ser visto. De modo que o enfraquecimento das emoções é um verdadeiro teste para o amor. E se o casal passa por essa prova, um modo de amor mais profundo e verdadeiro começa a tomar lugar”.
“O amor não é simplesmente um sentimento, é um ato da vontade que consiste em preferir, de modo constante, o bem dos outros mais do que o bem de si mesmo”.
João Paulo II
(retirado de vários documentos papais diferentes)
“O propósito da castidade é libertar o casal do desejo egoísta de usar o outro como objeto, tornando capaz do autêntico amor humano".
“A razão essencial para escolher uma pessoa deve ser pessoal, não meramente sexual. A vida vai determinar o valor de uma escolha, e o valor e a magnitude do verdadeiro amor. Esse amor é posto à prova severamente quando as reações emocionais e sensuais enfraquecem, e os valores sexuais enquanto tais perdem seu efeito. Não resta nada, então, a não ser o valor da pessoa, e a verdade intrínseca do amor entre as pessoas vêm à tona. Se o seu amor é um verdadeiro dom de si mesmo, de modo que eles pertencem um ao outro, o amor não apenas vai sobreviver, mas vai crescer mais forte, e criar raízes mais profundas. Por outro lado, se for apenas uma sincronização de experiências emotivas e sensuais, vai perder a razão de existir, e as pessoas envolvidas se verão em um vácuo. Não podemos esquecer que somente quando o amor entre duas pessoas e colocado à prova é que seu verdadeiro valor pode ser visto. De modo que o enfraquecimento das emoções é um verdadeiro teste para o amor. E se o casal passa por essa prova, um modo de amor mais profundo e verdadeiro começa a tomar lugar”.
“O amor não é simplesmente um sentimento, é um ato da vontade que consiste em preferir, de modo constante, o bem dos outros mais do que o bem de si mesmo”.
João Paulo II
(retirado de vários documentos papais diferentes)
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Citações de São Josemaría Escrivá sobre a Castidade
“Quando te decidires com firmeza a ter vida limpa, a castidade não será para ti um fardo; será coroa triunfal”.
“Não há amor humano puro, franco e alegre no matrimônio se não se vive a virtude da castidade, que respeita o mistério da sexualidade e o faz convergir para a fecundidade e a entrega. Nunca falei de impureza e sempre evitei descer a casuísticas mórbidas e sem sentido, mas, de castidade e de pureza, da afirmação jubilosa do amor, sim, falei muitíssimas vezes e devo falar”.
“Para viver a virtude da castidade, não é preciso esperar pela velhice ou pelo termo das energias. A castidade nasce do amor e, para um amor limpo, nem a robustez nem a alegria da juventude representam qualquer obstáculo. (...) Quem não for capaz de entender um amor assim, é porque conhece muito mal o verdadeiro amor e desconhece por completo o sentido cristão da castidade”.
“Temos de ser o mais limpos que pudermos, com respeito pelo corpo, sem medo, porque o sexo é coisa santa e nobre - participação no poder criador de Deus -, feito para o matrimônio. E assim, limpos e sem medo, dareis com a vossa conduta o testemunho da possibilidade e da formosura da santa pureza”.
“Cuidai da castidade com esmero, e também dessas outras virtudes que formam o seu cortejo - a modéstia e o pudor -, que vêm a ser como que a sua salvaguarda. Não passeis com ligeireza por cima dessas normas que são tão eficazes para nos conservarmos dignos do olhar de Deus: a guarda atenta dos sentidos e do coração; a valentia - a valentia de ser covarde - para fugir das ocasiões; a freqüência dos sacramentos, de modo particular a Confissão sacramental; a sinceridade plena na direção espiritual pessoal; a dor, a contrição, a reparação depois das faltas. E tudo ungido com uma terna devoção a Nossa Senhora, para que Ela nos obtenha de Deus o dom de uma vida santa e limpa”.
“Com o espírito de Deus, a castidade não se torna um peso aborrecido e humilhante. É uma afirmação jubilosa: o querer, o domínio de si, o vencimento próprio, não é a carne que o dá nem procede do instinto; procede da vontade, sobretudo se está unida à Vontade do Senhor. Para sermos castos - e não somente continentes ou honestos -, temos de submeter as paixões à razão, mas por um motivo alto, por um impulso de Amor”.
