segunda-feira, 27 de julho de 2009

Os anticoncepcionais são um desastre

A sociedade liberal tenta nos dizer que os anticoncepcionais (como a pílula e o adesivo de hormônios) são a melhor coisa que já aconteceram para as mulheres, para os homens e para a sociedade em geral. Mas a professora Janet Smith não concorda.

Quando a pílula foi desenvolvida e colocada no mercado no final dos anos 50, “Falaram que ela iria controlar a ‘crise de super-população’, reduzir o número de gravidezes não planejadas e de abortos, e melhorar os casamentos”, disse Smith na sua palestra no Centro Cultural João Paulo II em Washington, Estados Unidos, em 30 de outubro de 2008. Porém, ao invés de fazer um grande bem, os anticoncepcionais foram muito prejudiciais para nossa cultura, ela afirma.

“A visão cristã de moralidade sexual é a de um homem e uma mulher que se casam e fazem um compromisso para a vida toda, e seu círculo de amor mantêm-se em expansão”, à medida que as crianças nascem, explicou Smith. “Houve um tempo em que a opinião das pessoas era de que não se devia ter sexo a não ser que houvesse amor; não se devia ter sexo a não ser que você estivesse preparado para ter bebês; e você não está preparado para os bebês enquanto não estiver casado”. Mas os anticoncepcionais criaram uma rupture na conexão natural entre amor, sexo, casamento e bebês, ela observa.

A pílula supostamente deu às mulheres a luz verde para sair e ter relações sexuais livremente, sem ter que se preocupar com gravidez. Agora as mulheres rotineiramente têm relações sexuais com homens quem não as amam para a vida toda, e com quem elas não têm nenhuma intenção de casar ou de ter filhos.

A promiscuidade, encorajada pela pílula, cresceu muito, ao contrário do que diziam os defensores da pílula no começo, e com a promiscuidade também cresceu a taxa de gravidez não-planejada, observa Smith. Em 1960, 6% de todos os bebês dos Estados Unidos vinham de uma gravidez não planejada. Em 2005, essa taxa pulou para 37%. O uso continuado e incentivado de anticoncepcionais só fez aumentar – e não diminuir – o número de abortos.

As falhas dos anticoncepcionais só fazem aumentar. Das mulheres utilizando a pílula, 8% vai ficar grávida em um ano de uso. Das mulheres que usam a camisinha como método anticoncepcional, 14 a 15% vai ficar grávida em um ano. Adolescentes de baixo nível econômico que co-habitam na mesma casa e usam a pílula apresentam uma taxa de falha de anticoncepção de 48%. Quando o anticoncepcional falha, o aborto é a saída “lógica” para muitas pessoas, disse Smith.

Como declarou a Suprema Corte americana em 1992, no caso “Panned Parenthood vs. Casey”: “Por duas décadas de desenvolvimentos sociais e econômicos, as pessoas têm organizado e suas relações íntimas e feito escolhas que definem suas visões de si mesmos e seus lugares na sociedade com base na disponibilidade do aborto no caso de falha na contracepção”. “A Suprema Corte estava dizendo que temos que ter abortos enquanto estivermos na cultura da contracepção”, disse Smith.

Ao invés de estabilizar o casamento, como diziam os defensores da pílula quando ela foi lançada, o que aconteceu na realidade foi que a taxa de divórcio dobrou. Em 1960, um em cada quatro casamentos terminava em divórcio. Em 1980 já eram um em cada dois terminando em divórcio. “Essa tendência de crescimento do divórcio acompanhou o crescimento no uso de anticoncepcionais”, observou Smith. O adultério, igualmente, aumentou assustadoramente desde que os anticoncepcionais se difundiram no mercado: o Centro de Controle de Doenças reporta que uma de cada 10 mulheres que está grávida ficou grávida de outra pessoa que não seu marido.

Os anticoncepcionais químicos também causam uma série de efeitos colaterais negativos. Os mais comuns incluem aumento na irritabilidade, depressão, ganho de peso e redução da vontade sexual. Os anticoncepcionais orais estão ligados ao aumento de chance de ter câncer de mama antes da menopausa. “Se você utilizou anticoncepcional durante 4 a 5 anos antes de ter um bebê, você tem 50% a mais de chance de ter câncer de mama”, disse Smith. A empresa Johnson & Johnson já pagou mais de 68 milhões de dólares em acordos judiciais por causa dos efeitos colaterais do adesivo hormonal Ortho Evra, que em algumas usuárias causou coágulos sanguíneos, ataques cardíacos, infartos, e também causou 23 mortes. “Mas 68 milhões não é nada para eles, que lucram bilhões de dólares com o controle de natalidade”, disse Smith.

