terça-feira, 23 de setembro de 2008

A beleza fascinante da castidade

A castidade costuma ser definida como algo negativo. Abstenção, renúncia, privação. Tais palavras indicam uma lacuna, uma falta, um vazio. Não é errado usá-las para definir a castidade. Mas não se pode parar nelas. Pois, que sentido tem exaltar um vazio? Elogiar uma privação? Glorificar uma falta? Não seria mais sensato preencher o vazio? Satisfazer à privação? Suprir a falta?

Ao falar da castidade como algo que se deixa de fazer, como algo de que se abstém, como algo a que se renuncia, é preciso acrescentar o motivo de tal não-fazer, de tal abstenção, de tal renúncia. É preciso ainda, além dos motivos, falar dos frutos de tal atitude. Em suma: é preciso falar do que a castidade tem de positivo, nos seus motivos e nos seus efeitos.
De outro modo, a castidade se apresentaria como uma atitude louca, uma espécie de neurose, sem explicação lógica, mas puramente psicológica: um mecanismo de fuga, uma frustração, como costumam dizer os psicanalistas.

Castidade não significa, nem pode significar menosprezo pelo matrimônio ou pela união física entre os cônjuges. Justamente por dar um grande valor a essas coisas, o casto não admite que o instinto sexual aja nelas cegamente, sem ser controlado pela razão.

Assim, a castidade, embora signifique privação, não é um mal. O casto não se priva de algo devido. Priva-se de algo indevido.

Fonte: Pro-vida Anápolis, disponível em: http://www.providaanapolis.org.br/belecast.htm

P.S.: Eu acrescentaria: é preciso que conheçamos e divulguemos uma "melhor forma de amor", que vem só pela castidade. Podemos viver esse amor maior. Ainda mais: desejamos profundamente esse amor. Esperamos por ele. Fomos criados para ele. Não se trata de concordar ou discordar. Concordamos ou discordamos de opiniões e doutrinas. O amor não é uma opinião. É uma coisa que está lá, que existe. Que está esperando para ser conhecido e vivenciado. A questão é experimentar um outro tipo de amor. Vivenciar um amor verdadeiro, que não se confunde com luxúria ou excitação. Quem experimenta esse amor verdadeiro (que vem de Deus, mas que se manifesta de maneira única e particular na relação homem-mulher) sabe que não há tesouro nem sacrifício no mundo grande demais para pagar por ele...

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