São Josemaría Escrivá
Fonte: Escrivá Works
“Não há amor humano puro, franco e alegre no matrimônio se não se vive a virtude da castidade, que respeita o mistério da sexualidade e o faz convergir para a fecundidade e a entrega. Nunca falei de impureza e sempre evitei descer a casuísticas mórbidas e sem sentido, mas, de castidade e de pureza, da afirmação jubilosa do amor, sim, falei muitíssimas vezes e devo falar”.
“Para viver a virtude da castidade, não é preciso esperar pela velhice ou pelo termo das energias. A castidade nasce do amor e, para um amor limpo, nem a robustez nem a alegria da juventude representam qualquer obstáculo. (...) Quem não for capaz de entender um amor assim, é porque conhece muito mal o verdadeiro amor e desconhece por completo o sentido cristão da castidade”.
“Temos de ser o mais limpos que pudermos, com respeito pelo corpo, sem medo, porque o sexo é coisa santa e nobre - participação no poder criador de Deus -, feito para o matrimônio. E assim, limpos e sem medo, dareis com a vossa conduta o testemunho da possibilidade e da formosura da santa pureza”.
“Cuidai da castidade com esmero, e também dessas outras virtudes que formam o seu cortejo - a modéstia e o pudor -, que vêm a ser como que a sua salvaguarda. Não passeis com ligeireza por cima dessas normas que são tão eficazes para nos conservarmos dignos do olhar de Deus: a guarda atenta dos sentidos e do coração; a valentia - a valentia de ser covarde - para fugir das ocasiões; a freqüência dos sacramentos, de modo particular a Confissão sacramental; a sinceridade plena na direção espiritual pessoal; a dor, a contrição, a reparação depois das faltas. E tudo ungido com uma terna devoção a Nossa Senhora, para que Ela nos obtenha de Deus o dom de uma vida santa e limpa”.
“Com o espírito de Deus, a castidade não se torna um peso aborrecido e humilhante. É uma afirmação jubilosa: o querer, o domínio de si, o vencimento próprio, não é a carne que o dá nem procede do instinto; procede da vontade, sobretudo se está unida à Vontade do Senhor. Para sermos castos - e não somente continentes ou honestos -, temos de submeter as paixões à razão, mas por um motivo alto, por um impulso de Amor”.
São Josemaría Escrivá
Fonte: Escrivá Works
Aparece ###### no seu computador?
Se você estiver lendo algum artigo desse blog e se deparam com algo do tipo: "#########", não se surpreenda. é que alguns programas de proteção e às vezes o próprio blogspot pode substituir palavras como "Pornograf!@" (grafado aqui com outros caracteres pra disfarçar). Isso acontece para que crianças não venham acessar conteúdo impróprio. É bom que seja assim. Mas quem for ler, já sabe do que pode se tratar. E sabe também que a minha intenção aqui é a melhor possível.
Deus abençoe a todos!
Deus abençoe a todos!
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Se a Igreja é contra a contracepção, ela espera que as mulheres tenham uns quinze filhos?
PERGUNTA: Se a Igreja se opõe à contracepção, ela espera que as mulheres casadas tenham quinze filhos?
RESPOSTA: Embora a Igreja se oponha à contracepção, ela não se opõe à regulação responsável de nascimentos. Os casais podem usar o Planejamento Familiar Natural - ou seja, a abstinência periódica, ou regulação natural da procriação - para evitar a gravidez, se eles têm uma justa razão para isso.
Já que uma mulher só pode conceber em uns poucos dias de cada ciclo, um casal que pratica o PFN vai evitar o intercurso conjugal quando a mulher tem a chance de conceber. Esse método é freqüentemente confundido com o antiquado método “da tabelinha”, ou do calendário, mas na realidade é muito diferente. Com uma efetividade acima de 99%, a Regulação Natural da Procriação - RNP (abstinência periódica) é bem mais confiável [1]. A RNP também é um meio efetivo para se conseguir uma gravidez, já que o casal terá uma compreensão mais profunda da fertilidade feminina. E, monitorando a fertilidade feminina, eles estarão mais atentos para possíveis anormalidades reprodutivas que venham requerer tratamento.
Um marido notou que um casal pode ter boas razões para evitar uma gravidez, “mas Deus já tomou conta disso. Tão profundamente Deus inscreveu seus propósitos em nós que o corpo de uma mulher não apenas dá frutos, mas tem estações,... permitindo não apenas o nascimento de bebês, mas o espaçamento dos nascimentos. Não há necessidade de frustrar a idéia, de bloquear artificialmente a fertilidade em um período naturalmente fértil. Tudo que se tem a fazer é esperar alguns dias. Se isso é díficil demais para nós, então algo está errado”. [2]
Muitas pessoas pensam que a oposição da Igreja à contracepção é um ataque à liberdade da mulher de ter controle sobre seus próprios corpos. Nada poderia ser mais longe da verdade. A Igreja insiste que tenhamos controle sobre nossos corpos (Catec. Ig. Cat. 2339). Ao ter controle sobre nossos corpos é que uma pessoa se torna capaz de fazer de si mesmo um dom para outro.