A atividade sexual promíscua facilitada pelos anticoncepcionais levou a um aumento exponencial nos tipos diferentes de doenças sexualmente transmissíveis (DST’s). Em 1950 só haviam duas; agora, os números variam, dependendo da maneira com que categorizamos as doenças, mas há pelo menos 20. As DST’s causam cicatrizações nas trompas de falópio (tubas uterinas), o que pode levar a gravidezes ectópicas que podem ter risco de morte para a mãe. Desde 1970 o número de gravidezes ectópicas cresceu 600%.

Por levar a um grande número de crianças sendo criadas e crescendo sem a presença do pai, o uso de anticoncepcionais levou ao crescimento da pobreza, disse Smith: a maioria dos que vivem na pobreza nos Estados Unidos são mulheres solteiras com crianças. “Cerca de 68% das crianças em famílias com um único dos genitores (ou o pai ou a mãe) vivem na pobreza. Smith observou que “podemos ligar o comportamento sexual fora de controle a várias disfunções sociais e à pobreza.

O Papa Paulo VI tinha previsto na década de 60 que, se os anticoncepcionais se tornassem largamente utilizados, o que aconteceria seria o seguinte:
- um recuo geral na moralidade das pessoas
- menos respeito pelas mulheres
- controle governamental coercivo sobre a sexualidade das pessoas
- o corpo seria tratado como uma máquina.

Apesar desses alertas, disse Smith, “houve uma enorme pressão sobre o Papa para que ele mudasse a doutrina da Igreja sobre contracepção – eles temiam a super-população”. Porém a maior causa do crescimento populacional não é o número grande de filhos, mas é que as pessoas estão vivendo por mais tempo. “Todos os países do mundo têm uma taxa de natalidade decrescente”. Estudos indicam que por volta do ano 2050 a taxa de fertilidade mundial ficará abaixo da chamada “linha de reposição” (nível abaixo do qual a população começa a encolher).

A Igreja Católica condena a contracepção (o uso de anticoncepcionais) porque:
1. é uma violação da saúde física e psicológica da mulher
2. impede a doação total no amor entre os esposos
3. é uma rejeição de Deus como Criador da vida.

Mas a Igreja não ensina que temos que ter tantos filhos quanto possível, disse Smith; é por isso que a Igreja aprova o método natural, que consiste em detectar o período fértil da mulher, e abster-se da relação sexual nesse período para evitar a gravidez. Nos Estados Unidos esse método é conhecido como Planejamento Familiar Natural (PFN). “Muitas pessoas têm dificuldade em ver a diferença entre os anticoncepcionais químicos e o Planejamento Familiar Natural (ou método natural). Entretanto, pessoas que experimentaram os dois tipos de método dizem que há um mundo de diferença”. Os benefícios do Planejamento Familiar Natural são muitos:
- não traz nenhum efeito colateral físico
- requer um sacrifício e comprometimento mútuo: ambos os esposos têm que se abster periodicamente de relações sexuais
- fortaleza o relacionamento do casal com Deus
- nenhum dano é causado à sociedade: os casais continuam casados, possuem lares mais estáveis para criar os filhos.

Casais que utilizam o método natural quase nunca se divorciam (as taxas variam entre 2 a 3%). Para Smith, uma razão é que as pessoas que têm filhos normalmente se tornam pessoas melhores. “Ser um pai ou mãe praticamente força a pessoa a adquirir certas virtudes”, ela observa. “Ambos os cônjuges amadurecem e encaram a vida com mais seriedade. As crianças fazem coisas maravilhosas por um casamento!”.

A professora Janet Smith é titular da cátedra de Bioética no Seminário Maior do Sagrado Coração, em Detroit. Sua palestra foi apoiada pelo Centro Cultural João Paulo II de Programas Internacionais em Castidade.
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Traduzido do jornal pró-vida “Defend Life”, de Nov/Dez 2008.

sábado, 25 de julho de 2009

Da pornografia para a pureza: um testemunho, um caminho

Mark Houck era jogador de futebol americano na Universidade Católica. Ele era também viciado em pornografia. “A primeira vez que vi pornografia tinha 10 anos de idade”, confessou Houck em sua palestra proferida no Centro Cultural João Paulo II, em Washington, Estados Unidos. “Meu problema com a pornografia se tornou sério quando entrei na universidade. Era um problema crônico para mim”. Mark não é o único a ter esse problema. O vício em pornografia, uma adicção psicológica caracterizada pela obsessão em ver, ler e pensar sobre pornografia em detrimento de outras áreas da vida, é o vício mais comum no mundo de hoje, ele garante.

