segunda-feira, 11 de maio de 2009

Masturbação é saudável e natural, ou é perversão?

Masturbação é saudável e natural, ou é perversão? Masturbar-se quando solteiro afetará a futura vida matrimonial? E o que dizer quando a masturbação não envolve fantasias sexuais?


Esse artigo explora o assunto – muitas vezes negligenciado – de como a masturbação molda a sexualidade da pessoa.

A Bíblia nos choca ao revelar que não é tanto o compromisso ou os votos matrimoniais o que faz de duas pessoas uma só, mas a relação sexual – até mesmo o chamado “sexo casual” (1 Coríntios 6, 16). Portanto, se tratamos o compromisso conjugal com extremo cuidado, devemos ser ainda mais cuidadosos com qualquer coisa relacionada ao ato sexual.

Se, como o Criador do ato sexual revela, esse ato de alguma forma cria uma união misteriosa entre duas pessoas (Efésios 5, 31-32), o ato sexual é um agente de ligação excepcionalmente poderoso. Portanto, qualquer coisa relacionada com o ato sexual deve ser tratada com muito cuidado, como se estivéssemos manuseando uma super-cola.

Se o ato sexual vincula ou liga duas pessoas, então qualquer prazer sexual sem o parceiro matrimonial continuará ligando poderosamente uma pessoa a algo, mas a ligação será com quaisquer visões ou pensamentos que estiverem presentes durante aquela hora de intenso prazer.

Caso seus pensamento se voltem para alguém com quem você não é casado, então aos olhos de Deus isso será tão errado moralmente quando o próprio ato sexual fora do casamento, seja antes dele ou seja um adultério (Mateus 5, 27-30), e isso não é uma condenação, mas um chamado à santidade.

Se você é solteiro, na hora da masturbação seus pensamentos se voltam para uma pessoa imaginária do outro sexo, então você estará criando vínculos com características do sexo oposto que seu (sua) futuro(a) esposo(a) provavelmente não terá.

Para algumas pessoas, a ligação criada pela auto-estimulação sexual será com a visão do próprio corpo. Se for assim, será isso – e possivelmente a visão de pessoas do próprio sexo – que começará a dominar suas paixões. Nem todo mundo irá por esse caminho, mas, de um modo ou de outro, o contexto no qual a pessoa repetidamente experimenta o prazer sexual irá moldar sua preferência sexual.

Se seus pensamentos durante o prazer sexual não estão focados em uma pessoa, mas em coisas neutras, então a atração ao sexo oposto começará a diminuir, e você estará fazendo uma forte lavagem cerebral em si mesmo; treinando suas reações mentais e corporais para desvalorizar o ato sexual: se corrompendo ao ponto de, para você, o ato sexual se tornar superficial, ao invés de ser o ponto mais alto de uma união interpessoal.

O vínculo sexual deve ser reservado exclusivamente ao casamento, ao esposo e esposa. Tudo o mais fora disso é perversão. O vínculo sexual não deve ser usado para ligar alguém com uma outra pessoa, um estranho, um animal ou um objeto.

A masturbação cultiva o desejo de sensações que diferem das que normalmente são geradas pelo ato matrimonial. O quanto isso vai ser destrutivo para relações heterossexuais vai variar de pessoa para pessoa. Mesmo no caso mais leve, entretanto, parece inevitável que a masturbação enquanto solteiro irá, no mínimo, afetar o aproveitamento e a apreciação da singularidade das relações matrimoniais.

Traduzido e adaptado de: http://net-burst.net/christian-help/christian-masturbation.htm

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