A indústria dos contraceptivos quer fazer as pessoas acreditarem que a contracepção permite a elas o controle sobre seus corpos, relacionamentos, e vidas sexuais. Na medida em que a contracepção oferece a uma pessoa a habilidade de viver sem verdadeira responsabilidade, isso não é liberdade. Algumas pessoas usam o controle de natalidade para disfarçar sua falta de auto-controle. Portanto, eles nunca experimentam a genuína liberdade.
A contracepção não poderá nunca tornar as mulheres livres. Tratar a gravidez como se fosse uma doença implica que algo está defeituoso na maneira com que ela foi criada – que sua fertilidade é uma maldição. Essa não é uma experiência assim muito libertadora para uma mulher. Durante anos aqueles de dentro da indústria de contraceptivos vêm tentando convencer as mulheres que elas devem ingerir químicos ou inserir dispositivos a fim de se tornar sexualmente livres. O PFN belamente contradiz tal mentalidade, pois não trata o corpo de uma mulher como se necessitasse ser subjugado por drogas ou protegido atrás de barreiras para poder funcionar corretamente; o corpo da mulher só precisa ser compreendido. Isso convida o homem a tratar a fertilidade da mulher com reverência, ao invés de desdenho. Ele aprende que o corpo de sua mulher foi feito de maneira perfeita. Isso é a verdadeira liberação sexual.
__________________
[1]. P. Frank-Herrmann, et al., “The Effectiveness of a Fertility Awareness Based Method to Avoid Pregnancy in Relation to a Couple’s Sexual Behaviour During the Fertile Time: A Prospective Longitudinal Study,” Human Reproduction doi:10.1093/humrep/dem003 (February 2007):1–10; R. E. J. Ryder, “‘Natural Family Planning’ Effective Birth Control Supported by the Catholic Church,” British Medical Journal 307 (18 September 1993): 723, 725.
[2]. J. Budziszewski. Forward. Open Embrace, by Sam and Bethany Torode (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 2002), xvi.
Fonte: Pure Love Club
RESPOSTA: Embora a Igreja se oponha à contracepção, ela não se opõe à regulação responsável de nascimentos. Os casais podem usar o Planejamento Familiar Natural - ou seja, a abstinência periódica, ou regulação natural da procriação - para evitar a gravidez, se eles têm uma justa razão para isso.
Já que uma mulher só pode conceber em uns poucos dias de cada ciclo, um casal que pratica o PFN vai evitar o intercurso conjugal quando a mulher tem a chance de conceber. Esse método é freqüentemente confundido com o antiquado método “da tabelinha”, ou do calendário, mas na realidade é muito diferente. Com uma efetividade acima de 99%, a Regulação Natural da Procriação - RNP (abstinência periódica) é bem mais confiável [1]. A RNP também é um meio efetivo para se conseguir uma gravidez, já que o casal terá uma compreensão mais profunda da fertilidade feminina. E, monitorando a fertilidade feminina, eles estarão mais atentos para possíveis anormalidades reprodutivas que venham requerer tratamento.
Um marido notou que um casal pode ter boas razões para evitar uma gravidez, “mas Deus já tomou conta disso. Tão profundamente Deus inscreveu seus propósitos em nós que o corpo de uma mulher não apenas dá frutos, mas tem estações,... permitindo não apenas o nascimento de bebês, mas o espaçamento dos nascimentos. Não há necessidade de frustrar a idéia, de bloquear artificialmente a fertilidade em um período naturalmente fértil. Tudo que se tem a fazer é esperar alguns dias. Se isso é díficil demais para nós, então algo está errado”. [2]
Muitas pessoas pensam que a oposição da Igreja à contracepção é um ataque à liberdade da mulher de ter controle sobre seus próprios corpos. Nada poderia ser mais longe da verdade. A Igreja insiste que tenhamos controle sobre nossos corpos (Catec. Ig. Cat. 2339). Ao ter controle sobre nossos corpos é que uma pessoa se torna capaz de fazer de si mesmo um dom para outro.