Mark Houck ao lado do Pe. Richard Gray, da Universidade Católica de Maryland, Baltimor County


Em 2006, as receitas gerais da indústria pornográfica chegaram a estimados 97 bilhões de dólares – um montante maior que o das maiores companhias de tecnologia juntas: Macintosh, Google, eBay, Yahoo, Netflix e Earthlink. Com ganhos anuais de 13,3 bilhões de dólares, os Estados Unidos são o país onde há mais ganhos com pornografia: 89% de todos os sites pornográficos são dos Estados Unidos. A faixa etária que mais consome pornografia online é formada por adolescentes de 12 a 17 anos. Um estudo descobriu que 5 de cada 10 homens fiéis de igreja (praticantes de religião) vêem pornografia na Internet.

Houck, apesar de ter tido 22 anos de educação em colégio católico, incluindo a faculdade, tornou-se viciado em pornografia. Ele diz: “Eu não sabia o que era pecado mortal, não conhecia minha fé católica”. Mas na idade de 26 anos, ele se lembra que algo aconteceu. “Comecei a me preocupar com esse problema, e assumi um compromisso diante de Deus de que pararia de olhar para a pornografia. Fiquei livre somente por causa da graça de Deus”. Houck tornou-se um palestrante, divulgando a castidade, na organização “Generation Life”. Em 2006 ele fundou “The King’s Men”, um apostolado masculino que ensina os homens a cumprirem seu papel diante de Deus, de líderes, protetores e responsáveis pela família.

Segundo Houck, os homens não devem ficar na defensiva diante do monstro da pornografia. “A natureza do homem é a de um guerreiro. Você é chamado a estar na batalha, a liderar”. Como parte de sua posição agressiva contra a pornografia, a organização “The King’s Men” regularmente organiza manifestações em áreas próximas a lojas de material pornográfico. Mas Houck alerta que o vício em pornografia pede compaixão, e não condenação para suas vítimas.

O Dr. Mark Laaser, em seu livro, “Healing the Wounds of Sexual Addiction” (Curando as feridas da adicção sexual) aponta para o fato de que a pornografia é um sintoma de um problema bem maior. “O vício (adicção) é uma auto-medicação para tentar curar alguma ferida séria em sua vida”, explica Houck. “Se quisermos ajudar as pessoas, precisamos chegar até a ferida”. Dr. Mark acredita que sua própria ferida psicológica foi a morte de seu pai, quando ele tinha apenas 11 anos. “Para muitos homens, a ‘ferida do pai’ é um problem-chave. Provavelmente é pior para um rapaz cujo pai está fisicamente presente, mas espiritualmente ausente”.

Essas feridas levam a quatro crenças básicas: (1) Eu não sirvo pra nada, ninguém me ama. (2) Se as pessoas realmente me conhecessem, me rejeitariam. (3) Não posso ficar dependendo de ninguém para satisfazer minhas necessidades; portanto, minha melhor amiga é a pornografia em revistas, vídeos ou na Internet. (4) O sexo ou a pornografia é minha maior necessidade.

Se você quer curar-se do vício da pornografia, Houck avisa que é necessário primeiro se perguntar a seguinte questão: “Eu realmente quero ficar bem?” Nós ‘gostamos’ do nosso pecado; nos tornamos ligados a ele, segundo Houck. Santo Agostinho certa vez falou para Deus: “Dai-me continência e castidade, mas não agora”. Do que você tem mais sede, das coisas da terra, ou das coisas do céu? As coisas dessa terra nunca irão satisfazê-lo completamente. Pelo que você estaria disposto a morrer? Você preferiria morrer do que cometer um pecado mortal? Houck acredita que devemos, como Santa Maria Goretti, ter essa determinação. No livro “Pornografia, qual o problema?”, que escreveu para a Conferência Católica dos Bispos dos Estados Unidos, Houck oferece dez passos para superar o vício da pornografia:

1) Decida ficar bem e se determine a parar de ver qualquer forma de pornografia que seja.
2) Retire de sua casa tudo que possa ser ocasião de pecado. Houck teve que tirar a sua TV de casa. “O conteúdo da TV muitas vezes é só pornografia mesmo”, ele diz.
3) Tenha força de vontade para fazer sacrifícios, que podem envolver mudanças de hábitos e compromissos. Talvez você precise mudar o caminho ao ir para o trabalho para evitar lugares provocativos, ou mesmo desligar a Internet – ou ao menos instalar um filtro no browser.
4) Conheça os rituais ou processos através dos quais você costumava cair.
5) Encontre um rede de apoio, que pode ser um grupo de outros homens, ou um grupo de oração. “Se você quer superar os vícios sexuais, precisa de apoio”, diz Houck. Ele formou um grupo de homens há 5 anos atrás, que se encontra semanalmente para suporte mútuo.
6) Reze diariamente.
7) Procure se fortalecer nas virtudes, especialmente na justiça, na prudência, na temperança e ns fortaleza.
8) Pratique a paciência e a perseverança. Se você cair, não se deixe vencer – vá para a confissão o mais rápido possível.
9) Faça jejum: “Se você pode controlar seu apetite por comida, o apetite sexual será mais fácil de ser controlado”.
10) Vá para a confissão. Comungue diariamente, se possível.

Houck pede ao clero para que seja mais pró-ativo em confrontar o mal da pornografia. “Nunca ouvi uma homilia sobre pornografia ou sobre anticoncepcionais. Essas são as principais frentes de batalha na Igreja hoje em dia, e não vemos nenhum combate por parte de quem ocupa o púlpito”, ele diz.
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Adaptado de Defend Life (jornal pró-vida americano): http://www.thekingsmen.us/NovDec2008Newsletter.pdf

quarta-feira, 22 de julho de 2009

O Preservativo não previne as Doenças Emocionais

Por Patrícia Assmann

Fala-se tanto no uso de preservativos para afastar as doenças sexualmente transmissíveis, bem como uma gravidez não desejada.
Mas nada se fala sobre as "doenças emocionais".
O sexo, feito dentro de um relacionamento ideal ou não, tem uma característica imutável: em qualquer das hipóteses, é uma entrega total de si.
Porque o corpo não é apenas corpo, mas um "veículo" para a alma.
E o prazer da alma não coincide com o prazer do corpo.
Satisfazer o corpo sem satisfazer a alma, é uma mutilação.
Acontece que o corpo não tem a força da alma no que diz respeito às nossas reações perante a vida, os relacionamentos, o aprendizado, a evolução.
Quando evoluímos, em qualquer aspecto, não é o corpo que evolui, mas sim a alma.
Um relacionamento sexual por mero prazer físico é, ao mesmo tempo, uma violência contra a alma.
Porque a alma, gerada em Deus e para Deus, busca apenas e tão somente situações que revelem amor.
Amor é algo bem mais complexo e consistente que o sexo, embora possa vir acompanhado dele na relação do casamento.
Jovens que iniciam suas atividades sexuais fora do matrimônio são infectados por um "vírus" que os preservativos não previnem: o vírus do vazio interior.
Relacionar-se sexualmente com alguém, por puro prazer pessoal, é escavar o corpo alheio atingindo profundamente sua alma.
E não há cura humana para essa dor.
E nenhum governo ou movimento baterá às portas das vítimas dessa agressão para oferecer-lhes ajuda emocional.
O que acontece com cada um, é problema de cada um.

Se você já viveu essa situação, lembre-se de que há um Deus que restaura TODAS as coisas.
Se você está prestes a viver, FUJA! Nenhum relacionamento vale mais que sua paz, sua pureza, sua integridade emocional e física, seu relacionamento com Deus.
Se você tem vivido a castidade, tenha coragem para incentivar outras pessoas. Cure as feridas de quem precisa de ajuda. E oriente aqueles que ainda não caíram.
Em todos os casos, Deus sempre estará junto a nós.
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Extraído do blog "Castidade é Liberdade", de Patrícia Assmann

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Obrigado por ter esperado por mim!

Por Michele Tepas

Caros amigos(as),

Eu e meu marido acabamos de celebrar nosso primeiro aniversário de casamento! Woo hoo! E sabe o que mais? Se eu acreditava na castidade antes de me casar, agora acredito ainda mais. As bênçãos que conseguimos ao seguir o plano de Deus para nossa sexualidade são ainda melhores no casamento do que eram antes! Eu queria compartilhar com vocês uma carta que escrevi para meu marido em nosso aniversário de casamento, para agradecê-lo por ter esperado por mim:

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Meu querido Timothy,

Meu amado esposo, uma só carne comigo. Agora, celebrando nosso primeiro ano no Santo Matrimônio, eu quero lhe agradecer de novo, do fundo do meu coração, por esperar por mim. Você tomou uma decisão antes mesmo de me conhecer, de guardar essa parte mais preciosa de si mesmo para sua futura esposa, e por isso fico tão honrada!