A indústria dos contraceptivos quer fazer as pessoas acreditarem que a contracepção permite a elas o controle sobre seus corpos, relacionamentos, e vidas sexuais. Na medida em que a contracepção oferece a uma pessoa a habilidade de viver sem verdadeira responsabilidade, isso não é liberdade. Algumas pessoas usam o controle de natalidade para disfarçar sua falta de auto-controle. Portanto, eles nunca experimentam a genuína liberdade.
A contracepção não poderá nunca tornar as mulheres livres. Tratar a gravidez como se fosse uma doença implica que algo está defeituoso na maneira com que ela foi criada – que sua fertilidade é uma maldição. Essa não é uma experiência assim muito libertadora para uma mulher. Durante anos aqueles de dentro da indústria de contraceptivos vêm tentando convencer as mulheres que elas devem ingerir químicos ou inserir dispositivos a fim de se tornar sexualmente livres. O PFN belamente contradiz tal mentalidade, pois não trata o corpo de uma mulher como se necessitasse ser subjugado por drogas ou protegido atrás de barreiras para poder funcionar corretamente; o corpo da mulher só precisa ser compreendido. Isso convida o homem a tratar a fertilidade da mulher com reverência, ao invés de desdenho. Ele aprende que o corpo de sua mulher foi feito de maneira perfeita. Isso é a verdadeira liberação sexual.
__________________
[1]. P. Frank-Herrmann, et al., “The Effectiveness of a Fertility Awareness Based Method to Avoid Pregnancy in Relation to a Couple’s Sexual Behaviour During the Fertile Time: A Prospective Longitudinal Study,” Human Reproduction doi:10.1093/humrep/dem003 (February 2007):1–10; R. E. J. Ryder, “‘Natural Family Planning’ Effective Birth Control Supported by the Catholic Church,” British Medical Journal 307 (18 September 1993): 723, 725.
[2]. J. Budziszewski. Forward. Open Embrace, by Sam and Bethany Torode (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 2002), xvi.
Fonte: Pure Love Club
Por que a Igreja Católica é contra os anticoncepcionais?
PERGUNTA: Por que a Igreja Católica se opõe à contracepção?
RESPOSTA: A contracepção não é algo novo, a história registra povos utilizando vários métodos de controle de natalidade há milhares de anos atrás. Povos antigos faziam poções para causar esterilidade temporária; eles usaram linhos, seda, ou peles de animais como barreiras; eles fumigavam veneno no útero para impedi-lo de gerar a vida. Os Romanos praticaram a contracepção, mas os primeiros cristãos permaneceram longe dessa cultura pagã porque se recusaram a usá-la. [1] A Escritura condena esse ato (Gen 38, 8-10), bem como o faziam todas as denominações cristãs antes de 1930.
Na época a Igreja Anglicana decidiu permitir a contracepção em algumas circunstâncias. Eles logo cederam em outros aspectos, e ao longo do tempo todas as denominações Protestantes seguiram o mesmo caminho. Hoje, apenas a Igreja Católica mantém seu ensinamento que vem da história do Cristianismo. Mas por que? Por que a Igreja não “se atualiza”?
O mundo moderno tem dificuldade em compreender a postura da Igreja sobre contracepção porque o mundo não conhece o propósito do sexo. O escritor Frank Sheed disse que “o homem moderno praticamente nunca pensa sobre sexo”. Ele sonha com sexo, o deseja, o imagina, saliva por ele, mas nunca pára para realmente pensar sobre ele. Sheed continua: “Nosso homem moderno típico, quando se dá ao trabalho de pensar sobre isso, figura o sexo como algo que temos bastante sorte em ter; e vê todos os problemas reunidos no único problema de como extrair dele o maior prazer possível”. [2]
Mas devemos colocar nosso cérebro pra funcionar mais sobre o assunto. Quem inventou o sexo? O que é o sexo? Qual seu propósito? Por que ele vale a pena? Para os iniciantes, Deus inventou o sexo. E já que Ele é o autor, Ele sabe seu significado e seu propósito mais do que nós. Deus revelou que os propósitos do sexo são a procriação e a união do casal, e que o ato sexual pode ser pensado como os votos matrimoniais feitos na carne. Os votos matrimoniais são promessas de que o amor vai ser livre, fiel, total e aberto à vida. Cada ato de intercurso marital deve ser uma renovação desses votos.