Quando penso nos desafios que você deve ter enfrentado e superado para permanecer casto, especialmente nessa cultura que diz (falsamente) que para ser um homem é preciso ser sexualmente ativo, fico tão orgulhosa de você, e tão grata por você ter escolhido um padrão mais elevado. Obrigado pelas centenas de “não” que você disse para as tentações, e pelos milhares de “sim” que disse à pureza. Obrigado por ter a coragem e a fé de ser um verdadeiro homem de Deus. Eu sei que seus olhos são fiéis somente a mim, e por isso sinto-me imensamente respeitada e valorizada por ser sua esposa!

Eu sei que não há como fazer comparações com alguma pessoa do passado, pois você se guardou para mim. Você não tem memórias de erros passados lhe atormentando e lhe impedindo de se entregar completamente a mim. E agora temos uma santa linguagem para comunicar o amor que sentimos um pelo outro e que somente nós sabemos e conhecemos... e muitas vezes fico emocionada até às lágrimas quando penso... que é assim que sempre esteve nos planos de Deus!

Eu te amo agora mais do que jamais lhe amei. E sou tão grata por você já ter me amado antes mesmo de me conhecer, ao esperar por mim.

Sua esposa que lhe ama,

Michele

***

Meus caros irmãos e irmãs em Cristo, Deus é um Criador admirável, e concede todas as coisas generosamente. Ele tem um plano maravilhoso para os relacionamentos e para o amor compromissado, conjugal. Eu os encorajo a se humilhar diante dEle e pedir que lhes mostre como ter esse “melhor” em suas vidas. A jornada é longa e difícil, mas a recompensa é tão inacreditável! Não desista! Lute pela pureza desde antes do casamento, para que possa experimentar o amor no casamento com toda a glória com que Deus o criou!

Da amante da Eucaristia, filha suplicante da Santa Mãe, obediente à Igreja Católica, admiradora de João Paulo II e companheira pecadora necessitada da graça e da misericórdia de Deus,

Michele TePas
Youth Apostles Online
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Traduzido de: http://www.youthapostles.com/newsletters/2002-10.html

sábado, 18 de julho de 2009

E se eu quiser ser livre para fazer tudo que quiser?

Por Jason Evert

Voce quer liberdade? Que tal não ter que se preocupar mais com perguntas do tipo: "Vou pegar uma doença? Meus pais vão descobrir? Vou ficar grávida? Estou sendo usado(a)?" Livre desses problemas, você será livre para amar - sem ansiedade sobre o futuro ou arrependimentos por causa do passado. Essa é a verdadeira liberdade: a capacidade de fazer o que é certo.

Você está certo(a) em procurar a liberdade, porque ela é que torna o amor possível. Mas perceba que a castidade não é a perda da liberdade; é a sua plenitude. Uma pessoa que é controlada pelos seus homônios não é livre. Um rapaz assim não está se doando-se a uma mulher ou a amando, mas estáapenas usando-a como instrumento para suas "necessidades" sexuais. A luxúria cega o nosso coração e distorce nossos desejos, enquanto a pureza nos torna livres. Afinal de contas, não nos tornamos livres fazendo tudo que queremos. Nós ficamos livres - e capazes de amar - quando temos auto-controle. Enquanto não temos a liberdade do auto-controle, somos escravos acorrentados ao controle de natalidade.
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Trecho do livro "Pure Love", de Jason Evert. San Diego, Catholic Answers, 2007. Veja mais de Jason Evert em: www.chastity.com

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Vale a pena ler de novo: qual o problema em "ficar" ou ter um relacionamento casual?

Vale a pena ler de novo (clique no link abaixo):

O que tem de errado em só "ficar" ou ter um relacionamento casual?

Como eu sei quando é amor?

Por Jason Evert

Nunca se pode avaliar uma relação pela intensidade dos sentimentos, porque eles vão e vêm, sobem e baixam.

Sentir-se apaixonado é emocionante, mas nunca se deve confundir a emoção com o amor. Por exemplo, um rapaz pode ter sentimentos verdadeiros por uma garota, mas isso não garante que ele a ame. A verdadeira medida do amor é fazer o bem à pessoa amada. Claro, isso não é fácil. Por isso o amor verdadeiro é algo escasso, e isso o faz mais belo e valioso.

O contrário de amar é usar. Por exemplo, os rapazes frequentemente usam as garotas para sua satisfação física, e as garotas usam os rapazes para sua satisfação social ou emocional. Mas nunca estão satisfeitos. Tenho falado com milhares de alunas de colégio e de universidade e nunca encontrei uma garota sequer quer quisesse ter uma série de relações físicas. Mas encontrei, sim, um número incontável de mulheres que buscam o amor fazendo isso. Talvez estejam confundindo a atração física com o amor, ou buscam confirmar seu próprio valor, coisa que seus pais nunca lhes demonstraram. De qualquer maneira, essas garotas não encontraram o que buscavam.

Da mesma maneira, encontrei-me com "sedutores" que dizem que desejam saber como é amar a uma mulher em vez de usá-la ou de fazer-lhe mal. Não era sua intenção ferir as garotas, mas ninguém lhes ensinou como tratar as mulheres com reverência. Insatisfeitos com uma vida de "ficas" e sexo casual, no longo prazo se deram conta de que o conquistar uma mulher sexualmente era perder a razão pela qual são homens. Unicamente na entrega de si mesmos em um amor autêntico podiam se encontrar.

Se você vive uma vida sexual ativa e está tratando de descobrir se realmente é amor, faça a prova do amor. Retire a parte sexual de sua relação e viva a virtude da castidade. Quando passa a paixão sexual, se pode ver se havia amor desde o princípio, se lhe amam como pessoa. Não tenha medo de fazer isso, porque somente quando o amor é colocado à prova é que se pode ver seu verdadeiro valor. (1)
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(1)Karol Wojtila, Amor e Responsabilidade (San Francisco, Ignatius Press, 1993), p. 134.

Trecho do livro "Amor Puro", de Jason Evert. San Diego: Catholic Answers, 2007.

sábado, 11 de julho de 2009

Qual o problema em ter relações sexuais, se realmente nos amamos?

Por Jason Evert

Como podemos saber se amamos realmente a outra pessoa, ou se não é apenas uma paixão temporária? Uma dica é saber se colocamos o bem-estar da outra pessoa acima de nossos desejos sexuais – mesmo se esses desejos são mútuos. Em outras palavras, a dica é saber se fazemos o que é melhor para o outro (isto é, não expor a pessoa ao arrependimento, a DST’s, a uma gravidez não-planejada etc.).

Suponha que a pessoa que você ama lhe pede um copo de água. Na cozinha existem 100 copos de água, sendo 99 deles limpos, e um deles envenenado. Você arriscaria levar um desses copos para a pessoa beber, ou você deixaria a pessoa ficar com sede até você saber – com certeza – que sua escolha vai ser saudável? Pode parecer que você está fazendo um ato de amor ao satisfazer a vontade momentânea da pessoa, mas isso pode significar um perigo para ela. Do mesmo modo, mesmo que você não esteja convencido que o sexo antes do casamento é prejudicial, o verdadeiro amor não vai correr nem mesmo o risco de fazer mal à pessoa amada. Somente um desejo egoísta de prazer às custas do outro é capaz de fazer isso.

Se vocês realmente se amam, você vai fazer o que for melhor para a relação. Entretanto, depois que há uma relação sexual, uma relação entre adolescentes dura em média apenas mais 21 dias. Alguns relacionamentos ainda duram dois anos, e outros apenas uma noite, mas a média é três semanas para acabar a relação.

Por que? Como alguém falou: “O homem moderno praticamente nunca pensa sobre sexo”. Ele sonha com sexo, deseja-o, imagina-o, mas na verdade nunca para e pensa realmente sobre sexo. “Nosso típico homem moderno, quando pensa sobre isso, pensa em sexo como algo que somos felizardos em ter; e vê todos os seus problemas resumidos em apenas um, em como conseguir o maior prazer possível”. (1) Mas se paramos um pouco para pensar no significado do sexo, torna-se claro que tê-lo antes do casamento sinaliza o final de muitos relacionamentos.

Posso até pensar que as estatísticas não se aplicam a mim porque eu amo mesmo minha namorada, mas se eu tenho intimidade sexual com uma mulher com a qual não estou casado, então estou mentindo para ela com meu corpo. No sexo, meu corpo está dizendo: “Eu me entrego inteiramente a você. Não há nada de mim que não esteja lhe entregando”. Mas se você não é casado com ela, isso é uma mentira. Você está dizendo: “Eu te entrego meu corpo (mas não minha vida, eu mesmo)”. Ou: “Eu sou todo seu (enquanto não for de outra pessoa)”. No sexo, o corpo faz uma promessa, mesmo que você não queira.

Uma vez que o sexo entra em cena, normalmente ele se torna o centro do relacionamento, colocando tudo o mais para lado. Ambos se tornam objetos para serem usados, ao invés de pessoas a serem amadas, mesmo que não admitam que se vêem dessa forma. Uma estudante percebeu depois: “Eu pensava que o sexo ia criar essa grande ligação entre nós, e nos fazer ficar mais unidos como casal. Mas não demorou muito, e ele não queria mais gastar tempo comigo – ele só queria gastar tempo com meu corpo”.