Alguns casais dizem que vão estar abertos à vida, mas vão usar contraceptivos entre uma criança e outra. Em outras palavras, eles estarão completamente abertos à vida – exceto quando esterilizarem seus atos de amor. Imagine se eles tivessem a mesma mentalidade com outras partes dos votos matrimoniais. Pode uma esposa dizer que é fiel exceto quando ela tem casos extraconjugais? Ela pode dizer que vai se entregar totalmente ao seu marido só enquanto ele for rico? Pode um marido dizer que o ato conjugal é livre exceto quando ele força sua esposa a fazê-lo? Tudo isso é absurdo, mas os casais que fazem contracepção contradizem seus próprios votos de maneira similar quando se recusam a estar abertos ao dom divino da vida. Quando se fala disso, eles têm medo do que o sexo realmente significa.
Mas o sexo é mais do que os votos matrimoniais feitos carne. É também um reflexo do amor eterno da Trindade. Nas palavras do Cardeal Carlo Martini, “Na Bíblia, o casal homem-mulher não é feito para servir somente à preservação da espécie, como é o caso dos outros animais. Na medida em que é chamado a ser imagem e semelhança de Deus, o casal expressa de maneira tangível, corporal, a face de Deus, que é Amor”. [3] O plano de Deus para que nós amemos como Ele ama está estampado em nosso próprio ser, portanto há realmente uma pergunta a se fazer no que diz respeito à moralidade sexual: “Eu estou expressando o amor de Deus através do meu corpo?”. Quando um casal no matrimônio faz isso, eles se tornam o que são – uma imagem (participação) do amor da Trindade – e através disso eles mostram o amor de Deus para o mundo.
O ato de amor-doação entre marido e mulher também deve ser um espelho do amor que Cristo tem pela sua Igreja. Devemos nos perguntar: “Se considerarmos o relacionamento entre Cristo e a Igreja, onde a contracepção entra na história? O que é contraceptivo no amor de Cristo?”.
Para além das implicações teológicas, considere as conseqüências da contracepção na sociedade. Quando a contracepção se espalhou entre os cristãos, a Igreja Católica alertou sobre os danos que poderia causar aos relacionamentos. As taxas de infidelidade conjugal iriam aumentar, pois os esposos poderiam trair sem o medo de uma gravidez. Já que a contracepção oferece uma maneira fácil de evitar a lei moral, haveria uma diminuição geral da moralidade. A Igreja temia “que o homem, crescendo acostumado ao emprego de práticas anticoncepcionais, finalmente perdesse o respeito pela mulher, e não mais cuidando de seu equilíbrio físico e psicológico, chegasse ao ponto de considerá-la um mero instrumento de prazer egoístico, e não mais como sua amada e respeitada companhia”. [4] Ainda mais, se as pessoas podem separar o ato de fazer amor do ato de fazer vida, então por que os atos incapazes de trazer vida (relação homossexual ou masturbação) seriam proibidos? Com o crescimento do uso dos contraceptivos, se tornaria cada vez mais difícil ver a sexualidade como um sinal do amor de Deus.
Alguns argumentam que a Igreja restringe a liberdade das mulheres ao se opor à contracepção. Entretanto, o fruto amargo da “liberação” contraceptiva se mostra mais claramente não por argumentos, mas pelas vidas daquelas que aceitaram tais idéias falsas de liberdade. Considere a seguinte questão que uma jovem mulher enviou a Dear Abby: “Sou uma mulher liberal, de vinte e três anos, que vem usando a pílula por dois anos. Está se tornando muito caro, e acho que meu namorado deveria dividir comigo o custo, mas eu não o conheço bem o suficiente para discutir sobre dinheiro com ele”. [5]
Nas palavras de Christopher West, “Se o verdadeiro problema por trás da opressão às mulheres é a incapacidade dos homens as tratarem como pessoas, a contracepção é um caminho certo para manter a mulher aprisionada”. [6] As primeiras feministas se opunham à contracepção por essa razão, e algumas feministas atuais ainda percebem que a contracepção é inimiga da libertação feminina. [7]
Os antropologistas que estudaram a origem e a destruição das civilizações notaram que as sociedade que não direcionaram sua energia sexual para o bem do casamento e da família começaram a ruir. [8] Portanto, a Igreja não hesita em fazer observar as vastas implicações da contracepção. O amor entre um marido e uma mulher é o que sustenta o casamento. Um casamento forte sustenta a sociedade unida, e uma civilização vai se sustentar ou decair dependendo disso. “O futuro da humanidade”, de acordo com a Igreja, “passa pelo caminho da família”. [9] Se se pode mostrar que a contracepção compromete a intimidade entre marido e mulher, convida ao egoísmo no ato conjugal, e abre as portas para uma maior infidelidade, então a contracepção é um câncer da própria civilização.