Seu corpo é um dom, um presente. E durante o ato sexual, o casal se dá, se doa, se entrega um ao outro. Mas reduzir esse dom a um mero empréstimo lhe deixa com menos respeito do que você merece. É por isso que o dom total do corpo e do coração de uma pessoa pertence a um relacionamento permanente e fiel: o casamento. Talvez a gente sinta que está mais “apaixonado” do que muitas pessoas casadas, mas as emoções não criam um casamento, e não são bastam para de manter duas pessoas juntas.

E também, você não pode se entregar realmente de verdade enquanto não perceber seu valor e a magnitude do dom que você está entregando. O verdadeiro amor diz: “Você é tudo para mim. Eu me entrego totalmente a você para sempre”. Esse é o verdadeiro compromisso que floresce no coração de cada pessoa que está sinceramente amando. Ele requer permanência e perseverança, e não apenas um “amasso”, um “ficar” por um tempo. Ele não insiste no próprio caminho quando os desejos são fortes, e pode sacrificar os desejos do momento por algo mais permanente. Afinal de contas, se você não consegue, se você é incapaz de dizer “não” ao sexo, então de que vale seu “sim”?
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(1) Frank Sheed, Society and Sanity (New York: Sheed and Ward, 1953), 107.

Trecho do livro “Pure Love, de Jason Evert. San Diego: Rosebud, 2003.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

"Se ele tem uma imaginação suja, problema dele"

Por Crystalina Evert

O jeans de cintura baixa, as camisetinhas que deixam aparecer o umbigo, os "tops" apertados. Com certeza, a gente gostava do sentimento de estar sendo "desejadas" pelos rapazes. Mas depois a gente ficava aborrecida quando eles só estavam interessados em uma coisa. A gente reclamava, mas não queria fazer nada para ajudar a consertar o problema. Afinal de contas, nossas roupas não estavam ajudando os rapazes a melhorar. A gente continuava oferecendo tudo que eles queriam...

As mulheres têm poder. Pela maneira com que nos vestimos, pela maneira com que dançamos, e pela maneira com que nos comportamos, podemos convidar um homem a ser um cavalheiro ou a agir como um animal. Portanto, se uma garota quer que um rapaz a admire pela sua inteligência e pela sua personalidade, não seria melhor que ela não o distraísse com aquele piercing no umbigo?

A questão é: "O que eu realmente quero? O que é mais excitante, ser verdadeiramente amada por um só homem, ou ser "desejada" por muitos? Para quem tem a coragem suficiente de preferir ser amada por um só, a modéstia é um convite silencioso para que os rapazes sejam homens o suficiente para conquistar nossos corações. É um convite aos rapazes, para que vejam que há muito mais em nós que somente nossos corpos. É por isso que a modéstia é chamada a "guardiã do amor". Sem ter que dizer uma só palavra, ela estabelece o padrão do respeito. Mas nós nunca conseguiremos convencer um homem de nossa dignidade sem antes convercermos a nós mesmas.

A modéstia nao diz respeito somente ao exterior, porque a maneira com que nos vestimos é um sinal do nosso interior. É um sinal de que não precisamos ficar nos "atirando" visualmente para os rapazes, na esperança de ganhar sua atenção. Tenha certeza que nós temos o poder de fazer as cabeças se voltarem para nós. Mas também temos o poder de fazer os corações se voltarem para nós. Podemos procurar conduzir esses corações para o paraíso ou para nós mesmas. Mas quando fazemos a atenção deles se voltar para as partes do nosso corpo, estamos convidando-os a nos "amar" pelas coisas erradas.

O que ganha o que coração dele é o que vai mantê-lo por perto. Se ele foi ganho por um corpo, vai ser pelo corpo que ele vai ficar (pelo menos enquanto não enjoar ou perder o respeito).

Precisamos redescobrir o que as mulheres já descobriram há milhares de anos: há uma atração mais profundo pelo que não é visto. Simplificando, pureza é beleza. Ela coroa a beleza natural com o mistério. Mesmo após o casamento, a pureza e a modéstia permanecem com seu poder de cativar o coração de um homem - apenas adquire um novo significado.

Provérbios 5, 17-19 diz: "Sejam eles para ti só, sem que os estranhos neles tomem parte. Seja bendita a tua fonte! Regozija-te com a mulher de tua juventude, corça de amor, serva encantadora. Que sejas sempre embriagado com seus encantos e que seus amores te embriaguem sem cessar!"

Quando a passagem diz que o amor da mulher "embriaga" o marido, a palavra no original em hebraico também pode significar "intoxica". Deus sabe o poder dos carinhos de uma mulher, e mesmo a visão de seu corpo leva a um mistério maior quando "não é para estranhos".
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Trecho do livro "Pure Womanhood" (Pura Feminilidade) de Crystalina Evert, San Diego, Ed. Catholic Answers, 2008.

sábado, 4 de julho de 2009

Tem problema ficar alimentando fantasias sexuais?

O que tem de errado em alimentar fantasias sexuais, desde que não se faça mesmo sexo?

Por Jason Evert

Ter desejos sexuais não é mau. Pelo contrário, é saudável e natural. Infelizmente, muitos rapazes pensam que a pureza é inatingível porque não compreendem a diferença entre o desejo sexual normal e a luxúria. Já que eles não conseguem ficar sem sentir atração sexual, eles pensam que estão todo tempo falhando com a castidade. Então vem o desespero, eles desistem, e assumem que é impossível para um jovem ser puro.

Mas a pureza de coração não elimina a atração sexual. O homem puro experimenta os mesmos desejos que qualquer outro rapaz, mas ele se recusa a deixar que a beleza do corpo de uma mulher o distraia da dignidade que ela merece. Um homem que age com luxúria, por outro lado, pega a beleza do corpo feminino e coloca essa beleza acima do valor da própria pessoa.

Quando ocorre a tentação, uma decisão tem que ser tomada. Quando você começa a alimentar pensamentos de usar uma garota e de vê-la como objeto, você já se entregou à luxúria. Pense desse modo: a atração sexual é o convite. A luxúria é quando aceitamos esse convite de forma errônea em nossos pensamentos ou ações, ao invés de amar a pessoa.

Se você começar a aceitar esses convites, descobrirá que entrar na luxúria cria um hábito, e deixar de resistir faz com que você passe a acreditar que aquilo é uma necessidade. Nossas mentes não ficam contentes simplesmente em fantasiar sobre sexo, assim como nossos olhos não se satisfazem só em olhar. Nossos desejos sexuais consomem; se alimentamos nossos desejos, vamos querer levá-los à prática. É fácil parar um trem quando as rodas mal começaram a girar, mas leva muito tempo para parar um trem que já está em alta velocidade. Do mesmo modo, a batalha mais crucial pela pureza ocorre no primeiro momento em que a tentação aparece. Quanto mais cedemos à tentação, mais fraca fica nossa força de vontade.

Se você consegue controlar seus pensamentos com relação às mulheres, você poderá controlar suas palavras, seus olhos, e suas ações. As intenções do seu coração são muito importantes, porque aquilo que está em nosso coração - pureza ou luxúria - vai dominar a pessoa toda: pensamentos, palavras, e corpo.
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Trecho do livro de Jason Evert, "Pure Manhood", San Diego, Ed. Catholic Answers, 2008.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Coragem! Não siga os "ventos da moda"

Bento XVI pede fé adulta

do Blog "Cooperador da Verdade"

Na Homilia durante as primeira Vésperas da Festa de São Pedro e São Paulo. Eis um trecho dessa homilia (tradução minha):

“Nas últimas décadas a expressão “fé adulta” se tornou um slogan difundido. Na maioria é usado em relação à atitude daqueles que não prestam mais atenção ao que a Igreja e seus Pastores dizem, em outras palavras, aqueles que escolhem por si mesmos em que crer e deixar de crer, numa espécie de “self-service da fé”. Expressar-se contra o Magistério da Igreja é mostrado como uma espécie de ‘coragem’, quando na verdade não é preciso muita coragem, porque quem faz isso pode estar certo que receberá apoio público.

Ao contrário, é preciso coragem para aderir à fé da Igreja mesmo se ela contradiz a ‘ordem’ do mundo contemporâneo. Paulo chama esse não-conformismo de ‘fé adulta’. Para ele, seguir os ventos do momento e as correntes do tempo é um comportamento infantil.

Por isso, faz parte de uma fé adulta se dedicar à defesa da inviolabilidade da vida desde o seu início, consequentemente se opondo ao princípio da violência, principalmente na defesa dos mais indefesos. Faz parte de uma fé adulta reconhecer a indissolubilidade do casamento entre um homem e uma mulher, de acordo com o que foi ordenado pelo Criador e reestabelecido por Cristo. Uma fé adulta não segue qualquer corrente aqui e ali. Ela permanece firme contra os ventos da moda“.