_________________________
[1] St. Augustine Marriage and Concupiscence 1:15:17 (A.D. 419), St. John Chrysostom Homilies on Romans 24 (A.D. 391), and others. (www.catholic.com/library/Contraception_and_Sterilization.asp).
[2] Frank Sheed, Society and Sanity (New York: Sheed and Ward, 1953), 107.
[3]. Cardinal Carlo Martini, On the Body (New York: Crossroad Publishing Co., 2000), 49.
[4]. Pope Paul VI, encyclical letter, Humanae Vitae 17 (Of Human Life), (Boston: Pauline Books & Media, 1997).
[5]. Abigail Van Buren, The Best of Dear Abby (New York: Andrews and McMeel, 1981), 242, as quoted in DeMarco, New Perspectives, 42.
[6]. West, Good News About Sex and Marriage, 122.
[7]. Donald DeMarco, “Contraception and the Trivialization of Sex” (www.cuf.org/july99a.htm).
[8]. Donald DeMarco, New Perspectives on Contraception (Dayton, Ohio: One More Soul, 1999), 89.
[9]. Pope John Paul II, apostolic exhortation, Familiaris Consortio 86 (The Role of the Christian Family in the Modern World), (Boston: Pauline Books & Media, 1981).
Fonte: Pure Love Club
RESPOSTA: A contracepção não é algo novo, a história registra povos utilizando vários métodos de controle de natalidade há milhares de anos atrás. Povos antigos faziam poções para causar esterilidade temporária; eles usaram linhos, seda, ou peles de animais como barreiras; eles fumigavam veneno no útero para impedi-lo de gerar a vida. Os Romanos praticaram a contracepção, mas os primeiros cristãos permaneceram longe dessa cultura pagã porque se recusaram a usá-la. [1] A Escritura condena esse ato (Gen 38, 8-10), bem como o faziam todas as denominações cristãs antes de 1930.
Na época a Igreja Anglicana decidiu permitir a contracepção em algumas circunstâncias. Eles logo cederam em outros aspectos, e ao longo do tempo todas as denominações Protestantes seguiram o mesmo caminho. Hoje, apenas a Igreja Católica mantém seu ensinamento que vem da história do Cristianismo. Mas por que? Por que a Igreja não “se atualiza”?
O mundo moderno tem dificuldade em compreender a postura da Igreja sobre contracepção porque o mundo não conhece o propósito do sexo. O escritor Frank Sheed disse que “o homem moderno praticamente nunca pensa sobre sexo”. Ele sonha com sexo, o deseja, o imagina, saliva por ele, mas nunca pára para realmente pensar sobre ele. Sheed continua: “Nosso homem moderno típico, quando se dá ao trabalho de pensar sobre isso, figura o sexo como algo que temos bastante sorte em ter; e vê todos os problemas reunidos no único problema de como extrair dele o maior prazer possível”. [2]
Mas devemos colocar nosso cérebro pra funcionar mais sobre o assunto. Quem inventou o sexo? O que é o sexo? Qual seu propósito? Por que ele vale a pena? Para os iniciantes, Deus inventou o sexo. E já que Ele é o autor, Ele sabe seu significado e seu propósito mais do que nós. Deus revelou que os propósitos do sexo são a procriação e a união do casal, e que o ato sexual pode ser pensado como os votos matrimoniais feitos na carne. Os votos matrimoniais são promessas de que o amor vai ser livre, fiel, total e aberto à vida. Cada ato de intercurso marital deve ser uma renovação desses votos.
Alguns casais dizem que vão estar abertos à vida, mas vão usar contraceptivos entre uma criança e outra. Em outras palavras, eles estarão completamente abertos à vida – exceto quando esterilizarem seus atos de amor. Imagine se eles tivessem a mesma mentalidade com outras partes dos votos matrimoniais. Pode uma esposa dizer que é fiel exceto quando ela tem casos extraconjugais? Ela pode dizer que vai se entregar totalmente ao seu marido só enquanto ele for rico? Pode um marido dizer que o ato conjugal é livre exceto quando ele força sua esposa a fazê-lo? Tudo isso é absurdo, mas os casais que fazem contracepção contradizem seus próprios votos de maneira similar quando se recusam a estar abertos ao dom divino da vida. Quando se fala disso, eles têm medo do que o sexo realmente significa.
Mas o sexo é mais do que os votos matrimoniais feitos carne. É também um reflexo do amor eterno da Trindade. Nas palavras do Cardeal Carlo Martini, “Na Bíblia, o casal homem-mulher não é feito para servir somente à preservação da espécie, como é o caso dos outros animais. Na medida em que é chamado a ser imagem e semelhança de Deus, o casal expressa de maneira tangível, corporal, a face de Deus, que é Amor”. [3] O plano de Deus para que nós amemos como Ele ama está estampado em nosso próprio ser, portanto há realmente uma pergunta a se fazer no que diz respeito à moralidade sexual: “Eu estou expressando o amor de Deus através do meu corpo?”. Quando um casal no matrimônio faz isso, eles se tornam o que são – uma imagem (participação) do amor da Trindade – e através disso eles mostram o amor de Deus para o mundo.
O ato de amor-doação entre marido e mulher também deve ser um espelho do amor que Cristo tem pela sua Igreja. Devemos nos perguntar: “Se considerarmos o relacionamento entre Cristo e a Igreja, onde a contracepção entra na história? O que é contraceptivo no amor de Cristo?”.
Para além das implicações teológicas, considere as conseqüências da contracepção na sociedade. Quando a contracepção se espalhou entre os cristãos, a Igreja Católica alertou sobre os danos que poderia causar aos relacionamentos. As taxas de infidelidade conjugal iriam aumentar, pois os esposos poderiam trair sem o medo de uma gravidez. Já que a contracepção oferece uma maneira fácil de evitar a lei moral, haveria uma diminuição geral da moralidade. A Igreja temia “que o homem, crescendo acostumado ao emprego de práticas anticoncepcionais, finalmente perdesse o respeito pela mulher, e não mais cuidando de seu equilíbrio físico e psicológico, chegasse ao ponto de considerá-la um mero instrumento de prazer egoístico, e não mais como sua amada e respeitada companhia”. [4] Ainda mais, se as pessoas podem separar o ato de fazer amor do ato de fazer vida, então por que os atos incapazes de trazer vida (relação homossexual ou masturbação) seriam proibidos? Com o crescimento do uso dos contraceptivos, se tornaria cada vez mais difícil ver a sexualidade como um sinal do amor de Deus.
Alguns argumentam que a Igreja restringe a liberdade das mulheres ao se opor à contracepção. Entretanto, o fruto amargo da “liberação” contraceptiva se mostra mais claramente não por argumentos, mas pelas vidas daquelas que aceitaram tais idéias falsas de liberdade. Considere a seguinte questão que uma jovem mulher enviou a Dear Abby: “Sou uma mulher liberal, de vinte e três anos, que vem usando a pílula por dois anos. Está se tornando muito caro, e acho que meu namorado deveria dividir comigo o custo, mas eu não o conheço bem o suficiente para discutir sobre dinheiro com ele”. [5]
Nas palavras de Christopher West, “Se o verdadeiro problema por trás da opressão às mulheres é a incapacidade dos homens as tratarem como pessoas, a contracepção é um caminho certo para manter a mulher aprisionada”. [6] As primeiras feministas se opunham à contracepção por essa razão, e algumas feministas atuais ainda percebem que a contracepção é inimiga da libertação feminina. [7]
Os antropologistas que estudaram a origem e a destruição das civilizações notaram que as sociedade que não direcionaram sua energia sexual para o bem do casamento e da família começaram a ruir. [8] Portanto, a Igreja não hesita em fazer observar as vastas implicações da contracepção. O amor entre um marido e uma mulher é o que sustenta o casamento. Um casamento forte sustenta a sociedade unida, e uma civilização vai se sustentar ou decair dependendo disso. “O futuro da humanidade”, de acordo com a Igreja, “passa pelo caminho da família”. [9] Se se pode mostrar que a contracepção compromete a intimidade entre marido e mulher, convida ao egoísmo no ato conjugal, e abre as portas para uma maior infidelidade, então a contracepção é um câncer da própria civilização.
_________________________
[1] St. Augustine Marriage and Concupiscence 1:15:17 (A.D. 419), St. John Chrysostom Homilies on Romans 24 (A.D. 391), and others. (www.catholic.com/library/Contraception_and_Sterilization.asp).
[2] Frank Sheed, Society and Sanity (New York: Sheed and Ward, 1953), 107.
[3]. Cardinal Carlo Martini, On the Body (New York: Crossroad Publishing Co., 2000), 49.
[4]. Pope Paul VI, encyclical letter, Humanae Vitae 17 (Of Human Life), (Boston: Pauline Books & Media, 1997).
[5]. Abigail Van Buren, The Best of Dear Abby (New York: Andrews and McMeel, 1981), 242, as quoted in DeMarco, New Perspectives, 42.
[6]. West, Good News About Sex and Marriage, 122.
[7]. Donald DeMarco, “Contraception and the Trivialization of Sex” (www.cuf.org/july99a.htm).
[8]. Donald DeMarco, New Perspectives on Contraception (Dayton, Ohio: One More Soul, 1999), 89.
[9]. Pope John Paul II, apostolic exhortation, Familiaris Consortio 86 (The Role of the Christian Family in the Modern World), (Boston: Pauline Books & Media, 1981).
Fonte: Pure Love Club
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Os doze passos
Os doze passos dos Sexaholics (viciados em sexo) Anônimos
Esse doze passos foram adaptados dos Alcoólicos Anônimos, pelo site “Porn no More”, e foram adaptados para os viciados em sexo. Pode ajudar a nos livrar dos vícios da pornografia, da masturbação ou do uso descontrolado da sexualidade.
1. Nós admitimos que não temos poder sobre nossa luxúria – que nossas vidas se tornaram incontroláveis.
2. Chegamos a acreditar que um Poder maior do que nós pode nos restaurar a sanidade.
3. Tomamos a decisão de deixar nossa vontade e nossas vidas sob os cuidados de Deus, como o compreendemos.
4. Fizemos uma avaliação e um exame de consciência, sem medo, de nossas vidas.
5. Admitimos perante Deus, nós mesmos e os outros seres humanos, a natureza precisa de nossos erros.
6. Permitimos totalmente que Deus viesse remover esses defeitos de caráter.
7. Humildemente pedimos a Ele que removesse nossas limitações.
8. Fizemos uma lista de todas as pessoas que já prejudicamos, e tencionamos pedir desculpas e reparar os erros feitos a todas elas.
9. Pedimos desculpas diretamente a essas pessoas sempre que possível, exceto quando esse pedido de desculpas ou tentativa de reparação de erros venha a causar dano a elas ou a outras pessoas.
10. Continuamos fazendo exame de consciência quando erramos, e prontamente o admitimos.
11. Desejamos, através da oração e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, como o entendemos, rezando apenas para saber Sua vontade para nós, e pela capacidade de cumpri-la.
12. Tendo experimentado um renascer espiritual como resultado desses passos, tentamos levar essa mensagem aos “sexaholics” (viciados em sexo), e levá-los a praticar esses princípios em todas as ocasiões.
Fonte: “Porn no More”
Esse doze passos foram adaptados dos Alcoólicos Anônimos, pelo site “Porn no More”, e foram adaptados para os viciados em sexo. Pode ajudar a nos livrar dos vícios da pornografia, da masturbação ou do uso descontrolado da sexualidade.
1. Nós admitimos que não temos poder sobre nossa luxúria – que nossas vidas se tornaram incontroláveis.
2. Chegamos a acreditar que um Poder maior do que nós pode nos restaurar a sanidade.
3. Tomamos a decisão de deixar nossa vontade e nossas vidas sob os cuidados de Deus, como o compreendemos.
4. Fizemos uma avaliação e um exame de consciência, sem medo, de nossas vidas.
5. Admitimos perante Deus, nós mesmos e os outros seres humanos, a natureza precisa de nossos erros.
6. Permitimos totalmente que Deus viesse remover esses defeitos de caráter.
7. Humildemente pedimos a Ele que removesse nossas limitações.
8. Fizemos uma lista de todas as pessoas que já prejudicamos, e tencionamos pedir desculpas e reparar os erros feitos a todas elas.
9. Pedimos desculpas diretamente a essas pessoas sempre que possível, exceto quando esse pedido de desculpas ou tentativa de reparação de erros venha a causar dano a elas ou a outras pessoas.
10. Continuamos fazendo exame de consciência quando erramos, e prontamente o admitimos.
11. Desejamos, através da oração e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, como o entendemos, rezando apenas para saber Sua vontade para nós, e pela capacidade de cumpri-la.
12. Tendo experimentado um renascer espiritual como resultado desses passos, tentamos levar essa mensagem aos “sexaholics” (viciados em sexo), e levá-los a praticar esses princípios em todas as ocasiões.
Fonte: “Porn no More”
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